Um relacionamento consistente vai se robustecendo à medida que os problemas vão ocorrendo e vão sendo superados. Nesse processo, cada um percebe que, haja o que houver, “nós somos um time”. Se quebrou, nós não jogamos fora. Nós consertamos.
Mesmo em situações mais graves como uma traição, se isso for suficiente para devastar um casamento, eu pergunto seriamente: que amor é esse? Não se trata nem mesmo de perdoar. Estamos falando de algo muito maior, mais adulto e mais profundo: estamos falando de amor.
Um dia, vi a charge de um casal de velhinhos e a legenda: “Nós somos do tempo em que se quebrasse nós consertávamos, não jogávamos fora.” Achei genial! Muita gente simplesmente joga fora se algo não corre bem no relacionamento. Mas é isso que o parceiro vale? Lá isso é amor? Na hora em que algo não sai do jeito que você quer, em vez de acertar os ponteiros você descarta aquele ser que lhe proporcionou tantos momentos lindos, tanto carinho e tanto companheirismo?
Se o amor for verdadeiro, haverá falha grave o bastante para justificar a dissolução? Se o amor é verdadeiro, autêntico, deve ser imorredouro, deve resistir a tudo.
Errar, todos nós erramos. Eu erro feio! Você também erra. Então, supor que o seu príncipe encantado ou a sua princesinha nunca vai errar é muita imaturidade. Vai errar, sim, várias vezes e algumas delas serão situações abaladoras.
Um relacionamento consistente vai se robustecendo à medida que os problemas vão ocorrendo e vão sendo superados. Nesse processo, cada um percebe que, haja o que houver, “nós somos um time”. Se quebrou, nós não jogamos fora. Nós consertamos.
Mesmo em situações mais graves como uma traição, se isso for suficiente para devastar um casamento, eu pergunto seriamente: que amor é esse? Não se trata nem mesmo de perdoar. Estamos falando de algo muito maior, mais adulto e mais profundo: estamos falando de amor.
“Emotionalitas stupidificat.” (A emocionalidade estupidifica.)
Concessão de neologismo latino, by DeRose.
Não tenha receio de que outra pessoa consiga destruir o seu casamento. Ninguém tem esse poder. Só você pode destruir o seu casamento.
Se o seu relacionamento desmoronar, saiba que não foi por causa de nenhum intruso. A relação é que já ia mal das pernas e ruiu sozinha. O intruso, por acaso, estava perto.
O relacionamento, estando bem cuidado no que concerne ao companheirismo, diálogo, compreensão e sexualidade, ficará invulnerável e ninguém conseguirá penetrar sua blindagem.
Imagine um casamento que tenha deixado rachaduras emocionais e de repente aparece uma pessoa na vida de um dos dois oferecendo uma sexualidade avassaladora (ou qualquer outra coisa que preencha a carência). É quase certo que a relação mais antiga vai passar por uma prova, mas não terá sido por obra e graça da sexualidade avassaladora (ou qualquer outra coisa) de quem surgiu e sim pelas brechas existentes.
A estratégia mais inteligente utilizada pelas pessoas bem-sucedidas é pensar com a cabeça do outro. A realidade é uma questão de ótica. Assim que você começar a aplicar esta tática, vai constatar o quanto é fácil não brigar.
Usando esse recurso, você não estará sendo inferior ou mais fraco. Pelo contrário, estará dando os primeiros passos na arte de dominar o oponente, fazendo com que não o veja mais como agressor. Depois que ele não estiver mais na defensiva e o clima emocional for afetuoso, você conseguirá o que quer – sem confrontos!
Os melhores generais foram os que venceram os inimigos sem apelar para o elevado custo das batalhas.
Compare o custo/benefício de uma desgastante briga entre pessoas que se amam, a qual poderá durar horas infinitas ou até dias; poderá deixar sequelas como uma mágoa para o resto da vida; poderá comprometer o desejo sexual; poderá até gerar um rompimento definitivo. Compare isso com o poder de estar no comando e descobrir que tipo de carinho, que tipo de fisionomia, que tipo de tom de voz, que tipo de frase, poderia derreter o parceiro e atirá-lo indefeso aos seus pés!
