sábado, 14 de março de 2009 | Autor:

Jaya, a prova viva de que vegetarianismo faz bem até aos cães.

God created dog and spell his own name backwards.
Enviado por Claudia Melcher
(Claudia, por favor, entre em contato comigo, pois não consigo mais localizá-la!)

Para fazer a Fernanda mais feliz e alegrar a nossa vida, conto com uma linda cadelinha weimaraner que me faz companhia, deitada na cadeira ao meu lado enquanto escrevo estas linhas. É uma raça muito bonita, cinzenta, de olhos claros e pêlo curto, grandalhona, com umas patas enormes. Ela se chama Jaya e eu não poderia deixar de mencioná-la. Todos os proprietários de cães estão convencidos de que esses magníficos animais têm paranormalidades. Eu também acho. Neste momento, quando escrevi seu nome, ela levantou a cabeça, fitou-me com seu olhar atento e assestou as orelhas como se tivesse escutado seu nome em meu pensamento.

 

 

Fernanda e eu cobrimos a filhota com tantas atenções e carinho que às vezes preocupa-nos que venha a se comportar mais tarde como uma criança mimada. Ela passa o dia todo ao nosso lado, pois moramos no mesmo imóvel em que temos a escola. Para compensar as viagens constantes, procuramos mantê-la ao nosso lado o restante do tempo, enquanto estamos trabalhando. Ela sobe numa das cadeiras, enrosca seu corpanzil e dorme. Ou então traz um brinquedo para nos convidar a um folguedo, o que quase sempre aceitamos de bom grado e partimos para um cabo-de-guerra (o qual ela tem sempre que perder, por uma questão de adestramento).

Aos domingos, sempre que estamos em São Paulo, passea­mos com ela no Parque do Ibirapuera ou pela Rua Oscar Freire para que ela possa fazer um pouco de exercício. Não há quem não pare para comentar como ela é linda, como é tão educada, perguntar que raça é essa ou qualquer outro pretexto para se aproximar e lhe fazer um carinho. Jaya, por sua vez, desde pequena sempre conviveu com os alunos da escola e isso a tornou muito sociável. Ela adora gente e adora cães. Gosta até de gatos! Brinca e conversa com todo o mundo. Conversa, sim, pois quando dou o comando “fala!” ela emite uns resmungos muito bonitinhos.

Mas também é nosso cão de guarda, pois assusta pelo seu tamanho, já que o weimaraner é um cão de grande porte; e intimida muito mais nas raras vezes em que solta uns latidos muito grossos, acompanhados de um rosnado de gelar a alma.

Desde que ela veio morar conosco, ainda com quarenta e cinco dias de nascida, nunca comeu carne. Quando foi ao seu primeiro veterinário, Fernanda lhe deixou bem claro que ela seria vegetariana e que ele só seria seu médico se aceitasse essa nossa decisão. Bem, ele aceitou, mas com reservas. Afinal, é um animal grande e precisa de muita proteína, cálcio e todos os outros elementos nutricionais, caso contrário pode não se desenvolver, pode ficar com problemas de saúde, coitadinha.

Nossa decisão envolvia uma grande responsabilidade. Contudo, sou vegetariano há cinquenta anos. Tornei-me vegetariano em idade de crescimento e cresci tanto que fiquei maior que o meu pai – muito mais robusto que ele e que todos os meus colegas de escola. A vida inteira, pratiquei esportes violentos, artes marciais e aos 52 fui fazer ginástica olímpica. Portanto, tenho plena convicção de que o vegetarianismo nos deixa bem mais fortes.

Jaya se alimenta de ração vegetariana, adora mini-cenourinhas, fica alucinada por uma maçã, banana, queijo, yogurte, biscoitos caninos sem carne e uma grande variedade de alimentos que na teoria os cães não deveriam apreciar. E descobrimos o inusitado: com o sistema vegetariano o pêlo fica mais bonito, a pele livre de alergias, o hálito fica ótimo, as fezes não cheiram tão mal, o organismo sofre menos riscos de contrair verminoses e outras doenças típicas da ingestão de carnes, o animal torna-se mais ágil, mais inteligente e vive mais tempo!

Conversando num jantar com uma médica veterinária, mencionei que minha weimaraner nunca roeu nada meu, quase não late e que aos quatro meses aprendera a sentar, deitar, dar a patinha, fazer suas necessidades no lugar certo, ir para a sua cama, esperar a ordem de pegar a comida, não entrar em determinados cômodos da casa e uma série de outros comandos. A veterinária não acreditou. Para essa raça, nessa idade, ela não poderia ter aprendido isso tudo. Como Jaya estava na época com quatro meses, convidei-a a me visitar para se convencer da “excepcionalidade” da nossa cadelinha. E não pude perder a oportunidade de gracejar: “É mais inteligente porque ela é vegetariana!”

 

Quando ela estava com dez meses, um dia entrou no meu quarto com a boca espumando e cabeça baixa. A imagem me gelou o sangue. Jaya com hidrofobia! Será que o meu karma seria assim tão cruel a ponto de não se satisfazer afastando de mim os meus filhos e agora ceifando a minha filhota Jaya que tanto amamos, a Fernanda e eu?

Ofereci um pouco de água, pois os cães com raiva ficam com fobia e a rejeitam. Seria uma forma de checar antes da chegada do veterinário. Quando aproximei o pote de água, Jaya virou bruscamente a cabeça e se afastou. Meu coração bateu mais forte! Eu teria que mandar matar a pessoinha de quatro patas que me dera tanto carinho pelos últimos dez meses?

