domingo, 13 de junho de 2010 | Autor:

A linguagem foi criada para conseguir a boa comunicação entre os seres humanos. A partir do momento em que ela não sirva para essa comunicação ou, até mesmo, cause mal-entendidos, tal linguagem precisa ser repensada.

Quando nós expressamos o vocábulo “Yôga”, o interlocutor já começa a embaralhar “o Yôga” com “a Yôga”. Dali a pouco ele já evolui para “o Yóga” e depois para “a ióga”. Com o nome, já começam as discrepâncias. (Explicação: é que há muitos instrutores que o  pronunciam e escrevem de diferentes formas e que o interpretam de maneiras divergentes.)

O debatedor questiona o gênero da palavra, a pronúncia e a escrita. Como se isso já não fosse confusão suficiente, na sequência passa a associar o que fazemos com algo completamente diferente e até mesmo antagônico àquilo que estamos querendo ensinar. (Explicação: existem 108 tipos de Yôga que são diferentes entre si.)

“Não, meu querido, não precisa de paciência, não, para praticar”, diz você cheio de tolerância, e tem que ouvir: “Como que não? Todo o mundo sabe que a ióga é muito parada…” (Explicação: há algumas modalidades que são realmente paradas.)

“Não, companheiro, não é para tua namorada, não, é a ti que eu estou convidando”, insiste você já com menos paciência, e amarga a resposta: “Ah! Minha mulher é que gosta ‘dessas coisas’.” (Explicação: embora na Índia o Yôga seja uma arte de cavalheiros, no Ocidente, a partir da década de 1960, foi muito difundido para senhoras.)

“Não, meu anjo, não é para idosos, não, é para gente jovem”, diz você disfarçando como pode a irritação que quer explodir num berro de desabafo, e é obrigado a escutar: “Quando eu ficar mais velho e não puder mais fazer esportes, aí, quem sabe?” (Explicação: de fato, o Yôga é para gente jovem, mas alguns ensinantes se especializaram em recursos inspirados no Yôga para aplicar à terceira idade.)

“Não, cara, não é terapia coisíssima nenhuma, é para gente saudável”, diz você visivelmente abalado, e mal consegue deixar que o interlocutor termine a frase: “Como que não, se os professores de ióga divulgam os benefícios para a saúde e alguns até enumeram as doenças que ela cura?” (Explicação: alguns profissionais exploram a eficácia das técnicas, direcionando-as para atenuar problemas de saúde.)

“Não, seu pafúncio, não é uma seita, não, é para pessoas lúcidas e de bom-senso”, diz você já querendo saltar sobre a jugular do outro, e indigna-se ao ouvir: “Como que não é, se eu vejo sempre na televisão e no cinema pessoas que dizem professar a ióga, com roupas exóticas, cantando Harê Krishna; e outras com atitude mística, colocar as mãos em prece e se inclinar para a frente ao mesmo tempo que pronunciam o mantra adamastêr?” (Explicação: de fato, há vertentes que se consideram religião, como é o caso do Harê Krishna e outras.)

É… essa palavra mágica que produz tanto mal-entendido só pode mais ser utilizada para a comunicação com quem for estudioso da mesma modalidade. Por isso, internamente, prosseguiremos utilizando o termo Yôga, mas para fora, para comunicarmo-nos com amigos, familiares, colegas do escritório, da faculdade, do ginásio, imprensa, conhecidos e desconhecidos, não vamos mais utilizar esse termo.

Quando formos dar entrevistas em rádio, TV, jornais e revistas, o que precisamos a partir de agora é dizer, com muita educação e simpatia, que não queremos falar de Yôga. Que essa palavra não deve constar da entrevista nem uma única vez. Que queremos falar exclusivamente sobre o Método DeRose. Que é uma proposta nova e queremos explicar o que é. (O conteúdo não é novidade alguma. A proposta é que é nova.)

Para tanto, é claro que nenhum press release deve mencionar a palavra Yôga em hipótese alguma.

Mas então, Método DeRose é apenas um outro termo para intitular a mesma coisa? Não.

Método DeRose é outra coisa.

Na verdade, o Método DeRose é constituído por uma tecedura de conceitos e técnicas, das quais as técnicas (e unicamente as técnicas) são provenientes do Yôga Antigo.

Portanto, Método DeRose não é Yôga. Ao mesmo tempo, utiliza o Yôga como uma de suas ferramentas mais importantes.

