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domingo, 11 de novembro de 2012 | Autor:

 

 

 

 

 

Onde está a ilusão? Resposta à imagem “Produtos à base de gado”

Publicado em 22 de fevereiro de 2012 em ArtigosNotícias

Por Robson Fernando de Souza, colaboração de Fabiü Buena Onda

Introdução

Há pelo menos dois anos circula na internet, como um viral, uma imagem que lista inúmeros produtos que seriam feitos à base de derivados de origem animal – especificamente derivados bovinos. Seu título é “Produtos à base de gado” e lista 75 tipos de produtos industrializados que possuem, ou possuíam, uma marca com restos de cadáver bovino e/ou leite. E encerra com duas variantes de mensagem ofensiva: “Resumindo: Sua vida é uma ilusão, seu vegetariano chato!/vegan chato do c…!”

A figura se aproveita do pouco senso crítico da maioria das pessoas, as quais não se empenham em confirmar a sua veracidade – até porque poucos aceitariam verificar a origem de tamanha variedade de produtos – e da relativa raridade do costume de se estudar e pesquisar sobre o que a internet mostra – o que dá brecha, inclusive, às tantas lendas virtuais que aparecem todos os anos. E acaba tanto arrebanhando pessoas para o conservadorismo ético, segundo o qual nada adiantaria em ser vegano num mundo dominado pela escravidão animal, como assustando vegetarianos e veganos, que muitas vezes se veem sem argumentos suficientes para rebatê-lo ou mesmo põem em dúvida a própria lógica do seu veg(etari)anismo.

Porém, ele carece tanto de consistência lógica como de honestidade intelectual e respeito à verdade. Porque tanto apela a nada menos que cinco tipos diferentes de falácias como dá a falsa impressão de que todos os produtos da diversidade nele referida carecem de qualquer alternativa vegana.

A origem e as falácias da figura

Convém a todos saber a origem do argumento utilizado pela figura: tudo começou quando, em 2009, um ou mais alfacistas (defensores militantes da continuidade do consumo de produtos de origem animal; o termo surgiu porque muitos deles diziam ou dizem que “alfaces são amigas, não comida”, em clara ironia à frase “Animais são amigos, não comida”) extraíram desta imagem do site do Serviço de Informação da Carne, entidade lobista defensora dos interesses de criadores de gado bovino e de indústrias frigoríficas.

Então criaram essa figura, sabendo que a maioria das pessoas, diante de tamanha diversidade de produtos, aceitaria, sem qualquer questionamento incisivo ou pesquisa verificadora, que a pecuária bovina dominaria a indústria de tal forma que não haveria para onde correr no que tange ao consumo dos 75 itens citados.

O folheto assustou muitas pessoas e continuará assustando por algum tempo, mas não resiste a uma análise cética. Tanto porque, conforme este artigo mostra mais adiante, há alternativas e/ou substitutos de todos os produtos listados como a própria imagem possui erros lógicos comprometedores.

São cinco as falácias existentes na linha de raciocínio transmitida pela figura:

a) Ad hominem: Consiste em ofender explicitamente o interlocutor ou tentar desqualificar seu argumento por alguma suposta característica da pessoa que em nada tem a ver com a consistência e validade da colocação dela. É a falácia mais visível ali, na ofensa final dirigida aos veg(etari)anos.

b) Falácia do espantalho: Faz uma interpretação errada da ideia opositora, atribuindo-lhe equivocada ou maliciosamente argumentos facilmente criticáveis ou refutáveis que na verdade ela não defende. Essa falácia se aplica ao fato da figura tentar imputar ao veg(etari)anismo um falso ponto fraco, que seria a suposta falta de opções para a miríade de produtos industrializados nele citada.

c) Distorção de fato: Como o nome diz, distorce um fato na tentativa de desqualificar determinada ideia, crença ou comportamento. A figura faz a distorção ao transformar o fato de que há ou havia variantes ou marcas dos 75 produtos listados contendo um ou mais ingredientes de origem bovina na falsa colocação de que todas as marcas ou variantes dos produtos referidos contêm algum ingrediente derivado de bovinos.

d) Generalização apressada: Tenta aplicar ao todo uma regra que só se aplica a uma parte. A imagem passa a falsa (e assustadora) impressão de que todas as marcas ou variantes de cada produto possuem ingredientes bovinos, quando na verdade apenas parte delas o contêm – ou mesmo, em alguns casos, não se fabrica mais com ingredientes de origem animal.

e) Non sequitur: Lança argumentos desconexos cuja conclusão não segue a premissa. A linha lógica seguida pela figura é a seguinte:
Premissa: Estes produtos contêm ou continham variantes ou marcas dotados de ingrediente(s) oriundo(s) de certa parte do corpo bovino.
Conclusão: Logo, todas as variantes ou marcas destes produtos contêm ingredientes oriundos de tais partes do corpo bovino.

Porém, conforme este artigo mostra, a conclusão acaba na realidade não seguindo a premissa.

 

Alternativas dos produtos listados na figura: onde está a ilusão?

a) Cérebro

– Creme contra envelhecimento:
Há opções de cremes (como os da Multivegetal), e mesmo as empresas de cosméticos que ainda utilizam ingredientes de origem animal estão cada vez menos utilizando ingredientes provindos de abate, conforme suas respostas a consumidores em SACs. E é possível inclusive retardar ou controlar o envelhecimento da pele com a própria alimentação, com refeições ricas em antioxidantes e também vegetais (em especial frutas) ricos em vitaminas A e C, licopeno e ômega-3 (linhaça), os quais aumentam a produção corporal de colágeno.

– Remédios:
A imagem não diz qual(is) ingrediente(s) é(são) extraído(s) do cérebro bovino. Mas é evidente que nem todo remédio usa derivados do cérebro bovino. Além do mais, em situações mais sérias, os remédios são exceção no boicote vegano, uma vez que seu não uso pode acarretar em sofrimento e até morte. O modo de vida veg(etari)ano não exclui a possibilidade de doenças, mas, quando bem planejado, diminui a probabilidade de ocorrência de diversas doenças, sendo um fator positivo de prevenção.

 

b) Sangue

– Massas:
É difícil encontrar uma massa à base de trigo que contenha um derivado do sangue bovino entre seus ingredientes. Geralmente os ingredientes listados do macarrão básico são: farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico; corantes naturais urucum, betacaroteno e cúrcuma; e estearoil-2-lactil-lactato de cálcio (que, apesar da presença do radical lact-, que lembra leite, não é de origem animal). Alguns poucos incluem ovos na composição, e há as marcas que utilizam outros ingredientes, mas é bastante difícil hoje em dia encontrar aqueles que tenham derivados de sangue.

– Misturas para bolo:
Há opções sem ingredientes de origem animal, como as misturas para bolo da Fleischmann, DaBarra e Regina.

– Corantes:
A imagem não fala quais corantes possuem derivados de sangue. Porém, o único corante que realmente consta em listas de ingredientes de origem animal em sites pró-veganos não é de origem sanguínea, mas sim do inseto cochonilha (corante carmim, presente em alguns produtos rosados ou avermelhados). E há muitas alternativas não animais ao carmim sendo usadas hoje em dia na indústria, como o Vermelho 40, o Vermelho Crepúsculo, o corante de beterraba e a páprica.

– Tintas (e tinturas):
A imagem não especifica o que da tinta é de origem sanguínea, nem a origem elementar dos supostos ingredientes sanguíneos – se do plasma, das hemácias, dos leucócitos ou das plaquetas –, nem quais tipos de tinta o contêm. O ingrediente das tintas e tinturas que pode conter derivado sanguíneo é o fixador, mas existem fixadores de origem vegetal, como a resina acrílica, que é usada por marcas como a Suvinil. E no caso das tinturas, em especial no caso daquelas de cabelo, há alternativas como Phytocolor.

– Adesivos:
Conforme as páginas que falam de produtos de origem animal, como o blog da Superinteressante, os adesivos em questão são colas, e não, como passa pela imaginação do leitor da imagem, figurinhas colantes e etiquetas.Há colas sintéticas que atendem a indústrias que usam esse tipo de substância adesiva e também ao consumidor final. Assim, embora seja necessário recorrer aos SACs sobre se cada pasta adesiva é ou não sintética, não são todas as empresas que usam derivados de origem animal.

– Minerais:
Informação vaga demais. Não diz o que são esses minerais nem onde são usados. Por isso não dá para pôr em mente que “minerais usam ingredientes de origem animal”.

– Remédios:
A imagem dá a entender que todos os remédios usam excipientes ou princípios ativos originados do sangue bovino. Mas, como é de se imaginar, é absurdo pensar que todo remédio, ou a maioria deles, usa tais ingredientes, dada a diversidade de medicamentos existente no mercado. E o caso dos remédios é excepcional para os veganos, visto que em casos de doenças fortes não podem ser boicotados, sob pena de sofrimento e até morte.

– Material de pesquisas laboratoriais:
Não diz quais materiais (Produtos químicos? Recipientes de vidro? Materiais metálicos?) seriam esses. Não dá para inferir dessa imagem que “todo material de pesquisas laboratoriais tem ingredientes vindos do sangue bovino”, a informação é vaga demais.

 

c) Cascos e chifres

– Adesivos:
Vide b) Sangue.

– Plásticos:
A informação é duvidosa, visto que provavelmente se baseia no fato de que os primeiros materiais plásticos sintéticos eram produzidos de fato a partir de cascos, chifres e marfim de animais – mas tais ingredientes foram superados com o tempo, conforme a página 46 do livro “Plásticos: características, usos, produção e impactos ambientais”, publicado por Tania Piatti e Reinaldo Rodrigues por meio da UFAL.

