sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012 | Autor:

Compartilhe e discuta com os amigos este capítulo do nosso livro Método de Boas Maneiras.

Se apreciar, procure-o nas livrarias e  indique-o a quem gostar de etiqueta e civilidade.

 

A utilização do pedido de desculpas pode evitar até 90% dos conflitos entre amigos e desconhecidos. Só não funciona tão bem entre familiares, mas mesmo assim atenua bastante as tensões.

Deve ser utilizado não apenas quando você cometer algum erro, mas também quando outros os cometerem. Alguém lhe dá um esbarrão, você tem a certeza de que a culpa foi do outro, contudo, diz-lhe: “desculpe”. O outro provavelmente dirá o mesmo. Ou se ele estiver convencido de que a culpa foi sua, dirá “não foi nada”.

Não há preço que compense a economia de saúde a curto e a longo prazo, proporcionada por evitar um confronto, seja ele com desconhecidos, com amigos ou com familiares.

Então, vamos proceder a uma reeducação psicológica. Você aprendeu que quando os outros erram, eles é que têm que pedir desculpas. Agora está reaprendendo: quando você erra, pede desculpas e quando os outros erram você pede também.

Jamais diga: “você não compreendeu o que eu disse”. No lugar dessa indelicadeza, declare com solenidade: “desculpe, creio que eu não me expliquei bem”.

E numa circunstância em que assumir a responsabilidade poderia lhe custar um belo prejuízo? Se ocorrer um acidente de trânsito, você tem a certeza de que a culpa foi do outro motorista! Mas ele também tem a certeza de que a culpa foi sua… Então, que tal assumir a culpa e desculpar-se? O seguro paga. Não tem seguro? Então, não é para você que estou escrevendo. Todo o mundo tem seguro de tudo, do carro, da casa, de vida, de assistência médica. Quem não o tem é tão imprevidente que não faz sentido ler um livro destes. E não venha com a estória da falta de dinheiro que isso não convence. Bastaria comprar um carro minimamente mais barato e fazer o seguro.

E como fica a questão do direito e da justiça? Como é que você vai assumir uma culpa que não é sua? Não seria isso uma atitude meramente covarde? Ao contrário! Definitivamente, é preciso muita coragem e dignidade para assumir a sua própria culpa e, muito mais, a de outrem. Isso foi o que fizeram inúmeros santos e heróis nacionais, pessoas com um elevado sentido de compromisso humanitário a ponto de sacrificar o próprio ego e às vezes, até a vida.

Mas antes de utilizar a estratégia do pedido de desculpas, é preciso eliminar o sentimento de culpa típico das ex-colônias. Na América Latina diz-se o “desculpe-me” com humildade e inferioridade, enquanto que nos países colonizadores utiliza-se esse termo como recurso de superiorizar-se em relação à pessoa com quem se fala.

Na França aplica-se o “pardon M’sier” para chamar a atenção de alguém que tenha sido indelicado ou que tenha procedido mal em qualquer circunstância.

Na Inglaterra e outros países que falam dialetos do inglês, usa-se a forma “I beg your pardon” (eu suplico o seu perdão) para fazer uma admoestação com superioridade e elegância a quem tiver cometido uma falta, uma arrogância ou impertinência.

Em ambos os casos a pessoa que pediu perdão fê-lo de cabeça erguida, com atitude de quem estava acima do outro. Com o pedido de perdão rebaixou o interlocutor, obrigando-o a responder com uma justificativa. No caso do inglês, a pessoa fica instada a modificar sua frase anterior. Se ela havia dito, por exemplo: “O senhor retirou o objeto que estava aqui”, o “I beg your pardon” tem o poder de modificar a atitude do acusador para algo como: “Sinto muito, o que eu quis dizer foi que o senhor pode inadvertidamente ter esbarrado e deixado cair o objeto em questão”. Você nota uma flagrante diferença de postura no pedido de perdão do colonizador e no do colonizado.

