sábado, 8 de dezembro de 2012 | Autor:

Meu amigo Amilton Rotella teve um restaurante em Londres. Certa vez, comentou que quando um latino (italiano, espanhol, português, brasileiro) termina de comer, há mais farelo de pão na toalha de mesa do que quando um anglo-saxão termina de almoçar. E que isso é tão flagrante que ele passou a fazer amizades baseando-se nos farelos. Quando via muitos resíduos, Amilton já chegava falando português, pois a probabilidade de ser conterrâneo era grande.

Passei a prestar atenção e, realmente, também eu deixava um rastro de migalhas. Então, à medida que parto o pão, passei a ir recolhendo discretamente os fragmentos que vão fagulhando em torno do prato.

No final da refeição, quando o garçom retira os pratos, delicio-me ao constatar que meu território gastronômico está imaculadamente limpo – não podendo dizer o mesmo dos demais!

Leia mais »

sexta-feira, 23 de março de 2012 | Autor:

ÔM é o símbolo universal do Yôga, para todo o mundo, todas as épo­cas e todos os ramos de Yôga. No entanto, cada Escola adota um tra­çado particular que passa a ser seu emblema. Uns são mais corretos, outros menos; uns mais elegantes, outros nem tanto; e alguns são inici­áticos, outros, profanos. Isto pode ser percebido por um iniciado pela simples observação da caligrafia adotada, ou então prestando atenção no momento em que o símbolo é grafado.
Leia mais »

quarta-feira, 21 de março de 2012 | Autor:

Mantra

Vocalização de sons e ultrassons

 

Mantra pode-se traduzir como vocalização. Compõe-se do radical man (pensar) + a partícula tra (instrumento). É significativa tal construção semântica, já que o mantra é muito utilizado para se alcançar a “supressão da instabilidade da consciência” (chitta vritti nirôdhah), denominada meditação, a qual consiste na parada das ondas mentais.

Mantra pode ser qualquer som, sílaba, palavra, frase ou texto, que detenha um poder específico. Porém, é fundamental que pertença a uma língua morta, na qual os significados e as pronúncias não sofram a erosão dos regionalismos, modismos e outras alterações constantes por causa da evolução da língua viva.

Leia mais »

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011 | Autor:

Flávio Behring e DeRose

Simpaticíssimo Flávio Behring (Mestre Emérito do Jiu-Jitsu) e DeRose em um agradável jantar na casa do Alexandre Gaeta, companheiro rotariano. É interessante como nossas trajetórias são semelhantes e como nossos pontos de vista se identificam. Inúmeras pessoas já me haviam dito que precisávamos nos conhecer. Finalmente, conseguimos.

Diversos instrutores nossos são também alunos do Mestre Flávio Behring. A vários, ele indicou o nosso trabalho e nós, o dele. Confidenciei-lhe um sonho que tenho, o de que todos os interessados em praticar o nosso Método cumprissem um pré-requisito: “Primeiro, vá fazer Jiu-Jitsu ou Aikidô. Depois, você pode se inscrever na nossa escola.”

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011 | Autor:

Oi De, essa foto foi tirada há uns dois anos atrás. Foi exatamente neste dia que conheci o boi e sua família. Eles estavam no quintal de minha casa de praia. Não sabíamos se eram mansos ou não, pois pertencem a um pescador que invadiu o terreno. Assim, eu o Serginho resolvemos sentar perto deles e fazer amizade. Nandi, foi o nome que demos naquele dia. Também tinha a Parvatí e a Láskshmí.

Bjs Regina Wiese Zarling

Clique na foto para ampliá-la.

__________________

Que foto linda, Regina! Na Índia, conseguimos fotos assim, mas no Brasil os bois costumam fugir dos seres “humanos”. Esse aí deve ter sentido o seu olor agradável de quem não come carne e percebeu que não havia perigo em ficar do seu lado. Merece um poster. Beijinho.

terça-feira, 13 de julho de 2010 | Autor:

Mas como é na Índia?

Eu viajei para a Índia durante 24 anos. Frequentei vários tipos de estabelecimentos, desde as escolas até os mosteiros, dos mais sérios aos que já estavam contaminados pelo consumismo ocidental – e percebi as diferenças. Mas, em todos eles, ocorria um mesmo fenômeno. Os alunos indianos entravam na sala de aula com cara normal e roupa normal, muitas vezes praticando de calça e camisa. Os ocidentais, no entanto, pareciam um bando de alucinados que se destacavam dos hindus por serem os únicos a estar vestidos com “roupa indiana”, isto é, o equivalente àquelas camisas hipercoloridas e cheias de flores que os turistas estrangeiros usam no Brasil por acharem que aqui é assim que o povo se veste. Será que não percebem que nenhum brasileiro está portando aquelas camisas espalhafatosas, ou que nenhum indiano está vestindo a tal de “roupa indiana” (especialmente as famosas “saias indianas”, que nenhuma indiana veste)?

Durante a aula de Yôga, os hindus preservam a fisionomia de pessoas perfeitamente normais, sorriem, interagem com os colegas e com o instrutor, às vezes até fazem gracejos. Os ocidentais, pelo contrário, mantêm-se muito taciturnos, com cara de santo cristão e, às vezes, babam um pouco.

Frequentemente os instrutores que levei em minhas viagens, para conhecer o verdadeiro Yôga da Índia, observaram:

– DeRose, você já percebeu que os ocidentais ficam com cara de malucos quando entram numa sala de Yôga e que os indianos são como nós do SwáSthya e preservam a cara normal?

Pois é. Aí está o x da questão. O ocidental vai à Índia, olha, mas não vê. Ouve, mas não escuta. Tanto que volta falando “ióga”, embora todos lá pronunciem Yôga, com ô fechado. É uma questão de paradigma. O ocidental enfurnou no bestunto que Yôga deveria ser de uma determinada forma. Depois ele viaja para a Índia e não consegue perceber que lá é diferente do clima cristianizado, naturéba e alternativoide que grassa no Ocidente.

Uma das fantasias é que na Índia – e nas escolas de Yôga desse país – só se coma pão integral, arroz integral, açúcar mascavo e outros modismos ocidentais. Só que não é assim. Nas escolas de Yôga come-se muito bem, desfruta-se uma comida deliciosa (obviamente vegetariana!), bem temperada e, fora isso, normal. Certa vez, uma pessoa que estava no nosso grupo pediu arroz integral ao garçom do restaurante em Nova Delhi. O empregado trouxe arroz branco. A brasileira mandou voltar e instruiu-o com mais ênfase:

– Olha, meu filho, eu quero arroz integral, compreendeu? Arroz in-te-gral!

O coitado voltou com outra porção de arroz branco. Percebendo que não agradara, explicou:

– Mas o arroz está inteirinho, Madame. Eu mesmo ajudei o cozinheiro a catar só os grãos que não estavam quebrados.

Hoje já há alguns estabelecimentos com opções integrais para atender a turistas, assim como já existem escolas de Yôga para satisfazer os devaneios dos que pagam bem para que lhes vendam o que eles querem comprar, ou seja, aquilo que o ocidental pensa que o Yôga é.

  Leia mais »

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010 | Autor:

Eu ficaria agradecido se você divulgasse este blog por entre os seus amigos, familiares, links, outros blogs, facebooks, twitters, websites, e-mails, messenger, enfim, por todos os meios para que as pessoas nos conheçam melhor e saibam quais são os nossos valores. Para que elas saibam quem somos nós, que linguagem utilizamos, quais são as nossas propostas. Se nos conhecerem, certamente vão gostar de nós e defenderão nosso estilo de vida.

maribeluco
Quem ainda não tiver a arte [de divulgação deste blog para inserir em seus blogs, sites, MSNs etc.] é só pedir por e-mail: [email protected] e solicitar ao nosso querido Dantas.
Beijos

FernandoSalvio

Logotipo criado! :-D [para linkar com o blogdoderose]
Maior (200 pixels de largura)
http://tinyurl.com/DeRose200px

Menor (100 pixles de largura)
http://tinyurl.com/DeRose100px

Recomendo aos que forem usar, copiar as imagens do logo para seus próprios sites, assim se meu blog sair do ar, ninguém fica sem imagem.

Já usei em dois dos meus blogs.

http://filosofiasdefernando.blogspot.com/2009/05/blog-de-um-grande-amigo.html

http://opalhacosurfista.blogspot.com/2009/05/blog-de-um-grande-amigo.html

Um abraço, [do Fernando]

Comentando este post, recebi da Zélia, de Lisboa, o seguinte comentário:

Diariamente, faço copy a um dos artigos do blogue e, depois, past para a folha de rosto do mail.
Em seguida, envio para a nossa lista de alunos e prospects com a indicação:
Quer saber mais? então vá ao Blog do DeRose em
http://www.uni-yoga.org/blogdoderose/

Também comentando este post, recebi do Zé Afonso, de Paris, a seguinte sugestão:

Outra opção é colocar o endereço do blog na assinatura do email, divulgando a cada email enviado:

José Afonso
http://www.espaceenergie.fr
Visitez le blog du De Rose:
http://www.uni-yoga.org/blogdoderose/

Ainda comentando este post, recebi da Filipa, de Paris, mais esta boa sugestão:

Quanto à divulgação do blog, nós colocamos o endereço do site no quadro negro das sala de aula e fazemos o aviso constantemente. Enviamos também um e-mail a todos os alunos incentivando a participação.

Começamos hoje também a distribuição de uns pequenos e simples cartões (tipo cartão de visita) que divulgam o blog e incentivam à participação. Distribuímos à saída de cada aula e vamos mandar também na carta do mês.

O idioma não é certamente uma barreira, primeiro porque lidamos com um público culto e viajado cuja língua é apenas um detalhe técnico e depois porque o tradutor do google até dá uma boa ajudinha. :-)
Alguém tem mais ideias que possa compartilhar?

Je vous embrasse très fort

Recebi, depois, este comentário da Thais Lopes:

Thais Lopes
Olá Mestre e Zélia.
Também estou copiando os textos e mandando para minha lista de alunos. É uma idéia ótima. Eles acompanham diariamente o blog e comentamos em aula todos os textos escritos pelo Mestre. Sempre explico no email que moderem seus comentários, e que tirem quaisquer dúvidas que surgirem, com sua instrutora, antes de perguntarem ao Mestre.
É importante também divulgar via orkut, e link no msn.
Um abração!
SwáSthya!!!

Tem também a sugestão do Jonatas:

Jonatas De Camargo
O endereço do seu blog já é permanente no meu nick do msn onde tenho pouco mais de 200 contatos. Além disso, esta como minha URL do orkut. Sugiro a todos que façam isso e assim bateremos recordes seguidos de visitação. Agora após ler a sugestão do Rodrigo vou colocar também no meu perfil do myspace. Mais uma vez deixo aqui meus parabéns pela iniciativa do blog, ele me faz sentir ainda mais proximo do meu mestre que já é um presente, presente em minha vida. Obrigado e se puder fazer algo a mais farei sempre com muito prazer.
Bjo no coração…

E quando achei que não haveria mais nada a acrescentar, recebi o comentário do Caio Melo:

Caio Melo
Pessoal, reparei que pesquisando por DeRose no Google, o site da Uni-Yôga está em primeiro, mas o blog está em terceiro. Entre eles consta um comunicado de saída.

Sempre tenho entrado aqui através do Google… que tal todos acessarmos dessa forma?

Beijos e abraços

Uma sugestão da Argentina:

Martin Pereira
Mestre!

Otra forma de divulgar el blog es en los círculos de lectura. En varias Sedes de Buenos Aires ya se está incluyendo la lectura de algunos textos y se miran los videos posteados.

De esa manera se enriquece mucho el intercambio con los alumnos y realmente se sienten más cerca del sistematizador del SwáSthya.

Abrazo inmenso!

Martín Pereira
Sede Palermo
Buenos Aires

Mais uma boa ideia:

elsajoana
O meu blog ainda é muito recente e tem poucos visitantes, mas o primeiro link que coloquei foi para o seu blog!

Gosto muito de o ler e visito-o várias vezes todos os dias!

Para quem não tem a oportunidade de visitar os blogs que gosta e que não tem tempo para vir ver se há actualizações, pode sempre usar o google reader que nos informa dos novos posts que foram criados!

Link: https://www.google.com/accounts/ServiceLogin?hl=en&nui=1&service=reader&continue=http%3A%2F%2Fwww.google.com%2Freader

Beijinho com carinho

E uma sugestão do Nilzo:

Nilzo Andrade Jr.
Mestrão!

Outra ferramenta poderosa de divulgação e em ascensão no mundo todo é o Twitter. Ele é um microblog, com posts de até 140 caracteres Veja um exemplo: http://twitter.com/NilzoAndradeJr.
Um beijo enorme e até a aula nesta noite!
Nilzo

Alessandro Martins
Embora eu assine o feed e por isso, em tese, não precise visitar o blog para ler o que escreve, sempre acabo vindo para ler os comentários dos amigos (também pode-se assinar o feed dos comentários, mas como são muitos, iriam encher demais meu agregador de feeds). Uma boa opção é oferecer os posts por email. Como já verifiquei que o feed de seu blog está sendo oferecido via FeedBurner, há essa opção. A pessoa que está cuidando da parte técnica poderia oferecer isso na barra lateral ou em outra parte bastante visível de seu site. Se você der uma olhada no meu blog (http://livroseafins.com) verá que ofereço isso. A maior parte dos assinantes recebe os posts por email (pois ninguém sabe o que são feeds e agregadores de feeds). Espero que essa informação seja útil de alguma forma.

Abraços do Alessandro!

Alessandro Martins
E, para aqueles que ficaram curiosos, e quiserem saber o que são feeds, recomendo o seguinte vídeo. Vale a pena. É uma forma muito boa de se manter atualizado e nunca perder nenhum post dos blogs e sites de notícia que se considera importantes:

httpv://www.youtube.com/watch?v=6yLU0EFAJw4

Bem curto e muito didático.

Abraços e muito obrigado pelo destaque. Nem sei o que dizer.

dwayne

Mestre,
En la firma de mis e-mails yo coloco el link a tu blog pero de la siguiente manera:

http://www.metododerose.org/blogdoderose

Así evito por completo la palabra yôga en la firma. :-D

Dwayne – Argentina – Buenos Aires

Camila Lopes

Olá Mestre,

Hoje ocorreu algo muito bacana!!!
Em um atendimento a pessoa olhou para o flyer do blog e disse: Deixa eu levar um desses. Eu acesso esse blog, é muito bom.

Então fiquei muito contente com isso. Imagine só se continuarmos difundindo, divulgando por todos os cantos, em todos esses países.

Será sempre cada vez mais acessado e através disso as pessoas identificadas buscarão com a certeza do que vão encontrar. Pois já entende o conteúdo do nosso trabalho.

E o que faz isso ficar cada vez mais concreto são seus posts e a participação de todos comentando e escrevendo.

Obrigado Mestre por tudo que faz.

Leia mais »