Conforme pode ser constatado em informativos enviados várias vezes nos últimos anos aos instrutores do Método, nós oferecemos nada menos que 30 alternativas para referir-nos a ele. Algumas delas são: a Nossa Cultura; a nossa proposta; o nosso método; a nossa filosofia;  nosso movimento cultural, reeducação comportamental, life style coaching etc.

Quem deu o nome “Método DeRose” foram os alunos e instrutores que vieram utilizando tal referência durante décadas, até que finalmente, comemorando cinquenta anos de ensino, aceitamos utilizar essa nomenclatura.

Quem cunhou a frase: “Método DeRose é outra coisa“? Curiosamente, foram os que ensinam outras modalidades de Yôga, a fim de distinguir que o nosso Método é, de fato, diferente. Nem melhor, nem pior. É “outra coisa”. Interessante, porque quem cunhou o termo impressionismo fora justamente um crítico de arte, opositor ferrenho à pintura de Monet e usara aquele termo com intenção depreciativa. Acabou por produzir o efeito contrário e foi quem desencadeou a fama desse ilustre pintor.

No nosso caso, ficou claro que a intenção dos colegas de outras linhas ao nos classificar como “outra coisa” era de boa-fé quando uma aluna, casada com um editor inglês, sugeriu que ele publicasse um livro de Yôga e ele se recusou de forma categórica. Quando a esposa disse que propusera a edição porque estava praticando o nosso Método, o marido respondeu inusitadamente: “Ah! DeRose eu publico.” Ela questionou: “Por que Yôga não e DeRose sim?” E veio a resposta histórica: “DeRose é outra coisa.”

Então, está bem. Estamos convencidos. Se todos são unânimes em declarar que DeRose é outra coisa, nós simplesmente acatamos a vox populi. Esperamos que seja a vox Dei.

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domingo, 13 de junho de 2010 | Autor:

Pelos comentários que tenho lido aqui no blog, deduzo que nossos instrutores não estão sendo suficientemente claros e veementes nas explanações sobre o que é o Método DeRose. A grande maioria dos alunos comenta dizendo que pratica Yôga, alguns até com letra minúscula. Mencionam a palavra mágica mesmo quando querem explicar aos amigos o que é o Método.

Dessa forma, peço aos nossos instrutores que sejam mais objetivos nos seus esclarecimentos e que invistam mais cuidado ao checar o feed-back dos seus alunos sobre o que eles compreenderam e como se expressarão ao explicar o que fazem na sua escola.

Explicação do quadro acima: Esta primeira explanação é a mais completa e que fala por si mesma devido à quantidade de texto.

Explicação do quadro acima: O Método DeRose não é Yôga com outro nome. O Método contém Yôga no setor de técnicas. No entanto, o Método é muito mais, já que não se limita às técnicas. A melhor definição de Yôga, diz: “Yôga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi.” Portanto, mesmo que conduza ao samádhi, se não for estritamente prática, não é Yôga. O Método contém Yôga, mas não é Yôga.
ATENÇÃO: Este quadro só deve ser utilizado se for levantada a questão ou se o interlocutor estiver entendendo errado, achando que o Método é Yôga com outro nome.
Explicação do quadro acima: As técnicas aprimoram o indivíduo, porém os conceitos permitem mudar o mundo. Os círculos concêntricos são as ondas de choque que o adepto da Nossa Cultura produz e com as quais influencia, primeiro, o círculo familiar; depois, o círculo de amigos e colegas de trabalho, de faculdade, de esporte; por último, o círculo das pessoas com as quais nós cruzamos na nossa vida, inclusive os clientes, os fornecedores e os desconhecidos. É que as técnicas só beneficiam quem decidiu praticar formalmente o Método, senta e usa os exercícios. Mas esse praticante, quando incorpora os conceitos, contagia os familiares e os amigos que acabam praticando a Nossa Cultura e nem sabem que o estão fazendo. É o marido ou esposa, é o filho ou o pai, ou o irmão que acha que “ainda” não aderiu ao Método porque não pratica as técnicas. No entanto, já absorveu um life style, um modus vivendi, adotou hábitos, atitudes, comportamentos que são o cerne do nosso Método, conforme está descrito no livro O Método DeRose. Por favor, leia o livro.