Agora considere: quem é o mais forte, o que confronta ou o que consegue não brigar?
Já está na hora de sabermos converter energias negativas em positivas, como no quadro abaixo:
POSITIVO | NEGATIVO | |
---|---|---|
Amor | em vez de | Paixão |
Zelo | em vez de | Ciúme |
Erotismo | em vez de | Luxúria |
Raiva | em vez de | Ódio |
Orgulho | em vez de | Vaidade |
Ambição | em vez de | Cobiça |
Admiração | em vez de | Inveja |
Precaução | em vez de | Medo |
Agressividade | em vez de | Violência |
Sinceridade | em vez de | Franqueza |
Prosperidade | em vez de | Opulência |
Diplomacia | em vez de | Hipocrisia |
Liberdade | em vez de | Anarquia |
Disciplina | em vez de | Repressão |
Proatividade | em vez de | Reclamação |
Sim, a coluna da esquerda apresenta alguns sentimentos que nossa cultura judaico-cristã considera depreciativamente. Contudo, a raiva constrói. A agressividade educada conduz à vitória. Dessa forma, o erotismo, a raiva, o orgulho, a ambição, a agressividade, todos eles são tratores do sucesso, desde que haja educação.
Imagine uma enorme pedra arredondada, estável na beirada de uma ribanceira. A pedra é o nosso emocional. Enquanto está ali, parada, dá-nos a impressão de que sua estabilidade é perene. No entanto, sua posição é suscetível a rolar morro abaixo. Basta um pequeno toque, talvez com a ponta do seu dedo indicador, para fazê-la perder a aparente estabilidade e descer destruindo tudo. Assim é o nosso emocional.
Por outro lado, se a pedra começar a oscilar, na posição em que se encontra também basta um dedo do outro lado para evitar que comece a rolar. Assim é o nosso emocional.
Apenas um dedo é o suficiente para evitar um desastre, desde que aplicado na hora certa, antes do desencadeamento. Lembra-se da história do menino holandês? Ele viu uma rachadura no dique e colocou o seu dedinho para evitar que a força da água aumentasse o orifício e terminasse por romper a barragem. Apenas um dedo, o dedo de uma criança, foi o suficiente para evitar uma tragédia.
Se você conseguir detectar uma ameaça de surto de emocionalidade apenas um átimo antes que ele se deflagre, será muito fácil evitar o chilique, bastando colocar o seu dedo na brecha da represa.
Todos queremos estar no controle. Pois a forma mais racional e que proporciona melhores resultados não é fazer jogo duro ou vomitar as emoções atabalhoadamente. Quando você compreende que quem diz o que quer ouve o que não quer, suas palavras e ações passam a ser mais inteligentes.
Imagine uma enorme pedra arredondada, estável na beirada de uma ribanceira. A pedra é o nosso emocional. Enquanto está ali, parada, dá-nos a impressão de que sua estabilidade é perene. No entanto, sua posição é suscetível a rolar morro abaixo. Basta um pequeno toque, talvez com a ponta do seu dedo indicador, para fazê-la perder a aparente estabilidade e descer destruindo tudo. Assim é o nosso emocional.
Por outro lado, se a pedra começar a oscilar, na posição em que se encontra também basta um dedo do outro lado para evitar que comece a rolar. Assim é o nosso emocional.
Apenas um dedo é o suficiente para evitar um desastre, desde que aplicado na hora certa, antes do desencadeamento. Lembra-se da história do menino holandês? Ele viu uma rachadura no dique e colocou o seu dedinho para evitar que a força da água aumentasse o orifício e terminasse por romper a barragem. Apenas um dedo, o dedo de uma criança, foi o suficiente para evitar uma tragédia.
Se você conseguir detectar uma ameaça de surto de emocionalidade apenas um átimo antes que ele se deflagre, será muito fácil evitar o chilique, bastando colocar o seu dedo na brecha da represa.
youtu.be/V7DMxEZaaCM