– Alimentos para animais de estimação:
Este é um dos poucos produtos de que há real dificuldade de se encontrar alternativas veganas. Porém a imagem se engana, uma vez que muitas marcas de ração usam farinha de ossos, e não de cascos e chifres, mas ele não inclui rações para pets entre os produtos contendo derivados de ossos. Para os cães, a única alternativa de ração atualmente no mercado é a FriDog Vegetariana. Quanto aos gatos, há uma movimentação de veganos querendo trazer opções de ração com complementos sintéticos, para o Brasil. A Amí, pelo menos até alguns anos atrás, era cogitada como a maior candidata a ser a primeira empresa de rações veganas a instalar filial ou importadora no Brasil. Mas é possível importar rações veganas para gatos, para quem tem poder aquisitivo suficiente, entrando em contato com a Amí.

– Alimento para plantas/fertilizantes:
Nem todo fertilizante é produzido com resíduos de matadouros ou esterco. Há alternativas vegetais para jardinagem e agricultura, incluindo folhas, frutas e flores – que irão se decompor e se converter em material orgânico ao dispor das plantas vivas – e serapilheira. Além de adubos exclusivamente minerais.

– Filme fotográfico:
Está cada vez mais caindo em desuso, com a adesão crescente dos cinemas ao uso de projetores digitais e à própria consolidação das câmeras digitais e celulares com câmera. Hoje quase não se usa mais câmeras analógicas, e as digitais já possuem um bom preço. E mesmo celulares básicos hoje em dia tiram fotos.

– Shampoos e condicionadores:
Há alternativas veganas muito conhecidas. Uma das mais notórias, até também por dispor em suas embalagens que não são testados em animais nem possuem ingredientes de origem animal, é a Phytoervas. Para alguns tipos de cabelo, há inclusive a opção de simplesmente passar sabonete vegetal (como Phebo, Granado e Phytoervas) no cabelo para ensaboá-lo. Isso sem contar em várias receitas caseiras divulgadas pela internet, alternativas mais ecológicas.

– Placas de esmeril (lixas de unha):
O ingrediente que levava a substância à base de cascos e chifres era o aglutinante, a cola que fixa a superfície áspera e torna coesos os seus grãos. Porém, esse aglutinante de origem animal vem sendo substituído por cola PVA (acetato de polivinila), obtida a partir da polimerização do acetato de vinila, que por sua vez se origina pela reação química entre dois ingredientes de origem não animal, o etileno e o ácido acético ou etanoico. O que significa que hoje nem toda lixa de unha à base de esmeril usa cola de origem animal, o que, no entanto, ainda faz os veganos terem que consultar SACs para saber se usam PVA ou cola animal.

– Laminações:
Como usam adesivos (colas) para unir duas ou mais folhas de papel e/ou cartão, repete-se aqui a informação já dada antes. Conforme as páginas que falam de produtos de origem animal, como o blog da Superinteressante, os adesivos em questão são colas, e não, como passa pela imaginação do leitor da imagem, figurinhas colantes e etiquetas. Há colas sintéticas que atendem a indústrias que usam esse tipo de substância adesiva e também ao consumidor final. Assim, embora seja necessário recorrer aos SACs sobre se cada pasta adesiva é ou não sintética, não são todas as empresas que usam derivados de origem animal.

– Papéis de parede:
A mesma coisa das laminações: usa colas para aderência, portanto vale a informação já dada sobre adesivos.

– Compensados (chapas de madeira):
Idem, visto que compensados também podem vir com chapas coladas umas às outras.

 

d) Órgãos

– Cordas de instrumentos:
Há alternativas feitas à base de nylon, aço, carbono ou sintéticas com revestimento em metais – como alumínio, ouro e prata. Uma empresa que vende cordas do tipo é a Andamentto.

– Cordas de raquetes:
Há alternativas sintéticas, como cordas de poliéster e híbrido de copolímero, poliéster e teflon.

– Hormônios, enzimas, vitaminas e outros materiais médicos:

Há alternativas sintéticas no mercado, que podem ser obtidas à livre escolha do vegano. Porém, o problema para os veganos aparece quando tais produtos são fornecidos no hospital, onde a possibilidade de escolha é reduzida.

 

e) Leite

– Adesivos:
Vide b) Sangue.

– Plásticos:
Apenas alguns plásticos são produzidos a partir da caseína, como botões, cabos de segurar guarda-chuvas e punhos de talheres. Porém, mesmo para esses casos, há alternativas, como o polipropileno. Um exemplo de empresa que fabrica botões plásticos à base de polipropileno e sem caseína é a Jomar (consultada via SAC), sediada em São Paulo. Também há alternativas de polipropileno para cabos de guarda-chuva e cabos de talheres, assim como para outros produtos.

– Cosméticos:
Há alternativas cada vez mais numerosas, que não usam leite nem suas proteínas na composição. Como são muitas, dependendo do tipo de cosmético, e é fácil encontrá-las na internet e mesmo nas lojas, não é necessário listá-las aqui.

– Remédios:
Novamente retorna-se à grande diversidade de medicamentos existentes no mercado. É possível deduzir que apenas alguns possuem ingredientes derivados do leite em sua composição excipiente ou ativa.

 

f) Esterco

– Fertilizantes, nitrogênio e fósforo:
Recapitule-se a descrição dos alimentos para plantas mencionados no item c) Cascos e chifres. Nem todo fertilizante é produzido com restos de matadouro ou esterco. Há alternativas vegetais para jardinagem e agricultura, incluindo folhas, frutas e flores – que irão se decompor e se converter em material orgânico ao dispor das plantas vivas – e serapilheira. Além de adubos exclusivamente minerais – de onde se extrai também o nitrogênio e o fósforo para uso agrícola, ornamental ou em jardins.

 

g) Gordura

– Chicletes:
O ingrediente derivado de gordura é a glicerina, que compõe a goma-base. Porém, existem no Brasil marcas que não usam glicerina animal, como as balas Trident e o chicle Buzzy (a Riclan, fabricante da Buzzy, nega usar ingredientes de origem animal na maioria das marcas).

– Velas:
É cada vez mais difícil encontrar gordura animal entre os ingredientes de vela. Hoje em dia são facilmente encontradas no mercado velas que usam apenas cera de parafina, derivada de petróleo. Já há inclusive velas de emulsão vegetal – à base de soja, arroz, palma ou girassol.

– Detergentes:
Há alternativa vegana no mercado: a Ypê. Também existem alternativas caseiras divulgadas pela internet.

– Amaciantes:
A Ypê (consultada via SAC) também é uma alternativa para amaciantes veganos. E é possível fazer amaciante artesanal, comprando-se glicerina vegetal para incluir na composição.

– Desodorantes:
Há muitas alternativas sem glicerina, como a Nivea (desde que não contenha lanolina ou quitosan), o Herbíssimo e, no Nordeste, o Leite Floral. Muitas pessoas também usam o líquido Leite de Rosas tradicional como desodorante. Como opção de desodorante roll-on sem glicerina, há diversas marcas da Avon, mas essa empresa deixou de ser recomendada desde que se soube que ela realiza testes em animais em países como a China.

– Cremes de barbear:
Também são compostos de glicerina – e alguns contêm lanolina. Nada impede que as empresas utilizem glicerina vegetal. Uma ótima alternativa é ensaboar a pele a ser barbeada com sabonete de glicerina vegetal, como Phebo ou Granado. É possível usar também aparelhos de barbear elétricos, eles não requerem a aplicação prévia de creme.

– Perfumes:
Há muitas alternativas industriais sem derivados de origem animal, como os da L’acqua de Fiori e da Contém 1g. Isso sem contar nos milhares de perfumes artesanais extraídos de flores.

– Alimentos para animais de estimação:
Vide c) Cascos e chifres.

– Cremes e loções:
Algumas marcas de cremes e loções contêm glicerina animal. Mas uma variedade cada vez maior de empresas vem utilizando glicerina vegetal ou mesmo não usando mais a substância. Dependendo da função do creme ou loção, é relativamente fácil encontrar opções veganas no mercado.

– Giz de cera:
Está cada vez mais difícil de encontrar gizes de cera com gordura animal. Hoje utiliza-se muito mais o óleo da cera de parafina no lugar.

– Tintas:
Algumas empresas, como a Acrilex e a Gato Preto, ambas de tintas artísticas, não usam ingredientes de origem animal. Há também alternativas para tintas de outras categorias (de pintar paredes, metais, madeiras, tecidos etc.), destacando-se as tintas minerais naturais da Ecocasa.

– Óleos e lubrificantes:
Há opções de óleos lubrificantes, inclusive em forma de graxa, que contêm compostos de gordura vegetal – conforme descrito aqui –, mas nesse caso é exigida dos veganos a consulta aos SACs e rótulos.

– Biodiesel:
O biodiesel também pode e é feito sem usar animais, porém as monoculturas para produção da alta demanda por combustível acabam com a diversidade da fauna. Um dos poucos produtos que realmente dão dor de cabeça aos veganos, visto que é usado em ônibus no transporte coletivo. E, aliás, mesmo seu eventual uso em carros é desencorajado por razões socioambientais.

– Plásticos:
Nesse caso, plásticos como as sacolas comuns – o que não inclui muitas sacolas biodegradáveis – usam gordura animal para diminuir o efeito estático do material. Mas, como nem todo supermercado, mercearia e mercado usam sacos plásticos biodegradáveis, há três alternativas para se lidar com esses locais: ecobags, carrinhos de feira – que não demandam embrulhar os produtos comprados no supermercado – e sacolas biodegradáveis compradas em quantidade pelo próprio consumidor. Para produtos plásticos além das sacolas comuns, estão se multiplicando os plásticos biodegradáveis, que não contêm gordura animal.

– Impermeabilizantes:
Há opções que não utilizam ingredientes de origem animal, como alguns da Impergeo – e, fácil de deduzir, de outras empresas. O vegano pode consultar cada uma delas – inclusive via SAC – para perguntar sobre impermeabilizantes livres de restos de animais.

– Cimento:
Muitas marcas de cimento não contam com gordura animal, conforme lemos aqui.

