segunda-feira, 3 de dezembro de 2012 | Autor:

Algumas pessoas (a maioria) quando perdem alguma coisa ficam tão descontroladas que acabam piorando o que já estava ruim. Meu vizinho no Rio de Janeiro já tinha perdido algum dinheiro num assalto. Não satisfeito, quando os assaltantes foram embora ele saiu correndo atrás. Balanço da atitude descontrolada: perdeu também a vida.

Uma conhecida perdeu o namorado para outra sirigaita. Não satisfeita com a perda, foi tomar satisfações à sedutora. “Ah! Não vou deixar isso barato, não!” É, barato não saiu. Tomou uma surra da outra. Agora, perdera o namorado, o relógio, o vestido que ficou inutilizado e a reputação. Nenhum mancebo quis mais se aproximar dela. “É daquelas que fazem escândalo…”, diziam.

Minha filosofia a respeito é: se me atrasei e já perdi o avião, não vou agora perder também a calma, a saúde e a classe.
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domingo, 2 de dezembro de 2012 | Autor:

Não tenha ilusões. Tudo o que você disser a respeito de uma pessoa chegará ao conhecimento dela. Portanto, segure essa língua. Depois não adianta ficar revoltado com a inconfidência das pessoas. É assim mesmo.

Segredo de mais de uma pessoa não é mais segredo. No momento em que você conta seu segredo para uma pessoa da sua confiança, ela também só conta para uma outra da confiança dela e assim sucessivamente. Em pouco tempo, dezenas de pessoas estarão sabendo o seu “segredo”.

E para que contar? Por que essa necessidade de se expor? Sempre que precisar comentar algo sobre alguém, só diga coisas boas. Um belo exercício é: quando começar a dizer algo ruim ou começar a vomitar uma crítica sobre alguma pessoa, reverta a frase e comece imediatamente a elogiá-la. Essa pessoa não tem nada de bom para ser elogiado? Invente!
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sábado, 1 de dezembro de 2012 | Autor:

Telefone antes, para confirmar

Quantas viagens perdidas, só porque você não telefonou antes, não é mesmo? Uma vez foi aquele fornecedor que marcou de lhe entregar a mercadoria numa data, mas quando você chegou lá… nécas de bitibiriba. Outra vez, foi o compromisso agendado com antecedência, mas ao comparecer você constatou, desolado, que a outra parte se esquecera. E isso se repetiu com a costureira ou alfaiate, com a gráfica, com os clientes, com os amigos e até com a namorada ou namorado. Mas você nunca aprendeu a telefonar previamente, religiosamente, para confirmar antes de sair de casa. Quem sabe, lendo este livro, você passa a telefonar antes para confirmar?

Telefone depois, para confirmar

Quantos atritos surgiram porque o amigo ou profissional não respondeu a um e-mail? São tantas as variáveis! É o computador que está quebrado, o modem que deu defeito, o endereço que mudou, o usuário que não teve tempo de olhar ou… ocorreu mau funcionamento naquela peça que fica entre o teclado e a cadeira.

Quando enviar e-mail, não confie cegamente que o destinatário recebeu. Trata-se de uma tecnologia muito primitiva. Uma boa idéia, mas que só funciona se você telefonar e perguntar:

– Recebeu?

– Recebi.

– Mas abriu e leu?

– Anh? Ah! Não, não tive tempo.

Com esse pequeno cuidado você vai descobrir que uma quantidade inimaginável de e-mails se perde no limbo virtual. E, como quem está no limbo não pode entrar no reino dos céus, você acaba perdendo negócios, amizades e amores por confiar ingenuamente que bastou enviar e todo o mundo recebeu de fato.

Além disso, por que enviar e-mail se já inventaram o telefone que funciona muito melhor? Você tem a certeza de que a pessoa recebeu a mensagem, ela já respondeu e ela também tem a certeza de que você a recebeu. Tudo resolvido instantaneamente, com o apoio do tom de voz que tempera com amizade qualquer negócio, acordo ou projeto. Depois, o e-mail servirá apenas para formalizar por escrito o que já está acertado.
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sexta-feira, 30 de novembro de 2012 | Autor:

Se alguém lhe pedir algo emprestado, dê-lhe logo o objeto de presente. É muito caro ou muito querido e você não pode dá-lo de presente? Então, também é muito precioso para emprestar.