Só me vinham imagens da Jaya pequenina e depois crescendo na nossa companhia, abanando aquele cotoco de cauda, com as orelhinhas para trás e o olhar mais doce do mundo…

Mesmo consciente do risco que corria, abraceia-a bem forte e coloquei sua cabeça no meu ombro. Um nó na garganta me impedia de falar com ela.

Mas, então, senti um perfume diferente do seu cheirinho delicioso de cachorro vegetariano. Cheirei sua boca. Oh! Céus! Que alívio! Ela havia apenas comido o meu sabonete!

lerivan
[email protected] | 189.101.242.59

Mestre,
Um presente para você:
httpv://www.youtube.com/watch?v=dsv2YqCVJQ0

Um vídeo que eu gravei da Jaya no Fest-Yôga de Floripa do ano passado.
Forte Abraço!

 

 

Leia mais »

sábado, 14 de março de 2009 | Autor:

Jaya fez dois aninhos de vida muito feliz, lactovegetariana, saudável, alegre, educada, inteligente. Continua sem tártaro nos dentes e sem a necessidade de escová-los, continua com um hálito maravilhoso pela manhã e durante todo o tempo, continua sem precisar tomar banho (que tranquilidade!) a menos que se suje muito no parque enlameado depois de uma chuvarada ou quando entra no mar. Se eu soubesse que ter um cão vegetariano daria tão pouco trabalho, eu teria adotado um há mais tempo.

Na foto abaixo, o bolo de aniversário da Jaya: ração vegetariana crocante, adornada com rodelas provence de banana, fatias verticais de maçã, um queijo branco no centro e dois biscoitos Organnact probióticos sem carne, à guisa de velinhas.

Ei! Era para soprar as velinhas e não para comê-las!

Leia mais »

sábado, 7 de fevereiro de 2009 | Autor:
Curso de leitura

Se você é apenas um curioso que quer saber um pouco sobre muitas coisas e muito sobre coisa nenhuma, leia tudo o que quiser. Mas se tiver se identificado com a proposta deste tipo de Yôga, se ele representa para si um caminho suficientemente completo, que lhe satisfaça plenamente a ponto de não querer mais ficar buscando aqui e ali, então estas instruções são para você.

Ler tudo o que lhe caia às mãos só por tratar-se supostamente de Yôga ou de outra filosofia, arte ou “ciência” que você presume correlata, é um comportamento imaturo, fútil e dispersivo.

Primeiramente, a maior parte dos livros sobre Yôga e similares que se encontram comercializados é nociva. Sua leitura mais prejudica que ajuda. É melhor não saber do que pensar que sabe!

Depois, mesmo que encontrasse várias boas obras e vários bons Mestres – bem, aí seria mesmo um fenômeno de sorte – ainda assim, a dispersão de se envolver com mais de uma metodologia, comprometeria os eventuais resultados positivos que poderia colher caso se concentrasse numa só via.

Tenha foco

Imagine uma pessoa que quisesse achar água e ficasse dispersando tempo e trabalho a cavar vários poços ao mesmo tempo ao invés de se concentrar num só. A cada buraquinho recém começado, interrompesse para ir cavar outro e depois voltasse para o primeiro; trocasse de novo para experimentar um terceiro e assim sucessivamente. Após perder muito tempo e desperdiçar muito trabalho, provavelmente abandonaria todas as tentativas, desanimado, declarando que definitivamente não adianta cavar, pois supõe que nenhum deles dará água. Contudo, é provável que todos dessem água (de diferentes qualidades e com diferentes profundidades), desde que o inconstante tivesse se concentrado num só poço.

Vivêkánanda referia-se a esse tipo de gente na parábola do homem que, chegando a uma árvore frutífera, dera uma mordida em cada fruta para ver se havia alguma que lhe agradasse mais, ao invés de pegar uma para saciar sua fome.

Em suma, desaconselhamos veementemente a intoxicação de teoria. Não faça misturança. Adote uma linha de conduta séria e inteligente. Um planejamento para o estudo orientado numa direção definida, como quem sabe o que quer e jamais eclética sob pretexto algum.

São considerados praticantes de primeira classe os que se dedicam exclusivamente ao Yôga e, dentro deste, a uma só modalidade sem mesclá-la com nenhuma outra. O mesmo se diga dos instrutores. E, desses, com muito mais razão.

Os livros indicados no Curso de Leitura são alguns dos melhores e não são muitos. Se você já os tiver lido todos, mais vale relê-los várias vezes do que entregar-se a aventuras literárias que, certamente, comprometerão o seu bom encaminhamento.


Orientação ao leitor de Yôga

Busca, fora dos livros, dentro de ti.
DeRose

Há diversos tipos de literatura de Yôga. Vou descrever alguns para que você possa ter ideia do que está adquirindo ao comprar um livro sobre a matéria.

1.Os mais confiáveis são os livros escritos por yôgis que vivenciaram experiências e relatam os meios para obter bons resultados.

2.Em segundo lugar, vêm os que estão aquém da iniciação prática e teorizam a mais não poder com o fim de tentar compreender o que os primeiros ensinam. Este tipo de literatura é identificada facilmente uma vez que seus autores costumam usar frases tais como: “os yôgis dizem…” ou “segundo os yôgis…”, porquanto reconhecem que eles mesmos não sabem e tampouco são yôgis.

