Carlo Mea |
Enviado em 19/12/2009 às 22:07
Querido Mestre, |
Thiago Duarte |
Enviado em 30/11/2009 às 11:35
Mestrão. Obrigado pelos elogios ao Sankalpa. Foi uma honra ver-te na platéia. Obrigado de coração, por compartilhar teu sonho connosco! Abraços cheios de amor, Thiago Duarte e Sankalpa! http://sankalpaband.blogspot.com/2009/11/gala-derose-2009-ultimo-espectaculo.html |
DeTigre |
Enviado em 30/11/2009 às 10:22
Obrigado pelo carinho do reconhecimento, relativamente ao nosso projecto SanKalpa, querido Mestre. Tudo ÔM, para todos. |
marco silva |
Enviado em 29/11/2009 às 22:58
Querido DeRose, é com honra, orgulho e emoção que, por entre os demais agradecimentos, li a sua gratificação aos Sankalpa band. Faz-nos sentir valorizados, especias. Vindo de si, tem uma valia e um sentimento inenarrável. Todavia, sem o Mestre e o resgate desta maravilhosa filosofia de vida ancestral jamais este projecto musical existiria com este propósito. Mergulhamos bem fundo na consciência do kirtan. Pois foi no âmago da excepcional civilização dravídica que germinou a nossa cultura. Ela é verdadeira, forte, transformadora, opulenta, límpida, alegre, naturalista e merecedora do trabalho que temos vindo a desenvolver ao longo da nossa carreira como profissionais do Método DeRose. Despertou-me assim, a vontade de partilhar estas palavras consigo para que possamos transmitir ao mundo a nossa causa maior, nesta forma de trajar os mantras que resultam numa combinação entre o ancestral e o actual, o oriental e o ocidental. Porém, conservando as vocalizações milenares dos inebriantes e poderosos mantras sem os alterar. Com este projecto comunicamos em linguagem musical com o orbe, mas mais importante, divulgamos o nosso Método pela e para a humanidade, cooperando assim, para a preservação desta deslumbrante filosofia de vida, em prol da sua obra. Que este primeiro e singelo trabalho dos Sankalpa contagie e estimule o progresso e o emocional de quem os pratica, seja em aula, ou fora dela, mas que o comovam a si também. Para reviver os momentos deliciosos que compartilhámos juntos, em Portugal, aqui fica o link do nosso blog: http://sankalpaband.blogspot.com/2009/11/gala-derose-2009-ultimo-espectaculo.html Em nome de todos os elementos dos Sankalpa band, um forte abraço, com carinho! SwáSthya! |
Gu Pelicano |
Enviado em 30/11/2009 às 18:04
Mestrão! |
A valorização do sentimento gregário
O sentimento gregário é a força de coesão que nos fez crescer e tornar-nos tão fortes. Sentimento gregário é a energia que nos mobiliza para participar de todos os cursos, eventos, reuniões, viagens e festas do SwáSthya Yôga, pois isso nos dá prazer. Sentimento gregário é o sentimento de gratidão que eclode no nosso peito pelo privilégio de estar juntos e participando de tudo ao lado de pessoas tão especiais. É o poder invisível que nos confere sucesso em tudo o que fizermos, graças ao apoio que os colegas nos ofertam com a maior boa vontade. Sentimento gregário é a satisfação incontida com a qual compartilhamos nossas descobertas e dicas para o aprimoramento técnico, pedagógico, filosófico, ético etc. Sentimento gregário é o que induz cada um de nós a perceber, bem no âmago da nossa alma, que fazer tudo isso, participar de tudo isso, não é uma obrigação, mas uma satisfação.
Decorrências da 5ª. Característica
Nossos jovens desenvolvem o gosto pela leitura e lêem mais que a média européia.
Nossos alunos e instrutores viajam muito mais que a maioria das profissões, artes e esportes.
Nossos praticantes cultivam a sofisticação da gastronomia e aprendem não apenas a comer, mas a cozinhar com refinamento.
Valorizamos as boas maneiras, a elegância e a civilidade, como ferramentas do bom relacionamento.
Como temos cursos e eventos em várias cidades e em diversos países, a conseqüência imediata disso é que fazemos muitos amigos no mundo inteiro; e a segunda é que temos estímulos para viajar: participar de eventos, rever os amigos e viajar a um custo mais baixo, pois podemos ficar hospedados com os colegas.
É normal que um instrutor nosso, formado há dois ou três anos já tenha conhecido mais de cinco estados do Brasil e mais um ou dois países. Em que outra profissão podemos encontrar uma média assim?
