terça-feira, 29 de setembro de 2009 | Autor:

Marais, que se pronuncia “marré”, era um bairro pobre quando surgiu a cantiga infantil “eu sou pobre, pobre, pobre, de Marais je suis” que significa: do bairro de Marais eu sou (então sou pobre, pobre, pobre mesmo!). Depois, com a corruptela de quem não conhecia o idioma francês, acabou “de marré de si” ou “desci”.
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sexta-feira, 18 de setembro de 2009 | Autor:

Lançamento de livros, palestras, cursos, EuroYôga, passeios às margens do Rio Sena, comidinhas (indianas, crepes, falafels) e retornaremos em tempo da nossa próxima aula em Sampa.
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009 | Autor:

Estou evitando colocar novos posts porque quero que as três entrevistas em vídeo fiquem na primeira página, bem como as notícias do curso de pós-graduação e os nossos eventos em New York e Paris.

Por outro lado, fica a sugestão de que você se habitue a navegar pelo blog, mesmo pelos comentários, pois há muitas contribuições excelentes, inclusive vídeos muito bons.

Nossa comunicação via comentários continua a todo o vapor. Tenho tido até mais tempo para responder a um número maior de leitores.

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009 | Autor:

Todos os estados nos recebem muito bem, mas cada um supera o outro em algumas demonstrações de carinho e apreço.

Desta vez, encontramos no nosso quarto de hotel uma profusão de comidinhas, torradeira, micro-ondas, aparelho de DVD, uma coleção de filmes, cafeteira da Nespresso para a Fée, chá Earl Grey para mim, pãezinhos da Barbarella, a mais deliciosa e agradável boulangerie que dá de dez a zero nas de Paris. Na geladeira, tomates, palmito super macio, sucos, manteiguinha francesa, seleção de queijos, pastinhas, iogurtes, quiches. Na mesa, frutas, flores, azeite. Na mesinha de cabeceira, Naiana deixou um livro do Mário Quintana. Todos os dias, Marisol trazia comidinha feita em casa. Em cada canto, um sachê perfumado.

Os cursos foram na Unidade do Fabiano Gomes, sempre bem-humorado, que está com uma casa linda e espaçosa, capaz de receber uma centena de inscritos. Depois de cada curso, havia um massagista me esperando para recuperar as energias. Isso foi importante.

Mallet deu um show de maturidade e companheirismo ao receber uma merecida homenagem pelos serviços prestados durante sua gestão e passou com dignidade e afeto a Federação do Rio Grande do Sul à colega Naiana, com um discurso bem bonito. Subiu no conceito de todos nós. Não pode participar dos cursos por motivo de mudança de residência, mas sua shaktí Fê nos fez companhia o tempo todo! Representou-o muito bem.

Sandro e Eugenia, sempre nos acompanhando e nos fazendo sorrir. Marisol e Fée, conspirando. Fêfa dando uma dica preciosa para o meu bem-estar. Naiana e Lucas compartilhando o coração conosco.

Os cursos de sábado e domingo foram organizados pela Taline, Diretora da Unidade Zona Sul. O de sexta-feira foi organizado pela Marisol. A noite de autógrafos foi organizado pela Naiana. Os peludos Eureka e Guapo foram providenciados pelo Fabiano, que também entrou com a casa.

Compareceram praticamente todos os instrutores da capital e do interior do Estado. Infelizmente, não veio ninguém de Santa Catarina, que fica aqui do ladinho, mas não se podem ganhar todas.

Como diz a canção, “Rio Grande do Sul, vou chorar ao partir…”

quarta-feira, 8 de julho de 2009 | Autor:

Se, no final das aulas, você só faz as perguntas (que fazem parte do Método) aos alunos de SwáSthya, corre o risco de passar por um constrangimento quando o seu pré-aluno (de pré-Yôga/Bio-Ex) pronunciar Yóga. Lembra-se das minhas recomendações? Vou repetir aqui.

“Quantas vezes você já ouviu um pré-aluno (de pré-Yôga) ao celular dizendo: ‘Eu terminei minha aula de ióga e já estou indo para casa.’ Ora, ele não fez aula de ióga nem de Yôga. Se o instrutor não faz as perguntas no final de cada aula, não consegue ter o feed-back do aluno ou do pré-aluno e perde a oportunidade de corrigi-lo.”

Logo, sempre recomendei que fizessem as perguntas mesmo aos pré-alunos. Por que estou contando isto aqui? Porque acabo de escutar de uma praticante de um instrutor nosso a palavra “ióga”. E não adianta o instrutor querer esconder casos assim, pois vivo encontrando com alunos de várias unidades nos aeroportos, restaurantes, shoppings, teatros e cinemas de várias cidades e mesmo alunos de um país que eu encontro noutro.

Um dia estávamos eu e a Fée saboreando um lanche em uma rambla de Barcelona, quando alguém se voltou e perguntou em brasileirês: “Você é o DeRose?” Na mesma viagem, no aeroporto de Paris uma jovem veio conversar comigo e disse que era aluna em Belo Horizonte. Imagine a quantidade de alunos que encontro no próprio Brasil. Para que eles não digam nada que o comprometa, siga o conselho de quem tem meio século de experiência com a área de ensino:

FAÇA AS PERGUNTAS PARA FEED-BACK NO FINAL DE CADA AULA, NO FINAL DE TODAS AS AULAS, MESMO QUE SEJAM DE PRÉ-YÔGA.

