Felicidade ou Razão

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Você quer ser feliz ou quer ter razão? – já dizia o ditado popular.⁣

Todas as vezes em que estabelecemos alguma forma de comunicação, presencial, online, telefônica, por email etc., estaremos quase sempre colocando o nosso ponto de vista sobre um tema, e que, num grau maior ou menor, nunca coincidirá totalmente com a perspectiva da pessoa com que estamos estabelecendo uma conversação.⁣

O conflito das percepções e a sua discussão integram o que chamamos de “liberdade de expressão”, comportamento característico dos sistemas democráticos e representação máxima do exercício da nossa tão preciosa individualidade.⁣

No entanto, na prática, o que se observa é a Humanidade enredada em uma discussão sem fim, com tudo e todos, para impor o seu ponto de vista, que claro, é o único certo(?)⁣

Brigamos com os pais, com os filhos, o guarda de trânsito, o motorista a nossa frente, o caixa do banco, a atendente da companhia aérea, com os amigos, colegas de trabalho, em uma discussão sem fim, com o intuito único de aplicar justiça. Ou melhor: o que achamos que seja o justo.⁣

Se não mudarmos o mindset, em algum momento, conflitaremos com 8 bilhões de humanos, cujo entendimento sobre as coisas sempre será, em grau menor ou maior, diferente do nosso.⁣

E lembremos que sempre cabe ao mais civilizado a iniciativa da conciliação. Por decisão íntima, podemos escolher este caminho, negociando com os milhares de “razões” diferentes da nossa, em prol das preciosas e tão necessárias boas relações entre humanos.⁣

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