Ontem à noite, você recebeu o Colar D. João VI, do Poder Judiciário, Justiça Militar. Você e todos os praticantes, instrutores e simpatizantes de todas as linhas de Yôga foram agraciados com esse reconhecimento, quando as Autoridades Judiciárias, Desembargadores, Ministros, Generais do Exército Brasileiro, Brigadeiros da Aeronáutica e Comandantes da Polícia Militar presenciaram a outorga da mais elevada Comenda da noite ser conferida a um representante desta cultura. No ato, fomos todos nós reconhecidos, homenageados e condecorados em uma cerimônia do mais elevado cunho protocolar. Recebemos abraços e congratulações de Meritíssimos Juízes, Procuradores, Comendadores e de Autoridades Civis e Militares das mais elevadas patentes, a maior parte das quais já nos conhecia de outras solenidades de outorga.
Apesar da relevância deste evento, que muito nos honrou a todos nós que batalhamos pelo reconhecimento do nosso trabalho, há outras cerimônias de elevada estatura que se realizarão nos próximos dias e que serão relatadas assim que ocorrerem.
Parabéns a você e a todos os que labutam por esta filosofia de vida.
O que é o Yôga?
(Extrato de um capítulo do livro Tratado de Yôga)
Certa vez um famoso bailarino improvisou alguns movimentos instintivos, porém, extremamente sofisticados graças ao seu virtuosismo e, por isso mesmo, lindíssimos. Essa linguagem corporal não era propriamente um ballet, mas, inegavelmente, havia sido inspirada na dança.
A arrebatadora beleza da técnica emocionava a quantos assistiam à sua expressividade e as pessoas pediam que o bailarino lhes ensinasse sua arte. Ele assim o fez. No início, o método não tinha nome. Era algo espontâneo, que vinha de dentro, e só encontrava eco no coração daqueles que também haviam nascido com o galardão de uma sensibilidade mais apurada.
Os anos foram-se passando e o grande bailarino conseguiu transmitir boa parte do seu conhecimento. Até que um dia, muito tempo depois, o Mestre passou para os planos invisíveis. Sua arte, no entanto, não morreu. Os discípulos mais leais preservaram-na intacta e assumiram a missão de retransmiti-la. Os pupilos dessa nova geração compreenderam a importância de tornar-se também instrutores e de não modificar, não alterar nada do ensinamento genial do primeiro Mentor.
Em algum momento na História essa arte ganhou o nome de integridade, integração, união: em sânscrito, Yôga! Seu fundador ingressou na mitologia com o nome de Shiva e com o título de Natarája, Rei dos Bailarinos.
Esses fatos ocorreram há mais de 5000 anos a Noroeste da Índia, no Vale do Indo, que era habitado pelo povo drávida. Portanto, vamos estudar as origens do Yôga nessa época e localizar sua proposta original para podermos identificar um ensinamento autêntico e distingui-lo de outros que estejam comprometidos pelo consumismo ou pela interferência de modalidades alienígenas e incompatíveis.
Tanto o Yôga, quanto o Tantra e o Sámkhya[1] foram desenvolvidos por esse povo admirável. Sua civilização, uma das mais avançadas da antiguidade, ficou perdida e soterrada durante milhares de anos, até que os arqueólogos do final do século xix encontraram evidências da sua existência e escavaram dois importantes sítios arqueológicos onde descobriram respectivamente as cidades de Harappá e Mohenjo-Daro. Depois, foram surgindo outros e outros. Hoje já são milhares de sítios, distribuídos por uma área maior que o Egito e a Mesopotâmia.
Ficaram impressionados com o que encontraram. Cidades com urbanismo planejado. Ao invés de ruelas tortuosas, largas avenidas de até 14 metros de largura, cortando a cidade no sentido Norte-Sul e Leste-Oeste. Entre elas, ruas de pedestres, nas quais não passavam carros de boi. Nessas, as casas da classe média tinham dois andares, átrio interno, instalações sanitárias dentro de casa, água corrente! Não se esqueça de que estamos falando de uma civilização que floresceu 3000 anos antes de Cristo.
Não era só isso. Iluminação nas ruas e esgotos cobertos, brinquedos de crianças em que os carros tinham rodas que giravam, a cabeça dos bois articulada, bonecas com cabelos implantados, imponentes celeiros que possuíam um engenhoso sistema de ventilação, e plataformas elevadas para facilitar a carga e descarga das carroças.
