domingo, 1 de fevereiro de 2009 | Autor:

Um trecho do capítulo Curso de leitura, do meu livro Tratado de Yôga:

Há livros que misturam tudo o que é oriental e fazem uma salada de Índia, Tibet, Nepal, Egito, China e Japão, baralhando Hinduísmo, Budismo, Taoísmo, Xintoísmo, Sufismo, Xamanismo, Zen e o que mais o autor tiver lido. É que os ocidentais sucumbem ingenuamente à síndrome da ilusão de perspectiva, segundo a qual “Oriente” é um lugar muito distante, lá onde as paralelas se encontram. Então, julgam que todas as filosofias orientais conduzem ao mesmo lugar. Além disso, o escritor ocidental acha que constitui demonstração de cultura encontrar pontos de convergência entre as múltiplas correntes. Com isso, o leitor adquire um livro de Yôga, porque queria Yôga, e acaba levando para casa uma série de outras coisas que não queria e só servem para encher as páginas que o conhecimento limitado do autor ia deixar em branco, caso se ativesse ao assunto proposto. Há um livro que pretende dissertar sobre mudrás do Hinduísmo e, inadvertidamente, a obra passa a miscelanear mudrás de outros sistemas e países. Tal procedimento induz o estudante ao erro de introduzir mudrás alienígenas numa prática ortodoxa de Yôga, achando que está agindo corretamente. Estou farto de corrigir alunos de Yôga que sentam-se para meditar e põem as mãos em mudrá do Zen! Isso é uma gafe equivalente a executar um katí de Kung-Fu numa aula de Karatê ou sair dançando tango numa aula de ballet clássico. Misturar, além de não ser procedimento sério, pode produzir consequências imprevisíveis.

 

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009 | Autor:

Camila nos enviou este vídeo que fora recomendado pelo Bruno e complementado pelo link do Luc.

httpv://www.youtube.com/watch?v=0K1Z80L2BHg&feature=PlayList&p=DC0BB17BC6A792B8&playnext=1&index=18

O meu amigo Luc me enviou o link abaixo:

((link removido pelo moderador))

Guilherme

[email protected] | 189.61.200.45

Boa tarde, DeRose!
Os arquivos que o Luc enviou são de categoria “torrent”, ou seja, necessitam de um programa específico para serem “baixados” e geralmente ficam hospedados em sites suspeitos, mesmo porquê não podem ficar tão visiveis na internet pelo fato da maioria serem cópias não autorizadas de filmes.
O documentário da BBC sobre a Índia é bem interessante. Adquiri os dois DVDs em uma banca de revistas sob a publicação da Editora Abril.

Um grande abraço e admiração!

ObrigadoGuilherme. eu também adquiri os DVDs. São ótimos. Aproveito para divulgar os DVDs do nosso amigo Arthur Veríssimo, da Trip, que estão sendo lançados esta semana. Veja o post: Lançamento de DVD sobre a Índia.

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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009 | Autor:

Meu amigo, o jornalista Arthur Veríssimo, praticante de yoga, foi à Índia e realizou uma bela reportagem intitulada “Índia exótica”, ao nível dos grandes documentários da BBC. Ele está lançando o DVD em várias cidades, conforme as datas abaixo:

São Paulo

30 de janeiro – Saraiva Mega Store do Shopping Iburapuera às 19h
Av. Ibirapuera, 3103, Moema, São Paulo

2 de fevereiro – Livraria da Vila dos Jardins às 19h30
Al. Lorena, 1731, Jardins, São Paulo

Recife

3 de fevereiro – Livraria Cultura às 19h
R. Madre de Deus, 110, Paço Alfândega, Recife

Porto Alegre

5 de fevereiro – Livraria Cultura do Bourbon Shopping Country às 17h
Av. Túlio de Rose, 80, Passo D´Areia, Porto Alegre

5 de fevereiro – Saraiva do Barra Shopping Sul às 20h
Av. Diário de Notícias, 300, Cristal, Porto Alegre

Belo Horizonte

6 de fevereiro – Livraria Leitura do BH Shopping
Rodovia BR-356, 3049, Belvedere, Belo Horizonte

Quem já foi à Índia vai rever lugares em que já esteve e quem não foi lá vai conhecê-la sob a lente de um jornalista brasileiro, o que é sempre mais descontraído. Estamos apoiando essa realização do Arthur Veríssimo, a qual vai contribuir bastante para com a cultura geral do nosso país e ajudará também a divulgação da Índia no Brasil.