Como estou lidando com um leitor que já é viajado e cosmopolita (se ainda não o é, passará a ser com a leitura dos meus livros), posso propor que assuma a postura de elevada auto-estima ao aplicar a estratégia do pedido de desculpas. Ao fazê-lo, você não estará se humilhando nem se rebaixando, mas estará pensando consigo mesmo: “Controlei a situação e dominei esse bruto que tenho diante de mim. Estou satisfeito por ter conseguido fazê-lo com uma inteligente administração de recursos. Na relação custo/benefício, poupei tempo, economizei stress e ainda contabilizei uma pessoa que pode vir a ser útil no futuro.”

Se não encontrar o livro nas livrarias, poderá pedi-lo para:

Método Distribuidora – tel. (11) 3589-7227.
Office – tel (11) 3064-3949.
Unidade Jardins (11) 3081-9821.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012 | Autor:

Compartilhe e discuta com os amigos este capítulo do nosso livro Anjos Peludos – Método de educação de cães.

Se apreciar, procure-o nas livrarias e  indique-o a quem gostar de cães.

 

“É muito simples. Fique de olho nos primeiros dias. Sempre que o filhote ameaçar um xixi ou cocô, carregue-o (o cão!), mesmo pingando, e coloque-o em cima dos jornais espalhados previamente no chão para esse fim. Aponte para o jornal e diga: “xixi”. Se você não falhar nenhuma vez, em pouco tempo o rebento vai entender que é para fazer tudo no jornal. Se puder ser sempre no mesmo lugar, é mais fácil a educação, pois o local fica com um cheirinho que estimula o cachorro a fazer ali o que precisar. Depois, é só transportar o jornal para outro lugar e ele saberá que onde houver jornais, ali é o banheiro.

Um recurso que costuma funcionar se o bichinho faz suas necessidades fora do lugar é colocar as folhas de jornal em cima para que absorvam o cheiro e depois levar essas folhas de jornal para o lugar certo e deixá-las ali para que o filhote saiba que lugar de fazer essas coisas é naquele lugar. Já a localização inadequada em que ele havia feito suas necessidades, essa deve ser bem lavada com desinfetante para que o cheiro não seja identificado para uma eventual repetição da obra de arte.

Como nem sempre poderíamos sair com a Jaya, preferimos para o conforto dela e o nosso, ensinar que ela poderia fazer suas necessidades em dois determinados lugares dentro de casa. Ali seriam seus banheirinhos. Se ela não tivesse acesso ao do andar de cima, poderia se aliviar na área de serviço do andar de baixo.

Mesmo assim, dava um trabalhão recolher os jornais enxarcados de xixi e cocô. Era preciso calçar umas luvas de látex e prender a respiração. Passado algum tempo, mandamos fazer uma pequena reforma e instalamos um piso vitrificado, um ralo, um chuveirinho com mangueira e uma torneira. Tudo então ficou muito mais fácil de limpar. Por que não pensamos nisso antes?”

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012 | Autor:

Não é preciso texto.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012 | Autor:

Compartilhe e discuta com os amigos este capítulo do nosso livro Anjos Peludos – Método de educação de cães.

Se apreciar, procure-o nas livrarias e  indique-o a quem gostar de cães.


 É chocante como as pessoas desconhecem o mecanismo da liderança animal! Quase todos os meus amigos me dizem a mesma frase (parece um disquinho):

– Quando fui escolher o cachorro, foi este que me escolheu. Ele veio correndo na minha direção e saltou nos meus braços!

Então, já começou mal. A relação já se iniciou com o cão tomando as decisões. Se ele teve aquela atitude, deve ser um cão alfa dominante. Sua relação com ele provavelmente vai ser de  um medir forças sem trégua.

Quando fomos escolher a Jaya, ela era tão acanhada e tímida que tive receio que fosse autista. No entanto, quando cresceu, no nosso dia-a-dia ela brinca, corre, pula, tem uma energia incrível. Só que quando não queremos mais brincar, ela para na hora. É alegre e dinâmica, mas carinhosa e obediente.

