sábado, 15 de setembro de 2012 | Autor:

http://youtu.be/Znk_8AE3bBg

terça-feira, 7 de junho de 2011 | Autor:

Maestro encontré este artículo que me parece que podría resultarle interesante. Habla sobre varias civilizaciones que desaparecieron misteriosamente y menciona al Valle Indo, también menciona otras civilizaciones matriarcales. Espero que lo disfrute.

http://www.toptenz.net/top-10-civilizations-that-mysteriously-disappeared.php

Dimas Arias

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Once inhabiting an area about the size of western Europe in what is now Pakistan and western India, the Indus Valley or Harappan Civilization thrived from 3300 to 1300 BC, although the area was settled all the way back to 7000 BC. Despite being one of the largest ancient civilizations, not much is known about the Harappan civilization, mostly because their language has never been deciphered. We do know that they built over one hundred towns and villages including the cities of Harappa and Mohenjo-Daro, each of which was built with an organized layout, and a complex plumbing system with indoor toilets. Evidence suggests that the Harappan had a unified government and that there were no social classes. There is also no evidence of military activity so it is likely that they lived in peace. They were skilled astronomers and were well versed in agriculture, growing wheat, barley, peas, melons, sesame and cotton (becoming the first civilization to produce cotton cloth) and domesticating several animals including cattle and elephants.

Where did they go?

There are several theories as to what happened to the Indus Valley civilization. Some people believe that they declined because of changes to their environment, such as a decrease in the size of the Ghaggar Hakra river system or the cooler, drier temperatures that are also evident throughout the Middle East. Another popular theory was that the Aryans invaded them around 1500 BC.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009 | Autor:

httpv://www.youtube.com/watch?v=xqOaIv3uWa0

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quarta-feira, 25 de março de 2009 | Autor:

Quando o sol se punha, todos parávamos o que estivéssemos fazendo e ficávamos em pequenos agrupamentos observando o crepúsculo. As famílias se reuniam, as crianças se encarapitavam nos ombros dos mais velhos ou no colo dos pais. Os casais se acolhiam e acariciavam.

Essa era a hora de fazer as pazes, se alguém ainda estava ressentido com alguma coisa; era também a hora de recitar poesias, quase sempre compostas de improviso, ali mesmo. Sempre foi muito fácil para o nosso povo compor poemas de amor, ao pôr-do-sol, pois os rostos ficavam docemente iluminados pelo alaranjado do sol poente.

Não tínhamos noção do que era aquele disco luminoso no céu, mas sabíamos que era lindo e que devíamos a ele a nossa vida, a luz que nos iluminava, o calor que nos aquecia no inverno. Não imaginávamos que fosse alguma divindade e sim um fenômeno natural como o raio, o trovão ou a chuva, e o reverenciávamos com um grande respeito e afeto.

 

Mauro

Na passada semana li esse mesmo excerto numa das minhas aulas, no samyama. O resultado foi que uma das alunas quis logo adquirir o livro para o ler, pela beleza do conteúdo.
Obrigado por partilhar connosco mais uma linda história!

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terça-feira, 24 de março de 2009 | Autor:

Se pela manhã o divertimento era plantar e regar, à tarde íamos à fonte buscar água fresca que levávamos para casa em pesados tonéis de madeira os quais, felizmente, eram transportados rolando sobre suas laterais que funcionavam como rodas e eram puxados por meio de uma alça entalhada de cada lado. Como toda criança, eu cobria minha mãe de perguntas e queria saber por que não utilizávamos as búfalas para a tração do tonel. Minha mãe explicava que não era tão grande nem tão pesado quanto me parecia a mim que era pequeno, e que os animais tinham outras funções mais importantes.

Chegando em casa, a água era transferida para a cisterna, apoiando-se o tonel numa reentrância escavada no arenito especialmente para esse fim, de forma a encaixar a abertura numa posição baixa, capaz de deixar escoar quase toda a água quando retirávamos a tampa de resina. Depois, era só dar mais um sacolejão com o tonel já bem mais leve, e o restante do líquido escorria para fora.

