quinta-feira, 6 de dezembro de 2012 | Autor:

Por falar em momento mágico, habitue-se a dormir mantendo papel e caneta ao alcance da mão. Logo, logo a sua mente vai compreender que é para não perder as boas idéias tidas durante o sono e tais idéias – que hoje você já tem, mas são poucas e depois esquece – passarão a fluir com mais freqüência. Este capítulo, por exemplo, fez parte de um veio de idéias que minha mente abriu na madrugada do dia 3 de maio de 2009. Acordei e anotei a primeira. Mas aí surgiu a segunda e uma terceira. Levantei-me e vim escrever. Foram capítulos de vários livros, projetos, cartas e mais um montão de coisas que se eu ficasse na modorra, ter-se-iam perdido para sempre.

Nada de indolência! Isso de achar que a idéia é tão boa e está tão clara que é melhor continuar dormindo e amanhã você se recordará, é uma mera desculpa da madrasta preguiça. Se não anotar, você a perderá, pois a mensagem que passou à sua mente foi a de que isso não era importante. Se fosse, você se levantaria no meio da noite e iria escrever.

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segunda-feira, 23 de julho de 2012 | Autor:
 

 

Enviado por Fabio Azevedo:

Parece que a história se repete mesmo, em que os homens mais importantes são perseguidos e injuriados até pelos seus pares ou principalmente por eles. Aconteceu com Hans Kelsen que, por suas ideias, foi combatido e teve que sair da Alemanha nazista para os EUA e que hoje é reconhecido como um dos mais importantes juristas do séc. XX, com centenas de obras publicadas, e a disciplina, Teoria Geral do Direito, sendo ensinada nas universidades de Direito do mundo, inspirada em suas ideias.

Hans Kelsen (1881-1973), jurista austríaco, judeu, nascido em Praga, ao formular, em seu livro mais importante, Teoria pura do direito (1934), percebeu que estava contrariando muitos interesses de poderosos que usavam o Direito como forma de manipular as leis, a política e as pessoas, dando interpretações convenientes ao ordenamento jurídico, inclusive o nazismo. Na introdução dessa obra, Kelsen falou sobre as perseguições e reações violentas que vinha recebendo de pessoas que se opunham a uma forma mais neutra e científica de compreender e aplicar o direito, percebendo que o que ele propunha era muito mais “perigoso” que o que havia sido proposto por Galileu séculos antes: “a verdade prova o contrário e mostra com bastante clareza que até pela verdade sobre o curso das estrelas uma potência terrena se sentiu ameaçada” (p . XIV, Ed. Martins Fontes, 7° edição, 2006).

Explica ele ao motivo da oposição: “Esta (a minha doutrina), além de adesões e imitações, provocou também oposição – oposição feita com uma paixão quase sem exemplo na história jurídica e que de forma alguma se pode explicar pelos contrastes de posições que nessa altura vieram à luz. Com efeito, estes baseiam-se em parte em más interpretações que, para mais, frequentemente parecem não ser completamente desprovidas de uma intenção e que , mesmo quando sejam sinceros, a custo podem justificar o profundo azedume dos adversários (…) Não foi tanto a novidade, mas antes as consequências da minha doutrina, que provocaram este tumulto na literatura.” (op. cit. pp. XI e XII)

Mais adiante, escreve Kelsen: “é este o fundamento da oposição, já a raiar pelo ódio, à Teoria Pura do Direito, é este o motivo oculto do combate que lhe é movido por todos os meios. Com efeito, tal fundamento afeta os mais vitais interesses da sociedade e, consequentemente, não deixa de afetar os interesses pertinentes à oposição profissional do jurista” (op. cit. p. XII).

 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011 | Autor:

Escrito por Ricardo Martins Costa
Salvador-BA

 

“Axioma número 1: Não acredite”

Compreender que tangenciamos a realidade através dos nossos sentidos e que a interpretamos de acordo com nossos condicionamentos, desejos, medos, lembranças e esperanças, nos faz refletir acerca daquilo que podemos considerar como verdade.

N’outras palavras, muito do que para nós se apresenta como certeza insofismável é apenas o reflexo das nossas inclinações, anseios, receios e aspirações.

Conhecer melhor a si mesmo passa então por reconhecer e reconstruir os mecanismos que regem nossos próprios sistemas de crenças.