Há um pequeno truque ao escolher o seu amiguinho: coloque-o no seu colo, de barriga para cima. Se ele aceitar tranquilamente essa posição, provavelmente, é cordato e dócil. Caso não se submeta e fique agitado para se virar, é possível que seja um animal rebelde.

Fora o cuidado de não escolher o cão mais hiperativo, deve-se conhecer bem os espécimens que o canil fornece e checar os ancestrais para que não haja antecedentes de enfermidades genéticas.

Por outro lado, não há nada mais lindo que salvar da morte certa os “focinhos carentes” que estão esperando por adoção nos abrigos. Se ninguém os adotar, serão abatidos sem dó nem piedade. Procure nos sites de adoção e poderá conhecer o seu futuro pet pela foto e pelo perfil que geralmente é descrito.

Lembre-se de que nunca deve separar o filhote da mãe com menos de 45 dias. Eu acho um absurdo separá-lo da mãe com qualquer tempo. Mas, pensando racionalmente, cada casa ficaria com mais de dez cães quando alguma cadelinha desse cria, o que é impraticável. Dessa forma, com dor no coração, preciso aceitar o fato de que a praxe é separar os filhotes em algum momento.

O Dr. Mauro Lantzman nos dá as seguintes dicas sobre as posturas de dominância que permitem identificar filhotes dominantes:

  • Perseguir os outros filhotes na ninhada.
  • Ficar de pé sobre o companheiro de ninhada.
  • Andar em círculos ao redor do companheiro de ninhada.
  • Empurrar com ombro ou coxa.
  • Apoiar as patas da frente no dorso do companheiro.
  • Urinar sobre um outro cão ou pessoa.
  • Rosnar, beliscar, morder.
  • Montar.
  • Ficar acima da pessoa.
  • Pedir carinho colocando a pata sobre a pessoa ou qualquer outro comportamento que desencadeie a resposta do proprietário.
  • Bloquear acesso: passagem de quarto, corredores etc.
  • Guardar comida, brinquedos e não permitir que o dono pegue.
  • Impedir acesso a local de brincar ou ficar.

 

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domingo, 22 de janeiro de 2012 | Autor:

Enviado pelo Lauro Valente:

 

Mestrão,

Dá uma olhada nessa figura. São os três filtros! :D

Abraços.

Clique na imagem para ampliá-la.

 

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Na verdade, os filtros não são bem assim. Mas a tirinha é muito boa. Merece ser compartilhada.  DR.

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Aparentemente, esses filtros não estão nem nos Diálogos nem na República, de Platão, que seria uma das fontes mais confiáveis já que Sócrates não deixou nada escrito. No entanto, são válidos. Tanto que também publiquei esse quadrinho recentemente também. Enquanto pesquisava, descobri uma coisa bem curiosa no que diz respeito a autorias mal atribuídas: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ora%C3%A7%C3%A3o_de_S%C3%A3o_Francisco_de_Assis

Atirei no que vi e acertei no que não vi.

Abraços! Alessandro Martins.

 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012 | Autor:

Assista a partir de de 1:26

http://youtu.be/Qv4sibGT-NQ

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 | Autor:

Que tal reduzir a quantidade de ingestão do café, do chá, do chimarrão, do guaraná em pó e de todos os estimulantes? Assim, seu organismo ficará mais sensível para quando você quiser utilizá-los a fim de produzir o estímulo necessário para efetuar um trabalho que precise de mais vivacidade dos seus neurônios ou ficar bem acordado durante uma viagem em que esteja conduzindo o veículo.

A adrenalina e as endorfinas são endógenas, mas viciam tanto quanto as outras “inas”. Adrenalina, só quando necessário. As endorfinas, felizmente, são muito boas para o organismo, reduzindo dores e predispondo a mais saúde generalizada. É a única exceção: podemos utilizá-la à vontade!

Já a nicotina e outras ” inas”, não precisamos delas para nada.

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Oi Mestre, Marcelo,

De acordo como site redbull.com.br, a taurina existente no produto deles é sintética.

Nos faqs, eles também dizem que é um produto sem glúten, vegan, sem trigo e sem lactose.

Beijos, Iorrana.