 

Julio

Bom dia Mestre!

Bom, é de doer o ouvido quando um colega diz “Ióga”. Infelizmente já presenciei pessoas que fazem aula de SwáSthya dizer algumas barbaridades. Em um caso a pessoa disse “Ióga”, em outro caso a pessoa disse “Olha, esse Yôga que o DeRose inventou é mesmo muito bom”. Em ambos os casos eu procurei esclarecer cada pessoa, mas tenho consciência de que a minha palavra não tem a mesma força que a de um instrutor.

Um grande e carinhoso abraço!

Júlio Eccheli
São Paulo – SP

[Eu fico muito triste ao flagrar casos como esse, em que o instrutor não consegue estimular a leitura dos livros recomendados e não procede às perguntas no final de todas as aulas para poder esclarecer os alunos mais distraídos. Há uma coletânea de perguntas já elaboradas que os instrutores podem utilizar. Ainda bem que conto com você e com alguns outros praticantes atentos e engajados, que frequentam o blog, manifestam-se, tem opinião própria e expressam a coragem de corrigir quando um colega declara algum conceito equivocado. Na verdade, se os alunos ajudarem os instrutores na tarefa de esclarecimento dos demais, nossa obra poderá se depurar das desinformações mais rapidamente, o que será vantajoso para todos. Obrigado pela sua ajuda. DeRose.]

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terça-feira, 23 de junho de 2009 | Autor:

Parabéns Soninha. Desejo-lhe muitos anos de vida e muitas vidas conosco! Você é um exemplo de força e coragem que deve ser seguido por todos os nossos pioneiros. Faço votos de que tenha um dia muito bem festejado ao lado desse homem incrível que é o Manü (coloquei trema para ver se os que lerem seu nome conseguirão pronunciar sem o som do “u“).

 

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segunda-feira, 1 de junho de 2009 | Autor:

Embora saibamos que os familiares não chegarão a ler estas palavras, sinto que preciso escrevê-las por uma questão de solidariedade, um sentimento que eu necessito expressar. Sofri na alma a notícia, pois viajo de São Paulo a Paris várias vezes por ano. É uma rota familiar. É um aeroporto em que chego e do qual parto tantas vezes desde 1975.

Como vivo em aviões o ano inteiro há mais de trinta anos e realizo várias travessias do Atlântico por ano, sinto a tragédia muito próxima da minha própria realidade. Por várias vezes, senti de perto o que é uma pane ou um outro inconveniente qualquer a bordo.

Certa vez, eu estava viajando para Paris em companhia do Prof. António Pereira e da instrutora Mariana Rodrigues e quando íamos aterrissar no Aeroporto Charles De Gaule algo deu errado. O piloto arremeteu com tanta força que o ruído das turbinas parecia entrar pela cabine, a aeronave verticalizou tanto que pensamos fosse estolar. Passageiros gritavam, bagagens caíam. Dali a alguns minutos ouvimos a voz trêmula de um assustado comandante dizendo-nos que estava tudo bem, que não acontecera nada. Foi aí que muita gente tomou consciência do quanto chegamos perto de ter acontecido alguma coisa.

De outra feita, um raio atingiu a asa do nosso avião. Foi um clarão ofuscante, um estrondo terrível, um sacolejão na aeronave, tudo isso seguido de indescritível preocupação dos passageiros e comissários de bordo. As pessoas se seguravam instintivamente em seus assentos, como se isso fosse adiantar em caso de acidente. Pouco depois, o comandante avisou que caíra um raio, mas havíamos saído ilesos. Bem, isso, já havíamos percebido!

E quando entraram passageiros que jurávamos ser terroristas (mas deviam estar viajando para explodir alguma coisa noutro lugar); e quando a turbulência parecia partir o avião ao meio; e quando pessoas mal-educadas bebiam demais e geravam tumultos a bordo; e mais isto e mais aquilo e mais os sequestros já descritos no meu livro Quando é Preciso Ser Forte. Não sei como não desisti e ainda estou viajando tanto. Já era para ter fincado pé num só lugar. Contudo, noblesse oblige.

Assim, quando recebi a notícia do sinistro, projetei minha consciência para dentro do avião e revivi cenas pelas quais já havia passado. Mentalmente tentei acalmar os passageiros, onde quer que estivessem, vivos ou não. Depois, passei a dirigir minha atenção aos entes queridos que ficaram em terra, que se despediram deles desejando boa viagem, bem como dos que os aguardavam no destino, esperando sua chegada para cobri-los de carinhos. Que dizer a essas pessoas, senão apenas abraçá-las em respeitoso silêncio?

 

Joao Marcelo

P.S.: se alguém pode fazer as palavras do Mestre chegarem de alguma forma a estas pessoas, ou mesmo a poucas delas, por favor, faça!!!!

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