Noutras culturas do mesmo período, as construções dos soberanos apresentavam opulentos palácios e majestosos túmulos reais, enquanto o povo subsistia em choupanas insalubres. Na cultura dravídica, ao contrário, o povo vivia bem e a arquitetura da administração pública era despojada.
Outra curiosidade foi expressada por Gaston Courtillier em seu livro Antigas Civilizações, Editions Ferni, página 24, quando declarou: “Ficamos verdadeiramente admirados de, nesses tempos profundamente religiosos, não encontrarmos templos ou vestígios da estatuária que os povoaria, como foi regra noutros lugares durante toda a antiguidade, nem sequer estatuetas de adoradores em atitude de oração diante de sua divindade”. Para nós isso faz sentido, afinal, sabemos que na Índia Antiga, o Sámkhya teve seu momento de esplendor. E na Índia pré-clássica, a variedade Niríshwarasámkhya, foi ainda mais fortemente naturalista que o Sámkhya Clássico.
Sua sociedade foi identificada como matriarcal, o que também está coerente com as nossas fontes, segundo as quais o Yôga surgiu numa cultura tântrica.
Cavando mais, os arqueólogos descobriram outra cidade sob os escombros da primeira. Para sua surpresa, mais abaixo, outra cidade, bem mais antiga. Cavaram mais e encontraram outra cidade embaixo dessa. E mais outra. E outra mais. O que chamava a atenção era o fato de que, quanto mais profundamente cavavam, mais avançada era sua tecnologia, tanto de arquitetura quanto de utensílios. Até que deram com um lençol d’água e precisaram parar de cavar mais fundo. O que nos perguntamos é: quantas outras cidades haveria lá por baixo e quão mais evoluídas seriam elas?[2]
Bem, foi nessa civilização que o Yôga surgiu. Uma civilização tântrica (matriarcal) e sámkhya (naturalista).
Cerca de mil e quinhentos anos depois, a Civilização do Vale do Indo foi invadida por um povo sub-bárbaro proveniente da Europa Central, os áryas ou arianos. Consta, na História atual, que estes subjugaram os drávidas, destruíram sua civilização, absorveram parte da sua cultura, exterminaram quase todos os vencidos e escravizaram os poucos sobreviventes. Outros fugiram, migrando para o extremo sul da Índia e Srí Lanka, onde vivem seus descendentes até hoje, constituindo a etnia Tamil[3].
O Yôga foi produto de uma civilização não guerreira, naturalista e matriarcal. A partir de mais ou menos 1500 a.C. foi absorvido por um outro povo que era o seu oposto: guerreiro, místico e patriarcal. Cerca de mil e duzentos anos após a invasão (o que não é pouco), esse acervo cultural foi formalmente arianizado mediante a célebre obra de Pátañjali, o Yôga Sútra. Estava inaugurada uma releitura desta filosofia que, a partir de então, passaria a ser conhecida como Yôga Darshana, ou Yôga Clássico, a qual propunha nada menos que o oposto da proposta comportamental do verdadeiro Yôga em suas origens dravidianas. O Yôga dos drávidas era matriarcal, sensorial e desrepressor, numa palavra, ele era tântrico. Essa nova interpretação arianizada era patriarcal, antissensorial e repressora, ou seja, brahmáchárya.
O mais interessante nesse processo de deturpação é que se não fosse Pátañjali, o Yôga teria desaparecido dos registros históricos. Graças a ele, que obviamente era bem intencionado e sábio, hoje sabemos da existência de sua codificação do Yôga Clássico. Os arianos discriminavam tudo o que fosse tipicamente dravídico devido à característica matriarcal considerada subversiva pela sociedade, estritamente patriarcal dos áryas. Adaptando o Yôga para a realidade ariana então vigente, Pátañjali conseguiu que a sociedade e os poderes constituídos da época o aceitassem. Com isso, tal tradição foi preservada e pôde chegar até os nossos dias.
Na Idade Média, o Yôga sofreu outra grave deformação, quando o grande Mestre de filosofia Vêdánta, Shankaráchárya, converteu grande parte da população. Esse fato se refletiu no Yôga, pois, uma vez que a maioria dos indianos tornara-se vêdánta[4], ao exercer o Yôga a opinião pública e suas lideranças passaram a conferir um formato espiritualista[5] ao Yôga que, desde as origens e mesmo no período clássico, era fundamentado na filosofia Sámkhya, naturalista.