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009 | Autor:

Foi feita uma estimativa das replicações do que escrevo neste blog, levando em conta que temos centenas de escolas vinculadas à nossa rede, mais de mil instrutores que atuam dentro dela e uns bons milhares de alunos, leitores, amigos, simpatizantes e que a maioria reproduz meus textos em seus blogs, facebooks ou sites. A conclusão é a de que cerca de dois milhões de pessoas têm acesso ao que eu escrevo. Se você clicar no botão de links, na barra acima do texto, vai constatar a imensidão de vínculos no Brasil e noutros países. Portanto, acredito que a estimativa esteja correta. Isso é emocionante! É como se eu estivesse dando uma palestra com dois milhões de pessoas no salão, mas todos tão perto de mim a ponto de termos todos a sensação de que a conversa está sendo privativa entre mim e cada um em particular. É uma sensação muito boa.

Bom também é o sentimento de que podemos ajudar a muita gente, divulgando conceitos positivos, conselhos, sugestões, compartilhando links de responsabilidade social e ambiental, desencadeando campanhas, convocando instantaneamente um exército de combatentes engajados para o que for necessário. Portanto, faça como os sikhs da Índia: seja um leão do SwáSthya e durma com a espada ao alcance da mão!

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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009 | Autor:
Extrato do nosso livro Quando é Preciso Ser Forte

A partida para a Índia

Chegado o momento certo deixei Paris e voei para Delhi. Foi um choque cultural enorme, contudo, bastante ilustrativo.

A primeira emoção foi sobrevoar o deserto de Thar. O avião voava a 900 km por hora e já havia quase meia hora de areia, às vezes clara, às vezes avermelhada, mas, por certo, sempre escaldante. Num dado momento, um oásis! Que sensação indescritível. Reagi quase como se estivesse caminhando lá embaixo, sedento. Era só um tufo de pequenas palmeiras e grama verde, mas… que imagem bonita e tão rica em vida, comparada com aquelas areias estéreis e inclementes.

Às vezes aparecia um povoado em torno de um oásis, outras vezes sem ele. Dava para enxergar as trilhas de camelos, marcadas na areia mais dura, como verdadeiras estradas, tão longas que perdiam-se no horizonte sem um cruzamento sequer. Todos já vimos isso em fotos ou filmes, mas estar ali em cima era outra coisa. Nas rarefeitas aldeias, aquela gente isolada do mundo, vivia de quê? Se não havia agricultura, água, matérias primas? Viveriam só de pastorear cabras, a um calor de 50oC de dia e 10 negativos à noite, e nunca pensaram em sair dali?

Começaram, então, a aparecer nacos esparsos de vegetação desértica, amarelada. Ao longe, uma visão inesquecível: o fim do deserto. Eu imaginava que os desertos fossem acabando pouco a pouco, com a modificação gradativa do tipo de solo. No entanto, visto lá de cima era impressionante. Aquele deserto acabava de repente, numa linha bem demarcada, onde as areias bruscamente paravam. Vegetação verde, estradas asfaltadas e uma incrível multiplicidade de vilarejos, marcava o início da, assim chamada, civilização.

O oposto dessa experiência foi um outro voo, sobre os Himálayas. O avião estava poucos metros acima das geleiras e uma senhora perguntou ao comissário de bordo, por que estávamos voando a tão pouca altitude.

– Não estamos voando baixo, madame. As montanhas é que são muito altas!