– Giz:
O giz é basicamente feito de gipsita, água, corante (no caso do giz colorido) e, em muitas marcas, plastificante. Provavelmente algumas marcas utilizam gordura animal como ingrediente do plastificante. Há marcas sem plastificante, bom para uso não escolar – mas é necessário verificar rótulos ao comprar. Além disso, o giz como ferramenta de trabalho constante está sendo cada vez menos usado – nas escolas, já são raras aquelas que não usam lápis-pilotos e quadros-brancos.

– Explosivos:
Esta categoria de produtos virtualmente não é utilizada por consumidores comuns. Geralmente apenas empresas e o governo são interessados em utilizar explosivos. E mesmo assim é um único explosivo específico que utiliza derivado de glicerina animal: a nitroglicerina, ingrediente principal da dinamite. Pólvora, TNT e C4 não contam com ingredientes de origem animal.

– Fogos de artifício: 
Contêm ácido esteárico
, que pode ser de origem animal ou vegetal, mas veganos tendem hoje a não usá-los mais, visto que vem se expandindo a conscientização em torno das consequências do seu uso para pássaros e animais domésticos – cães têm muito medo de fogos, e podem se desesperar a ponto de fugir de casa ou mesmo sofrer ataque cardíaco, e pássaros podem ser mortos na explosão aérea dos fogos.

– Palitos de fósforo:
O misterioso aglutinante que consta entre os ingredientes do palito de fósforo é um derivado de gordura animal. Mas há alternativas, pelo menos na produção de alimentos: o acendedor elétrico dos fogões modernos, bastões produtores de faísca e isqueiros. Há churrasqueiras elétricas para o caso de “sojascos” (churrascos com ingredientes vegetais, como bolinhos de soja, arroz ou glúten; tofu e vegetais in natura).

– Fertilizantes:
Vide c) Cascos e chifres.

– Anticongelantes:
Há anticongelantes que não contêm gordura animal: dependendo do produto, utiliza-se metanol, etilenoglicol ou propilenoglicol.

– Isoladores:
O óleo mineral é o isolador elétrico que usa gordura, podendo ela ser de origem animal. Mas há alternativas de isolantes líquidos que não usam gordura: askarel, óleos de silicone, parafina (pastoso), pasta de silicone e resina Kopal.

– Linóleo:
Provavelmente foi incluído na lista porque continha gordura animal antigamente. Mas hoje o linóleo conta com óleo de linhaça, não mais com gordura animal, como o ingrediente gorduroso.

– Borracha:
Provavelmente foi incluída na lista pelos pneus, que são borracha vulcanizada e contêm ácido esteárico, que pode ou não ter origem na gordura animal. Mas há opção vegana no mercado: a Michelin usa ácido esteárico de origem vegetal.

– Tecidos:
Desonestamente a imagem não afirma quais tecidos. Os tecidos mais comuns – que inclui virtualmente todos aqueles usados pelos veganos – não contam com gordura entre seus ingredientes, visto que são compostos apenas por fibras naturais (algodão, sisal etc.) ou sintéticas (poliéster, poliamida etc.).

– Remédios:
Poucos contam com gordura animal no excipiente. E, como já dito antes no item A, em casos extremos veganos não podem boicotar remédios.

 

h) Pele

– Gelatinas:
Veganos consomem apenas gelatinas 100% vegetais ou algais, como o ágar-ágar. O sagu também é uma alternativa similar, feito de fécula de mandioca.

– Aromatizantes:
Há na internet inúmeras listas com ingredientes de origem animal mostrando quais aromatizantes a serem evitados. Não é problema nenhum para veganos.

– Papéis-de-parede:
Provavelmente se refere a papéis-de-parede feitos com couro. Mas há inúmeras alternativas ao couro, muitas delas de papel, em se tratando desse tipo de produto.

– Adesivos:
Vide b) Sangue.

– Remédios:
Apenas os remédios de cápsula contam com colágeno, oriundo de gelatina animal – alternativas com cápsulas vegetais podem ser encomendadas em farmácias de manipulação. E, como já dito antes, em casos extremos veganos não podem boicotar remédios.

– Doces e confeitos:
Não faltam doces veganos no Brasil e no mundo. E os confeitos provavelmente foram incluídos pela presença de colágeno em algumas marcas. Mas não são todos os confeitos que possuem colágeno na composição.

 

i) Pelo

– Filtros de ar:
Já há um tempo, não são mais utilizados pelos de animais nos filtros de ar modernos. Também os condicionadores de ar de hoje usam filtros com chapas e telas de alumínio e de nylon.

– Pincéis:
Apenas alguns poucos pincéis possuem pelos bovinos, geralmente extraídos das orelhas dos bois e vacas. Existe uma boa diversidade de alternativas de cerdas sintéticas no mercado, como na Tigre Pincéis.

– Feltro:
É evitado pelos veganos, que usam outros tecidos para todos os fins a que o feltro serve.

– Isoladores:
Provavelmente foram incluídos pela existência de isoladores elétricos feitos com feltro. Há inúmeras opções de isoladores sem nada de origem animal, como já foi citado em relação aos isoladores líquidos.

– Gesso: 
Apenas antigamente
 eram usados pelos de animais para deixar a massa do gesso mais consistente.

– Tecidos:
A mesma coisa do feltro. Veganos usam tecidos vegetais ou sintéticos.

 

h) Ossos

– Açúcar refinado:
Já é bastante evitado entre os veganos por causa de seus propalados maus efeitos à saúde, e hoje em dia no processo de fabricação é utilizada cal no lugar do carvão de ossos pela maioria das empresas.

– Carvão:
Entrou na lista provavelmente por causa da existência do carvão de ossos. Como alternativas há o carvão mineral e o vegetal.

– Fertilizantes:
Vide c) Cascos e chifres.

– Vidro:
Antigamente obtinha-se o óxido de cálcio que compõe os vidros a partir de ossos de animais. Hoje esse mineralé obtido do calcário.

 

Considerações finais

Com tudo o que foi mostrado – tanto as falácias como as alternativas ou substitutos dos produtos listados – podemos ver que a vida dos vegetarianos e veganos não é uma ilusão, ao contrário da crença comum dos conservadores de que haveria enormes dificuldades na obtenção de produtos industrializados sem ingredientes de origem animal e isso faria o veganismo não ter sentido.

Mesmo que em algum desses produtos realmente não houvesse saída para os veganos, não lhes haveria problema. Porque, como estão crescendo cada vez mais em números e, em sua grande parte, fazem militância pela preferência das indústrias pela produção de alternativas livres de restos ou secreções de animais, já se caracterizam como uma força a demandar uma postura de não compactuação com a escravidão animal intrínseca à pecuária, organizando boicotes, formando demanda de mercado e, dependendo do caso, criando alternativas extraindustriais.

E há também outra questão: é ingenuidade acreditar que, por não existirem pessoas 100% veganas, as pessoas não poderiam ser nem mesmo 1% veganas.

 

Afinal de contas, onde está a ilusão?

A imagem abaixo mostra os pesados custos da pecuária, que são camuflados por pessoas como os autores da figura “Produtos à base de gado”, os quais, por sua vez, insistem em não aceitar essa realidade e se refugiar na ilusão de que não haveria nada de ruim em consumir animais.

Imagem e levantamento de dados por Fabiü Buena Onda, Rodrigo da Silva Guerra e Helena Vitalina Selbach. Clique para vê-la em tamanho completo

Fonte: Consciencia.blog.br

sexta-feira, 19 de outubro de 2012 | Autor:

Que confusão!

 

A confusão gerada pelos livros

Para o leitor iniciante no tema, muitos livros mais fazem confusão do que esclarecem. Esperemos que este não contribua para piorar a babel, mas, ao contrário, possa desfazer essa barafunda.

O motivo dos livros em geral embaraçarem a compreensão é que a maior parte foi escrita por leigos e o panorama não está claro nem para eles próprios que os escreveram. Ao tentar explicar, confundem. Há uma parcela de autores que conhecem o assunto, no entanto, esses pecam por achar que todo o mundo tem algum conhecimento e falam indiscriminadamente de Vêdas, Puránas, Upanishads, Bhagavad Gítá, Yôga Sútra, Mahá Bhárata, com bastante intimidade, atabalhoando tudo, sem esclarecer o que é cada um desses textos e onde se localiza em relação aos demais. O presente capítulo vai organizar essa miscelânea.

 

A confusão gerada pela desinformação

No Ocidente, quando falamos de Yôga, sempre surge alguém com alguma pergunta ou declaração que o associe ao Budismo. Ora, para começar, Budismo é uma religião e o Yôga é filosofia. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Para piorar a gafe, na Índia, menos de 1% da população é budista. Finalmente, para desespero de quem faz esse tipo de embrulhada, o Yôga faz parte do Hinduísmo[1], enquanto o Budismo é tecnicamente uma heresia[2] do Hinduísmo!

No entanto, o leitor poderá argumentar que encontrou várias referências em livros, que estabeleciam associações entre Yôga e Budismo. De fato, isso existe. Na maior parte das vezes ocorre pelas razões expostas nos primeiros parágrafos deste capítulo. Ademais, o Hinduísmo é tão antigo, tão vasto e tão multifacetado que poderemos, eventualmente, encontrar situações insólitas e contraditórias. Registre-se, porém, que isso não é a regra: é a exceção.

Existe um Yôga Budista? Sabendo-se que Budismo é uma religião, falar de um Yôga Budista é o mesmo que mencionar um Yôga Católico, um Yôga Islâmico, um Yôga Judaico. Seria algo como afirmar a existência de um Golfe Católico, um Futebol Luterano, um Vôlei Adventista, diferentes dos seus homônimos praticados por outras religiões. Não que o Yôga seja esporte. Poderíamos fazer a mesma comparação com outras áreas. Imagine se seria possível uma Informática Judaica, uma Física Nuclear Evangélica ou uma Engenharia Umbandista, diferentes da Informática, da Física Nuclear ou da Engenharia praticadas por outras religiões!

Contudo, às vezes encontra-se no Ocidente propaganda oferecendo “Yôga Cristão” como se isso fosse alguma especialidade. O que o prestador de serviços quer dizer, nesse caso, é que os cristãos podem praticar suas aulas sem nenhum conflito com a religião, o que, afinal, é verdade. Mas Yôga Cristão não é um ramo de Yôga.

A confusão gerada pelo mercado

Tão incoerente quanto barafundar o Yôga com religiões é misturá-lo com nacionalidades. É comum encontrarmos oferta de Yôga Tibetano, Yôga Egípcio, Yôga Israelense. Ora, Tibet, Egito, Israel são países. “Yôga Tibetano” faz tanto sentido quanto “Yôga Brasileiro”, “Yôga Argentino”, “Yôga Português”. Se existe Yôga no Tibet ele tem que ser identificado pelo seu nome verdadeiro: Rája Yôga, Hatha Yôga, Karma Yôga, Bhakti Yôga etc.

Também ouve-se falar de Yôga Desportivo, Yôga Artístico, Yôga Fitness, Power Yôga e por aí vai. Trata-se de táticas modernas para tentar atingir o consumidor onde ele é mais vulnerável: no apelo da novidade. Yôga Desportivo será Hatha Yôga? Yôga Artístico não será Hatha Yôga também? Power Yôga e Yôga Fitness não serão igualmente Hatha Yôga? Mas, na opinião daqueles, Hatha Yôga está gasto, ultrapassado, démodé. Ninguém mais quer praticar Hatha Yôga no Ocidente. Então, nada melhor que tentar outra denominação.

 

 

 

 

A estrutura do Hinduísmo

 

Vamos localizar o fio da meada

Para desfazer o imbróglio, vamos estudar a estrutura do Hinduísmo. Talvez assim compreendamos que ao expressar nossos pontos de vista, estaremos sendo ortodoxos, sim, mas intolerantes jamais.

Primeiramente, para facilitar a compreensão, vamos dividir o estudo do Hinduísmo em dois grupos de Escrituras: Shruti e Smriti.

 

I. Shruti

Shruti é a parte mais antiga, cujas raízes localizam-se há mais de mil anos antes da nossa Era.

Shruti significa “aquilo que é ouvido”. Pode estar se referindo à tradição oral, em que o ensinamento era transmitido de boca a ouvido, ou então ao fato de que essas Escrituras foram recebidas através de revelação, por meio da qual os rishis “ouviram” os textos.

O Shruti é formado pelos quatro Vêdas – Rig Vêda, Sama Vêda, Yajur Vêda e Atharva Vêda. Os Vêdas, por sua vez, compõem-se das divisões denominadas Mantras[3], Brahmanas, Aranyakas e Upanishads. Destas, as Upanishads são as que mais nos interessam por apresentarem as mais arcaicas referências hindus sobre o Yôga.

Upanishadas

Upanishada ou Upanishad significa literalmente sentar-se junto, mas normalmente é traduzido como comentário. É que as Upanishads são os comentários dos Vêdas e, por isso, estão situadas no final deles[4].

As Upanishads servem para fundamentar filosofias como o Vêdánta e o Yôga. Há Upanishads especializadas em diferentes temas, como filosofia, medicina, religião, astronomia etc. Em seu livro Yôgakundaliní Upanishad, Sivánanda declara que existem 108 Upanishads. Em uma das minhas viagens à Índia, encontrei nos Himálayas uma cópia antiga da Rudráksha Upanishad, que explana sobre a semente de Rudráksha (Lágrima de Shiva), à qual atribuem-se propriedades medicinais. Interessamo-nos especialmente pelas, assim chamadas, Yôga Upanishads: Maitrí Up., Yôgatattwa Up., Yôgashára Up., Yôgakundaliní Up., Dhyánabindu Up., Nádabindu Up., Kshurika Up, Kathaka Up. etc., pois tratam do Yôga.

Upanishads (comentários) dos respectivos Vêdas

 

Rig Vêda (10 Upanishads)

Principal Upanishad:

Aitarêya.

Vêdánta Upanishads: 

Atmabôdha, Kaushítakí, Mugdala.

Samnyása Upanishads:

Nirvána.

Yôga Upanishad:

Nádabindu.

Vaishnava Upanishads:

Não há.

Shaiva Upanishads: 

Akshamálá.

Shakta Upanishads:

Tripurá, Bahvrichá, Saubhágyalakshmí.

 

Yajur Vêda (51 Upanishads)

Principais Upanishads:

Katha, Taittiríya, Ísávásya, Brhadáranyaka.

Vêdánta Upanishads:

Akshi, Êkáshara, Garbha, Pránágnihôtra, Swêtásvatara, Sháriraka, Sukarahasya, Skanda, Sarvasára, Adhyátma, Nirálamba, Paingala, Mántrika, Muktika, Subála.

Samnyása Upanishads:

Avádhúta, Katharudra, Brahma, Jábála, Turíyátíta, Paramhamsa, Bhikshuka, Yájnavalkya, Sátyáyaní.

Yôga Upanishad:

Amrtanáda, Amrtabindu, Kshurika, Tejôbindu, Dhyánabindu, Brahmavidyá, Yôgakundaliní, Yôgatattwa, Yôgashikhá, Varáha, Advayatáraka, Trishikhibráhmana, Mandalabráhmana, Hamsa.

Vaishnava Upanishads:

Kalishántarana, Náráyana, Tárasára.

Shaiva Upanishads:

Kálágnirudra, Kaivalya, Dakshinámúrti, Panchabrahma, Rudrahrdaya.

Shakta Upanishads:

Saraswatírahasya.

 

Sáma Vêda (16 Upanishads)

Principais Upanishads:

Kêna, Chándôgya.

Vêdánta Upanishads:

Mahat, Maitráyaní, Vajrasúchí, Sávitrí.

Samnyása Upanishads:

Árunêya, Kundika, Maitrêyí, Samnyása.

Yôga Upanishad:

Jábáladarshana, Yôgachúdámani.

Vaishnava Upanishads:

Avyakta, Vásudêva.

Shaiva Upanishads:

Jábálí, Rudrákshajábála.

Shakta Upanishads:

Não há.

 

Atharva Vêda (31 Upanishads)

Principais Upanishads:

Prasna, Mándúkya, Mundaka.

Vêdánta Upanishads: 

Átmá, Súrya.

Samnyása Upanishads:

Náradaparivrájaka, Parabrahma, Paramhamsaparivrájaka.

Yôga Upanishad:

Páshupatabrahma, Mahávákya, Sándilya.

Vaishnava Upanishads:

Krishna, Gáruda, Gopálatápaní, Tripádvibhútimahánáráyana, Dattátrêya, Nrsimhatápaní, Rámatápaní, Rámarahasya, Hayagríva.

Shaiva Upanishads: 

Atharvashikhá, Athavashira, Ganapati, Brhajjábála, Bhasmajábála, Sarabha.

Shakta Upanishads:

Annapúrna, Tripurátápaní, Dêví, Bhávaná, Sítá.

 


Total por tipo de Upanishad

Principais Upanishads:

 10

Vêdánta Upanishads: 

 24

Samnyása Upanishads:

 17

Yôga Upanishad:

 20

Vaishnava Upanishads:

 14

Shaiva Upanishads: 

 14

Shakta Upanishads:

    9

Total:

108

 

II. Smriti

Smriti é divisão mais nova. A maior parte dos textos deste grupo tem pouco mais de 2000 anos. Smriti significa memória, referindo-se provavelmente às recordações posteriores daquilo que o Shruti ensinara no passado remoto. Fazem parte do Smriti as divisões: Smriti, Itihasas, Puránas, Ágamas e Darshanas.

a) Itihasas

Os Itihasas são os épicos Mahá Bhárata (Grande Índia) e Rámáyana (o Caminho de Ráma ou a Vida de Ráma). Onde fica o Bhagavad Gítá? Ele é um capítulo do Mahá Bhárata. O Mahá Bhárata é a descrição de uma guerra. O Bhagavad Gítá (a Canção do Sublime) é a descrição de uma batalha daquela guerra. Relata fatos reais redigidos de forma poética, com ensinamentos filosóficos e éticos.

b) Puránas

Purána significa antigo, antiguidade. São textos mais acessíveis que permitem ao indiano médio compreender os ensinamentos antigos sob uma redação mais simples. Contêm muitos contos, fábulas e outras formas populares para transmissão do conhecimento. Estes são alguns Puránas:

Shiva Purána, Vishnú Purána, Brahma Purána, Brahmanda Purána, Skanda Purána, Linga Purána, Agni Purána, Naradiya Purána, Padma Purána, Gáruda Purána, Varaha Purána, Bhagavata Purána, Brahmavaivarta Purána, Markandêya Purána, Bhavishyat Purána, Vamana Purána, Kúrma Purána, Matysa Purána etc.

c) Ágamas

Os Ágamas são manuais do culto vêdico, textos que ensinam ao devoto como oficiar o culto pessoal e doméstico às suas divindades eleitas. Podemos também entender os Ágamas como tendências devocionais.

Certa vez, estávamos diante do Gandhi Memorial, em Delhi, e um distinto senhor, muito solícito como em geral os indianos são, explicou-nos que, segundo alguns estudiosos, contam-se 330 milhões de deuses no Hinduísmo. Ainda que esse número seja bastante exagerado, não teríamos espaço nem justificativa para descrever aqui centenas de tendências devocionais. Portanto, vamos ater-nos às três principais, aquelas que abarcam a maciça maioria da população. São elas:

1- Shaiva (Shivaísmo)

Consta que Shiva foi um bailarino que viveu na civilização Harappiana ou Dravídica. Atribui-se a Shiva a criação do Yôga. Shiva tem mais de mil nomes e aspectos. Natarája é o Shiva bailarino. Shankar é o Shiva saddhu, meditante. Rudra é o Shiva irado. Pashupati é o Shiva senhor dos animais. Representa o Aspecto Renovador do Absoluto. Talvez por isso seja o patrono do Yôga, arte de renovação biológica e mental por excelência.

2- Vaishna (Vishnuísmo)

Vishnú é o Aspecto Conservador do Absoluto. É o equivalente ao Espírito Santo do Cristianismo. Vishnú se manifesta no mundo através de seus Avatares, que são as encarnações divinas. O Hinduísmo é tão tolerante que reconhece Buddha como um Avatar de Vishnú, apesar de Siddharta ter renegado o Hinduísmo! Krishna foi outra dessas encarnações. O Krishnaísmo constitui uma seita do Vishnuísmo. Assim, os Harê Krishnas pertencem a este Ágama.

3- Shakta (Shaktismo)

Shaktismo é o herdeiro do Tantrismo. Digamos que seja uma interpretação tântrica do Hinduísmo, ou uma forma aceita pela sociedade ariana (hindu) de praticar os preceitos tântricos. Shakta é o adorador da Shaktí. Shaktí significa energia e designa a mulher que, além de ser parceira, é cultuada como deusa viva.

Notemos que das três tendências devocionais mais expressivas da Índia (Shaiva, Vaishna e Shakta), duas delas (Shaiva e Shakta) estão alicerçadas na cultura pré-ariana, pré-vêdica.

d) Darshanas

Darshana significa ponto de vista. O Hinduísmo compreende seis darshanas, ou seja, seis pontos de vista segundo os quais ele pode ser professado. Independentemente das religiões e seitas, o Hinduísmo possui uma profusão de filosofias. Estas seis detêm o status do reconhecimento formal e acadêmico. Agrupam-se duas a duas, em função de suas afinidades.

Primeiro par:

1-Yôga

2- Sámkhya;

Segundo par:

3- Vêdánta

4- Purva Mimansa;

Terceiro par:

5- Nyáya

6-Vaishêshika.

Podemos constatar que o Yôga é casado com o Sámkhya e não com o Vêdánta, como muitos livros e instrutores insistem em ensinar.

Neste livro tratamos de Yôga. Comentamos um pouco sobre Sámkhya, já que o Yôga tem mais afinidade com o Sámkhya. Costumo ensinar aos meus futuros instrutores de Yôga: nosso foco deve ser o Yôga, portanto, invista 99% do seu tempo nele. Nosso Yôga é de raízes Sámkhyas, então, dedique 0,9% do seu tempo nele. A literatura moderna de Yôga é muito influenciada pelo Vêdánta, logo, aplique 0,1% do seu tempo para ter uma noção deste último.

Não estudaremos Mimansa, Nyáya, nem Vaishêshika, porquanto entendemos que o Yôga tem uma relação mais tênue com esses outros três darshanas.

Agora que compreendemos a estrutura do Hinduísmo, recordemo-nos de que o Yôga surgiu séculos antes do advento do Shruti, numa civilização que foi extinta justamente quando os arianos ocuparam o seu território. O Vêdismo, que depois foi denominado Brahmanismo, e, finalmente, Hinduísmo, contém muitos elementos da cultura dravídica, mas diversos autores costumam ignorar isso.



[1] Vale a pena esclarecer que refiro-me ao Hi/nduísmo como uma cultura e não como uma religião. É como o Cristianismo. O Cristianismo também é uma cultura que contém várias religiões e seitas.

[2] Ocorre uma diferença crucial entre o conceito de heresia do Cristianismo e o do Hinduísmo. No Cristianismo, através da História, o herege é perseguido, torturado e morto. A simples pecha de herege já embute um sentido pejorativo. Entretanto, no Hinduísmo o conceito de heresia é entendido no sentido universal: heresia é quando uma religião ou seita discorda e se afasta da doutrina-mãe, que constitui tronco principal. O Budismo teve suas origens no Hinduísmo e consiste numa contestação a ele, portanto, é uma heresia em relação ao Hinduísmo. Acontece que o Hinduísmo concede uma tolerância incomensurável às divergências e as absorve quase todas, fazendo-as constituir correntes do próprio Hinduísmo. No caso do Budismo as divergências eram muito relevantes e não foi possível absorvê-lo. Por outro lado, numa demonstração chocante de tolerância, o templo hindu Lakshmí-Narayan (Birla Temple) de Delhi, possui uma alameda que conduz a um templo budista, construído ao lado pelo mesmo mecenas, o Sr. Birla. Os devotos visitam o santuário hindu e, muitas vezes, estendem sua visita ao templo budista – e vice-versa.

[3] Em qualquer idioma moderno (excetuando-se o alemão), a palavra mantra transliterada, como qualquer outra do sânscrito, deve ser escrita com inicial minúscula, a menos que se trate de nome próprio. Aqui Mantras refere-se às Escrituras que contêm hinos. Não se trata dos mantras que utilizamos no Yôga.

[4] Daí deriva o nome da filosofia Vêdánta, termo que significa literalmente o final dos Vêdas, já que o Vêdánta é baseado nas Upanishads.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012 | Autor:

Anahi Flores

Va um vídeo para compartilhar com todos:

http://www.youtube.com/watch?v=TAaFhKuMRgw&eurl=http%3A%2F%2Fwww.uni-yoga.org%2Fblogdoderose%2Funi-yoga_arquivo_derose%2Fchama-isso-de-arte%2F&feature=player_embedded#t=112

Beijos!
Anahí
Bs As

Marco Santos

Obrigado Anahí pela bela partilha.

Aproveito para deixar uma lista bem completa de diversas personalidades, dos mais diversos quadrantes, vegetarianos e veganos.
No final deste comentário podem clicar no link e descarregar um ficheiro com “Notáveis Vegetarianos e Defensores do Vegetarianismo”, com informações muito interessantes e que todos deveriam saber.

Personalidades ligadas ao mundo cinematográfico e televisivo

Os adeptos do vegetarianismo/veganismo são cada vez mais e entre eles destacam-se celebridades cinematográficas e televisivas que decidiram boicotar os alimentos e produtos de origem animal.

VEGETARIANOS:

Alec Baldwin (actor)
Alexandra Paul (actriz)
Ally Shreedy (actriz)
Amber Benson (actriz)
Andy Kaufman (actor)
Anna Paquin (actriz)
Anne Hathaway (actriz)
Anne Parillaud (actriz)
Anthony Hopkins (actor)
Anthony Perkins (actor)
Barbara Bach (actriz)
Bob Barker (apresentador do Game Show)
Bo Corre (actor Eldorado)
Brad Pitt (actor)
Brandon Brooks (actor)
Bridgette Bardott (actriz)
Brooke Shields (actriz)
Candice Bergen (actriz Murphy Brown)
Casey Affleck (actor)
Cassandra Peterson (actriz)
Cathrine Oxemberg (actriz)
Charlotte Ross (actriz)
Christine Elise (actriz)
Cicely Tyson (actriz)
Claudia Christian (actriz Babylon 5)
Clint Walker (actor)
Cloris Leachman (actriz)
Corey Feldman (actor)
Dan Castellaneta (voz do Homer Simpson)
Daniele Gaither (actriz)
Danny De Vito (actor)
Daryl Hannah (actriz)
Dave Coverly (cartoonista)
David Duchovny (actor)
David Carradine (actor)
David Thewlis (actor)
Dennis Weaver (actor/produtor)
Dirk Benedict (actor A-Team)
Donald Sutherland (actor)
Doris Day (actriz)
Downtown Julie Brown (formou a MTV V.J.)
Dustin Hoffman (actor)
Eddie Furlong (actor)
Eric Stoltz (actor)
Fred Rogers (personalidade da tv)
Gary Anthony Williams (actor)
Gavin MacLeod (actor)
Geoffrey Giuliano (tv ronald mcdonald)
Guy Pearce (actor)
Hayley Mills (actriz)
Ian McKellen (actor “Gandalf “- Senhor dos Anéis)
Imelda Staunton (actriz)
Jane Velez Mitchell (jornalista da tv)
Janeane Garofalo (actriz)
Jean Kasem (actriz)
Jean Marsh (actriz)
Jennie Garth (actriz)
Joanna Lumley (actriz)
Joe Regalbuto (actor)
Johanna McCloy (actriz)
John Astin (actor)
Jonathan Taylor Thomas (actor)
Jorga Fox (actriz)
Josh Hartnett (actor)
Jude Law (actor)
Julia Robberts (actriz)
Julie Christie (actriz)
Kate O’Mara (actriz)
Kathy Najimy (actriz)
Kelly Collins II (actriz)
Kim Alexis (actriz)
Kim Basinger (actriz)
Kirk Cameron (actor)
Kristinia Wagner (actriz)
Larry Hagman (actor)
Leonard Nimoy (actor Mr. Spock da série Star Treck)
Leonardo Di Caprio (actor)
Leslie Bach (actriz)
Lisa Bonet (actriz Cosby Show)
Liv Tyler (actriz)
Lori Petty (actriz)
Lucy Briers (actriz)
Madhuri Dixit (actriz)
Maitland Ward (actor)
Margi Clarke (actriz)
Mariel Hemmingway (actriz)
Marina Sirtis (actriz)
Mary Tyler Moore (actriz)
Melanie Griffith (actriz)
Melanie Lynskey (actriz)
Meridith Baxtor (actriz)
Michael J. Fox (actor)
Mike Farrel (actor)
Milo Ventimiglia (actor)
Milton Berle (actor)
Monica Potter (actriz)
Nastassja Kinski (actriz)
Natalie Portman (actriz)
Nigel Hawthorne (actor)
Orlando Bloom (actor)
Pamela Anderson Lee (actriz)
Paul Newman (actor)
Penelope Cruz (actriz)
Persia White (actriz)
Peter Cushing (actor)
Peter Sellers (actor)
Phylicia Rashad (actriz)
Rachael Leigh Cook (actriz)
Reese Whiterspoon (actriz)
Rhea Perlman (actriz)
Richard Gere (actor)
Richard Joseph Lafond Jr. (actor)
Rick Springfield (actor)
Ricki Lake (apresentadora/ actriz)
Rider Strong (actor)
Roger Avary (realizador)
Rosanna Arquette (actriz)
Rue McClanahan (actriz)
Sabrina Lloyd (actriz)
Sal Amendola (cartoonista)
Sam Phillips (actriz)
Scott Adams (cartoonista do Dilbert)
Semantha Eggar (actriz)
Shaun Cassidy (actor)
Sheryl Lee (actriz)
Shiri Appleby (actriz)
Spike Milligan (actor)
Stephanie Zimbalist (actriz)
Steve Martin (comediante/actor)
Steven Spielberg (realizador)
Susan St. James (actriz)
Ted Danson (actor)
Terence Stamp (actor)
Thora Birch (actriz)
Tippi Hedren (actriz)
Tobey Maguire (actor)
Tracey Pollen (actriz)
Traci Bingham (actriz)
Vanessa Williams (actriz)
Virginia Madsen (actriz)
Will Estes (actor)
William Shatner (actror)