Algo que sempre me impressionou era a engenharia do fornecimento de água da nossa casa. Na cidade, dispunham de canais que conduziam pequenas quantidades de água, suficientes, porém, para as necessidades de todos. Nós vivíamos fora da cidade e precisávamos nos prevenir, pois contávamos só conosco. A cisterna foi escavada no arenito, mais macio do que a rocha, mas suficientemente resistente para suster o precioso elemento. As paredes internas eram revestidas de uma seiva retirada das árvores próximas a qual, depois de seca, ficava impermeável e aromatizava a água. O reservatório me parecia enorme e precisávamos de muitas viagens diárias para enchê-lo e mantê-lo assim durante todo o período em que a nascente fornecia água. Depois vinha a estiagem e passávamos meses sem chuva, utilizando somente o que tivéssemos conseguido estocar. Cada casa possuía a sua cisterna, umas maiores, outras menores. Algumas eram beneficiadas pela topografia do terreno, como era o caso da nossa.

O caminho conduzia até a abertura superior. Pelo outro lado, havia uma abertura em baixo com um engenhoso sistema de regulagem que só permitia a saída do suficiente para manter cheia uma cuba de pedra onde íamos buscar as quantidades necessárias para lavar-nos ou para beber e cozinhar.

Algumas vezes ocorriam vazamentos e faltava suprimento de água para alguma das famílias da aldeia. Então os vizinhos se cotizavam e cada um dividia sua água na medida do possível. Sempre deu para todos.

Como as funções eram alternadas, quando não precisávamos buscar água, íamos trazer as cabras e os búfalos para guardá-los perto da choupana.

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terça-feira, 24 de março de 2009 | Autor:

Lembro-me de uma linda manhã de sol, em que os campos floridos ondulavam com a brisa fresca. Eu devia ter uns quatro anos de idade e minha mãe me ensinava como caminhar na trilha de terra evitando pisar sobre as folhas secas para não ferir alguma serpente que estivesse dormindo e não percebesse nossa aproximação, dizia ela. Segundo minha mãe, a serpente não era má e não me morderia por mal e sim por medo de mim, que era um animal muito maior do que ela.

Mamãe me ensinava também a perceber o ruído particular que cada animal, ave ou inseto fazia ao se deslocar ou ao espreitar. De fato, depois que passei a prestar atenção, podia perfeitamente separar o ruído do vento na vegetação, do chamado de um inseto quase imperceptível, e do leve bater de asas de uma ave de rapina voando baixo para caçar um roedor desavisado. Um dia ela me disse:

– Shhh! Ouça.

Mas não ouvi nada. Então, ela apontou com o dedo médio, como era costume entre nosso povo. Olhei e nada vi. Mas comecei a perceber um leve ruído como se fosse uma lixa passando de leve sobre o chão arenoso.

– Não se mova para não assustá-la!

Em poucos instantes, vimos uma majestosa naja amarronzada de uns dois metros de comprimento saindo de trás do capinzal. Por tudo o que minha mãe me ensinou, posso dizer que lhe devo a vida várias vezes.

Passávamos a manhã inteira brincando de furar o solo de terra fofa com o dedo polegar e jogando dentro do orifício umas sementinhas. Depois, passávamos algumas semanas brincando de colocar água e esterco de vaca em torno de cada local plantado. Também devíamos conversar e rir bastante ali por perto. Mamãe dizia que se a sementinha ouvisse nossa conversa e nossos risos ela iria pôr a cabecinha de fora para ver o que se passava. Então, ficávamos dias a fio conversando e contando casos engraçados, esperando ansiosamente que a semente pusesse a cabeça para fora da terra.

Minha mãe tinha razão. Dali a alguns dias, vi, com uma alegria impossível de descrever, o primeiro broto saindo para o sol. E depois outro, e outro.

– Agora – disse-me ela – devemos mostrar às plantinhas que o mundo aqui fora vale a pena. Vamos ficar sempre felizes uns com os outros que é para as plantinhas não voltarem lá para dentro. Também devemos cuidar delas porque, coitadinhas, não podem se deslocar como nós para ir beber água quando tiverem sede, nem para fugir quando alguém for pisar nelas.

Colocamos proteções de bambu à sua volta e todas as manhãs lhes dávamos água, porque era verão e o calor estava muito forte. Havia uns dias em que precisávamos protegê-las do sol e cobríamos uma grande área com um tecido quase transparente e já meio velho, mas que era mantido imaculadamente limpo. Nunca perguntei por que esse tecido era lavado, se ia ficar exposto ao sol e ao vento que, às vezes, levantava nuvens de poeira vermelhenta. Mas, incansavelmente, as mulheres da aldeia, lavavam os metros e metros de tecido, sempre cantando e dando risadas das coisas mais simples.

Certa vez foi por causa de uma rã que saltou para dentro da cesta de vime. Uma das mulheres comentou que a rã estava querendo acasalar e, por esse motivo absolutamente ingênuo, as mulheres deixaram-se rir até o entardecer.

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