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UMA PEQUENA CORREÇÃO
O texto acima dá a entender que a regulamentação da profissão já está concluída, mas ainda falta muita estrada, muito latim e muito sânscrito. Comecei essa batalha em 1978 e conduzi os debates e ações em Brasília durante alguns anos, no que fui muito ajudado por um grande número de instrutores de várias linhas de Yôga. Contudo, em 2002 fiz uma declaração pública de que eu, a partir daquela data, estava me retirando do processo de regulamentação e entregava a tocha olímpica aos demais colegas para que tomassem a frente e fizessem ou deixassem de fazer a regulamentação como melhor lhes aprouvesse. Limito-me atualmente a emitir opinião ou dar consultoria se me solicitarem, mas não aceito tomar a frente de nada, decidir coisa alguma, movimentar mais nada nesse processo. Acho que já dei minha contribuição durante décadas. Agora peço que me concedam um merecido descanso e que eu possa viver em paz meus últimos próximos 64 anos. Leia mais »
Estou assistindo, fascinado, às matérias de TV cujos links foram enviados para o nosso blog. Que profissionalismo! Nossos instrutores estão de parabéns. Meus cumprimentos também aos monitores e aos supervisores deles. Se você tiver links para entrevistas ou reportagens de TV ou para matérias publicadas em revistas e jornais, envie-nos para compartilhar com a família e também para incentivar os demais a que sigam o bom exemplo. Esse é o melhor pújá efetivo!
PS – Pesquisando links, encontrei um que tinha várias entrevistas minhas na televisão em Portugal. Depois, não o localizei mais. Se você souber onde se encontra esse material, agradeço muito que me informe.
A July (Julieta Chuairy), Diretora da Unidade Downtown, do Rio acaba de dar entrevista no Jornal Hoje, da Globo. A primeira parte apresentou uma moçada linda, sarada e sorridente, executando ásanas com nossos uniformes! A marca ficou bem visível! Dali a pouco a matéria voltou ao ar, atendendo a perguntas dos telespectadores e, bem atrás da entrevistadora, a Julieta colocou nossos livros que apareceram muito bem. Meus cumprimentos efusivos à July e sua equipe. Nosso nome recebeu um forte incremento, via Globo, que atingiu todo o país de uma forma relevante. Este foi mais um tento dos Guerreiros do Rio. Isso é pújá efetivo! Fiquei muito feliz.
Além disso, Vanessa de Holanda, Diretora da Unidade Leblon, do Rio, deu uma entrevista para a Globo em um programa às sete da manhã de domingo passado. Saiu-se muito bem. Quem assistiu ficou orgulhoso do desempenho da Van. Bonita, inteligente, desembaraçada e mostrando que domina as câmeras como uma profissional do jornalismo (realmente ela havia cursado jornalismo na Pontifícia Universidade Católica). Outra vitória dos Guerreiros do Rio. Outro pújá efetivo! Peça à Vanessa o link para assistir a entrevista.
Como se não bastasse, Márcio, instrutor da Unidade Leblon, garotão que é a cara do Método DeRose (elegante, bonito, simpático e forte) foi selecionado para fazer o comercial que vai vender a próxima novela da Globo, onde a Juliana Paes fará uma praticante de Yôga. Um beijão, Marcinho.
E para arrematar, Carol, instrutora lindinha da Unidade Agregada Ipanema, foi escalada para participar, não sei ao certo se do comercial ou se como dublé na novela. Além de ser uma graça de pessoa, é formada em jornalismo e mega inteligente. Carol fascina e cativa. Um excelente cartão de visitas do SwáSthya Yôga.
Parabéns a todos. Foi por isso que os instrutores daquela cidade receberam coletivamente o título honorífico de Guerreiros do Rio.
São essas coisas que enchem o meu coração de felicidade. Leia mais »
Complementando o post Responda com cordialidade, postado ontem, às 2 da manhã (1:54), quero agradecer a todos os meus alunos, instrutores, amigos e leitores que tomaram a iniciativa de defender o nosso nome e o nosso trabalho. Muitos escreveram para a redação da revista prestando o seu testemunho e esclarecendo aqueles que por (des)ventura ignorem a seriedade do trabalho que nossos jovens desempenham em todo o país e noutras terras. São profissionais honestos e esforçados, jovens em sua maioria, porém extremamente competentes. Não merecem ser achincalhados por uma irresponsabilidade jornalística, que venha a prejudicar um trabalho tão bonito. No final de um curso, o instrutor Vini (Vinícius), do Rio de Janeiro, veio conversar comigo e disse: “Obrigado, Mestre, por ter salvo a minha vida.” Respondi que ele também estava salvando vidas, pois também era instrutor de SwáSthya. Mas o que ele declarou em seguida deveria ser lembrado por todos os pais e por todos os jornalistas: “Não, eu quero dizer que você salvou mesmo a minha vida. Antes de praticar o seu Método, eu e meu melhor amigo enchíamos a cara e saíamos para a night. Com o Yôga eu parei de beber e não saía mais para aqueles programas. Ontem, o meu amigo tomou umas e outras, saiu de carro, bateu, matou e morreu. Eu estou indo agora para o velório dele. Eu deveria estar naquele carro e estaria morto agora se não fosse você. Portanto, obrigado, por ter salvo a minha vida.”
Declarações como esta emocionam e nos mostram que, mesmo se o Yôga fosse uma fantasia e se não servisse para mais nada, serviria para afastar nossos jovens das drogas, do álcool e do fumo. Isso, sim, é o que a imprensa precisa divulgar e defender.
UMA ODE CONTRA OS FALSOS ESTEREÓTIPOS
O que é o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)
O Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) é uma filosofia. Todos os dicionários classificam o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) como filosofia. Todas as enciclopédias classificam o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) como filosofia. Nenhum dicionário ou enciclopédia se refere ao Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) como terapia. Nenhum considera o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) como educação física.