Se até mesmo a dogmática científica confronta-se com seus paradigmas, revisando-os periodicamente, utilize cada aparente certeza, cada suposta convicção, mesmo aquelas decorrentes das suas próprias experiências, como ferramenta de auto-estudo e de auto-superação.

Onde estão nossos limites?

“Não sabendo que era impossível,
ele foi lá e fez”.

Diante das infinitas possibilidades que nos são apresentadas a cada instante, quem pode nos dizer que algo é intrinsecamente impossível?

É certo que a vida em sociedade, o desejo de conviver em harmonia com nossos pares e com o ambiente que permeamos nos faz estabelecer normas e assimilar limitações.

No entanto, quantos desses limites são verdadeiramente necessários? Quantos decorrem da observação de leis naturais de causa e efeito e quantos são simplesmente auto-impostos pelos antolhos que espremem nossa inteligência?

Permita-se mais: expanda seus horizontes, faça suas escolhas, ultrapasse seus próprios limites e os do senso comum! Na clareza instigante da linguagem publicitária: Impossible, is nothing*.

Artista de si-mesmo

Se é inegável que os nossos sentidos são capazes de captar apenas parte do que acontece “do lado de fora” e que a interpretação desses acontecimentos é influenciada por filtros pré-existentes que assimilamos, registramos e alimentamos a cada percepção, reconheçamos a importância da nossas predisposições e o poder que temos ao compor nossa existência.

Por isso, a cada inspiração, a cada instante vivido, reconheça o artista de si-mesmo. Amplie a consciência nas suas escolhas, assimile o que lhe proporciona bem-estar, componha sua obra, expresse sua essência!

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* Frase utilizada em campanha publicitária de uma conhecida marca de artigos esportivos.

domingo, 24 de abril de 2011 | Autor:

Bem, o tópico número três desta série não é de abrangência mundial, pois até onde sei só influenciou o Brasil.

Desde 1960, ensinávamos o Terceiro Grau de Meditação, hoje restrito aos instrutores. No entanto, durante os primeiros vinte anos não havia instrutores suficientes (e nos dez primeiros não havia instrutor algum!) a quem pudéssemos transmitir esse ensinamento a fim de que não se perdesse. Então, transmitíamos aos alunos que, como todos sabem, sempre foram jovens em sua maioria.

Não vou dar aqui muitos dados, contudo os instrutores vão compreender perfeitamente bem. Os shástras hindus referem-se a som de grilos à noite quando praticamos essa modalidade de meditação. Ora, nós a ensinávamos abertamente desde 1960. Lá por 1970 já estava instalada pela juventude a expressão “esse cara é grilado” para designar os que praticavam Yôga e meditação, porque eram jovens que ficavam dando nó em pingo dágua, eram complexos, falavam de filosofia hindu…  Ou “não tem grilo” para expressar que não havia complicação. Também naquela altura, surgiu (principalmente em São Paulo) o termo “bicho-grilo” para designar os jovens hipongas, naturébas, que na época eram muito envolvidos com vegetarianismo e Yôga.

Mas ninguém sabe que fomos nós, do Método DeRose, que introduzimos mais essa gíria no nosso país.

domingo, 17 de abril de 2011 | Autor:

Caso grave de xenofobia  contra um brasileiro
Este é o caso de um brasileiro, vegetariano, ex-top model internacional, dono de uma empresa de construção civil no Arizona. Por conhecer a família e saber da inocência dele, estou sensibilizada e peço a ajuda e apoio da família SwáSthya
Após 2 anos e meio na cadeia, SEM julgamento, o Ricardo Costa está em uma solitária no Texas, podendo ver a luz do dia uma vez por mês! O motivo: xenofobia e ciúme da sua ex esposa.
Ela, após o término de um  casamento de quase 20 anos, que gerou 3 filhos, colocou suas ameaças em prática. Com 1 ano de separação consumada, assim que ele começou a circular com uma nova namorada, ela o acusou de assédio sexual aos filhos e com isso colocou-o na prisão.
Parece enredo de filme, mas não é. É caso verídico e uma demonstração cabal de como a xenofobia chega às raias da loucura, já que casos similares com estado-unidenses não têm o mesmo tratamento.
A prova baseada nas declarações de uma psicóloga foram desmoralizadas, pois a mesma inclusive perdeu seu direito a clinicar, por fraudes similares de manipulação infantil em outros casos idênticos.
A fiança estipulada é de 75 milhões de dólares em cash. Nunca se viu isso em toda a história nos EUA. A de casos similares é de 10 mil dólares. A de Michael Jackson foi de 3 milhões de dólares.
Diante de tantas manipulações da justiça, na semana passada a família resolveu romper o silêncio e ir à mídia. A cunhada Dani e o irmão Edu praticaram SwáSthya conosco por muitos anos. A família toda é de pessoas queridas, gentis, excelentes.
Para compreender assista as reportagens dos links abaixo:
http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2011/04/pais-de-acusado-de-abuso-sexual-nos-eua-falam-que-filho-e-inocente.html
http://entretenimento.r7.com/hoje-em-dia/noticias/ex-modelo-aguarda-julgamento-acusado-de-pedofilia-pela-ex-mulher-nos-eua-20110413.html
E para ajudar essa família. divulguem ao máximo de pessoas, sempre pedindo que assinem a petição: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N8852
Precisamos mesmo de muita gente assinando a petição exigindo julgamento imediato do caso, que será enviada a Embaixada Americana.
Mais dados no blog da Unidade Berrini: www.deroseberrini.tumblr.com.
Eles merecem justiça! E nós podemos ajudar divulgando e assinando.
Obrigada Mestre, e a todos, pela divulgação e ajuda.

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OI PEDRO! O link está funcionando.. é este:

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoListaSignatarios.aspx?page=&sr=1741&pi=P2011N8852

Um detalhe importante é que o site mandar um email de confirmação para que a assinatura vá para a lista ok? Fique atento pois pode ir prá caixa de spam como ocorreu comigo…

Beijos e obrigada!

Rosana.

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Nossa família do mundo todo pode ajudar, pois o site http://www.freericardocosta.com foi feito em inglês/português, assim nossos amigos de países que não compreendem o português podem se inteirar por lá e também participar do movimento.

Rosana.

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Uma observação curiosa é que a família dele precisa pagar para que ele possa comer, pois não respeitam o fato de ele ser vegetariano e servem carne.

No sofisticado sistema carcerário americano é difícil de acreditar que isso ocorreria se ele fosse brasileiro.

Outra: quando um estrangeiro é preso, avisam o consulado de seu país de origem. Advinhem que consulado foi avisado? O consulado mexicano! Ou seja…

Pena que perderam o Obama no Brasil… era uma boa oportunidade para tornar o caso público. Mas até o final, a família acreditou na boa fé da justiça de lá. Só perceberam que não tinha jeito mesmo quando pediram os 75 milhões de dólares de fiança, o que a lei americana não permite, pois a fiança deve ser estipulada lá de acordo com o valor que a família pode pagar, senão não existiria fiança.

É um coleção de piadas esse caso.

Rosana.

 

 

quinta-feira, 26 de novembro de 2009 | Autor:

Todas as línguas têm sinônimos. Que tal escolher termos que possam ser mais bem compreendidos por falantes de outras línguas? Por exemplo, o português acordar em espanhol significa apenas entrar em acordo (tal como no português jurídico). Poderemos dar preferência a despertar que é igual nas duas línguas. O espanhol dispõe de pileta e piscina. Dando preferência a piscina, os falantes de português compreenderão melhor. No português dispomos de trocar e cambiar; dispomos de voltar e volver. Ao conversar com nossos amigos de fala hispânica podemos tranquilamente optar por um vocäbulo comum às duas línguas. E cada qual fará um movimento recíproco. Imagine se, no final, conseguirmos gerar uma língua nova, perfeitamente compreensível para os países lusófonos e para os hispânicos! E quanto ao italiano, francês, inglês? No italiano é muito fácil encontrar tais sinônimos. Por enquanto, deixo apenas a sugestão para quem tiver tempo e quiser compilar alguns termos comuns ou apenas mais compreensíveis. Cuidado, porém, com os falsos cognatos. Há um erro muito frequente nas traduções do inglês, que eu vivo denunciando, mas nossa galera continua traduzindo mal: é a tal de self-realization que o brasileiro traduz erradíssimamente como autorrealização. To realize significa dar-se conta, conscientizar-se. Pena que os que erram são justamente os que não frequentam este blog…