Comecei minha aula em Londres, que tinha tradução simultânea, com a seguinte frase improvisada:
“I will give this classe in Portuguese because I respect so much the language of Shakespeare, and I do not want to ofend thee with my imperfections.”
Pude perceber um lampejo no olhar dos alunos britânicos no final da frase. Ao expô-la, posteriormente, para eventuais correções, na minha aula de inglês, a professora explodiu em uma gostosa gargalhada e disse: “It’s perfect! It’s Shakespeare! Did you read Shakespeare in the original?”