Para cada um que pratica formalmente o Método, podemos encontrar até dez que o praticam sem saber. Quem melhor descreve isso é a instrutora Jamile Martins, filha da instrutora veterana Conceição Martins, de Feira de Santana, no interior da Bahia:

“Comecei a minha primeira turma aos 9, são 20 anos de Swásthya, nem sei como é viver sem o Swásthya e sem o DeRose na minha vida! Obrigado pela presença constante: nas fotos dos quadros, nos livros da estante, nas roupas do guarda roupa, na conversa em família, em cada parte há um pedacinho do DeRose e principalmente…no coração! Esse é o bem mais precioso que me foi passado pela minha mãe, que passei ao meu marido, minha sogra, meus amigos e alunos e agora passo a minha filha.”

Júlia Fadel também reforça com o seguinte depoimento:
“Muito legal mesmo essa proposta [ … ] sugeri aqui em casa aos meus pais que eles a adotassem, até meu pai, carnívoro convicto aceitou a proposta e abraçou a causa. Segunda-feira eles não comem carne o dia todo, inclusive quando saem de casa, estão levando a sério mesmo. Fiquei impressionada.”
 
Obs.: No futuro, quando todos já tiverem comprendido a precedência dos conceitos, é provável que este quadro seja representado com as técnicas à esquerda e os conceitos à direita. Isso, para contemplar a lógica: primeiro, o pontinho, que é o indivíduo, aprimora-se; depois, ele reverbera seu estilo de vida, emitindo as ondas de choque que irão contagiar seus círculos de atuação (círculo familiar, círculo de amigos e colegas, círculo de desconhecidos). Talvez consigamos, no futuro, uma representação que se pareça menos com um alvo de tiro.
Veja a sugestão enviada pelo Alexandre Montagna:
quadro-metodo-derose-novo-estilo-7b.jpg

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domingo, 13 de junho de 2010 | Autor:

Estou postando outra vez este texto porque acho que alguns instrutores não o leram na postagem anterior que foi publicada em maio.

“Quando mudamos um paradigma, volta tudo a zero.” Conhece esta frase? Claro que conhece. Ela é um dos estribilhos do nosso curso sobre paradigmas.

Portanto, é natural que durante os primeiros tempos em que queiramos adotar outro paradigma tenhamos que aprender uma ou outra lição.

Antigamente, nossos festivais levavam o rótulo de Yôga. Chegando a Frankfurt [nome fictício para não expor o nome da cidade ou do país] para o nosso Fest-Yôga, no primeiro dia dei três entrevistas.

A primeira, quando eu disse que não queria falar de Yôga, correu bem, pois a entrevistadora era jovem e logo compreendeu tudo. O veículo era uma revista de cultura e arte, o que ajudou bastante.

A segunda entrevista foi para o jornal Diário de Economia. Pedi que não fosse uma entrevista sobe Yôga, mas o argumento da entrevistadora era bem coerente: “Vocês divulgaram um evento de yoga”. Depois de discorrer durante cerca de uma hora sobre a Nossa Cultura, na qual eu disse mais ou menos as mesmas coisas que constam no vídeo da entrevista de Portugal, a entrevistadora me revelou: “Como o assunto é yoga, esta matéria é para o suplemento feminino.” Esse foi o primeiro choque. Então, se quero discorrer sobre uma filosofia, não pode ser para homens? Não entendo esse preconceito. No entanto, pior foi o que veio depois: “Não sei como vou escrever isto. Minhas leitoras não vão compreender nada.” Pensei cá comigo: se fosse um homem a declarar tal coisa, seria tachado de machista-leninista. Ainda insisti que as mulheres a quem nos dirigimos são em sua maioria pessoas de nível superior, empresárias, políticas, intelectuais, artistas… Mas não fiquei esperançoso.

A terceira entrevista foi o tiro de misericórdia. Muito educado, o entrevistador perguntou respeitosamente: “O senhor se considera um guru, uma pessoa especial, um escolhido?” Dei risada, descontraí o clima, respondi que somos profissionais, que atualmente só se usa tal termo em expressões como O guru da economia, e coisas assim, mas não utilizamos esse vocábulo na nossa profissão. Então, veio a próxima pergunta: “O seu contato com Deus…”  Mas, como é possível que se vá entrevistar alguém sem ter-se informado previamente sobre o trabalho e a obra dessa pessoa? O responsável pelo mal-estar? A culpa não é do entrevistador. Repito que ele foi muito respeitoso e até querido. A culpa foi do rótulo yoga. Não é ióga? Então!? Todo o mundo sabe o que é a ióga, ora!

Conclusão: não podemos mais utilizar a palavra mágica que faz com que as pessoas reajam de maneira estranha. Nem mesmo nos nossos festivais. Ainda bem que agora trabalhamos com o Método DeRose que, inclusive, é mais abrangente.