Que coisa linda! Milhares de quilômetros de montanhas cobertas de neve, enrugadas, comprimidas umas contra as outras, algumas altivas, destacando seus picos majestosos. De um lado batia o sol e do outro havia sombra, num contraste de cores enriquecido pela dinâmica da aeronave, proporcionando um espetáculo inimaginável. E saber que, tal como no deserto, não havia quase ninguém lá embaixo, a não ser o Yeti e uma ou outra aldeia encravada num vale. E estes, como será que sobreviviam ali? O ser humano é mesmo obstinado!

Em minhas viagens passei por mais uma experiência que eu gostaria de repartir com você. Já assistiu a um pôr-do-sol que não acabasse? Estávamos viajando numa direção em que acompanhávamos o sol em seu descenso. O céu ficara alaranjado e violeta em toda a extensão da linha do horizonte. O sol, vermelho, podia ser observado sem ferir os olhos e estava descendo lentamente. Dentro do avião, tudo parou para observar o crepúsculo. Exclamações de admiração e cliques de câmeras pipocando, longe de perturbar, até enriqueceram a magia do momento. Só que o “momento” não terminava! Habituados à curta duração de um fenômeno assim, visto do chão, todos a bordo comentavam a beleza que estava sendo, poder observar à vontade e ainda jantar à luz desse pôr-de-sol que durou quase uma hora.

Tudo isso move a minha gratidão à profissão de instrutor de Yôga. Se não fosse por ela, eu não teria podido viajar tanto e vivenciar experiências tão fascinantes.

Outra grande emoção foi quando os trens de aterrissagem do avião tocaram o solo da Índia. Senti-me comover. Eu estava mesmo na Índia, aquele país legendário do qual ouvira falar desde criança. A Índia dos filmes de aventura, dos contos fantásticos e dos livros de Yôga. A Índia dos faquires e dos marajás, dos elefantes e dos templos. E eu estava lá!

Dali para frente foi um misto de surpresas e decepções, alegrias e tristezas. Afinal era como devia ser, pois a Índia tornou-se conhecida como o país dos contrastes.

Primeiro, fiquei um pouco embaralhado com a confusão à saída do aeroporto. Todos os indianos são tão solícitos que um quer levar a mala, outros querem providenciar o táxi e mais uns quantos disputam para indicar o hotel. Dei azar. Aceitei a indicação do mais simpático e acabei num hotel tão distante do centro de Nova Delhi que parecia outra cidade. No dia seguinte mudei-me para um mais bem localizado e menos dispendioso. Se um dia você for a Delhi, é aconselhável ficar em algum hotel próximo a Connaught Place e Janpath Street, onde estão situadas quase todas as coisas mais importantes de Nova Delhi para o viajante: companhias aéreas, agências de turismo, o Tourist Office do Governo, restaurantes, cinemas e um variadíssimo comércio de artesanato, tecidos, roupas, estatuetas, pinturas, incenso, instrumentos musicais, henna, japamalas e tudo o que a sua imaginação nem conseguiria pressupor. Livros, não. É melhor comprá-los em Velha Delhi, na livraria Picadilly Circus.

Adorei a comida da Índia desde o primeiro instante e, como eu, todos quantos a conheceram. Além de saborosíssima, pode-se aceitar o que vier, pois o país é vegetariano e não há perigo de a comida vir com carne de boi, de peixes ou de aves. Por outro lado, se o paladar é superlativo, precisei me adaptar a um pormenor. Tudo vem hipercondimentado com gengibre, cominho, cravo, canela, cardamomo, coentro, curry e chili. Este último é mais ardido que a própria pimenta baiana. Como ainda não estava habituado a comidas tão ricas em especiarias, no segundo dia pedi uma salada de vegetais crus, pois assim, pensava eu, viriam seguramente sem tempero. De fato, recebi uma salada sem sal, sem azeite e sem tempero algum. Comecei a comer e gostei, apesar da falta total do paladar exacerbado dos condimentos. A fome é o melhor tempero. Com apetite, localizei, lá no meio, uma pequena vagem verde. Simpatizei com a cara daquela vagenzinha tão inocente. Mastiguei e engoli. Era o próprio chili! Nunca na minha vida havia tido uma sensação igual… parecia que ia morrer. Imaginei que beber ácido sulfúrico não devia ser pior. Salvou-me uma garrafa de refrigerante, que sorvi de uma só vez.

Tendo passado por esse batismo de fogo (literalmente de fogo), segui no meu curso de Índia. Nos primeiros dias, era pôr o pé na rua e constatar que mais uma falsa imagem ruía. A primeira fora a alimentação, pois os livros de Yôga, em geral, aconselham usar pouco condimento. Mas mesmo as escolas e mosteiros mais espartanos serviam a comida com um paladar bem requintado e forte. Aí, entendi: para eles, aquilo é que era pouco condimentado. A culinária ocidental seria considerada “à moda de isopor”.

Outra fantasia da nossa desinformação é supor que os indianos comuns tenham conhecimento de sânscrito. O sânscrito para o hindu é como o latim para nós. Tentei comprar um dicionário de sânscrito, mas não foi fácil encontrar. A cada livraria era o mesmo ritual: eu chegava, o livreiro vinha solícito, com um sorriso nos lábios. Porém, quando lhe pedia o dicionário, ele fechava a cara, respondia rispidamente que não tinha e virava as costas. Pensei até que tivessem alguma coisa contra o sânscrito. Depois descobri: é o jeitão do indiano. O sim, diz-se com muita amabilidade e o não, com rispidez. Faz parte da dramatização da linguagem. Após ter compreendido isso, não me aborreci mais. No nosso país é diferente. Quando precisamos dizer não, fazemo-lo com cara e voz de quem está desolado e, frequentemente, acrescentamos uma série de justificativas. Assim também já é demais.

Nós esperamos ainda que todo indiano entenda de Yôga. No entanto, um número relativamente pequeno de indianos dedica-se a essa filosofia. No Brasil temos proporcionalmente muito mais instrutores de Yôga do que na Índia, com mais de um bilhão e tanto de habitantes espremidos num território cerca de três vezes menor que o nosso.

Primeiramente, tinha que me ambientar e conhecer a cidade. Visitei templos de várias religiões (hindus, muçulmanos, sikhs, budistas, jainistas etc.), mercados, palácios, museus, ruínas, monumentos. Fui ao Memorial do Gandhi, erigido no local onde ele foi cremado. Visitei o Forte Vermelho, palco de tantas batalhas. Não podia deixar de conhecer o Qtub Minar, a torre inclinada da Índia, ao lado do qual encontra-se o poste de ferro construído há séculos, deixado desde então ao tempo e à chuva e, apesar disso, não enferruja. Essa curiosidade científica é comentada com algum sensacionalismo por Von Daniken em seu livro Eram os deuses astronautas?.

                                                           

Enfim, perfiz o indefectível roteiro de qualquer turista comum. A maioria fica por aí, dá-se por satisfeita e volta para cá cantando de galo, sem ter feito, visto ou aprendido absolutamente nada que prestasse em termos de Yôga.

Tão logo me familiarizei com o território, saí à procura dos bons Mestres. Em Delhi não fui feliz. Certamente, há boas escolas por lá, mas nessa primeira investida não encontrei nenhuma que satisfizesse as minhas expectativas. Eu dispunha de um catálogo publicado pelo Governo da Índia com os endereços de um grande número de entidades selecionadas, porém não senti empatia por nenhuma delas. Comecei então a colher indicações dos próprios indianos e verifiquei um consenso. A esmagadora maioria declarava que determinado professor era o melhor, embora seu nome não constasse do meu guia. No entanto, quando eu questionava:

– O que leva você a considerá-lo o melhor?

Todos, unanimemente respondiam:

– É porque ele vai à televisão(!).

Ora, também estou sendo seguidamente entrevistado pela TV, mas seria um demérito se o povo dissesse que sou bom Mestre somente por essa razão.

