sexta-feira, 8 de maio de 2009 | Autor:

Parabéns à Melina que superou as expectativas e subiu novamente de categoria. Os mais antigos hão de se lembrar da bronca que eu dei quando alguns diretores de unidades do Rio de Janeiro, em reunião especifica sobre esse tópico, acharam que aquele lugar estava obsoleto, não obtinha sucesso sob a direção de várias administrações sucessivas, só dava prejuízo e quiseram fechar a Sede Histórica. Nas mãos da Anahí a Unidade Copacabana cresceu. E agora sob a direção da Melina está obtendo um crescimento ainda maior. Proporcionalmente, é a unidade que mais cresce na rede, já que triplicou o número de alunos em em período tão curto. Melina tem uma qualidade que todos devemos cultivar e que se chama comprometimento.

O que isso nos demonstra? Demonstra-nos que o que conta mesmo é a CAPACIDADE DO DIRETOR.

Quando alguém não consegue dar certo, não adianta culpar o ponto, a casa, o bairro, a cidade, o Método, a marca, o desapoio dos colegas e mais isto e mais aquilo. Assuma a responsabilidade, tenha a humildade de reconhecer que a única coisa errada ali é a falta de preparo, ou falta de talento, ou falta de envolvimento, ou falta de foco, ou falta de vestir a camisa. Que fazer nesse caso? Desistir de tudo e fechar a escola? Sair da rede (porque a culpa obviamente é dela)? 

A solução seria sair da rede? Ninguém é obrigado a permanecer na nossa famiglia. Na verdade, eu prefiro que saiam os que não estiverem identificados. Quase todos os que saíram continuam nossos amigos. Muitos continuam até sendo nossos colaboradores, adquirindo nossos livros e convidando-nos para dar cursos. No entanto, observamos com tristeza que a maior parte quebrou e teve que fechar ao se desligar de uma rede de apoio como a nossa. Muitos se lembram de uma escola nossa que estava instalada em um bairro muito bom de São Paulo, o Paraíso. Há alguns anos, um concorrente comprou a escola. Como era concorrente, desligou-a da rede. Quebrou em poucos meses. Muitos se recordam também de uma unidade na Vila Madalena, Rua Inácio Pereira da Rocha. Quer ponto melhor? A mesma história: um concorrente comprou a escola, desligou-a da Uni-Yôga e… quebrou mais rápido ainda que a anterior. 

No passado alguns diretores estavam desesperados porque suas respectivas escolas não saíam do vermelho. Tomaram a decisão de fechá-las. Mas como temos uma egrégora que cuida do nosso bem-estar, apareceram colegas interessados em comprar tais escolas. TODAS elas passaram imediatamente a ter sucesso e crescer bastante! Ficaram felizes os que as compraram; ficaram felizes os que as venderam, pois iriam perder tudo se fechassem simplesmente; e fiquei feliz eu próprio, pois ficou confirmado que não havia nenhum problema com o nosso sistema, nem com o método, nem com a marca. Era só uma questão de administrar bem. Além da Melina, temos uma coleção de histórias de sucesso como a dela. Um desses cases é o do Gustavo Oliveira que se especializou em comprar escolas com dificuldades e fazê-las dar certo. Outro case conhecido de todos é o da Fernanda. Por motivo de viagens incessantes, durante os últimos trinta anos sempre tive que deixar a minha escola sob a direção de terceiros. Com isso, em alguns momentos, a minha própria unidade passava por apertos. Na administração que precedeu a da Fernanda,  em 2002 a Unidade Jardins estava em uma situação tragicômica. Por um mês inteiro de trabalho, Charles Maciel recebera 17 reais. É isso mesmo, não foi erro de digitação: a diretora da época pôs dezessete reais em suas mãos e disse que fora o resultado da administração participativa. Pior que isso? Minha filha Chandra, que trabalhava na Jaú, recebeu… nada! Troquei a diretora. Saiu a antiga e entrou a Fernanda. Milagre! No mesmo mês, cujas contas já estavam fechadas e não havia mais nada a entrar de receita, apenas fazendo contas, Fernanda proporcionou uma arrecadação substancialmente maior a todos os instrutores dessa escola. No mês seguinte, superávit. Dali para a frente não paramos mais de crescer, compramos a casa ao lado e precisamos construir uma sala cinco vezes maior para acomodar o crescimento no número de alunos. Agora a Sede Central conta com duas salas de aula, um espaço gourmet, um espaço para a complementação pedagógica, uma segunda sala de convivência para os alunos no térreo e mais uma quantidade de incrementos cuja descrição não caberia aqui. 