3.Depois, surgem os que simplesmente repetem aquilo que disseram os primeiros e os segundos, elaborando uma literatura de terceira, totalmente desnecessária, dispensável e meramente plagiada. Também é facílimo identificar esses livros já que seus autores abusam de frases de terceiros, acompanhadas de “conforme diz Fulano”, “segundo Sicrano”, “na opinião de Beltrano”, etc.

4.Não podem faltar os que publicam livros popularescos, para consumo e pseudo-informação dos leigos. Leigos, antes de lê-los. Depois, passam a ser desinformados e iludidos. Passam a repetir disparates. Geralmente os títulos são algo como: “cure a sua doença com a yóga” ou “yóga em 10 lições“. Claro que pode haver exceções. Recordemos sempre: “Todas as generalizações são perniciosas, inclusive esta.”

5.Há, ainda, os livros que misturam tudo o que é oriental e fazem uma salada de Índia, Tibet, Nepal, Egito, China e Japão, baralhando Hinduísmo, Budismo, Taoísmo, Xintoísmo, Sufismo, Xamanismo, Zen e o que mais o autor tiver lido. É que os ocidentais sucumbem ingenuamente à síndrome da ilusão de perspectiva, segundo a qual “Oriente” é um lugar muito distante, lá onde as paralelas se encontram. Então, julgam que todas as filosofias orientais conduzem ao mesmo lugar. Além disso, o escritor ocidental acha que constitui demonstração de cultura encontrar pontos de convergência entre as múltiplas correntes. Com isso, o leitor adquire um livro de Yôga, porque queria Yôga, e acaba levando para casa uma série de outras coisas que não queria e só servem para encher as páginas que o conhecimento limitado do autor ia deixar em branco, caso se ativesse ao assunto proposto. Há um livro que pretende dissertar sobre mudrás do Hinduísmo e, inadvertidamente, a obra passa a miscelanear mudrás de outros sistemas e países. Tal procedimento induz o estudante ao erro de introduzir mudrás alienígenas numa prática ortodoxa de Yôga, achando que está agindo corretamente. Estou farto de corrigir alunos de Yôga que sentam-se para meditar e põem as mãos em mudrá do Zen! Isso é uma gafe equivalente a executar um katí de Kung-Fu numa aula de Karatê ou sair dançando tango numa aula de ballet clássico. Eu mesmo, quando jovem, utilizava mantras em hebraico, da Cabala, nas práticas de Yôga, pois os livros que lia induziam a isso e ninguém me advertiu em contrário, como estou fazendo agora. Misturar, além de não ser procedimento sério, pode produzir consequências imprevisíveis. Em tempo: o Yôga mais antigo é de raízes Tantra e Sámkhya, portanto, essas três filosofias possuem compatibilidade de origem.

6.No entanto, os livros mais perigosos são os que visam à doutrinação do leitor para alguma outra ideologia e usam como chamariz o nome do Yôga, já que este tem um respeitável fã clube. O interessado compra o livro e leva gato por lebre. Se houver 5% de Yôga em todo o volume, é muito. O resto costuma ser catequese a favor de alguma seita exótica. O Yôga mais antigo – pré-clássico e clássico – era Sámkhya (naturalista). Portanto, o Yôga mais autêntico é dessa corrente. Na Idade Média apareceu um Yôga moderno, de linha Vêdánta (espiritualista). Como saber se o livro de Yôga é de tendência Sámkhya, mais antiga, ou Vêdánta, mais moderna? Aqui vão algumas dicas para o leitor que tem poucas noções das duas filosofias citadas.

a) Os livros que mencionam mais vezes o termo Púrusha e poucas (ou nenhuma) o termo Atmam, para designar o Self, costumam ser de tendência Sámkhya.

b) Ao contrário, os que citam muitas vezes o vocábulo Atmam e poucas (ou nenhuma) a palavra Púrusha, são quase sempre de linha Vêdánta ou, eventualmente, alguma outra sob sua influência.

c) Já os que usam indiscriminadamente os dois termos, não são de linha nenhuma. Nem sabem que existem linhagens e que é filosoficamente impossível você não se definir por uma única. Questionados a respeito, afirmam com orgulho fiasquento: “não sou de nenhuma linha específica – sou de todas“! Esses são certamente autores ocidentais (ou, em alguns casos, orientais sem iniciação). Não tiveram um bom Mestre. Se tiveram, não entenderam nada do que lhes foi ensinado.

Bibliografia indicada para estudo e documentação

Antes de se ter algum tipo de relação profissional com livros,
não se descobre quão ruim é a maioria deles.
George Orwell

Resista heroicamente à tentação de ler qualquer coisa, só por tratar-se de Yôga ou de alguma matéria supostamente semelhante. Repito: melhor é reler várias vezes um bom livro do que ler vários livros novos que possam ser nocivos. E, convenhamos, com uma bibliografia tão boa e extensa, você não tem necessidade de sair gastando o seu tempo e dinheiro com livros que poderão prejudicar não apenas a sua cultura, mas também a sua saúde mental. Consulte o capítulo sobre Egrégora.

Procure ler primeiramente as obras abaixo, mais ou menos nesta ordem, dependendo da disponibilidade das editoras. Com esta base sólida de boas obras, depois poderá ler qualquer coisa, pois já terá desenvolvido o senso crítico. Note que um bom número dos livros recomendados são de outros autores, de outras linhas de Yôga e até de temas que não tratam de Yôga.


1.DeRose, Tratado de Yôga, Selo Editorial Egrégora (Brasil e Portugal).

2.DeRose, Quando é preciso ser forte, Egrégora (Brasil e Portugal).

3.DeRose, Tudo o que você nunca quis saber sobre Yôga, Uni-Yôga.

4.DeRose, Programa do Curso Básico, Egrégora.

5.DeRose, Método de Boas Maneiras, Egrégora.

6.DeRose, Eu me lembro…, Egrégora.

7.DeRose, Encontro com o Mestre, Egrégora (Brasil) e Kier (Argentina).

8.DeRose, Sútras – máximas de lucidez e êxtase, Nobel.

9.DeRose, Método de Boa Alimentação, Egrégora.

10.DeRose, Origens do Yôga Antigo, Nobel.

11.DeRose, Alternativas de relacionamento afetivo, Egrégora (Brasil) e Afrontamento (Portugal).

12.DeRose, Tantra, a sexualidade sacralizada, Longseller (Argentina).

13.DeRose, Yôga Sútra de Pátañjali, Uni-Yôga.

14.DeRose, Mensagens, Egrégora.

15.DeRose, Karma e dharma – transforme a sua vida, Egrégora.

16.DeRose, Chakras e kundaliní, Egrégora.

17.DeRose, Guia do Instrutor de Yôga, Uni-Yôga (esgotado).

18.DeRose, Prontuário de Yôga Antigo, (edição histórica só para colecionadores).

19.DeRose, A regulamentação dos profissionais de Yôga, Uni-Yôga.

20.De Bona, Rodrigo, A parábola do croissant, edição do autor.

21.Silva, Lucila, Léxico do Yôga Antigo, edição da autora.

22.Barcesat, Yael, Complementação pedagógica, Egrégora.

23.Melo, Ricardo e Caio, O poder do mantra, Edição dos autores.

24.Santos, Sérgio, Yôga, Sámkhya e Tantra, Uni-Yôga.

25.Santos, Sérgio, A força da gratidão, Uni-Yôga/Nobel.

26.Flores, Anahí, Coreografias, edição da autora.

27.Flores, Melina, Técnicas corporais do Yôga Antigo, edição da autora.

28.Marengo, Joris, 50 Aulas práticas de SwáSthya Yôga, futuramente, Nobel.

29.Castro, Rosângela, Gourmet vegetariano, futuramente, Egrégora.

30.Caramella, Edgardo, La dieta del Yôga, Kier, Buenos Aires.

31.Michaël, Tara, O Yôga, Zahar Editores.

32.Time-Life, Índia Antiga, Abril Coleções.

33.Shivánanda, Hatha Yôga, Editorial Kier.

34.Shivánanda, Pránáyáma, Pensamento.

35.Shivánanda, Kundaliní Yôga, Editorial Kier.

36.Shivánanda, Tantra Yôga, Nada Yôga e Kriyá Yôga, Editorial Kier.

37.Shivánanda, Autobiografia, Pensamento.

38.Shivánanda, Japa Yôga, Edição do Shivánanda Ashram.

39.Bernard, Theos, El Camino Práctico del Yôga.

40.Eliade, Mircea, Pátañjali y el Yôga, Editora Paidós.

41.Eliade, Mircea, Yôga, imortalidade e liberdade, Editora Palas Athena.

42.Purôhit Swámi, Aphorisms of Yôga, Faber & Faber (Londres e Boston).

43.Kastberger, F., Léxico de Filosofía Hindú, Editorial Kier.

44.Van Lysebeth, André, Tantra, o Culto da Feminilidade, Summus Editorial.

45.Blay, Antonio, Tantra Yôga, Iberia

46.Woodroffe, Sir John, Principios del Tantra, Editorial Kier.

47.Woodroffe, Sir John, Shaktí y Shakta, Editorial Kier.

48.Avalon, Arthur, El Poder Serpentino, EditorialKier.

49.Monier-Williams, Sanskrit-English Dictionary, Oriental Publishers.

50.Feuerstein, Georg, A tradição do Yôga, Pensamento[1].



 

[1] Este é o único livro de Yôga de autor estrangeiro, de outra linha de Yôga, que cita um autor brasileiro, no caso, o Mestre DeRose.

 

 

 

Bibliografia Discriminada

Esta bibliografia é independente da que consta nas páginas anteriores, que recomendam o estudo de 50 livros de vários autores e de diversos tipos de Yôga a fim de incrementar a cultura geral. Esta Bibliografia Discriminada serve para fundamentar uma boa parte da estrutura do nosso trabalho em aspectos pontuais.

Livro Conhecer Melhor a Índia de C. N. S. Raghavan, Publicações D. Quixote:

Pág.

12 –

origens do Tantrismo entre os drávidas, no período pré-clássico;

12 –

Shiva, personagem pré-ariano;

15 –

as Upanishads foram originalmente textos de transmissão oral;

15 –

as castas eram inicialmente discriminação racial entre os de raça ariana (louros) e os drávidas (morenos);

24 –

confirmação da conclusão acima;

19 –

a frase: “para que serve o fervor doentio…” do Rig Vêda, sugere uma tem­dência muito mais Sámkhya e muito menos Vêdánta; (aliás, o Rig Vêda, ci­tado como escritura religiosa, contém uma declaração explícita das inten­ções arianas: “O arco arruina o prazer do inimigo. Com o arco conquis­ta­re­mos todos os cantos do mundo.”)

25 –

menciona um surto de “ateísmo dravídico”, o que mais uma vez confirma que a tendência dravídica não era Vêdánta e, portanto, o Yôga original não era espiritualista.

