sexta-feira, 19 de junho de 2009 | Autor:

Para garantir o bom hálito, mantenha um cravo ou um grão de cardamomo no canto da boca quando for falar com alguém. Se lhe oferecerem uma balinha, aceite. Pode ser uma advertência de que o seu hálito não está bom. Por isso, mesmo que você não goste de bala, mesmo que não queira, mesmo que não coma açúcar, aceite rapidamente. Ou use uma das suas, sugar free.

Evite falar muito próximo do seu interlocutor. Respeite o espaço vital mínimo de um braço de distância. Além de atenuar problemas com o hálito e acidentes com o perdigoto, deixará de agredir o espaço territorial do outro. Pessoalmente, gosto muito de abraçar meus amigos, mas sinto-me invadido quando alguém chega perto demais para conversar. É que o abraço você dá e recebe, desfruta, mas depois acaba e o espaço vital continua preservado. Já a conversa pode se prolongar por minutos intermináveis com alguém quase no seu colo. Intolerável!

Quando houver mais de duas pessoas no recinto, jamais dirija a palavra exclusivamente a uma delas. Jamais fale num tom de voz confidencial. Jamais fale baixo demais. No ouvido, é impensável! Alterne o olhar seguidamente pelas demais durante o diálogo, a fim de perceberem que não há intenção de excluí-las da conversa.

uma atenção especial a estas recomendações se estiver conversando com o instrutor de Yôga, pois nessas circunstâncias a indelicadeza mencionada costuma ocorrer com muita freqüência. Trata-se de uma atitude que gera constrangimento em todos e queima a sua imagem com o professor, uma vez que passa-lhe a sensação de o estar alugando, de estar exigindo atenção exclusiva, justo de quem tem a obrigação de dar atenção a todos. Isso o faz sentir-se cerceado, bloqueado e impedido. Nada de monopolizar o Mestre, nem por um instante! Não seja inconveniente.

Há professores que conseguem dar oito horas seguidas de aula para turmas de mais de cem pessoas. Isso não os estressa e não cansa quase nada. Porém, quando uma única daquelas pessoas lhes diz: “Eu preciso falar com você. São só cinco minutinhos.”, essa simples frase causa-lhes um considerável desgaste.

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terça-feira, 16 de junho de 2009 | Autor:

Desde criança um fato sempre me despertou a atenção. Como é que conseguimos reconhecer o padrão cultural de uma pessoa apenas olhando para ela? O que será que a distingue das demais, a ponto de, simplesmente pelo olhar, chegarmos a saber aproximadamente até que vocabulário ela usa para falar, que lugares ela freqüenta, que bebidas ela toma?

O leitor estará tentado a me esclarecer que é devido à roupa, calçados e trato dos cabelos. Mas não é só isso. Passei minha juventude na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, um lugar muito democrático, no qual tomavam sol, banhavam-se, jogavam vôlei e surfavam tanto a classe média quanto os dois extremos sociais: os abastados moradores dos metros quadrados mais caros do país e os residentes da favela. Na praia, especialmente no Brasil, usa-se muito pouca roupa. E, apesar disso, é impressionante como olhando três jovens vestidos só de calção de banho e com os cabelos em desalinho, molhados do mar, você consegue identificar: este é classe média, aquele é classe AA e este outro é favelado.

Então, há algo mais, além de roupa, calçados e cabelos tratados. Há compostura, fisionomia, expressão corporal, expressão fisionômica. Numa palavra: atitude.

Quando uma pessoa pensa e sente, isso influencia sua atitude. A cultura, educação e todas as circunstâncias vivenciadas incorporam-se inexoravelmente ao seu patrimônio corporal. Não dá para enganar. Se você é arquiteto, dificilmente conseguirá fazer-se passar por pedreiro, e vice-versa.

Para ter uma idéia do que queremos dizer com isso, assista a um filme com Sean Connery ou com Candice Bergen. Até quando eles querem representar pessoas mal-educadas conseguem ser charmosos.

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terça-feira, 2 de junho de 2009 | Autor:
Dicionário Houaiss:
Conjunto de padrões de comportamento, crenças, conhecimentos, costumes etc. que distinguem um grupo social.

 

 

Dicionário Michaelis:

Sistema de idéias, conhecimentos, técnicas e artefatos, de padrões de comportamento e atitudes que caracteriza uma determinada sociedade.

