domingo, 22 de março de 2009 | Autor:

Estive no Rio para realizar uma noite de autógrafos de três livros: a nova edição do Ser Forte, o recém-lançado Programa do Curso Básico (nova versão) e o Tratado de Yôga. Fui surpreendido pelo interesse dos alunos e instrutores da Cidade Maravilhosa. Todos os livros levados para o evento esgotaram-se em poucos minutos e ainda faltou.

No dia seguinte, curso de karma e dharma, lotado. Realmente, fiquei muito feliz. Meu agradecimento aos diretores, instrutores e praticantes das escolas do Rio de Janeiro.

Contamos até com a visita de uma ilustre professora de Hatha Yoga que tem seu nome indelevelmente gravado nos anais da Yoga no Rio, minha estimada amiga Miriam Both. Ela iluminou com sua presença a noite de autógrafos, contando algumas experiências vividas.

quinta-feira, 19 de março de 2009 | Autor:

Eu reviso vários livros ao mesmo tempo. Por isso, às vezes ocorre de ficar pronto um e logo depois ficar concluído outro. Desta vez, a Fée re-revisou o livro e acaba de me entregar os originais (ela também fica trabalhando até agora, 3;45h da matina).

Este novo livro do colega Joris Marengo é  O Yôga Antigo para iniciantes. Joris elaborou desta vez um livro menor, resumindo o que sua experiência de mais de trinta anos como instrutor deste método considerou como essencial aos principiantes. Espero que o nosso estimado Jojó edite rapidamente esta obra, pois tenho a certeza de que vai ser muito útil aos alunos em geral e até aos instrutores.

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quarta-feira, 18 de março de 2009 | Autor:

Nos idos de 1960 e 1970 os instrutores de Yôga viviam isolados. Não podiam conviver com seus pares. Tinham que amargar a solidão, pois o único a realmente compreender o instrutor de Yôga é outro instrutor. A única pessoa que tem um diálogo útil e que preencha as carências de um professor de Yôga é outro profissional.

Nossa família e nossos amigos, geralmente, não compartilham os nossos ideais. Às vezes até gracejam ou boicotam nosso estilo de vida.

Mas os instrutores não podiam buscar consolo, conforto, solidariedade e compreensão entre outros colegas, já que havia um clima de desconfiança. Se um instrutor de Yôga tentasse visitar ou escrever a um colega, este entrava em defensiva, com medo, porque não era formado e sabia muito pouco. O outro era uma ameaça.

Com isso, os instrutores fechavam-se no seu isolamento e estagnavam-se no seu progresso. Só podiam encontrar algum incremento nos livros. Mas não tinham a quem consultar sobre suas dúvidas e incertezas; não tinham quem lhes desse opiniões, sugestões e críticas construtivas…

Então, um grupo de professores de vários tipos de Yôga resolveu unir-se para trocar idéias e para que cada um emitisse opiniões sobre o trabalho do outro. Se um conhecesse melhor determinado assunto, ensinaria isso aos demais. Juntos, dividiram o custo de impressos e de publicidade, o que foi vantajoso para todos. A essa “cooperativa” deram o nome de União de Yôga, União Nacional e, finalmente, União Nacional de Yôga.

Mais tarde, a União de todos passou a proporcionar cursos de aperfeiçoamento, cursos de formação, expedir os primeiros certificados de instrutor de Yôga do país, publicar livros e, até mesmo, criar um vínculo de mútuo apoio que fez muita gente crescer bastante.

Já não éramos indigentes. Agora tínhamos uma entidade amigável, honesta, grande e forte para nos respaldar.

Essa União não foi criada para gerar separatismo e sim para unir, como já diz o seu próprio nome. Contudo, era preciso proporcionar algumas vantagens exclusivas aos que quiseram fazer parte da família. Então, criaram-se descontos generosos de até 90% em cursos e eventos, e de até 50% na compra de livros e suprimentos.

Hoje, quarenta anos depois, estamos ainda aqui, de braços abertos para receber você na nossa família e lhe estender os benefícios da União. Estamos ansiosos por contar com a sua presença amiga entre nós.

 

Bruna Amor

Boa noite Mestre,
gostaria de compartilhar este vídeo com você e com todos que acessam seu blog.
Achei muito pertinente, uma vez que somos uma famiglia de pessoas engajadas e gregárias.
Me lembrou o sutra ” Uns se sentam e choram, outros se levantam e fazem.”
Segue link, vídeo intitulado “O menino e a árvore”.

http://romanticos-conspiradores.ning.com/video/video/show?id=2765393%3AVideo%3A1881

Um grande beijo no coração!
Bruna Amor

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sábado, 14 de março de 2009 | Autor:

Alessandro Martins
http://livroseafins.com

Caro DeRose,

encontrei este vídeo em que o músico Sting pratica ásanas e, depois, toca o primeiro movimento da primeira Suíte Para Violoncelo de Bach, ao violão, para que uma bailarina dance.

httpv://www.youtube.com/watch?v=4zZtEDBJRmk

Imaginei que fosse gostar.