Livro Yôga e Consciência, de Renato Henriques, da Editora Rigel:

Pág.

16 –

o nome de Pátañjali aparece corretamente escrito;

21 –

consta aqui que o Yôga Clássico era quase ateu;

56 –

nesta outra, a questão anterior é melhor explicada: o Yôga Sámkhya não é ateu, só não é espiritualista nem místico;

21 –

nessa mesma página, um erro: nem todas as vias do Yôga se baseiam no Yôga Clássico, como por exemplo, o Yôga Pré-Clássico;

28 –

origens do Tantrismo entre os drávidas, no período pré-clássico;

28 –

confirmação da presença do Yôga já entre os drávidas pré-arianos;

29 –

confirmação das origens do Tantrismo entre os drávidas;

29 –

confirmação da presença de Shiva entre os drávidas pré-arianos;

29-

o Yôga é vinculado à tradição shivaísta e não vishnuísta;

35 –

Todos os estudiosos aceitam que Shiva é personagem pré-ariano;

36 –

Shiva é considerado patrono do Tantrismo;

36 –

comprovação de que o Yôga é Sámkhya e não Vêdánta, ao citar o conceito da Prakrití;

40 –

…podemos dizer que o Yôga vishnuísta não é o Yôga antigo;

55 –

a influência Vêdánta (espiritualista) na literatura do Yôga;

55 –

o Yôga Clássico surgiu de uma tradição oral bem mais antiga;

56 –

“não se pode escrever sobre Yôga sem tratar do Sámkhya, tamanhos são os vínculos entre uma escola e outra”;

57 –

citações do Mahá Bhárata e do Bhagavad Gítá, vinculando o Yôga com o Sámkhya, portanto, estabelecendo para o Yôga uma natureza técnica, não espiritualista nem mística;

61 –

o conceito de Púrusha (Sámkhya) já aparece no Rig Vêda X:90 e na Katha Upanishad II:5;

67 –

sendo o Sámkhya muito complexo, encontra-se aqui a declaração de que não precisamos aprofundar-nos no seu estudo, mas é indispensável compreender seus fundamentos.

Livro Manual do Yôga, de Georg Feuerstein, Editora Cultrix:

Pág.

18 –

o Yôga não tem misticismo. Este foi introduzido no Yôga medieval;

19 –

o Yôga não é ciência: é técnica;

20 –

parampará, a transmissão oral;

20 –

as divergências entre escolas: “às vezes não podem nem mesmo reconciliar-se com nenhuma outra”;

21 –

nota de rodapé: “o Sámkhya é o mais próximo do Yôga”;

23 –

a palavra hatha tem o significado literal de força, esforço;

22 –

Hatha Yôga desafortunadamente tornou-se muito popular no Ocidente, de uma forma lamentavelmente distorcida e bizarra;

23 –

uma das particularidades que caracterizam o Hatha é a ênfase no despertamento da kundaliní, ao contrário do que os ensinantes leigos de Hatha no Ocidente costumam afirmar;

24 –

mesmo o Hatha tem restrições quanto a abordagens terapêuticas;

30 –

um estudioso do século XX criou um novo tipo de Yôga, “uma divergência revolucionária em relação aos caminhos já trilhados”;

30 –

o Yôga de Srí Aurobindo inclui o Tantrismo;

31 –

Srí Aurobindo espera que o Yôga cesse de parecer alguma coisa mística e anormal que não tenha relações com os processos comuns da energia terrena;

31 –

ele afirma também que é lícito o uso do sexo, saúde, dinheiro, posição social, poder político, etc.;

31 –

Srí Aurobindo não considera o Hatha necessário;

31 –

Srí Aurobindo tem franca admiração pelo Tantrismo. Ele o chama “um sistema yôgi notável que é, em sua natureza, sintético… um grande e poderoso sistema”;

94 –

nesta página, encontra-se um quadro sinótico que é o que melhor explica a relação de coerência entre o Sámkhya e o Tantra; explica, ainda, a frase atribuída a Shankara, citada por Shivánanda: “Sámkhya e Tantra são uma só coisa.”;

95 –

elementos que caracterizam a linha tântrica: mudrá, pújá, mantra, dhyána, nyása, bhúta shuddhi e visualização. Todos eles encontram-se no SwáSthya Yôga;

96 –

o Hatha é uma ramificação do Tantrismo;

96 –

o Hatha é o sucessor imediato do culto siddha do Tantrismo;

96 –

Gôraksha Natha foi o fundador do Hatha, na idade média;

103-

os Nathas;

104-

o fundador do Hatha é discípulo de Matsyêndra Natha;

104-

Matsyêndra Natha é o criador da Escola Kaula, do Tantrismo Negro;

110-

Rámakrishna era iniciado no Tantrismo (linha branca);

127-

o Sámkhya Clássico de Íshwara Krishna é um sumário métrico do Sasti Tantra.

Livro O Yôga, de Tara Michaël, Zahar Editores:

Pág.

18 –

o Yôga não é terapia;

27 –

o Yôga, desde suas mais remotas formulações, encontra-se indiscutivel­mente ligado a um outro ponto de vista: o Sámkhya;

27 –

Sámkhya e Yôga, os dois mais antigos ensinamentos;

28 –

“Os ignorantes falam do Sámkhya e do Yôga separadamente (como de duas vias diferentes), mas não as pessoas instruídas que, ao se dedicarem a um conhecem igualmente o fruto dos dois.” Bhagavad Gítá.