No século XX o Yôga sofreu mais um duro golpe: foi descoberto pelo Ocidente e… ocidentalizado, é claro. Tornou-se utilitário, consumista, algo amorfo, feio e maçante.
A um Yôga legítimo é lindo de se assistir, é fascinante de se praticar e é excelente como filosofia de vida. É dinâmico, é forte, é para gente jovem[6]. Todos os que nos visitam e assistem ao vídeo de apresentação do método ficam boquiabertos e comentam a mesma coisa: imaginavam que o Yôga fosse algo parado, a ponto de requerer paciência, ou algo supostamente indicado para a terceira idade! Ora, se alguém na terceira idade resolver iniciar a prática de um Yôga verdadeiro corre o risco de ter uma síncope. E se for um Yôga inautêntico, fruto de sucessivas simplificações, adaptações acumulativas e ocidentalizações inescrupulosas, então não vale a pena denominar de Yôga essa anomalia.
O problema é que muita gente sem certificado de instrutor atirou-se a lecionar e, como não possui repertório de técnicas, mistura um pouco de ginástica, outro tanto de esoterismo, um quê de hipnose, uma pitada de espiritismo, algo da linguagem do tai-chi, uns conceitos macrobióticos, tudo isso temperado com atmosfera de terapias alternativas e embalado para consumo em voz macia, com música new-age. Para o leigo, que não tem a mínima ideia do que seja o Yôga, a não ser uma visão estereotipada e falsa, aquela miscelânea inverossímil satisfaz. Só que ela, de Yôga mesmo que é bom, não tem nada.
Não devemos esquecer de que a palavra Yôga significa integridade. É preciso que seus representantes sejam íntegros. Por isso, nos próximos capítulos você vai ter a satisfação de conhecer uma modalidade fascinante, lindíssima, extremamente agradável de se praticar e com uma carga de resultados capaz de deixar qualquer um perplexo. É o SwáSthya, o próprio Tronco Pré-Clássico, pré-ariano, pré-vêdico, proto-histórico, o Yôga de Shiva, ultra-integral, com todas as suas características Tántrika e Sámkhya preservadas e mais: sua execução lembrando uma dança, resgatada das camadas mais remotas do inconsciente coletivo!
Evidências da existência do Yôga Primitivo
Nada nasce já clássico
Em nossos estudos e mais de 20 anos de viagens à Índia detectamos um erro gravíssimo cometido pela maior parte dos autores de livros e pela maioria dos professores. Declaram eles com frequência que o mais antigo é o Yôga Clássico, do qual ter-se-iam originado todos os demais. É muito fácil provar que estão sofrendo de cegueira paradigmática. Para começo de conversa, nada nasce já clássico. A música não surgiu como música clássica. Primeiro nasceu a música primitiva que foi origem de todas as outras até que, muito tempo depois, apareceu a música clássica. A dança é outro exemplo eloquente. Primeiro surgiu a dança primitiva que deu origem a todas as outras modalidades e precisou consumir milhares de anos até chegar a um tipo chamado dança clássica. Nada nasce já clássico. E assim foi com a nossa tradição ancestral. Inicialmente, nasceu o Yôga Primitivo, Pré-Clássico, pré-ariano, pré-vêdico, proto-histórico. Ele precisou se transformar durante milhares de anos para chegar a ser considerado Clássico. Provado está que o Yôga Clássico não é o mais antigo, consequentemente, não nasceram dele todos os demais – o Pré-Clássico, por exemplo, não nasceu dele.
Além dessa demonstração, nas escavações em diversos sítios arqueológicos foram encontradas gravações em selos de pedra com posições de Yôga muito anteriores ao período clássico. Textos que precederam essa época já citavam o Yôga.
É interessante porque, ao mesmo tempo em que todos os autores afirmam que o Yôga tem mais de 5000 anos de existência, a maioria declara que o mais antigo é o Clássico, o qual foi surgir apenas no século terceiro antes da Era Cristã, criando uma lacuna de 3000 anos, o que constitui incoerência, no mínimo, em termos de matemática!
Mas como doutos escritores e Mestres honestos puderam cometer um erro tão primário?
Acontece que a Índia foi ocupada pelos áryas, cujas últimas vagas de ocupação ocorreram a cerca de 1500 a.C. Isso foi o golpe de misericórdia na Civilização do Vale do Indo, de etnia dravídica. Conforme registraram muitos historiadores, os áryas eram na época um povo nômade guerreiro sub-bárbaro. Precisou evoluir mil e quinhentos anos para ascender à categoria de bárbaro durante o Império Romano. A Índia foi o único país que, depois de haver conquistado a arte da arquitetura, após a ocupação ariana passou séculos sem arquitetura alguma, pois seus dominadores sabiam destruir, mas não sabiam construir, já que eram nômades e viviam em tendas de peles de animais.