Portanto, vamos parar de por a culpa nos outros. Vamos vestir a camisa, vamos focar no trabalho, vamos participar de todos os cursos e eventos, vamos participar de consultorias com a Dora e estágios na Sede Central. Depois, é só comemorar o sucesso!

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quinta-feira, 16 de abril de 2009 | Autor:

Estamos em Paris, Fée e eu, e resolvemos compartilhar com você mais esta viagem para a realização de cursos, lançamento de livro e conversas com alunos de várias escolas. A maioria prefere viajar a passeio, mas eu não tenho esse know-how, pois praticamente todas as viagens que fiz durante esta longa vida foram a trabalho. Então, isso eu sei fazer bem. Descansar e passear eu não sei como se faz. Contudo, tendo a Fée ao me lado, tudo se converte em uma grande festa e até o trabalho mais árduo é realizado em meio a risadas e bom-humor. Depois eu conto mais.

sexta-feira, 10 de abril de 2009 | Autor:

Lealdade nunca é demais

Certa vez, um grupo de alunos debatia sobre qual seria a melhor técnica: colocar determinado esclarecimento antes ou depois dos mantras? Enquanto a maioria concordava com o procedimento tradicional, alguém defendeu a opinião do professor Fulano, que era divergente.

Nesse ponto interferi chamando-lhes a atenção para o seguinte fato: se você quer saber qual é a forma mais recomendável, é muito simples; basta consultar os livros, CDs e os vídeos do Sistematizador do Método. Se ele coloca tais esclarecimentos depois dos mantras, então essa é a forma mais adequada.

Como é que isso, tão óbvio para alguns, pode ser incompreensível para outros?

Um dia, após ter feito um curso bem agradável com a Profa. Rosângela de Castro, pensei:

– Praticamente todos os anos que eu tenho de vida (a autora tinha, então, 21 anos de idade), Ro tem de Yôga! Imagine a experiência que adquiri desde que nasci até hoje. Os amigos que fiz, os lugares que conheci, as viagens, as escolas, a faculdade e depois a experiência com o Yôga, ter conhecido o Mestre DeRose, participado do seu curso de Formação de Instrutores de Yôga na PUC, e aprendido mais uns milhares de coisas desde então, até ir para Copacabana, dirigir a Sede Histórica que deu origem a tantas coisas. Imagine, todos esses anos que tenho de vida, a Ro tem de Yôga!

E logo em seguida, conversando com o Mestre, conscientizei:

– O tempo que a Ro tem de vida, o Mestre DeRose tem de Yôga!

Foi um insight extremamente ilustrativo do quanto sabe o nosso Mestre e do quanto seu conhecimento é superlativamente incomparável com o nosso. Do quanto não podemos ter nem mesmo ideia de quão imensa é a distância que está entre o nosso entendimento e os horizontes que ele divisa.

Antes de questionar suas afirmações, deveríamos ter a humildade de reconhecer nossos limites.

Você já notou o quanto aprendeu no primeiro ano como instrutor de Yôga? Observou que no ano seguinte aprendeu infinitamente mais? Imagine, agora, quanto você saberá daqui a dez anos de leituras, cursos e viagens!

Pois bem, o Mestre DeRose tem 50 anos de Yôga, leituras, cursos e práticas de uma profundidade e de uma complexidade que nem podemos imaginar; começou a lecionar em 1960, abriu sua primeira unidade em 1964, realizou viagens pelo mundo todo desde 1975 e tem 24 anos de viagens à Índia. Conheceu e estudou com os últimos grandes Mestres de Yôga daquele país. Quanto você acha que ele conhece?

