quinta-feira, 30 de abril de 2009 | Autor:

Em qualquer parte do mundo, as pessoas dizem que os franceses são grosseiros. No entanto, tirando os motoristas de táxi, todos sempre foram muito gentis comigo ao longo de 34 anos de viagens a Paris. E os motoristas de táxi eram paquistaneses, africanos, chineses e de outras nacionalidades. 

Todos dizem que os parisienses não aceitam falar inglês, porém a minha experiência é oposta a essa fama. Sempre que falo com eles em francês sofrível, respondem-me espontaneamente em inglês, para me ajudar.

Nice tem fama de ser uma cidade de idosos aposentados, mas só vi gente jovem lá.

Os paulistas são acusados injustamente de não querer dar informação quando alguém pergunta como chegar a determinado lugar. Vivo em São Paulo desde 1983 e minha observação pessoal é a de que explicam tanto que é preciso interrompê-los para dizer que “obrigado, já entendi”. Certa vez, um motorista saiu do seu caminho para conduzir seu veículo na frente do meu a um lugar distante, a fim de me levar a um destino que eu não conseguia compreender como chegar lá!

Na Europa (na França, na Espanha e mesmo em Portugal) está decidido que os brasileiros não podem ser louros e de olhos claros como a Fernanda ou o Gabriel. Em Portugal, Fernanda entra em uma loja falando português e o empregado responde em inglês! Mesmo escutando o brasileirês ele não admite que ela esteja falando essa língua… Inclusive no nosso hotel, depois da terceira tentativa de falar português com o garçon lusitano ele parou de insistir no inglês e passou a falar espanhol com a Fée. Na França todos manifestam perplexidade ao conhecer algum brasileiro do Sul do Brasil (de ascendência alemã, austríaca, polonesa, russa, italiana do norte), e expressam que essa pessoa “não tem aparência de brasileiro”.

Portanto, quando disserem que uma cidade, ou país, ou empresa, ou pessoa é assim ou assado, considere a possibilidade de essa imagem ser falsa, pois, reza o Axioma Número Sete: nada é aquilo que parece ser.

Como complementação a este post, leia o capítulo A história oficial, no livro Quando é Preciso Ser Forte. Você vai ficar perplexo, indignado com o Homo stultus e vai dar muita risada.

domingo, 26 de abril de 2009 | Autor:

Fomos de carro, Sóninha Saraiva e Manu, Fernanda e eu. Mas estava chovendo, fazendo frio e ventando muito. Então resolvemos voltar para tomar o chá da tarde em Nice mesmo. 

Em Cannes, estão ultimando a organização do Festival de Cinema. Este ano, o tema é uma homenagem ao clássico filme de Orson Welles, Citizen Kane. Como o Yôga está muito em alta, a ilustração é a de uma jovem sentada em sukhásana, em atitude de meditação e  o título afixado na entrada do teatro é City Zen Cannes (lembre-se de que a pronúncia é “cáne“), o que poder-se-ia traduzir aproximadamente como “Cannes, uma cidade zen“, com as devidas concessões à sintaxe francesa. Pois é! A praga de confundir Yôga com Zen é uma pandemia.

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domingo, 26 de abril de 2009 | Autor:

É impressionante! Todos na foto, inclusive eu, estavam com cara de Yóga. Só a instrutora de Nice estava com fisionomia e atitude de SwáSthya. Foi pena que nosso Método não estava ainda maduro o suficiente em 1973 para que um bom intercâmbio vingasse. Seria tão bom reencontrá-la… hoje com uns setenta e tantos anos, deve ser uma senhora muito interessante.

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sábado, 25 de abril de 2009 | Autor:

Vamos procurar a foto? Vai ser um exercício interessante. Quando você a encontrar, quero que me diga qual é a instrutora de Nice, apenas observando as fisionomias das pessoas.

Eu declarei que esta cidade me lembra o Leblon, mas caminhando mais e notando a quantidade de pessoas jovens, bonitas e descontraídas, na verdade, Nice tem muito mais a ver com o Ipanema de 1970, de Vinícius de Moraes, da Garota de Ipanema, do topless das meninas e das senhoras de mais idade, e das sungas minúsculas dos homens (como as que uso – ufa! Afinal estou mais “in” do que imaginava!).

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sábado, 25 de abril de 2009 | Autor:

Por motivo de viagens e compromissos diversos, atrasei um pouco a colocação de posts. Nice, no Sul da França, é belíssima e as pessoas super simpáticas. Como é praia, faz-me recordar um pouco o Leblon. Exceto pelos iates imensos, quase do tamanho de transatlânticos particulares, muitos deles!

Há uma foto no livro Quando é Preciso Ser Forte que foi tirada no Congresso de Bertiôga, reunindo um grupo de instrutores de Yoga de vários países. Todos com cara de dispepsia, inclusive eu, porque aquilo era (ainda é) “cara de professor de Yóga”. Mas havia uma colega de Nice, a mais bonita de todos (bem, não era difícil ser a mais bonita naquele contexto). Ela era a única sorridente e demonstrando um ótimo astral. Agora compreendo porquê. Esta cidade nos inspira a descontração e um estado de SwáSthya.

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