Como sempre, “ai dos vencidos”. Os arianos aclamaram-se raça superior (isto lembra-nos algum evento mais recente envolvendo os mesmos arianos?) promoveram uma “limpeza étnica” e destruíram todas as evidências da civilização anterior. Essa eliminação de evidências foi tão eficiente que ninguém na Índia e no mundo inteiro sabia da existência da Civilização do Vale do Indo, até o final do século XIX, quando o arqueólogo inglês Alexander Cunningham decidiu investigar umas ruínas em 1873. Por isso, as Escrituras hindus ignoram o Yôga Primitivo e começam a História no meio do caminho, quando esse nobre sistema já havia sido arianizado.
Tudo o que fosse dravídico era considerado inferior, assim como o fizeram nossos antepassados europeus ao dizimar os aborígines das Américas e usurpar suas terras. O que era da cultura indígena passou a ser considerado selvagem, inferior, primitivo, indigno e, até mesmo, pecaminoso e sacrílego. Faz pouco menos de quinhentos anos que a cultura européia destruiu as Civilizações Pré-Colombianas e já quase não há vestígio das línguas (a maioria foi extinta), assim como da sua medicina, das suas crenças e da sua engenharia que construiu Machu Picchu, as pirâmides da América Latina, os templos e as fortalezas, cortando a rocha com tanta perfeição sem o conhecimento do ferro e movendo-as sem o conhecimento da roda.
Da mesma forma, na Índia, após 3500 anos da ocupação ariana, não restara vestígio algum da extinta Civilização Dravídica. O Yôga mais antigo? “Só podia ser ariano!” Descoberto o erro histórico há mais de cem anos, já era hora de os autores de livros sobre o assunto pararem de simplesmente repetir o que outros escreveram antes dessa descoberta e admitirem que existira, sim, um Yôga arcaico, Pré-Clássico, pré-vêdico, pré-ariano, que era muito mais completo, mais forte e mais autêntico, justamente por ser o original.
“De fato, uma vez que a opinião tinha um bom número de vozes que a aceitavam, os que vieram depois supuseram que só podia ter tantos seguidores pelo peso concludente de seus argumentos. Os demais, para não passar por espíritos inquietos que se rebelam contra opiniões universalmente aceitas, são obrigados a admitir o que todo o mundo já aceitava. Daí para a frente, os poucos que forem capazes de julgar por si mesmos se calarão. Só poderão falar aqueles que sejam o eco das opiniões alheias, por serem totalmente incapazes de ter um juízo próprio. Estes, aliás, são os mais intransigentes defensores dessas opiniões. Estes odeiam aquele que pensa de modo diferente, não tanto por terem opinião diversa da dele, mas pela sua audácia de querer julgar por si mesmo, coisa que eles nunca conseguirão fazer e estão conscientes disso. Em suma, são muito poucos os que podem pensar, mas todos querem dar palpite. E que outra coisa lhes resta senão tomar as opiniões de outros em lugar de formá-las por conta própria? Como isto é o que sempre acontece, que valor pode ter a voz de centenas de milhões de pessoas? Valem tanto quanto um fato histórico que se encontre registrado por cem historiadores, quando, na verdade, todos se copiaram uns aos outros, e tudo se resume, em última análise, a um só testemunho.”
Schopenhauer,
citando Bayle em Pensées sus* les Comètes (o negrito é nosso).
* Como alguns leitores corrigiram sus para sur, inserimos aqui a explicação do dicionário Petit Robert de la langue française: Sus [sy(s)] adv. Xe; du latin susum, variante de sursum “en haut” 1. vx Courrir sus à l’enemi, l’ataquer
London, 30 October 2009
Dear Master,
This letter is to thank all the people who helped me getting the place and building the school. Without them I wouldn’t be writing this letter.
Of course, Master, all of this could not have happened without your baton, without the Heritage you have transmitted me, and which I have the zest to retransmit.
Sonia Ferreira, who is beside me, helping me as a warrior and at the same time shielding me. I owe it to her being capable to continue this project, and without her I would be very unlikely to succeed.