28 –

muitos param ou perdem-se no caminho do Yôga por não terem compreen­dido suas bases Sámkhyas;

59 –

o suposto ateísmo do Sámkhya mais antigo;

63 –

“Não há conhecimento como o Sámkhya, não há poder como o Yôga.”;

166-

Hatha significa força, violência. É uma via rápida para forçar kundaliní a despertar. Uma via demasiadamente curta, que necessita de um esforço extraordinário para atingir a meta (kundaliní), como que através de um arrombamento (dos granthis);

167-

Hatha Yôga também possui pújá, conquanto bem simplificado.

Livro Autobiografia, de Srí Swámi Shivánanda*, Editora Pensamento:

Pág.

37 –

discípulos egoístas que dizem: “não tenho Mestre, não preciso”;

38 –

“a obrigação do Mestre para com o discípulo é tão somente…”

47 –

“Quando viajo, esgoto toda a minha energia em uma semana.” E como fica a saúde daqueles Mestres brasileiros que viajam sistematicamente há mais de 30 anos, realizando até quatro ou mais viagens por mês, cobrindo distâncias de milhares de quilômetros?

49 –

manasika pújá;

68 –

incentivo para a criação de núcleos de Yôga;

69 –

“dê aulas sobre os chakras”;

69 –

incentivo e aprovação para demonstrações públicas;

73 –

“ensine a milhares”;

49 –

“não faço discípulos”;

83

“não tenho discípulos”. Portanto, aqueles que se declaram seus discípulos são inverídicos em suas declarações;

91 –

ponto de vista do brahmáchárya (linha patriarcal): “as mulheres deveriam renunciar ao mundo”; felizmente a nossa linha é tântrica (matriarcal, mas que não exclui o homem);

95 –

“dinheiro ajuda o sádhaka em seu sádhana e evolução”;

97 –

o kripá;

102-

“o desenvolvimento unilateral não é muito benéfico”;

105-

não omitir o sânscrito;

113-

cuidados com a propriedade: apego?

124-

não admite discussão e exige obediência imediata;

125-

fofocas… até na Índia!

140-

outra opinião da linha brahmáchárya: “afaste-se das mulheres. Não brinque nem se divirta com elas”; viu só, você que ataca a linha tântrica e defende a linha brahmáchárya?

142-

“um desenvolvimento unilateral não o ajudará”. Conclusão: as escolas que se especializam só em meditação, só em mantra, só na parte física ou qualquer outra coisa, são desaconselháveis;

142-

permissão para dançar;

142-

instruções para que se coma açúcar!

* Shivánanda, médico hindu, é um dos mais importantes Mestres de Yôga de linha Vêdánta-brahmáchárya do século XX.


Livros usados:

 

 

 

camila
[email protected] | 201.17.104.118

Muito obrigada Mestre!!!!
Você já entrou no site http://www.estantevirtual.com.br ?
Cheguei a citá-lo na Sede Histórica.
Lá encontramos o acervo dos principais sebos [alfarrabistas] do Brasil e é muito seguro comprar. Já comprei vários livros. Agora vou buscar estes que indica!
Muitos beijos e abraços apertados!


Everton
[email protected] | 201.25.242.64

Dos importados, gosto muito do site http://www.amazon.com , o serviço deles é muito bom, a compra é segura, a entrega demora um pouco pois vem de longe mas vale a pena quando o livro é bom. No site da amazon também tem um serviço de sebos mas que não funciona tão bem quanto o nacional. Então para os livros importados e fora de catálogo, fica REALMENTE difícil.

Leia mais »

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009 | Autor:

Um dia li o seguinte texto:

“Não compre produtos feitos a partir de espécies protegidas

Casacos de pele e artefatos de marfim são bons exemplos de produtos dos quais você deve passar longe, uma vez que foram feitos a partir do sacrifício de animais à beira da extinção. Eles continuam sendo mortos apenas porque ainda há consumidores. Se você não comprar e denunciar essa venda às autoridades locais, estará salvando milhares de espécies.”

 

Mas isso não é o suficiente. Então não devemos usar artefatos de marfim, mas podemos utilizá-los de osso de boi? Não devemos comer carne de baleia, mas podemos tranquilamente comer carne de vaca porque essa espécie não está ameaçada de extinção? Pergunte à vaca que está esperando a sua vez no matadouro o que ela acha disso. Não estará ela em risco de extinção imediata?

Às vezes, penso que alguns ambientalistas não estão preocupados com a ética nem com o respeito à vida ou à preservação do bem-estar dos animais, mas apenas com as conveniências do ser humano. Por exemplo, a maioria das escolas de veterinária não está interessada em cuidar dos animais pelo bem-estar deles e sim para que sirvam melhor ao ser humano. Saturam-nos de antibióticos e de hormônios, não pensando neles, mas para que tenham menos doenças e proporcionem mais lucros ao criador até o momento do abate. Abate esse que quanto mais cedo, melhor. Quantas churrascarias oferecem “bife de bebê” (baby beef)?

Reconheço que para calçados e outras peças de vestuário, em algumas situações ainda precisamos utilizar o couro. Contudo, há alternativas para que utilizemos cada vez mais as matérias primas que o estão substituindo. Os calçados são um bom exemplo. O chamados tênis (no Brasil) levam uma porção cada vez menor de materiais de origem animal, são mais confortáveis e duram uma vida.