O problema é que a mídia internacional pontificou que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) deve ser o que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) não é. E a opinião pública foi atrás no equívoco sobre o que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) deve ser. O mais grave é que o leigo se arroga o direito de entender mais do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) do que um professor formado nessa disciplina.
Assim, quando declaramos que praticamos o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) ou que ensinamos o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), sempre passaremos pelo dissabor de sermos confundidos com algum maluquete naturéba; ou, pior, com algum “guru” espertalhão ou curandeiro que queira iludir a terceiros com o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), supostamente, alguma espécie de seita ou de religião (!).
A que se devem as interpretações desatinadas a respeito do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)? À medida que nossa cultura geral se amplia, vamos percebendo que as pessoas alimentam ideias alucinadas sobre quase todas as coisas. Por que não as nutririam com relação ao Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)? Podemos ver em filmes de Hollywood um oficial alemão da Segunda Grande Guerra conversando com outro alemão em inglês! Ah! Mas tudo bem: eles falavam inglês com sotaque alemão! Vemos mulheres indígenas bonitas, com sobrancelhas feitas e maquiagem da moda da época em que o filme foi feito. Com uma ingenuidade dessas você acha que conseguiriam entender o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)?
Basta mencionar a palavra mágica (o Yôga, a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) e o interlocutor já nos pergunta automaticamente, incontrolavelmente: “Quais são os benefícios do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)?” Mas como assim “Quais são os benefícios do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)?” Alguém pergunta quais são os benefícios da filosofia de Sócrates, de Platão, de Aristóteles ou de Kant? Então, por que perguntam isso com relação à filosofia que leva o nome de Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)? Percebe que é irracional?
Contudo, é claro que a culpa não é da pessoa que formula tão insensata questão. A responsabilidade da barafunda mental que assola o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) poderia ser atribuída à Imprensa. Acontece que ela é mais vítima do que algoz nessa crassa trapalhada, já que os jornalistas também são parte da opinião pública e estão igualmente sujeitos a sofrer paralisias paradigmáticas com relação ao Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga).
A raiz da baralhada é que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) pertence a uma outra cultura muito diferente da nossa, com outros valores e outros parâmetros. Quando o ocidental assesta o olhar para o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), inevitavelmente filtra esse Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) pelas suas lentes cristãs. O resultado do que ele enxerga é desastroso. O que ele vê é uma caricatura do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga). Na verdade, além de cristianizar o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), o ocidental também o embaralha com budismo, lamaísmo, tai-chi, macrobiótica e o que mais lhe passar pela cabeça que seja oriental ou apenas esquisito.
Agora temos também o modismo de estereotipar o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) com o “natural”. Recebi um entrevistador que veio gravar uma matéria para a televisão. Gracejei com ele e disse-lhe que já estava a postos para fazermos a matéria sobre contabilidade. Ele entrou na brincadeira e respondeu sem titubear: “Desde que seja contabilidade natural.” (!) Como assim? Isso não faz o mínimo sentido. … Ah! Entendi! Já que somos do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), devemos ser naturébas. Então, se vamos falar sobre contabilidade, deve ser contabilidade “natural”. Ha-ha-ha! Entendi…
E ponha preconceito nisso.
Creio que nunca mais vamos poder declarar que praticamos o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) ou que ensinamos o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) sem gerar um mal-entendido. Na verdade, quando conhecemos alguém em algum evento e a pessoa diz que pratica o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) já vou logo mudando de assunto para evitar conflito. É que o termo sânscrito masculino Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) significa união, porém, paradoxalmente, desune as pessoas que estudam o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) ou que praticam o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga).
Será que no mundo inteiro reina essa confusão com relação ao Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)? No que concerne à interpretação do conteúdo e à classificação, em todo o Ocidente, o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) é uma alucinação kafkiana. Mas nós, brasileiros e portugueses, não podíamos deixar barato e fizemos melhor. Passamos a enriquecer o desatino complicando também o gênero da palavra (o que no inglês, por exemplo, não ocorre) e querendo grafar com i, sem o y, o que não ocorre no inglês, nem no francês, nem no alemão, nem no espanhol, nem no italiano… só para complicar a nossa vida! Pronto: agora o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) passa a ter uma barafunda a mais. Uma, não! Duas. Antes que eu possa discorrer sobre o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), preciso investir uma hora ou mais da aula ou da palestra para demonstrar que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) escreve-se com y, que é vocábulo masculino, que a pronúncia é com ô fechado, que leva acento no seu original em alfabeto dêvanágarí…
Quando termino de proporcionar estes esclarecimentos prévios sobre o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), acabou o tempo e as pessoas terão que se contentar em ir para casa mais confusas do que quando chegaram e sem que eu tenha podido dissertar sobre o conteúdo em si, o qual deveria ter sido o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) e não sobre a grafia, o gênero e a pronúncia da palavra Yôga (o Yôga, a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)!
Assim, se o estimado leitor ainda não compreendeu qual é o objetivo de mencionarmos tantas vezes o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) neste pretensioso artigo, sugiro que se sente em posição de Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) e faça uma boa e profunda meditação budista. Ou macrobiótica? Ah! Tanto faz, vem tudo do mesmo lugar, aquele tal de Oriente.
Assinado: DeRose
Professor de o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)
Deus me livre! Que confusão! Vamos combinar assim: não me qualifique mais como
professor de o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga).
Para todos os efeitos, sou consultor em qualidade de vida e administração de relações humanas
para adultos jovens e saudáveis.
Post scriptum: se eu soubesse que iria ser assim, não sei, não, se em 1960 eu teria optado por me tornar instrutor do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga).