segunda-feira, 23 de março de 2009 | Autor:


Em fofoca não se deve acreditar, nem nas mais ingênuas. Jamais encorajá-las. Lembre-se de que o fofoqueiro é um pombo-correio que leva e traz. O que ele estiver fofocando sobre o Beltrano ausente, provavelmente fofocará a seu respeito assim que você virar as costas. Corte habilmente o assunto ou retire-se sem muito alarde. A ideia é a de não deixá-lo completar a frase e fazê-lo sentir-se constrangido com a atitude. A menos que o futriqueiro já tenha conseguido concluir a agressão a alguém ou alguma coisa que você preze. Nesse caso, a honra e a ética mandam que você o defenda bravamente, mas sempre com elegância e compostura.

Lembre-se do axioma no. 1 do Swásthya Yôga: não acredite. Esse é o nosso primeiro dispositivo para neutralizar fofocas.

O dispositivo no 2 é não passar adiante nenhuma observação que mencione o nome de alguém. Se o comentário tiver nome, morre ali.

O dispositivo no 3 é o acordo tácito entre nós de que quando alguém tiver algo a comentar, não mandará recado, mas sim falará diretamente com a pessoa interessada.

O dispositivo no 4 é a confiança e a certeza de que nosso amigo ou companheiro está cumprindo o dispositivo número 3, acima.

O dispositivo no 5 é o exercício usado na antiguidade e que chegou aos nossos tempos com o nome de telefone sem fio, o qual consiste em formar-se um círculo de pessoas e passar uma frase à primeira, para que ela passe adiante e assim sucessivamente até que chegue ao último do círculo. As distorções são tão grandes e absurdas que nos fazem compreender como surgem os falsos rumores. E, ao mesmo tempo, vacinam as pessoas mais inteligentes para que não acreditem no que ouvirem, seja lá de quem vier a notícia, até das pessoas mais críveis.

Para ilustrar, vou-lhe contar uma história que me foi transmitida como fato real. Na Companhia do Quartel General da Primeira Região Militar, no Rio de Janeiro, o capitão teria se dirigido ao tenente e dito:

Amanhã haverá eclipse do Sol, o que não acontece todos os dias. Mande formar a companhia às 7 horas, em uniforme de instrução. Poderão, assim, todos, observar o fenômeno e na ocasião darei as explicações. Se chover, nada se poderá ver, e os homens formarão no alojamento, para a chamada.

O tenente ao sargento:

Por ordem do capitão, haverá eclipse do Sol amanhã. O capitão dará as explicações às 7 horas, com uniforme de instrução, o que não acontece todos os dias. Se chover não haverá chamada lá fora e o eclipse será no alojamento.

O sargento ao cabo:

Amanhã, às 7 horas, o capitão vai fazer um eclipse do Sol com uniforme de passeio. O capitão dará no alojamento as explicações, se não chover, o que não acontece todos os dias.

O cabo aos soldados:

Amanhã, às 7 horas, o capitão vai fazer um eclipse do Sol com uniforme de passeio e dará as explicações. Vocês deverão entrar formados no alojamento, o que não acontece todos os dias. Caso chova não haverá chamada.

Entre os soldados:

O cabo disse que amanhã o Sol, em uniforme de passeio vai fazer eclipse para o capitão, que lhe pedirá explicações. A coisa é capaz de dar uma encrenca dessas que acontecem todos os dias. Deus queira que chova.

Portanto, se você ouviu dizer algo, através de terceiros, não perca o seu tempo acreditando em bobagens.

Por outro lado, a fofoca é uma energia poderosa que pode ser canalizada para fins construtivos. Aprendemos nas artes marciais do Oriente a aproveitar a força do oponente para levá-lo ao chão. Com a fofoca é a mesma coisa. Ao longo dos anos, tenho sido muito beneficiado pelos desamigos, pois cada vez que falam o que quer que seja a meu respeito estão, sem saber, me proporcionando uma grande visibilidade. A partir daí, é uma questão de aplicar meu know-how de meio século de profissão lidando com isso para converter a energia do adversário a meu favor. E, pelos resultados, parece que tem funcionado!

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quarta-feira, 18 de março de 2009 | Autor:

Nos idos de 1960 e 1970 os instrutores de Yôga viviam isolados. Não podiam conviver com seus pares. Tinham que amargar a solidão, pois o único a realmente compreender o instrutor de Yôga é outro instrutor. A única pessoa que tem um diálogo útil e que preencha as carências de um professor de Yôga é outro profissional.