No passado, o ser humano tinha a justificativa de que precisava sacrificar os animais e escravizá-los para sobreviver. Hoje, não existe mais tal pretexto.  Eu ainda uso sapatos de couro, cintos etc., mas estou me policiando para substituí-los progressivamente por artefatos fabricados com outros materiais.

Lembre-se, você que é vegetariano, de que muitos cosméticos são elaborados com matéria prima extraída dos corpos mortos dos animais, ou testados com o martírio desses coitados, antes de liberar tais produtos para uso humano. Por exemplo, pingando xampu (champô, para Portugal, do hindi chhámpná, massagear, passando pelo inglês shampoo) nos olhos de cães e macacos para ver o quanto arde e o quanto inflama os olhos deles; ou esfregando papel higiênico no ânus desses infelizes até ficar em carne viva, para testar o índice de abrasão, antes de colocar o produto no mercado.

Procure no Google as listas de indústrias que fazem testes dessa natureza em animais, para denunciá-los aqui no nosso blog. E, em contrapartida, vamos divulgar as empresas que não fazem testes em animais.

Camila
[email protected] | 189.62.20.187

Boa Noite Mestre,

Primeiramente gostaria de dizer o quanto gosto do blog, quando os instrutores da unidade Anália Franco recomendaram a leitura imaginei que o assunto seria UNICAMENTE Swásthya Yôga e fiquei supresa com todos os temas que são abordados :) Estou tentando parar de comer carne desde quando comecei a prática (pouco menos de um mês, e acho realmente difícil, mas lendo o seu livro sobre alimentação vegetariana finalmente encontrei a motivação necessária) porém sempre me preocupei em comprar cosméticos que não fossem testados em animais, por isso sempre olho o site da PEA (Projeto Esperança Animal), que acredito ser uma instituição séria, a lista das empresas que não testam seus produtos em animais bem como a lista das empresas que testam para evitar a compra de produtos dessas empresas:
http://www.pea.org.br/crueldade/testes/naotestam.htm
http://www.pea.org.br/crueldade/testes/testam.htm
As mesmas estão um pouco desatualizadas (ultima atualização 20/10/08) mas ainda assim é o único lugar onde acho esse tipo de informação além do próprio site do PETA que divulga lista de empresas internacionais.

Obrigada pelas informações divididas nesse blog e pelo canal de comunicação ;)

Beijos Camila

Lerivan Ribeiro
http://www.YogaKobrasol.com.br | [email protected] | 189.101.252.44

Esta é a lista da PEA – Projeto Esperança Animal
Produtos Não Testados em Animais

http://br.geocities.com/testesemanimais/site.html

Daniel Tonet – Goiânia / GO
http://www.yoga-go.com.br | [email protected] | 201.22.179.89

Oi, Mestre. A Revista dos Vegetarianos publicou na sua décima quinta edição uma matéria com oito opções de desodorantes formulados à base de produtos naturais e com garantia de que não foram testados em animais:

Energy Fresh – Nivea
Carpe Diem – O Boticário
Pump Blue – Giovanna Baby
Deódorant Hypoallergénique – Anna Pegova
Avanço – Monange
Desodorantes Salvia, Rosa e Citrus – Weleda
Stick Refrescante Verbena – L’Occitane
Talco antisséptico – Granado

Para ler a matéria completa: http://www.europanet.com.br/revistadigital/viewer/?id_produto=9946015

Alessandra Dorante
[email protected] | 82.155.154.222

Oi Dê!
Aqui vai um site que lista as empresas que testam e as que não testam em animais:
Caring Customer.
beijos,
Alessandra

Felipe Lengert
http://lapidatio.wordpress.com | [email protected] | 189.123.206.199

Olá Mestre,

tem um vídeo interessante no YouTube intitulado Save the Planet, que fala um pouco sobre a hipocrisia de querer salvar as baleias, o planeta, quando o objetivo é salvar a nós mesmos.

httpv://www.youtube.com/watch?v=X_Di4Hh7rK0

Um pouco controverso mas vale a pena. Também escrevi algo sobre isso no meu blog.

Um forte abraço

Fernanda Neis
http://yoganosjardins.com.br | [email protected] | 201.6.49.73

Tem uma marca que é ótima, de cosméticos e coisinhas cheirosas e também não usa nada de origem animal e nem faz testes em animais.
Se chama Body Shop e infelizmente não tem no Brasil e nem na Argentina. Sempre que eu vou à Europa ou EUA, refaço o meu estoque e trago de presente para os amigos. Vale a pena conferir.
Beijos

Juliana Viscone
[email protected] | 189.100.107.149

Olá!
Tem também a Ecologie, uma marca de cosméticos bem fácil de encontrar no Brasil que não testa em animais.
http://www.ecologie.com.br
Beijos!

Lerivan Ribeiro
http://www.YogaKobrasol.com.br | [email protected] | 189.101.252.44

Existe um documentário muito bom sobre os testes feitos em animais: “Não matarás”, do Instituto Nina Rosa.
Para quem ainda não viu confira no you tube, são 7 partes.
http://www.youtube.com/watch?v=wvyEbQa0-E0&feature=PlayList&p=1C96C0202EDB3CB8&index=0&playnext=1

Fiquei muito indignado quando assisti a este documentário.

 

 httpv://www.youtube.com/watch?v=SITqq48ZMDI

Leia mais »

domingo, 1 de fevereiro de 2009 | Autor:

Não coma carne

A carne vermelha é responsável por boa parte do colesterol ruim do organismo, e a carne branca é a mais tóxica pela quantidade de cadaverina e putricina (olha os nomes!), toxinas responsáveis pela decomposição. Ao não comer carnes, você também vai ajudar o meio ambiente. Nos últimos 30 anos, mais de 40% da floresta amazônica foi destruída para a construção de pastos para gado de corte.