 

gustavo321

Infopedia:

Sistema complexo de códigos e padrões partilhados por uma sociedade ou um grupo social e que se manifesta nas normas, crenças, valores, criações e instituições que fazem parte da vida individual e colectiva dessa sociedade ou grupo;

ou ainda:

conjunto de costumes, de instituições e de obras que constituem a herança de uma comunidade ou grupo de comunidades

ou…

conjunto dos conhecimentos adquiridos que contribuem para a formação do indivíduo enquanto ser social; saber

Abracos

domingo, 26 de abril de 2009 | Autor:

Fomos de carro, Sóninha Saraiva e Manu, Fernanda e eu. Mas estava chovendo, fazendo frio e ventando muito. Então resolvemos voltar para tomar o chá da tarde em Nice mesmo. 

Em Cannes, estão ultimando a organização do Festival de Cinema. Este ano, o tema é uma homenagem ao clássico filme de Orson Welles, Citizen Kane. Como o Yôga está muito em alta, a ilustração é a de uma jovem sentada em sukhásana, em atitude de meditação e  o título afixado na entrada do teatro é City Zen Cannes (lembre-se de que a pronúncia é “cáne“), o que poder-se-ia traduzir aproximadamente como “Cannes, uma cidade zen“, com as devidas concessões à sintaxe francesa. Pois é! A praga de confundir Yôga com Zen é uma pandemia.

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domingo, 26 de abril de 2009 | Autor:

É impressionante! Todos na foto, inclusive eu, estavam com cara de Yóga. Só a instrutora de Nice estava com fisionomia e atitude de SwáSthya. Foi pena que nosso Método não estava ainda maduro o suficiente em 1973 para que um bom intercâmbio vingasse. Seria tão bom reencontrá-la… hoje com uns setenta e tantos anos, deve ser uma senhora muito interessante.

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quarta-feira, 22 de abril de 2009 | Autor:

Fiquei muito sensibilizado e orgulhoso pelo companheirismo demonstrado pelas escolas do Norte, pois compareceram TODAS ao jantar que se realizou no Sul, e também 60% das escolas de Lisboa. Isso constituiu apoio ao colega Nuno, que organizou o evento, e muito mais, apoio a mim que vim do outro lado do Atlântico. Apoio ao nosso nome, à nossa marca, ao nosso trabalho. Foi bonito. Foi profissional. Foi Quinta Característica do nosso Método: sentimento gregário.  Grande exemplo. Estou emocionado e orgulhoso pela atitude. É disso que precisamos em Portugal, no Brasil e no mundo inteiro.

terça-feira, 17 de março de 2009 | Autor:

 seriedade superlativa

Ao travar contato com o nosso trabalho, uma das primeiras impressões observadas pelos estudiosos é a superlativa seriedade que se percebe nos nossos textos, linguagem e procedimentos. Essa seriedade manifesta-se em todos os níveis, desde a honestidade de propósitos – uma honestidade fundamentalista – até o cuidado extremado de não fazer nenhum tipo de doutrinação, nem de proselitismo, nem de promessas de terapia. Definitivamente, não se encontra tal cuidado na maior parte das demais modalidades de aprimoramento pessoal.

Fazemos questão absoluta de que nossos instrutores e alunos sejam rigorosamente éticos em todas as suas atitudes, tanto no nosso círculo cultural, quanto no trabalho, nas relações afetivas, na família e em todas as circunstâncias da vida. Devemos lembrar-nos de que, mesmo enquanto alunos, somos representantes do Método DeRose e a opinião pública julgará a validade da proposta e o mérito da obra a partir do nosso comportamento e imagem.

Em se tratando de dinheiro, lembre-se de que é preferível perder o nobre metal do que perder um amigo, ou perder o bom nome, ou perder a classe.

Devemos mostrar-nos profundamente responsáveis, maduros e honestos ao realizar negócios, ao fazer declarações, ao evitar conflitos, ao buscar aprimoramento em boas maneiras, ao cultivar a elegância e a fidalguia.

O mundo espera de nós um modelo de equilíbrio, especialmente quando tivermos a obrigação moral de defender corajosamente nossos direitos e aquilo ou aqueles em que acreditamos. Fugir à luta seria a mais desprezível covardia. Lutar com galhardia em defesa da justiça e da verdade é um atributo dos corajosos. Contudo, lutar com elegância e dignidade é algo que poucos conseguem conquistar.

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