Nossa família e nossos amigos, geralmente, não compartilham os nossos ideais. Às vezes até gracejam ou boicotam nosso estilo de vida.

Mas os instrutores não podiam buscar consolo, conforto, solidariedade e compreensão entre outros colegas, já que havia um clima de desconfiança. Se um instrutor de Yôga tentasse visitar ou escrever a um colega, este entrava em defensiva, com medo, porque não era formado e sabia muito pouco. O outro era uma ameaça.

Com isso, os instrutores fechavam-se no seu isolamento e estagnavam-se no seu progresso. Só podiam encontrar algum incremento nos livros. Mas não tinham a quem consultar sobre suas dúvidas e incertezas; não tinham quem lhes desse opiniões, sugestões e críticas construtivas…

Então, um grupo de professores de vários tipos de Yôga resolveu unir-se para trocar idéias e para que cada um emitisse opiniões sobre o trabalho do outro. Se um conhecesse melhor determinado assunto, ensinaria isso aos demais. Juntos, dividiram o custo de impressos e de publicidade, o que foi vantajoso para todos. A essa “cooperativa” deram o nome de União de Yôga, União Nacional e, finalmente, União Nacional de Yôga.

Mais tarde, a União de todos passou a proporcionar cursos de aperfeiçoamento, cursos de formação, expedir os primeiros certificados de instrutor de Yôga do país, publicar livros e, até mesmo, criar um vínculo de mútuo apoio que fez muita gente crescer bastante.

Já não éramos indigentes. Agora tínhamos uma entidade amigável, honesta, grande e forte para nos respaldar.

Essa União não foi criada para gerar separatismo e sim para unir, como já diz o seu próprio nome. Contudo, era preciso proporcionar algumas vantagens exclusivas aos que quiseram fazer parte da família. Então, criaram-se descontos generosos de até 90% em cursos e eventos, e de até 50% na compra de livros e suprimentos.

Hoje, quarenta anos depois, estamos ainda aqui, de braços abertos para receber você na nossa família e lhe estender os benefícios da União. Estamos ansiosos por contar com a sua presença amiga entre nós.

 

Bruna Amor

Boa noite Mestre,
gostaria de compartilhar este vídeo com você e com todos que acessam seu blog.
Achei muito pertinente, uma vez que somos uma famiglia de pessoas engajadas e gregárias.
Me lembrou o sutra ” Uns se sentam e choram, outros se levantam e fazem.”
Segue link, vídeo intitulado “O menino e a árvore”.

http://romanticos-conspiradores.ning.com/video/video/show?id=2765393%3AVideo%3A1881

Um grande beijo no coração!
Bruna Amor

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009 | Autor:

Eu queria poder responder a cada um, pessoalmente. Não sendo possível, quero que você saiba que eu li o seu comentário e que fiquei emocionadíssimo. Não sabia que tanta gente iria se comunicar comigo pelo meu aniversário. Independentemente das outras atividades e compromissos, fiz questão de ler e curtir uma por uma das mensagens. Foi emocionante ver que havia 142, eu aprovava 50 e agora havia 185 de tantas outras que entravam enquanto eu estava lendo e liberando as 50. No final, 493 mensagens, todas com muito carinho. Tenho a sensação de que naquele momento minha expectativa de vida se expandiu em alguns anos. Tive ímpetos de sair abraçando todos os instrutores e alunos que eu encontrasse pela frente, mas não iria resolver, já que havia tanta gente que se comunicou da Itália, Alemanha, França, Portugal, Espanha, Argentina, Chile, Peru, República Dominicana, Guatemala, Estados Unidos, Austrália, Inglaterra, Escócia, Polônia e de todas as nações do subcontinente brasileiro.

Quero que você se sinta pessoalmente, individualmente, abraçado. Quero que você saiba que fez feliz uma pessoa que valoriza muito o afeto e que jamais vai se esquecer desse dia. Foi supreendentemente, alegremente inesperado.

Fernanda só me perguntava a cada cinco minutos: “Você está feliz?” E me parecia que, em sua sensibilidade, ela estava expressando não só os próprios sentimentos dela, mas também os seus e os de tantos amigos, colegas, alunos, leitores e simpatizantes que pararam tudo o que estavam fazendo para me escrever algumas palavras de amor.