É impressionante como emprestar algo tem sempre as mesmas consequências há milênios e as pessoas continuam emprestando. As consequências sempre são:

a)     Você fica sem o seu objeto, pois o amigo não o devolve.

b)    Você recebe o objeto de volta, danificado.

c)     Você perde o amigo.

Então, sai mais barato comprar um objeto igual e dar de presente, ou, simplesmente, dizer que sua religião proíbe emprestar seja lá o que for!

Vai perder o amigo por causa disso? Não vai, não. Mas se perder, pelo menos perdeu só o pseudo-amigo, mas preservou o objeto.

É curioso como as pessoas acham que pedir emprestado e não devolver não é roubo. Mas é roubo. É furto dos mais hediondos, pois trata-se de roubar um amigo que lhe emprestara algo de boa fé, confiando em você.

– Ah! Mas não foi com a intenção de me apropriar. Eu apenas me esqueci de devolver.

É? Por quanto tempo? Um mês? Um ano? Também se esquece de pagar um empréstimo de dinheiro? Desculpe. Eu tenho um nome para isso.
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012 | Autor:

Não deixe para depois

Faça na hora. Tudo o que você deixa para depois acaba ficando eternamente para depois. O mecanismo psíquico é muito simples. Um dispositivo mental soa o alarme: atenção, tem que fazer tal coisa. Mas aí, você envia uma contra-ordem: não, é para depois. O psiquismo, obediente, arquiva no escaninho denominado “para depois”. E libera memória no HD.

No mundo profissional, assim como nas tarefas domésticas, deixar para depois é o atalho mais curto para o fracasso e consegue lhe sedimentar rapidamente uma neurose de desorganizatite crônica. Ela vem acompanhada da reputação correspondente, o que não é nada edificante para sua carreira, para a sua relação afetiva, nem para a sua auto-estima.

Quanto às compras, se vir uma coisa que lhe agrade, não deixe para depois. Quando você voltar para adquirir, poderá já não ter o modelo, a cor ou o tamanho que você quer. Entre logo. Peça para ver. Toque. Experimente. Decida-se. Se não tiver o dinheiro na hora, reserve. Informe-se discretamente sobre quem fabrica, para poder ir atrás, caso a loja não faça a reserva, ou não a honre, ou caso você deixe passar o prazo que o estabelecimento lhe concedeu para efetuar a transação.

Deixe para depois

Por outro lado, quando precisar fazer economia, mas não quiser sofrer com a frustração de desejar algo e não ter dinheiro para adquirir, use um truque. Diga a si mesmo: “Eu vou comprar isso. Mas não agora. Não faço compras por impulso. Vou pensar melhor e volto amanhã.”

Se a compra for realmente muito importante você voltará de fato amanhã. Mas na maior parte das vezes você vai simplesmente declinar. Com isso, no final de um mês terá feito alguma economia e ao fim de um ano você ficará impressionado com o total que terá economizado.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012 | Autor:

A coisa mais comum é perder-se misteriosamente um pé de meia que talvez tenha caído em algum canto e ninguém haja visto. Ou furar um enquanto o outro pé daquela meia da qual você gosta tanto ainda está em boas condições. E o que dizer da meia fina de mulher, que é tão volátil…

Diga-se o mesmo dos brincos. O que mais ouço é alguma jovem lamentando, com um olhar de partir o coração: “Ah! Perdi um brinquinho. Eu gostava tanto dele!”

Sempre que for comprar brincos ou meias, compre pelo menos dois pares iguais. Assim, quando você perder um, não terá que jogar fora o outro. Reporá com um brinco ou com uma meia do par de reserva. E ainda sobrará mais um exemplar para a próxima perda! Comprando dois, na verdade você terá três pares à base de substituição. Uma bela economia, não é?

Isto vale para todas as coisas que se comprem aos pares. E faz muito bem ao coração…
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terça-feira, 27 de novembro de 2012 | Autor:

Desenvolvi um método muito eficaz para juntar dinheiro. Quando vejo algo que me atraia numa vitrine, checo o preço, tiro o dinheiro do bolso, conto aquele valor, coloco no outro bolso e digo para mim mesmo: “DeRose, você acaba de ganhar x reais.” Passo no banco e deposito essa quantia numa aplicação financeira. Como dinheiro chama dinheiro, em pouco tempo, de grão em grão a galinha realmente enche o papo. E foi assim que construí um patrimônio sólido na minha vida.

E quanto ao desejo de adquirir o tal objeto? Ah! Aquilo? Eu posso perfeitamente viver sem ele.
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