Abraços fortes
do Alessandro.

[Sting sempre praticou Yôga e visitou o Brasil muitas vezes, numa das quais conviveu com os índios do Amazonas. Há uma foto dele com um livro meu ao colo (Faça Yôga antes que você precise), foto essa publicada no livro Quando é Preciso Ser Forte. Daí, entre outros motivos, minha simpatia por ele. DeRose.]

segunda-feira, 9 de março de 2009 | Autor:

Codificar:  reunir numa só obra textos, documentos, extratos oriundos de diversas fontes; coligir, compilar. (Dicionário Houaiss)

 

Imagine que você ganhou como herança um armário muito antigo (no nosso caso, de cinco mil anos). De tanto admirá-lo, limpá-lo, mexer e remexer nele, acabou encontrando um painel que parecia esconder alguma coisa dentro. Depois de muito tempo, trabalho e esforço para não danificar essa preciosidade, finalmente você consegue abrir. Era uma gaveta esquecida e, por isso mesmo, lacrada pelo tempo. Lá dentro você contempla extasiado um tesouro arqueológico: ferramentas, pergaminhos, sinetes, esculturas! Uma inestimável contribuição cultural!

As ferramentas ainda funcionam, pois os utensílios antigos eram muito fortes, construídos com arte e feitos para durar. Os pergaminhos estão legíveis e contêm ensinamentos importantes sobre a origem e a utilização das ferramentas e dos sinetes, bem como sobre o significado histórico das esculturas. Tudo está intacto sim, mas tremendamente desarrumado, embaralhado e com a poeira dos séculos. Então, você apenas limpa cuidadosamente e arruma a gaveta. Pergaminhos aqui, ferramentas acolá, sinetes à esquerda, esculturas à direita. Depois você fecha de novo a gaveta, agora sempre disponível e organizada.

O que foi que você tirou da gaveta? O que acrescentou? Nada. Você apenas organizou, sistematizou, codificou.

Pois foi apenas isso que fizemos. O armário é o Yôga Antigo, cuja herança nos foi deixada pelos Mestres ancestrais. A gaveta é um comprimento de onda peculiar no inconsciente coletivo. As ferramentas são as técnicas do Yôga. Os pergaminhos são os ensinamentos dos Mestres do passado, que nós jamais teríamos a petulância de querer alterar. Isto foi a sistematização do SwáSthya Yôga.

Por ter sido honesta e cuidadosa em não modificar, não adaptar, nem ocidentalizar coisa alguma, nossa codificação foi muito bem aceita pela maioria dos estudiosos. Hoje, esse método sistematizado no Brasil existe em todos os Continentes. Se alguém não o conhecer pelo nome de SwáSthya Yôga, conhecerá seguramente pelo nome erudito e antigo: Dakshinacharatántrika-Niríshwarasámkhya Yôga.

Seu nome já denota as origens ancestrais uma vez que a linhagem mais antiga (pré-clássica, pré-ariana) era de fundamentação Tantra e Sámkhya. Compare estas informações com o quadro da Cronologia Histórica publicado originalmente no meu livro Yôga Sútra de Pátañjali, editado sob a chancela da Universidade de Yôga.

 

Cronologia Histórica do Yôga

Divisão

Yôga Antigo

Yôga Moderno

Tendência

Sámkhya

Vêdánta

Período

Yôga Pré-Clássico

Yôga Clássico

Yôga Medieval

Yôga Contemporâneo

Época

Mais de 5000 anos

séc. III a.C.

séc. VIII d.C.

séc. XI d.C.

Século XX

Mestre

Shiva

Pátañjali

Shankara

Gôrakshanatha

Rámakrishna e Aurobindo

Literatura

Upanishad

Yôga Sútra

Vivêka Chudamani

Hatha Yôga

Vários livros

Fase

Proto-Histórica

Histórica

Fonte

Shruti

Smriti

Povo

Drávida

Árya

Linha

Tantra

Brahmácharya

 

 

Belgrano estudiando

¨All truth passes through three stages. First, it is ridiculed. Second, it is violently opposed. Third, it is accepted as being self-evident.¨

Arthur Schopenhauer. German philosopher (1788 – 1860)

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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009 | Autor:

Link enviado pelo colega João Camacho, de Portugal:

Índia cria arquivo de posições de Yôga para evitar pirataria

Andrea Wellbaum, da BBC Brasil em Londres

Um grupo de cerca de 200 gurus e cientistas da Índia se reuniu para identificar todas as antigas posições de Yôga – os ásanas – para prevenir a pirataria.

A medida, que tem o apoio do governo indiano, é uma resposta à concessão de dezenas de patentes nos Estados Unidos a professores de Yôga que alegam ter sido os criadores de determinados ásanas e que podem estar se beneficiando indevidamente de um conhecimento indiano milenar.

“Patentes de posições de Yôga e marcas registradas sobre instrumentos de Yôga têm se tornado excessivas no Ocidente. Até agora, identificamos 130 patentes relacionadas ao Yôga concedidas nos Estados Unidos”, afirmou à BBC Brasil o Dr V.P. Gupta, que criou um arquivo digital do conhecimento indiano, a Traditional Knowledge Digital Library (TKDL).