Eu queria lhe dizer mais, mas estou muito emocionado neste momento. Depois eu volto. Receba um forte abraço e um beijo carinhoso deste velhote que comemorou 65 anos com satisfação adolescente.

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009 | Autor:

Fernanda Neis
http://yoganosjardins.com.br | [email protected] | 201.6.49.73

Dia de festa!
Amigos hoje é dia de festa.
Vamos criar um artigo aqui para você deixar o seu recado para o nosso querido Mestre.
O primeiro é o meu hehe.
Meu amorzinho lindo.
Desejo a você nada menos que toda a felicidade do mundo.
Além disso, meu principal presente para você é dedicar todos os dias da minha vida para tornar esse desejo uma realidade constante e eterna.
Beijos infinitos com um amor que não cabe no peito.
Fée

Daniel Suassuna
[email protected] | 187.25.42.170

Querido Mestre Dê,

Sinto-me muito feliz e honrado, pois poderia ter vivenciado a minha existência em qualquer momento da história, mas fui agraciado com o privilégio de ter nascido a tempo de desfrutar a vida na mesma época em que o Grande Mestre Dê resgatou do entulho do tempo o mais valioso conhecimento milenar da humanidade.
Fico ainda mais feliz em poder participar ativamente desse processo.
Não consigo imaginar onde eu estaria se não tivesse te conhecido, mas sem dúvida não seria uma pessoa tão feliz quanto sou hoje. Penso em quantos passarão por essa vida sem ter a mesma sorte. Esse foi um dos motivos que me fizeram ser hoje um instrutor e integrar o seu exército de bravos guerreiros.

Obrigado, Mestre. Feliz aniversário!

Pedro Carrer
http://www.vivayogagoiania.com | [email protected] | 189.5.176.76

Olá Mestre,

Gostaria de postar aqui meus sinceros votos de saúde, vitalidade e felicidades. Você sem dúvida merece tudo o que há de bom.
Sou eternamente grato por você ter dedicado sua vida a resgatar esta preciosa herança milenar e acredito que o melhor presente que posso lhe dar é, tal como você, dedicar a minha vida à Nossa Cultura.
“Eu, que honestamente consagro-me ao meu Mestre com a máxima lealdade, juro e prometo trabalhar pela felicidade, aperfeiçoamento e evolução de todos através dos sábios ensinamentos do Yôga, com abnegação e sacrifício se preciso for, sem esperar agradecimentos, lucros ou vantagens de qualquer espécie, porém, dando de mim todo o meu empenho.”
O que hoje sou, devo a você. Minha profissão, meu relacionamento, meus amigos, em fim, minha vida. Obrigado!!!

Um Maha Abraço,

Pedro Carrer

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sábado, 31 de janeiro de 2009 | Autor:

Fiquei comovido com a quantidade de comentários que o meu último post mereceu. Agora fui eu que quase não consegui acompanhar. Agradeço e espero que as boas decisões sejam ações efetivas sistemáticas e jamais espasmos passageiros.

Reitero que fico muito contente de ter a estimativa de dois milhões de leitores, só fiquei triste porque de vez em quando detectava um instrutor ou aluno que nem sabia do blog ou por qualquer razão não o visitava.

Por outro lado, eu não disse que estava pensando em parar e sim em desacelerar, porque o investimento de tempo e trabalho é grande para manter este ritmo. Contudo, em virtude das opiniões que recebi, tenho que enxugar as lágrimas de emoção (sniff, sniff) e continuar turbinado :).

Obrigado, meus amigos, companheiros, irmãos, filhos, netos e bisnetos!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009 | Autor:

Começou a nova etapa. Agora, é pôr em prática todas as propostas lindas, maravilhosas, que exprimimos nos votos que transmitimos aos amigos. Criar o arquétipo dessas lindas intenções foi ótimo. Agora é necessário aplicar “ação efetiva”, e realizar efetivamente tudo de bom que desejamos. Ontem à noite a Bel e o Gus me escreveram uma mensagem no celular desejando-me “tudo de ÔM”. Achei a ideia tão genial que preciso compartilhar com você. E se você fizer o mesmo, em breve teremos dois milhões de pessoas com o mesmo sentimento e sua consequente ação efetiva. Leia mais »