VEGANOS:

Alicia Silverstone (actriz)
Angela Bassett (actriz)
Dave Goodman (produtor)
Drew Barrimore (actriz)
Ed Begley Jr (actor)
Elizabeth Burkley (actriz)
Gilliam Anderson (actriz)
Gwyneth Paltrow (actriz)
James Cromwell (actor)
Jarrett Lenonn (actor)
Jennie Garth (actriz)
Jerry Seinfeld (actor/comediante)
Jo Stevens (participante do reality show “Real World”-San Francisco)
Joaquin Phoenix (actor)
Julia Stiles (actriz)
Kaia (participante do Real World – Hawaii) Keeanan Ivory Wayens (actor)
Kevin Nealon (actor da série de comédia “Saturday Night Live-SNL”)
Linda Blair (actriz)
Lindsay Wagner (actriz)
Lisa Edelstein (actriz)
Mariel Hemingway (actriz)
Marr Nealon (actriz)
Mutt Lange (produtor)
Niels Tijssen (actor alemão)
Nigel Hawthorne (actor)
Pamelyn Ferden (actriz)
Paul McGann (actor)
Peter Bogdanovich (director The Last Picture Show)
River Phoenix (actor)
Sabrina LeBeauf (actriz)
Sara Gilbert (actriz)
Spice Williams (actriz dupla)
Stephanie Powers (actriz)
Summer Phoenix (irmã de River Phoenix actriz)
Tea Leoni (actriz)
Terrance Stamp (actor)
Tom Lenk (actor)
Tracey Pollan (actriz)
Uri Geller (entretainer)
Weird Al Yankovic (comediante)
Woody Harrelson (actor)

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Vegetarianos famosos: personalidades ligadas ao mundo da música

VEGETARIANOS:

Adalita Srsen (vocalista dos Magic Dirt)
Amy Ray (música)
Annie Lennox (cantora)
Anthony Kiedis (vocalista dos Red Hot Chili Peppers)
Arkangel (banda de hardcore)
B52?s (banda musical)
Belinda Carlisle (cantora)
Benji (guitarrista dos Good Charlotte)
Billy (guitarrista dos Good Charlotte)
Billy Idol (músico)
Bob Dylan (cantor)
Boy George (músico)
Brandii
McCoy (cantora dos The Honeybees)
Bree Sharp (cantor)
Captain & Tennille (dueto musical)
Casey Kasem (DJ)
Cathy Dennis (cantora)
Charlie Watts (baterista dos Rolling Stones)
Chris Novoselic (baixista dos Nirvana)
Chrissie Hynde (cantora dos The Pretenders)
Cindy Jackson (cantora)
Common (cantor/rapper)
Damon Alburn (vocalista dos Blur)
Daren Hayes (Savage Garden)
Des?ree (cantora)
Dre Rapper (dos Outkast)
Dwight Yokam (cantor de música country)
Eddie Jackson (baixista dos Queensryche)
Eddie Vadder (vocalista dos Pearl Jam)
Elvis Costello (músico)
Erykah Badu (cantor)
Farin Urlaub (da banda Die Ärtze)
Frenzal Rhomb (banda musical)
Gary Barlow (ex Take That)
Gavin Rossdale (vocalista dos Bush)
George Harrison (músico dos Beatles)
Gladys Knight (cantora)
Good Riddance (banda musical)
Howard Jones (cantor)
India Arie (cantora)
Jane Weidlin (da Girl’s Band Go-Go)
Janet Jackson (cantora)
Jason Orange (ex Take That)
Jeff Ament (baixista dos Pearl Jam)
Joan Baez (cantora de música folk)
Joe Jackson (músico)
Joel (vocalista dos Good Charlotte)
John Lennon (cantor/compositor e ex Beatlle )
Johnny Marr (ex guitarrista dos The Smiths)
Julianna Hatfield (música)
Justine Frischman (cantora dos Elastica)
Kate Bush (cantora)
Kirk Hammett (guitarrista dos Metallica)
Lenny Kravitz (músico)
Lilli Lehmann (cantora alemã de ópera)
Lisa Loeb (cantora)
Mark Owen (ex Take That)
Michael Bolton (cantor)
Michael Diamond (Beastie Boys)
Mike Joyse (baterista)
Montserrat Caballe (cantor de ópera)
Morrissey (cantor)
Mya (cantora)
Mylène Farmer (cantora)
Natalie Merchant (cantora)
Paul MacCartney (cantor)
Paula Cole (cantora)
Peter Gabriel (músico)
Polly
Jean Harvey (cantora)
Richard Thompson (cantor)
Rick Allen (Def Leppard)
Rick Sringfield (cantor)
Ringo Starr (músico)
Robert Smith (músico The Cure)
Robyn Hitchcock (cantor)
Seal (músico)
Serj Tankian (vocalista dos System of a Down)
Steve Morse (músico)
Steve Vai (guitarrista)
Susannah Hoffs (vocalista/guitarrista das Bangles)
Terry “Geezer”
Butler (músico)
Tina Turner (cantora)
Travis Barker (baterista dos Blink-182)
Vanessa Amorosi (cantora)
Vanessa Paradis (cantora)
Vanessa Williams (cantora)
Wendy O. Williams (música/cantora)
Yehudi Menhuin (violinista)
Yoko Ono (música, viúva de John Lennon)
Ziggy Marley (músico)

VEGANOS:

Absence (banda de hardcore)
Brandy (cantora)
Bryan Adams (cantor)
Crystal Ballroom (banda musical)
Daniel Johns (vocalista/guitarrista dos Silverchair)
Darren Edwards (dos Brilliant sins)
Dave Davies (cantor)
Earth Crisis (banda musical)
Fiona Apple (cantora)
Fugazi (banda musical)
Geoff
Tate (vocalista dos Quennsryche)
Grace Slick (cantora)
Heather Small (música)
Jack Dangers (músico dos Meat Beat Manifesto)
John Feldmann (vocalista dos Goldfinger)
John Power (cantor)
K.D. Lang (músico)
Kim Andrew (vocalista dos Brilliant sins)
Maron (banda de harcore)
Michelle Malone (cantora)
Moby (cantor)
Mushroom (dos Massive Attack)
New winds (banda portuguesa de hardcore)
Ocean Robbins (cantor)
Phil Collen (cantor)
Point Of No Return (banda de hardcore)
Purification (banda de hardcore)
Rikki Rockett (dos Poison)
Shania Twain (cantora)
Sinead O’Connor (cantora)
Tom Scholz (guitarrista da banda Boston)
Weird Al Yankovic (cantor)

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Vegetarianos famosos: Escritores, poetas, autores e filósofos

Escritores, poetas e autores

VEGETARIANOS:

Aaron David Gordon (escritor hebraico)
Alan Moore (escritor)
Alexander Pope (poeta)
Alter Kaczayzne (escritor judeu)
Annie Besant (escritora)
Brigid Brophy (escritora)
Charlotte Brontë (escritora)
Daniel A. Drombrowski (escritor)
Debra Wasserman (escritora)
Diane Fairechild (escritora)
Edwin Arnold (poeta)
Edward Carpenter (poeta)
Ellen G. White (escritora adventista)
Émile Zola (escritor francês)
Francis Moore Lappe (escritor)
Franz Kafka (escritor)
Gloria Steinem (escritora)
Henry Salt (escritor)
H.G. Wells (escritor britânico)
Hesiodos (poeta grego)
Henry David Thoreau (escritor)
Isaac Bashevis Singer (escritor)
Jean Jacques Élisée Reclus (poeta francês)
Jon Gregerson (escritor)
John Gay (escritor)
John Milton (poeta)
Joseph Ritson (escritor)
Leo Nikolayevich Tolstoy (escritor russo)
Linda MacCartney (autora de livros de culinária)
Lisa Dorfman (escritora)
Louisa May Alcott (escritora)
Luigi Cornaro (escritor)
Mark Twain (escritor)
Martha Grimes (escritora)
Martinus (escritor)
Mary Wollstonecraft Shelley (autora inglesa)
Maurice Maeterlinck (escritor belga)
Moses Maimonides (escritor)
Oliver Goldsmith (poeta britânico)
Percy Bysshe Shelley (escritor)
Philp S. Chen (escritor)
Philostratus (escritor grego)
Rabindranath Tagore (poeta)
Ralph Waldo Emerson (poeta)
Richard Schwartz (escritor)
Ron Kaufman (escritor)
Rynn Berry (escritor)
Sappho (poetisa grega)
Shmuel Yosef Agnon (escritor hebraico)
Susan B. Anthony (autora de “Womens Sufragge”)
Suzanne Havala (escritora)
Thomas Tryon (escritor inlgês)
Upton Sinclair (escritor)
Valerie Hardin (poetisa gótica/escritora)
Virginia Messina (escritora)
William Blake (escritor)

VEGANOS:

Alice Walker (escritora)
Carol Givner (autora de best-sellers)
Howard Lyman (escritor)
John Robbins (escritor)
Kerrie Saunders (escritora)
Peter Singer (escritor)
Reed Mangels (escritor)
Steve Brill (escritor)
Vesanto Melina (escritor)

Filósofos

VEGETARIANOS:

Albert Schweitzer
Amos Bronson Alcott
Anna Kingsford
Apollonius de Tyana
Crates de Tebas
Diogenes
Edward Carpenter
Empedocles de
Agrigento
Epicetus
Epicurus
Henry David Thoreau
Henry Salt
Iamblichus
Jean Jacques Élisée Reclus
Jean Jacques Russeau
Jeremy Bentham
Lucius Annaeus Seneca
Metrokles
Mohandas Karamchand Gandhi
Martin Buber
Moses Maimonides
Musonius
Rufus
Philolaus de Croton
Pitágoras
Platão
Plotinus
Plutarco
Porfírio
Publius Ovidius Naso (Ovídio)
Theophrasteos
Thomas Taylor
Voltaire
Zenão

VEGANOS:

Peter Singer

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Vegetarianos famosos: Personalidades ligadas ao desporto

VEGETARIANOS:

Al Beckles (Bodybuilder)
Andreas Cahling (Mr. Bodybuilder Internacional)
Andrew Reynolds (skater profissional)
Anthony Peeler (jogador dos Minnesota Timberwolves)
Bill Goldberg (wrestler profissional)
Bill Pearl (Bodybuilder)
Bill Manetti (campeão de halterofilismo)
Billie Jean King (campeão de tennis)
Brad Staba (skater profissional)
Brian Anderson (skater profissional)
Brian Sumner (skater profissional)
Carol Gould (atleta maratonista)
Cheryl Marek (ciclista)
Chris Lambert (skater profissional)
Debbie Lawrence (atleta)
Desmond Howard (jogador dos Washington RedSkins)
Di Edwards (atleta maratonista)
Donnie LaLonde (boxer)
Edwin Moses (campeão olímpico)
Estelle Gray (ciclista)
Forest Kirby (skater profissional)
Gary Player (golfista)
Hank Aaron (jogador de baseball)
Jack Maitland (triatleta)
Jim Kaat (jogador de baseball)
Joanna Conway (skater profissional)
Joe Namah (jogador de futebol)
John Salley (jogador dos Toronto Raptors, NBA)
Jutta Müller (windsurfing)
Katie Fitzgibbon (atleta maratonista)
Kathy Johnson (gimnasta olímpica)
Killer Kowasski (praticante de luta livre)
Kirsty McDwermott (atleta maratonista)
Kirsty Wade (atleta maratonista)
Laban Pheidas (skater profissional)
Lawrence Philips (jogador de futebol dos 49ers)
Leroy Burrell (campeão olímpico)
Les Brown (maratonista)
Lindford McFarquar (Bodybuilder)
Lisa Dorfman (atleta)
Louis Freitas (Bodybuilder)
Martina Navratilova (campeã de tennis)
Marv Levey (treinador da equipa Bufallo Bills, NFL)
Matt Field (skater profissional)
Mike Manzoori (skater profissional)
Milo de Croton (atleta grego, 500 DC)
Murray Rose (nadador olímpico)
Peter Burwash (jogador de ténis)
Rick Mc Cranck (skater profissional)
Robert Millar (ciclista)
Sammy Green (atleta maratonista)
Simon Cope (ciclista)
Sorya Bonali (skater profissional)
Stan Price (atleta recordista mundial)
Steve Berra (skater profissional)
Sylvia Cranston (triatleta)
Tony La Russa (manager de baseball)

VEGANOS:

Brendan Brazier (Ironman, tri-atleta)
Ed Templeton (skater profissional)
Geoff Rowley (skater profissional)
Jack LaLanne (fitness guru)
Jamie Thomas (skater profissional)
Jilian Parry (Miss Teen Estados Unidos 2000)
Katherine Monbiot (lutadora)
Lucy Stephens (tri-atleta)
Martina Navratilova (tenista)
Moses Itkonen (skater profissional)
Pat Reeves (halterofilista)
Peter Brock (condutor de carros de corrida)
Peter Burwash (tennista campeão)
Rudy Tomjanovich (treinador)
Ruth Heidrich (tri-campeã do Ironman)
Sally Eastall (atleta de maratona)
Sergei Trudnowski (skater profissional)

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Vegetarianos famosos: Personalidades ligadas ao mundo da moda e personalidades de áreas diversas

Modelos

VEGETARIANOS:

Angie Hill
Carre Otis
Christie Brinkley
Christine Stone
Christy Turlington
Gabriela Schenkenbach
Gail McKenna
Heather Mills
Jenny Blyth
Kathy Lloyd
Laetizia Scherrer
Marieken Linthout
Melinda Messenger
Nadja Auermann
Pamela Bordes
Rachael Garley
Tatjana Patitz
Valentina
Victoria Cooper
Yasmin le Bom

Outros

VEGETARIANOS:

Albert Mokhiber (activista dos direitos humanos)
Barbara Bach (esposa de Ringo Starr)
Bramwell Booth (general Salvation Army Leaders)
Charles Darwin (naturalista britânico)
Clara Barton (fundadora e presidente do American Red Cross)
Dick Gregory (activista ambiental)
Dweezil, Moon, Ahmet e Diva Zappa ( filhos de Frank Zappa)
Floyd Dunn (professor)
George Benard Shaw (Playwright)
Helen Nearing (culinarista)
Henry Ford (pioneiro e criador de automóveis da companhia Ford Motor)
Henry Jay Heimlich (inventor da manobra Heimlich)
Horace Greeley (editor de um jornal americano)
Isaac Pitam (vice-presidente da Sociedade Vegetariana do Reino Unido)
Jean Jacques Élisée Reclus (geógrafo)
John Harvey Kellogg (criador pioneiro da linha de comida saudável, inventor da manteiga de amendoim e dos flocos de milho)
John Howard (filantropista)
John Ray (naturalista e botânico)
Jonathon Speelman (jogador de xadrez)
Julia Hill “Butterfly” (activista da antiga Red Wood)
Kenneth David Buchizya Kaunda (activista na campanha de prevenção da SIDA)
Khaled Mardam Bey (programador de mirc)
Leonardo Da Vinci (inventor)
Lewis Gompertz (membro fundador da Sociedade de Prevenção da Crueldade para com os Animais)
Linda MacCartney (culinarista)
Nathan Braun (activista)
Peter Cushing (pintor)
Philp S. Chen (professor de química)
Radha Krishna Das (activista)
Rainha Sofia de Espanha
Richard Lacey (professor)
Robert Lutz (presidente da Chrysler Corp.)
Romy Korz (bailarina)
Ron Kaufman (orador em seminários)
Rosalind Gruben (professora)
Sangduen Chailert (activista)
Sharon Athanasiou (Editora da revista Natural Glow Magazine)
Shri Sunder Singh Bhandari (governador da UP)
Siriwan Suttajit (professor)
Stella McCartney (estilista)
Steve Job (criador da Apple Computers)
Susan B. Anthony (líder do movimento Woman’s Suffrage)
Sy Sperling (dono do clube Cabeleireiros para homens)
Sylvester Graham (inventor da bolacha Graham Cracker)
Thomas Erskine (advogado inglês)
Thomas Taylor (tradutor)
Todd Oldham (estilista)
Tomasso Masini (alquimista e astrólogo)
Vincent Van Gogh (pintor)
Will Kieth Kellogg (criador da “Kellogg’s Corn Flakes”, irmão de John Harvey Kellogg)
William Booth (general)
Yury Nickolayev (professor)

VEGANOS:

Annie Curtis (filha da actriz Jamie Lee Curtis)
Chelsea Clinton (filha do ex Presidente Clinton)
Sunny Harris (analista de mercado)

…………………………………………………………………………………………………………………..

Vegetarianos famosos: Personalidades ligadas à política, religião, ciência e saúde

Personalidades ligadas à política

VEGETARIANOS:

Alex Pacheco
Andrew Javobs (congressista dos Estados Unidos)
Andrew Bartlett Senator (senador australiano)
Anne Gilman (presidente da câmara de Islington, RU)
Benjamin Franklin (político)
Bernard Weatherall (ex orador da Casa dos Comuns, RU)
Chakravarthy Rajagopalachar (general e primeiro goverandor da Índia)
Ivan Kostov (primeiro ministro da Bulgária)
James Abourezk (senador e congressista americano)
Kamel Junblatt (membro do Parlamento libanês)
Kenneth David Buchizya Kaunda (presidente da Zâmbia)
L.K. Advani (ministro indiano)
Lucius Annaeus Seneca (imperador romano)
Maneka Gandhi (política, ministra dos direitos dos animais na Índia)
Morarj Desai (primeiro ministro indiano)
P.V. Narasimha Rao (primeiro ministro indiano desde 1991-1996)
Q. K. J. Masire (presidente da República de Botswana)
Willem Drees (primeiro ministro alemão desde 1948 a 1958)
Yung-fa Chang (ministro dos negócios estrangeiros)

VEGANOS:

Dennis Kucinich (congressista dos Estados Unidos)
Sardar Vallabhbhai Patel (primeiro ministro indiano)

Personalidades religiosas

VEGETARIANOS:

A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada (Fundador dos movimentos Hare Krishna e Food for Life -FFL)
Anand Krishna
Andrew Linzey (reverendo)
AnnieBesant
Bagwan Sri Rajneesh
Buda (não existem registos que evidenciem o contrário)
Dalai Lama
Ellen G. White (pioneira daIgreja Adventista do Sétimo Dia)
Emanuel Swedenborg
Jesus Cristo (não há registos que provem o contrário)
JidduKrishnamurti (guia espiritual)
John Todd Ferrier (Fundador da Ordem da Cruz, defensor do vegetarianismo e da compaixão para com os animais de acordo
com a perspectiva cristã)
John Wesley (fundador da igreja metodista)
Maharishi MaheshYogi Mahavira (fundador do janismo)
Maiomenedes (rabi)
Mata Amritanandamayi
Paramahansa Yogananda
São Francisco de Assis
Serge Ravnaud de la Ferriére
Shmuel Yosef Agnon
Sri Ravi Shankar
Stephen Fuchs (rabi)
William Mecalfe(reverendo)
William Booth