Luciana Gaviao who has made a huge effort to complete her professional course, living in Edimburgh and travelling every month to London. She is now representing our method in Scotland and extending our work in Edimburgh as a partnership.
Suzana Vaz and Paulo Pacifici, the two people that complete our team, and who gave me so much help and support. Thank you for you, guys.
Last but not least, I would specially like to thank a couple who was fundamental for this endeavour, Dr. José Lemos and Dra. Clara Pinho, the facilitators of the whole project. For these extraordinary couple I would like to express my most respectful gratitude.
Simon Pilgrim, Peter Norton and the whole team of Northam Clover: the negotiation team.
Mr. Ivan Favennec, the business advisor from Ad Majorem business consulting.
Mathias Koester from http://mathias-koester.com, the Architect and a brilliant mind who helped me sorting out so many problems and project the Yoga College of London site.
Robert Preece from KENWRIGHT WALKER WYLLIE solicitors.
Michael Reeves, the decorator who helped us with many tricky decisions: http://www.michaelreevesassociates.co.uk. Special thanks for you, Michael and Giorgio!
Ian Woodward-Court, from Plainview Planning Ltd., the company who got us the grant to change the use description of our place.
Márcio Soares Builders and the team from Builder Inc., the guys who actually made the heavy job and built the place, for them our thanks.
For all the planning team of Royal Borough of Kensington and Chelsea, specially for Gideon Whittingham, who gave us the guidance to grant the change of use.
The Buttler and Young agency, Mr. Neil Downding who helped us with all the EEU regulations.
For all this people, I would like give my wholehearted thanks, for the help, dedication, trust, care and great professionalism.
My special thanks to Francisco Miranda, who helped me structuring the financial part of the London School Project. Also involved in this project were Diogo Garrido and Pedro Mar.
And Mrs. Otilia Ferreira, with her powerful sewing machine!
Gustavo Cardoso
De Rose Method United Kingdom representative
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Nos próximos dias, 23, 24 e 25 de outubro será realizado em São Paulo o DeRose Culture. O evento, que também tem edições nas cidades de Porto (Portugal) e New York (Estados Unidos) reunirá, pela primeira vez na capital paulista, profissionais e praticantes do Método DeRose de todo país.
O evento tem como objetivo divulgar a cultura e filosofia do Método, além de promover a integração entre todos os praticantes, sendo eles instrutores, alunos, tanto das Escolas credenciadas quanto de academias, empresas e clubes filiados. O encontro contará com a presença do sistematizador do Método, o escritor DeRose; os renomados professores Rosângela de Castro e Rogério Brant, além da participação de Presidentes de Federações de: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Distrito Federal, dentre outros.
DeRose Culture começa na sexta-feira, dia 23 de outubro, com uma aula gratuita aberta ao público a partir das 10h na Praça do Porquinho no Parque Ibirapuera.
No dia 24, sábado, o encontro seguirá no Hotel Ibis da Barra Funda com uma prática do Método com os professores Rosângela de Castro e Rogério Brant das 9h às 12h.
No dia 25, domingo – último dia de evento, teremos mais uma prática com Presidentes de Federações.
Na noite do dia 24, a partir das 22h, acontecerá o lançamento dos livros: Histórico e Trajetória, DeRose; A Ancestral Arte da Poesia, Fábio Euksuzian; O Poder do Mantra, Ricardo Melo e Caio Melo; e Gourmet Vegetariano, Rosângela de Castro. A festa de lançamento será realizada no Espaço Cultural Vila Mariana e contará ainda com apresentações de coreografias características do Método, assim como DJs convidados.
Serviço:
– Aula no parque:
Dia: 23 de outubro, sexta-feira
Horário: a partir das 10h
Local: Praça do Porquinho no Parque Ibirapuera.
– Práticas do Método
Dia: 24 e 25 de outubro
Horário: 9h às 12h
Local: Hotel Íbis Barra Funda – Rua Eduardo Viana, 163 – Barra Funda – São Paulo – SP
– Lançamento dos livros e apresentações coreográficas:
Dia: 24 de outubro
Horário: 22h
Local: Espaço Cultural Vila Mariana – Rua Pedro de Toledo, 1378 – Vila Mariana – São Paulo – SP
Inscrições para o DeRose Culture e Festa:
– Espaço Cultural Vila Mariana
Tel: (11)3589-7227
email: [email protected]
– As vagas para as práticas no hotel são limitadas! Apenas 135 vagas!
Gustavo Oliveira
Diretor Geral
Espaço Cultural Vila Mariana
Método DeRose
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