Em vista disso, preferi não conhecê-lo. Cansei de procurar na capital e decidi seguir para os Himálayas.

Aguarde a continuação: Os Himálayas

 

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009 | Autor:

Comida ruim não é vegetarianismo: é desinformação

Vamos parar com a mania de fazer comida ruim e marrom só para dizer que é saudável. Vou repetir aqui, pois parece que ninguém escuta: comida vegetariana não tem nada a ver com tofu, algas, shoyu, missô. Nem mesmo com açúcar mascavo ou cereal integral. É claro que o cereal integral é melhor do que o refinado. Mas isso não tem nada a ver com comer carne ou não. As pessoas tendem a misturar as coisas. É uma pena.

O pior é que muitos instrutores de Yôga vegetarianos alimentam a confusão ao ensinar, até mesmo em seus livros, receitas preconceituosas, que sucumbem à nefanda moda naturéba.

Certa vez, eu estava dando um curso de formação de instrutores de Yôga na Universidade Federal de Santa Catarina e a aula que precedia o almoço era justamente sobre alimentação vegetariana. Desdobrei-me para fazer uma turma de 120 alunos aspirantes à profissão convencerem-se de que o nosso sistema alimentar não tinha nada a ver com a macrobiótica, nem com a alimentação natural; que a nossa era colorida, aromática, saborosa. Terminada a aula, os alunos saíram para almoçar. Havia um stand da Wanda, instrutora que havia pedido permissão para vender lanches, sanduíches, salgadinhos e doces à saída dos alunos a fim de facilitar a vida deles, pois poderiam comer ali mesmo enquanto não recomeçavam as aulas do período da tarde. Quando saí da sala de classe, deparei-me com todos aqueles estudantes comendo salgados marrons, doces marrons, pães marrons, tudo no mais perfeito look macrobiótico – linha que a instrutora que vendia os alimentos jurava já não seguir mais.

Você consegue imaginar a minha reação? Com que cara eu iria enfrentar aqueles 120 alunos que me ouviram dizer uma coisa e na prática constataram outra? “Então é essa comida marrom intragável que o Mestre diz que é deliciosa, colorida e aromática?”

Obviamente, na volta do almoço a aula foi sobre a falta de sinapses nos neurônios dos instrutores de Yôga, falta de receptividade ao ensinamento tradicional do Yôga, falta de fidelidade ao que o ministrante acabara de transmitir e falta de cultura. Sim, falta de cultura, pois ensinavam Yôga e não tinham a mínima idéia do que se come no Yôga.

Mas, afinal, qual é a alimentação vegetariana autêntica? Cada qual afirmará que é a sua vertente. E existem muitas! No entanto, noves fora, isto é, egos fora, a pergunta que não quer calar é: Qual é a alimentação vegetariana mesmo?

Simples. De onde veio o Yôga? Da Índia. Qual é o único país vegetariano do mundo? A Índia. Há quanto tempo eles praticam isso? Há milênios, não é modismo, não! Então, meus amados, não há dúvida. A alimentação vegetariana por excelência (o sistema adotado pelo Yôga) é o da Índia.

Quer saber como é a comida da Índia? Ela não tem os pratos de carne de cordeiro nem de frango que se encontram nos restaurantes indianos ocidentais. Noventa e nove por cento da população indiana é lacto-vegetariana – de fato – e os pratos são incrivelmente condimentados. Fabulosamente condimentados por uma constelação de especiarias. Não é de se estranhar, afinal, como aprendemos na escola, a Companhia das Índias Orientais enriqueceu muita gente comercializando as tais especiarias vindas de lá. A índia é o país das especiarias. Consequentemente, é a gastronomia mais saborosa do planeta! Essa é a nossa alimentação, apenas moderando um pouco nos temperos porque os ocidentais não aguentam tanta ardência.

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009 | Autor:

Esta contribuição foi enviada pela Rosana Ortega, Presidente do Sindicato Nacional dos Profissionais de Yôga:

httpv://www.youtube.com/watch?v=mYoPqerXHuI