O livro mais antigo que está sendo documentado deve ser o Yôga Sútra, de Pátañjali, segundo Gupta.

Até agora, cerca de 600 ásanas já foram documentados e espera-se que até o fim do ano sejam registrados pelo menos 1500.

Indústria bilionária

Uma vez identificadas, elas serão incluídas na TKDL e reconhecidas como propriedade pública da Índia.

“Nosso objetivo não é patentear as posições de Yôga, já que o conhecimento que já é de domínio público não pode ser patenteado. Como os livros de Yôga foram escritos em 2500 a.C., ninguém pode patentear ou registrar o Yôga”, explicou Gupta. [Aqui nós detectamos uma tradução errada. Se o livro mais antigo que estão estudando é o Yôga Sútra, conforme consta alguns parágrafos acima, a data é estimada em cerca de 300 a 400 a.C. Embora o ensinamento do Yôga seja de mais de 5000 anos, não foram encontrados textos datados de 2500 a.C.]

A medida tem como objetivo, segundo Gupta, reduzir os casos de apropriação indébita das informações, “o que deve evitar os procedimentos custosos de invalidação de patentes concedidas indevidamente”, disse Gupta.

Estima-se que o Yôga virou um negócio de US$ 225 bilhões (cerca de R$ 526 bilhões) no Ocidente. Cerca de 16,5 milhões de americanos praticam Yôga e gastam cerca de US$ 3 milhões (cerca de R$ 7 milhões) por ano em aulas.

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009 | Autor:

Nossa definição oficial é a seguinte:

Qualidade de vida é tornar sua existência descomplicada, é fazer o que lhe dá prazer,
com alegria, saúde e bem-estar.

Mas o Maurício nos ofereceu um raciocínio muito esclarecedor a respeito. Leia abaixo:

Maurício

Ler os seus textos Mestre DeRose é sempre uma alegria, um texto bem temperado, é picante, é engraçado, é suave, é terno, enfim é uma delícia.

Tem conteúdo, por isso devemos saboreá-lo com gratidão cada palavra, cada pontuação, cada frase, cada mensagem. Re-ler seus textos, livros nos mostra o frescor das suas colocações. Percebemos as nuances dos diversos ingredientes utilizados no seu preparo.

Com as leituras e as práticas aprendi que a qualidade de vida é constituída por um conjunto de hábitos, valores e visão, que adotamos ao longo da vida.
E que são necessários para suprir nossas necessidades e aumentar e otimizar o nosso desenvolvimento pessoal de forma contínua, com plenitude.

Qualidade de vida é:
•É suprir as necessidades fisiológicas e ergonômicas, adotarmos hábitos que promovam e mantenham funcionadade do corpo, é o aprimoramento e desenvolvimento das nossas habilidades. Através da alimentação, atividade física e de utensílios ergonômicos – Yôga;

•É relacionar-se de forma equilibrada, ética e sustentável com o meio ambiente e o meio sócio-cultural procurando compartilhar e interagir agregando sempre valor em nossos relacionamentos. Através da adoção de um conjunto de valores, e Sistema de Governaça e processos – Tantra;

•É adotar um paradigma, de visão de mundo, que nos motive a buscar o desenvolvimento e o aprimoramento contínuo, conquistando a nossa Excelência e/ou Qualidade de Vida. Através de crenças, raciocínios e ideais – Sámkhya.

Qualidade de Vida em três palavras: Yôga-Tantra-Sámkhya.

Obrigado Mestre por tudo…

 Novo texto revisado e aperfeiçoado

Nossa definição de qualidade de vida

Síntese: Qualidade de vida é tornar sua existência descomplicada, é fazer o que lhe dá prazer, com alegria, saúde e bem-estar.

 

Fundamentação, elaborada a partir do texto que o praticante Maurício Waly de Paulo postou como comentário em nosso blog (fizemos alguns ajustes):

Qualidade de vida é suprir as necessidades fisiológicas e ergonômicas, é adotarmos hábitos que promovam e mantenham a funcionalidade do corpo, do emocional e do mental, é o aprimoramento e desenvolvimento das nossas habilidades, através da boa alimentação, boa forma e boa cabeça – isto é Yôga.

Qualidade de vida é relacionar-se de forma descontraída, ética e responsável com o meio ambiente e o meio sócio-cultural, procurando compartilhar e interagir, agregando sempre generosidade, elegância, respeito e carinho aos nossos relacionamentos, mediante da adoção de um conjunto de valores que incluem boa cultura, boa civilidade e boa educação – isto é Tantra.

Qualidade de vida é adotar uma visão de mundo que nos motive a buscar o desenvolvimento e o aprimoramento contínuo, conquistando a nossa excelência através do estudo, ideais e autoconhecimento – isto é Sámkhya.

Conclusão: qualidade de vida resume-se na proposta de um Yôga de fundamentação Tantra e Sámkhya, isto é, o Yôga Pré-Clássico – SwáSthya Yôga.

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