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Olá Mestre!

Hoje fui apresentar o nosso trabalho em uma empresa. Nesta apresentação, em nenhum momento falei a palavra mágica, no texto também não constava a palavra e sim Método DeRose.

Na verdade eu nem precisei falar nada, quando a pessoa viu a logo do Nosso Método, disse: “Ah, DeRose. DeRose eu quero!” Fiquei muito feliz e queria compartilhar isso com você.

Tenha um ótimo dia.

Beijocas.

Fernanda Rengel
Joinville – SC

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Bom dia, Mestrão.

É incrível a associação que as pessoas fazem com essa tal palavra e coisas estapafúrdias. Ganhamos muito com o upgrade para Método DeRose, inclusive nas ações em empresas, colégios etc.

Nas organizações em que desde o início excluí a palavrinha mágica e abordei com o atual paradigma, o trabalho foi muito mais produtivo. Além do que, as pessoas ficam mais receptivas, abertas à nova experiência e sem o peso dos estereótipos e clichês.

Abração e até semana que vem aqui em Floripa!

Caio Melo
Unidade Kobrasol – Florianópolis/SC

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sábado, 12 de junho de 2010 | Autor:

DeTigre

Bom dia Mestre,

gostava de partilhar consigo o nosso novo bebé.
Chama-se “Beyond Sounds”. Deixo aqui o primeiro excerto para desfrutarem.

O Tema é o Hê Kalianí:

Com muito Sankalpa, um abraço azul celeste para o meu querido Mestre.

DeTigre

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Muito bom! Para desfrutar melhor esta obra do Sankalpa, feche os olhos e ouça outra vez! DR

sexta-feira, 11 de junho de 2010 | Autor:

António está comigo desde 1977, quando eu ainda não o conhecia, mas ele, sim, conhecia-me a mim através do meu livro Prontuário de SwáSthya Yôga. Em 1980 conhecemo-nos. Desde então, estivemos sempre juntos e pude contar com meu estimado amigo para qualquer coisa. Hoje é um dia feliz, pois António comemora mais um ano de vida e mais um ano ao meu lado. Feliz aniversário, António. Meu coração está com você! DR

Que vídeo fantástico!

Mestre, aproveito o ensejo para dizer que hoje, 10 de Junho, comemora-se o dia de Portugal e Camões.
Neste sentido, deixamos o link de um vídeo que mostra em forma virtual o nosso querido País:

Beijos e abraços do

Mário Vendas
Método DeRose Campo Alegre
http://www.MetodoDeRoseCampoAlegre.org

quinta-feira, 10 de junho de 2010 | Autor:

Luiz Rosa

Espetacular o texto!!! [Sobre o post “Vivo num país tropical…”]
Estamos tão acostumados a falar bem dos outros países e mal de nosso Brasil, que esquecemos o lugar maravilhoso onde vivemos!
Ver o Brasil ou São Paulo sob esta ótica só nos faz bem. Lembrei de sua frase da mentalização matinal:
“Desejo compartilhar as boas coisas, bons pensamentos.”

Aproveitando e dividindo contigo um bom pensamento, gostaria de elogiar o logotipo do Método DeRose. Trabalho há 12 anos em áreas ligadas a marketing em grandes empresas de consumo (Danone, AmBev, Ypê) e na minha opinião o logo ficou sofisticado, limpo (clean, na linguagem corporativa), estético e passando sensação de credibilidade. O adesivo de carro ficou o máximo também!
Abraço
Luiz

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É verdade, Luiz. As escolas que conseguiram a certificação para colocar o novo logo na fachada tiveram um forte incremento de qualidade em termos de público que entra para efetuar sua adesão. Mudou o público, quase instantaneamente. Eu mesmo não sabia que a marca DeRose era tão forte. DR
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terça-feira, 8 de junho de 2010 | Autor:

Olá Mestre!

Organizamos uma aula aberta em prol da Campanha do Agasalho e gostaria de divulgá-la aqui no blog.
Será no próximo domingo, dia 13/6, às 11h, no Parque Buenos Aires, que fica na Av. Angélica, em Higienópolis, entre as ruas Alagoas e Piauí.
A aula será aberta e gratuita e a intenção é que os participantes possam fazer doações para a Campanha.
Qualquer dúvida pode ser esclarecida com a equipe da Unidade Higienópolis do Método DeRose pelo telefone 11 3825-1422.

Obrigada e um grande beijo
Mariana
Unidade Higienópolis – SP
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