Você acha que alguém que não tenha nem a metade dessa experiência (talvez nem um milésimo dela!) tem condições de discordar ou questionar, seja lá o que for?

Acho que já é tempo de as pessoas serem mais fiéis, mais leais e mais dignas. Nosso Mestre merece esse respeito e consideração.

Vanessa de Holanda

quinta-feira, 26 de março de 2009 | Autor:

Roberto

Grande Mestre !!

Lembra-se da sugestão que lhe dei ” para dar uma dura ” nos diretores das unidades para anexarem a foto da respectiva unidade na página do site da Uni-Yôga no menu ” onde praticar ” ?

Sabe quantos inseriram a fato da unidade ? Dois.
Quando eu contei da última vez, faltavam 42.
A sugestão foi feita antes do carnaval, portanto já fazem mais de 30 dias.

Não quero ser indelicado, mesmo correndo o risco de sê-lo, mas escrevendo aqui, acho que o diretor ou algum instrutor ou mesmo algum aluno vai ler e providenciar.

Mais uma coisa importante para àqules que disponibilizam e-mail ou ” fale conosco ” nos sites ou blogs: é preciso abrir a caixa postal. Às vezes lá existe uma mensagem, uma sugestão, uma reclamação.

Os detalhes pequenos também são obervados e quando tudo está em ordem a imagem é positiva, de organização, competência, profissionalismo e honestidade.

Grande abraço !!

Roberto

Na verdade, Roberto, confesso que não dei a dura. É que eu estou me conscientizando, e aos demais, de que depois de cinco décadas de ensino minha função é escrever livros e ministrar cursos, mas não queimar o meu filme (e talvez a saúde, as amizades…) chamando a atenção da moçada. Estou cada vez mais retirado da área administrativa, deixando que os Conselhos, o Colegiado, as Comissões, as Diretorias disto e daquilo, assumam a maturidade de gerir, criar, orientar, julgar, proceder ou fiscalizar a si mesmos. Vez por outra, escorrego no velho hábito de meio século como professor e dou uma trishulada, como a das placas luminosas. Mas logo volto ao meu status atual de “rei da Inglaterra”, e procuro apenas ungir, aconselhar e apoiar. Portanto, a falha não foi deles que teriam descumprido e sim minha que não dei a dura! Afinal, o interesse é deles de fazer constar a foto de suas respectivas escolas no site. Um abração para você.

Thais Liani

Olá Mestre,

Placas e luminosos são mesmo muito importantes. Aqui em Curitiba várias unidades trocaram suas placas recentemente, mudaram da alaranjada para a branca. Mas acho que a branca chama menos atenção e por isso, o tamanho dela e localização da unidade influenciam muito! Resumindo, já passei batida por uma unidade que optou pela placa branca e com certeza não fui a única!

Abração

quinta-feira, 19 de março de 2009 | Autor:

O curso será ministrado pelo presidente da API, Associação Paulista de Imprensa, o jornalista e advogado J.B. Oliveira. JB já havia ministrado um curso de oratória ao qual compareceram mais de vinte instrutores nossos. Eles gostaram tanto que pediram ao ministrante que lhes montasse um curso voltado para o bem escrever.

O curso é só para instrutores da Nossa Cultura, mas colegas de todo o Brasil podem participar pois será dado aos domingos. Quem está à frente da organização é o companheiro De Nardi. Ele enviou o seguinte comentário, que reproduzo para o conhecimento de todos: 

Mestre
Você pode divulgar? Já fechamos as datas e os custos. O número máximo de pessoas será 30. Os interessados podem mandar e-mail para mim [email protected]

a) primeiro curso, dia 05 de abril: Gramática com os princípios gerais do NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.
Horário: das 09h00 às 19h00

b) segundo curso, dia 14 de junho: Redação.
Horário: das 09h00 às 19h00

O valor será de R$300 para os dois cursos.