Não substitua a carne por coisa alguma. O que é ruim, não se substitui: elimina-se! Tornei-me vegetariano ao 16 anos de idade e nunca substituí a carne. Na verdade, até hoje continuo tendo “geladeira de adolescente”, só com coisas gostosas e nenhuma verdura. Sou vegetariano há meio século, cresci mais que o meu pai, mais que o meu irmão e estou em muito melhores condições físicas do que a grande maioria dos homens (velhotes) da minha idade.

Mais informações nos posts: O que é que você come? e Alimentação com carnes polui mais que todos os veículos do mundo.

Gustavo Cardoso, da Inglaterra, nos enviou este link superinteressante sobre a opção vegan (vegana). Nós no Yôga somos lactovegetarianos (ou alguns, ovolactovegetarianos), mas o vídeo é muito útil para nós também.

http://video.google.com/videoplay?docid=5473738085353371179&ei=HWqFSdnDB42siALT5fj8Cg&q=vegan

Leia mais »

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009 | Autor:

 http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2002/03/19509.shtml

McDonald’s indenizará vegetarianos com US$10 milhões de dólares

 

A empresa multinacional Mcdonald’s, deverá se desculpar publicamente e pagar 10 milhões de dólares a vegetarianos e grupos religiosos por usar condimentos com extratos de carne em suas batatas fritas, segundo o jornal The New York

 

 

McDonald’s indenizará vegetarianos com US$10 milhões de dólares
18:59 09/03

A empresa multinacional Mcdonald’s, deverá se desculpar publicamente e pagar 10 milhões de dólares a vegetarianos e grupos religiosos por usar condimentos com extratos de carne em suas batatas fritas, segundo o jornal The New York Times.

Os planos fazem parte de um acordo dos cinco processos judiciais apresentados contra a empresa de fast-food.

Os processos foram apresentados por 12 demandantes de diferentes grupos vegetarianos e religiosos, e segundo a proposta do acordo, 60 por cento dos 10 milhões de dólares serão destinados aos grupos vegetarianos e o restante a grupos hindus e sijs. [Tá errado. Eles quiseram dizer hindus e sikhs!]

McDonald também deverá pagar 4.000 dólares a cada um dos reclamantes, que disseram que a empresa descreveu de maneira errada as suas batatas fritas como “vegetarianas”.

Na semana passada, a rede MacDonald’s já emitiu uma desculpa pela utilização de ingredientes com sabor de carne nas batatas fritas.

No entanto, os demandantes rejeitaram as desculpas dizendo que a empresa tinha de fazer mais para reparar os danos, já que informou mal aos consumidores, dizendo que tinha substituído o azeite para fritar as batatas e que agora era vegetal, o que fazia com que o produto fosse apropriado para os vegetarianos.

A empresa deve publicar suas desculpas em sua página na Internet, além de contratar assessores vegetarianos para que não volte a acontecer algo parecido.

Quando o MacDonald’s divulgou no ano passado que utilizava comida para bezerros como ingrediente em suas batatas fritas, os grupos hindus atacaram um estabelecimento da empresa em Bombaím.

Os pedidos nos Estados Unidos foram apresentados por grupos de Washington, da Califórnia, do Texas, de Ilinois e de Nova Jérsei.

 

Email:: [email protected]
URL:: http://www.ig.com.br

Leia mais »

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009 | Autor:

http://brasil.indymedia.org/pt/blue/2005/10/331464.shtml

Mastercard irrita vegetarianos com campanha

 

Irritados com propaganda da administradora de cartões Mastercard, que diz que “não ter nenhum amigo vegetariano não tem preço”, consumidores reclamam junto à empresa e muitos cancelam seus cartões.

 

 

Responsabilidade Social: Não tem preço

Irritados com propaganda da administradora de cartões Mastercard, que diz que “não ter nenhum amigo vegetariano não tem preço”, consumidores reclamam junto à empresa e muitos cancelam seus cartões.

A consumidora Celina Resende conta que já tinha o cartão há 17 anos e que se sentiu desrespeitada na sua opção de não comer carne. “Não quero me utilizar de um serviço que associou seu nome à ridicularização e discriminação de pessoas que acreditam no que acredito”, ela diz.

Questionada por alguns consumidores, a McCann Erickson, agência responsável pela campanha da Mastercard, se defendeu dizendo que “não houve a intenção de segregar, ridicularizar ou ofender qualquer cidadão ou segmento social, optante ou não pelo vegetarianismo. A menção a ‘não ter amigo vegetariano’ apenas teve a intenção de reforçar o cunho da promoção que é destinada a pessoas que compareçam aos estabelecimentos participantes -no caso churrascarias- em companhia de outra pessoa.”

Para o advogado Flávio Hernadez, “umas das interpretações mais claras entre as possíveis é a de que ‘não ter nenhum amigo vegetariano’ é algo muito bom, afinal não tem preço, logo esta sentença nos faz concluir que vegetarianos são pessoas indesejáveis.” O advogado acredita que a agência não teve “a intenção de prejudicar, descriminar ou ainda rotular um grupo específico, no caso, os vegetarianos, entretanto, o resultado da propaganda foi a polêmica (negativa) no meio vegetariano.”

Leia mais »