terça-feira, 4 de dezembro de 2012 | Autor:

Como funciona a psicoterapia

A mecânica curativa da psicoterapia está no paciente e não no terapeuta. Para curar-se da maior parte das pequenas neuroses e distúrbios emocionais basta uma decisão tomada em profundidade, com toda a vontade de curar-se aflorando do seu ser, uma vontade que venha com toda a sinceridade lá do fundo da alma.

O problema é que a maioria das pessoas não sabe como gerar essa vontade sem a ajuda de um rito. O rito é representado pela decisão de procurar ajuda e aceitar pagar por ela. É a decisão de sair de casa duas a três vezes por semana, especialmente para conceder-se um tempo a fim de cuidar especialmente das idiossincrasias do seu psiquismo. É o poder dispor de alguém para catalisar a sua reação.

O número de charlatães que estão aí no mercado, clinicando, sem formação alguma e até portadores de psicopatias graves é assustador. No entanto, seus pacientes melhoram, alguns curam-se e quase todos saem elogiando o vigarista. A que se deve isso?

Deve-se ao poder de autocura já mencionado no capítulo A capacidade de autocura do organismo. No caso da psicoterapia, o terapeuta muitas vezes é o placebo. Podia ser um psicanalista de linha freudiana ou um de linha anti-freudiana; podia ser um tarólogo ou um homeopata; podia ser um instrutor de Yôga ou um acupunturista. Não importa quem vai ser o deflagrador da reação. O que importa é que seja pago, custoso e sistemático. Estes três fatores devem estar presentes:

a)   é imprescindível o fator prioridade, sua proposta tem que ser séria e estar acima de qualquer outro compromisso profissional, social, esportivo ou afetivo;

b)  é preciso que a medida tomada seja rítmica, constante, subordinada a uma disciplina;

c)   e é necessário que haja um sacrifício envolvido, que pode ser financeiro ou outro.

Por isso, as promessas, novenas e outros procedimentos religiosos também funcionam para uma determinada faixa cultural. Sai muito mais barato que as três sessões semanais à razão de mais de cem dólares por consulta, o que resultaria em, no mínimo, mil dólares por mês.

Portanto, se você for uma pessoa esclarecida e quiser fazer psicoterapia e, ao mesmo tempo, uma bela economia, elabore uma rotina ou, se preferir, um ritual, duas ou três vezes por semana, que exija um deslocamento físico para um outro local, um preço a ser pago e um compromisso com caráter de prioridade Que tal um grupo de meditação? Já pensou em praticar Yôga? Mas também pode ser dança de salão, tênis ou golfe.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012 | Autor:

 

No final de 2010, nosso instrutor de Roma, Carlo Mea, veio ao Brasil para participar de um estágio de aperfeiçoamento na Sede Central, em São Paulo. Nessa ocasião, pedi a ele que vendesse sua moto. Discípulo impecável, acatou minha recomendação e disse que venderia. Não deu tempo. Logo que retornou a Roma, uma noite foi colhido por um motorista que avançou o sinal. Destroçou a moto, esmagou a perna direita e causou um traumatismo craniano, além de outros ferimentos. Depois, fugiu, deixando o motociclista estendido lá no chão para morrer. Sorte do Carlo que passou um outro motorista e prestou auxílio, chamando socorro.

Carlo foi operado e o cirurgião informou que os ossos da sua perna foram esmagados como um pedaço de giz sob uma martelada. Não iria mais andar. Dar aulas das técnicas corporais do Método DeRose, nem pensar! Se sobrevivesse já seria milagroso. Havia comprometimento neurológico e cerebral, além do ortopédico.

Carlo sofreu muito, inclusive porque em vários países da Europa os médicos não dão morfina para aliviar as dores dos pacientes. Não sei qual a desculpa para essa desumanidade, mas conheço vários casos, em vários países, com o mesmo procedimento. E haja dor! Espero nunca me acidentar nem ter que passar por cirurgia na Europa. Viva o Brasil e viva São Paulo!

Em julho de 2011, Carlo me escreveu:

“Queria contar-lhe a boa notícia que fiz recentemente um controlo à cabeça que resultou que (finalmente) estou a 100% e assegurou que não houve nenhum tipo de sequelas a nível neurológico ou cerebral. Das pernas ainda não recuperei completamente mas os médicos já me disseram que a minha recuperação foi um milagre pois foi muito além daquilo que eles consideravam que fosse possível. Devo isto às mentalizações que a egrégora fez por mim e ao nosso Método que me proporcionou uma estrutura muito forte e uma determinação capaz de superar o impossível. Agradeço-lhe mais uma vez, do fundo do coração, ter estado ao meu lado nos momentos difíceis e me ter dado uma profissão maravilhosa. A cada ano que passa sinto um privilégio maior de estar nesta egrégora e de ser instrutor do Método DeRose. Um grande abraço do seu eterno discípulo de Roma. Carlo.”

Depois de várias cirurgias na perna e na cabeça, o cirurgião comemorou o fato de que Carlo sobrevivera, mas reiterou que não mais andaria e, muito menos, voltaria a demonstrar coreografias do Método DeRose. Quando, finalmente, recebeu alta do hospital e teve autorização para voltar à casa, precisaria ficar na cama por um bom tempo. Depois cadeira de rodas. Tempos depois, contrariando as previsões científicas do cirurgião, andou. Primeiro com muletas. Mas tarde, com bengala. Depois sem apoio.

Bem, isso já era milagre suficiente. Mas não ficou por aí. Carlo começou a movimentar a articulação do joelho em uma amplitude maior do que o cientificamente possível. Seu fisioterapeuta informou ao cirurgião. Resposta do médico: “É impossível.” O fisioterapeuta redarguiu: “Estou lhe dizendo que eu vi. Eu testemunhei o movimento.” Resposta super inteligente do cientíifico doutor: “Estou lhe dizendo que é impossível. Eu o operei e sei que não é possível.” Bem, o movimento foi feito. E repetido. E aumentado.

Carlo andou, voltou a praticar, a dar aulas e a fazer demonstrações de coreografias do Método DeRose. Veja o que ele está fazendo hoje:

 

 

 

 

 

 

 

 

“Caro Maestro, como me tinha pedido, envio-lhe algumas das minhas fotos recentes (2012) de ásana em Roma. Se quiser tenho muitas mais além destas, ou posso enviar-lhe também em definição mais alta.
Um grande abraço!”

 

Quero sim, Carlo. Pode enviá-las todas, em alta, para que eu aproveite algumas delas em livros. Beijos do seu amigo DeRose.

 

 

 

 

 

 

sexta-feira, 6 de abril de 2012 | Autor:

Oi Mestre,
eu tive recentemente problemas na coluna cervical não tão sérios como uma hérnia de disco. O meu médico me indicou uma técnica francesa chamada Fisioterapia Articular Analítica – Concept Sohier.
A minha fisioterapeuta me disse que já tratou diversas pessoas com hérnia de disco e que após o tratamento, não foi mais necessária a cirurgia. Deixo aqui o link para quem se interessar:
http://www.fisioterapiaanalitica.com.br/

 

No site eles fornecem os seguintes endereços;

Salto: Rua Itapiru, 264 – Centro CEP: 13320-030
Telefones: +55 11 4029-4485
e-mail: [email protected]

Campinas: Rua Jesuíno Marcondes Machado, 2399
Jd. das Paineiras CEP: 13090-723
Telefone: +55 19 3253-7277

São Paulo: Rua Antonio Batuíra, 393
Praça Panamericana – Pinheiros
Telefone: +55 11 3031-9382