Beijos

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quarta-feira, 18 de março de 2009 | Autor:

Nos idos de 1960 e 1970 os instrutores de Yôga viviam isolados. Não podiam conviver com seus pares. Tinham que amargar a solidão, pois o único a realmente compreender o instrutor de Yôga é outro instrutor. A única pessoa que tem um diálogo útil e que preencha as carências de um professor de Yôga é outro profissional.

Nossa família e nossos amigos, geralmente, não compartilham os nossos ideais. Às vezes até gracejam ou boicotam nosso estilo de vida.

Mas os instrutores não podiam buscar consolo, conforto, solidariedade e compreensão entre outros colegas, já que havia um clima de desconfiança. Se um instrutor de Yôga tentasse visitar ou escrever a um colega, este entrava em defensiva, com medo, porque não era formado e sabia muito pouco. O outro era uma ameaça.

Com isso, os instrutores fechavam-se no seu isolamento e estagnavam-se no seu progresso. Só podiam encontrar algum incremento nos livros. Mas não tinham a quem consultar sobre suas dúvidas e incertezas; não tinham quem lhes desse opiniões, sugestões e críticas construtivas…

Então, um grupo de professores de vários tipos de Yôga resolveu unir-se para trocar idéias e para que cada um emitisse opiniões sobre o trabalho do outro. Se um conhecesse melhor determinado assunto, ensinaria isso aos demais. Juntos, dividiram o custo de impressos e de publicidade, o que foi vantajoso para todos. A essa “cooperativa” deram o nome de União de Yôga, União Nacional e, finalmente, União Nacional de Yôga.

Mais tarde, a União de todos passou a proporcionar cursos de aperfeiçoamento, cursos de formação, expedir os primeiros certificados de instrutor de Yôga do país, publicar livros e, até mesmo, criar um vínculo de mútuo apoio que fez muita gente crescer bastante.

Já não éramos indigentes. Agora tínhamos uma entidade amigável, honesta, grande e forte para nos respaldar.

Essa União não foi criada para gerar separatismo e sim para unir, como já diz o seu próprio nome. Contudo, era preciso proporcionar algumas vantagens exclusivas aos que quiseram fazer parte da família. Então, criaram-se descontos generosos de até 90% em cursos e eventos, e de até 50% na compra de livros e suprimentos.

Hoje, quarenta anos depois, estamos ainda aqui, de braços abertos para receber você na nossa família e lhe estender os benefícios da União. Estamos ansiosos por contar com a sua presença amiga entre nós.

 

Bruna Amor

Boa noite Mestre,
gostaria de compartilhar este vídeo com você e com todos que acessam seu blog.
Achei muito pertinente, uma vez que somos uma famiglia de pessoas engajadas e gregárias.
Me lembrou o sutra ” Uns se sentam e choram, outros se levantam e fazem.”
Segue link, vídeo intitulado “O menino e a árvore”.

http://romanticos-conspiradores.ning.com/video/video/show?id=2765393%3AVideo%3A1881

Um grande beijo no coração!
Bruna Amor

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sábado, 21 de fevereiro de 2009 | Autor:

Eduardo Cirilo
http://blog.yoga.pt | [email protected] | 77.54.85.0

Olá Mestre!

Vou aproveitar o seu blog para reforçar a sugestão de todos os Directores portugueses e também aos do resto da Europa, aproveitarem a possibilidade de actualizarem as videotecas do curso básico com esta nova colecção de DVDs das suas aulas… O Flávio viaja para Portugal na primeira semana de Março, vem participar do único evento só para profissionais que realizamos em terras lusas, o SwáSthya Yôga Pro; dará 2 cursos sobre egrégora em ambas as Federações nacionais e com certeza terá todo o carinho em atender os pedidos para transportar consigo alguns DVDs. Tem um stock limitado e a sua mala não dará para trazer para todos. Aproveite, a Unidade Antas já tem o pedido efectuado!

Um mega abraço,
Edu

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