Personalidades ligadas ao mundo da ciência

VEGETARIANOS:

Albert Einstein(cientista)
Chandrashekar Subrahmanyam (astrofísico)
C.V. Raman (físico)
Dichaearchus de Messina (cientista grego)
Isaac Newton (cientista)
Jane Goodall (primatolgista/cientista)
John Harvey Kellogg (inventor do sucrilho)
Leonardo da Vinci (inventor)
Nikola Tesla (inventor)
Pitágoras (matemático grego)
Rudolf Steiner (cientista austríaco)
Srinivasa Ramanujan (matemático)
Thomas Edison (físico/inventor)
Voltaire (físico)

Personalidades ligadas ao mundo da saúde

VEGETARIANOS:

Albert Schweitzer (médico)
Alfred Vogel (farmacêutico suíço)
Andrew Babcock (psicólogo)
AnnaKingsford (médica)
Arturo Alvarez Bravo (médico)
Brian Greene (professor/físico)
Charles Attwood (pediatra)
Dean Ornish (médico)
Gordon Latto (médico)
Henry Hiemlich (médico)
Joel Fuhrman (fisiologista)
Kalpana Chawla (médico)
Madan Mohan Bajaj (médico)
Mitsuru Kakimoto (médico)
NithatSirichotrat (médico)
Phichai Tovivich (médico)
P.K.Jain (médico)
John MCDougal (médico)
Ruth Bates (terapeuta sexual)
Stephen Walsh Rads (psicólogo)
Vijay Raj Singh(médico)

VEGANOS:

Benjamin Spock (médico)
John Harvey Kellogg (médico cirurgião)
Kerrie Saunders

Link para Notáveis Vegetarianos e Defensores do Vegetarianismo:
http://avp.org.pt/downloads/AVP-Notaveis_vegetarianos_defensores_vegetarianismo.pdf

Fonte:
Associação Vegetariana Portuguesa
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quarta-feira, 3 de outubro de 2012 | Autor:

 

No final de 2010, nosso instrutor de Roma, Carlo Mea, veio ao Brasil para participar de um estágio de aperfeiçoamento na Sede Central, em São Paulo. Nessa ocasião, pedi a ele que vendesse sua moto. Discípulo impecável, acatou minha recomendação e disse que venderia. Não deu tempo. Logo que retornou a Roma, uma noite foi colhido por um motorista que avançou o sinal. Destroçou a moto, esmagou a perna direita e causou um traumatismo craniano, além de outros ferimentos. Depois, fugiu, deixando o motociclista estendido lá no chão para morrer. Sorte do Carlo que passou um outro motorista e prestou auxílio, chamando socorro.

Carlo foi operado e o cirurgião informou que os ossos da sua perna foram esmagados como um pedaço de giz sob uma martelada. Não iria mais andar. Dar aulas das técnicas corporais do Método DeRose, nem pensar! Se sobrevivesse já seria milagroso. Havia comprometimento neurológico e cerebral, além do ortopédico.

Carlo sofreu muito, inclusive porque em vários países da Europa os médicos não dão morfina para aliviar as dores dos pacientes. Não sei qual a desculpa para essa desumanidade, mas conheço vários casos, em vários países, com o mesmo procedimento. E haja dor! Espero nunca me acidentar nem ter que passar por cirurgia na Europa. Viva o Brasil e viva São Paulo!

Em julho de 2011, Carlo me escreveu:

“Queria contar-lhe a boa notícia que fiz recentemente um controlo à cabeça que resultou que (finalmente) estou a 100% e assegurou que não houve nenhum tipo de sequelas a nível neurológico ou cerebral. Das pernas ainda não recuperei completamente mas os médicos já me disseram que a minha recuperação foi um milagre pois foi muito além daquilo que eles consideravam que fosse possível. Devo isto às mentalizações que a egrégora fez por mim e ao nosso Método que me proporcionou uma estrutura muito forte e uma determinação capaz de superar o impossível. Agradeço-lhe mais uma vez, do fundo do coração, ter estado ao meu lado nos momentos difíceis e me ter dado uma profissão maravilhosa. A cada ano que passa sinto um privilégio maior de estar nesta egrégora e de ser instrutor do Método DeRose. Um grande abraço do seu eterno discípulo de Roma. Carlo.”

Depois de várias cirurgias na perna e na cabeça, o cirurgião comemorou o fato de que Carlo sobrevivera, mas reiterou que não mais andaria e, muito menos, voltaria a demonstrar coreografias do Método DeRose. Quando, finalmente, recebeu alta do hospital e teve autorização para voltar à casa, precisaria ficar na cama por um bom tempo. Depois cadeira de rodas. Tempos depois, contrariando as previsões científicas do cirurgião, andou. Primeiro com muletas. Mas tarde, com bengala. Depois sem apoio.

Bem, isso já era milagre suficiente. Mas não ficou por aí. Carlo começou a movimentar a articulação do joelho em uma amplitude maior do que o cientificamente possível. Seu fisioterapeuta informou ao cirurgião. Resposta do médico: “É impossível.” O fisioterapeuta redarguiu: “Estou lhe dizendo que eu vi. Eu testemunhei o movimento.” Resposta super inteligente do cientíifico doutor: “Estou lhe dizendo que é impossível. Eu o operei e sei que não é possível.” Bem, o movimento foi feito. E repetido. E aumentado.

Carlo andou, voltou a praticar, a dar aulas e a fazer demonstrações de coreografias do Método DeRose. Veja o que ele está fazendo hoje:

 

 

 

 

 

 

 

 

“Caro Maestro, como me tinha pedido, envio-lhe algumas das minhas fotos recentes (2012) de ásana em Roma. Se quiser tenho muitas mais além destas, ou posso enviar-lhe também em definição mais alta.
Um grande abraço!”

 

Quero sim, Carlo. Pode enviá-las todas, em alta, para que eu aproveite algumas delas em livros. Beijos do seu amigo DeRose.

 

 

 

 

 

 

domingo, 30 de setembro de 2012 | Autor:


Como praticante do Método DeRose, juro e prometo, pela minha honra e pela minha vida, dedicar todos os meus esforços para tornar-me uma pessoa melhor: um melhor filho, melhor irmão, melhor cônjuge, melhor amigo, melhor cidadão.

Como praticante do Método DeRose, juro e prometo não fazer uso de substâncias intoxicantes, que gerem dependência ou que alterem o estado da consciência, mesmo que tais substâncias sejam naturais, ainda que sejam legais.

Como praticante do Método DeRose, juro e prometo reeducar meus impulsos emocionais, sublimar as emoções e contornar eventuais conflitos, aprimorando assim minhas boas relações humanas no trabalho, nas amizades e na família.

Como praticante do Método DeRose, juro e prometo propugnar pela justiça e pela verdade. Ao ouvir uma acusação ou difamação, juro e prometo advogar em defesa do acusado, seja ele quem for, indefeso por ausência.

Como praticante do Método DeRose, juro e prometo trabalhar com dedicação e afinco, sem esmorecimento, pelo bem-estar, segurança e prosperidade minha e daqueles que dependerem de mim, daqueles que trabalharem comigo e, por extensão, de toda a sociedade.

Como praticante do Método DeRose, juro e prometo ser honesto no meu trabalho e em todas as minhas atitudes, desde as mais insignificantes do dia-a-dia, professando em tudo a seriedade superlativa e uma obstinada honestidade.

Como praticante do Método DeRose, juro e prometo auxiliar os necessitados, propondo ações efetivas que possam melhorar as condições de vida dos meus semelhantes.

Como praticante do Método DeRose, juro e prometo ser leal, apoiar e ajudar os meus companheiros do Método em tudo o que for possível, empenhando-me diligentemente.

Como praticante do Método DeRose, neste ato solene, proclamo o meu compromisso de honrar com amor e dedicação todos os princípios que caracterizam a Nossa Cultura, consubstanciando o valor de cada palavra aqui proferida.

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Translation by John Chisenhall:

As a DeRose Method practitioner, I swear and promise on my honor and on my life to devote all my efforts to make myself a better person: a better son, better brother, better spouse, better friend, and better citizen.As a DeRose Method practitioner, I swear and promise not to use intoxicants that lead to dependency or alter the state of consciousness, even if such substances are natural or legal.

As a DeRose Method practitioner, I swear and promise reeducate my emotional impulses, sublimate the emotions and circumvent possible conflicts, thereby improving my relationships at work, with friends and family.

As a DeRose Method practitioner, I swear and promise to be an advocate for justice and truth. Upon hearing an accusation or slander, I swear and promise to defend the accused, whoever they may be, who are defenseless as a result of their absence.

As a DeRose Method practitioner, I swear and promise to work hard with dedication and without becoming discouraged, for my welfare, security and prosperity and for that of those who depend on me, those who work with me and, by extension, all of society.

As a DeRose Method practitioner, I swear and promise to be honest in my work and all of my attitudes, from the most trivial to the most important tasks, with superlative professionalism and stubborn honesty.

As a DeRose Method practitioner, I swear and promise to assist the needy, proposing effective actions that can improve the lives of my neighbors.

As a DeRose Method practitioner, I swear and promise to be loyal, striving diligently to support and help my fellow Method in every way possible.

As a DeRose Method practitioner, I hereby and solemnly declare my commitment to honor with love and dedication all of the principles that characterize our culture, evidencing the value of every word uttered here.

domingo, 23 de setembro de 2012 | Autor:
Bom dia querido Mestre
Veja que bonita essa mensagem que recebi da nossa aluna Tais
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=345913058834596&set=a.266314143461155.61795.100002477142487&type=1&theater

Um grande beijo
Márcia Cordoni