Desde o início do nosso trabalho na década de 1960 até o momento em que escrevo, a concorrência com dor de cotovelo envia cartas anônimas difamatórias (só por ser anônimos esses ataques ficam sem credibilidade) e dossiês falsos com dados adulterados para todos os lugares que eu frequento e para todas as instituições onde leciono. Nunca isso conseguiu me prejudicar, haja vista a quantidade de universidades em que ministro cursos há mais de 40 anos e a quantidade de honrarias que recebo de entidades governamentais, culturais, humanitárias, acadêmicas e outras.
Nosso trabalho tem se fortalecido tanto com esse dossiê que já há a suspeita de que foi algum admirador nosso que o postou como estratégia para aumentar a admiração pelo nosso trabalho e causar repúdio aos que nos atacam.
Mas não foi nenhum admirador. Foi uma anta! Pois não percebeu como isso seria bom para nós. Ou, se percebeu, a inveja era tanta que o concorrente em questão não conseguiu resistir e postou assim mesmo. Agora deve estar se mordendo com os resultados a nosso favor.
Não percebem que cada vez que cometem essa baixeza, tornam-me mais forte perante as pessoas e entidades, pois todos consideram tal atitude tão indigna que passam a simpatizar muito mais comigo e a me oferecer mais solidariedade. Os resultados têm sido tão bons que já estou cogitando de distribuir eu mesmo o bendito arquivo.
Portanto, meu eloquente agradecimento a todos esses apoiadores anônimos.
Querido Mestrão,
Estamos felizes com a proximidade da quarta edição do DeRose Culture New York, de 8 a 14 de outubro. Inscrições e mais informações estão no http://www.deroseculture.com Caloroso abraço novaiorquino, Marcelo Tessari |
Ao longo de décadas, tenho tido ao meu lado um amigo exemplar, cuja fidelidade sempre impressionou a quantos de nós se aproximaram. É o Mestre Sérgio Santos, carinhosamente chamado pelos mineiros de “Més Sérj”.
Apesar de Mestre, escritor e Presidente de Federação, sempre preservou a humildade perante o seu próprio Mestre. Foi, no seu tempo de aprendizado, o instrutor que mais fez cursos e que mais viajou me acompanhando por todos os cantos do Brasil e fora dele, inclusive à Índia.
Sempre esforçado, Sérgio soube enfrentar as dificuldades naturais da região em que labuta até hoje com honra e com garra. As Minas Gerais são uma nação refratária. Refratária não especìficamente com relação ao Yôga ou ao nosso trabalho, mas tradicionalmente, com relação a tudo. O cartunista Ziraldo, que é mineiro, um dia desenhou uma série de cartuns sobre os seus conterrâneos. Em um deles, Ziraldo desenhou uma pessoa com as duas pernas na posição normal e com uma terceira perna para trás: “o mineiro é desconfiado, sempre tem um pé atrás”.
Mas o meu amigo Sérgio Santos é minerin’ da gema. Não se assustou com isso. Aceitou o desafio e tem tocado muito bem a sua missão, tão bem quanto a sua nação e a sua cidade permitem. Seus livros são lidos em todo o país, na América Latina, nos Estados Unidos e na Europa. Seu exemplo de lealdade, seguido por todos os que travaram contato próximo com ele.
A vida é constituída de altos e baixos. Precisamos aceitar esse fato e sobreviver aos baixos para que prossigamos vivendo nos altos. Hoje, meu amigo está lutando para conseguir cuidar dos pais, ambos hospitalizados, e ainda manter seu trabalho. Nós, seus companheiros do Sistema DeRose, estamos procurando ajudá-lo de todas as formas. Esperamos que ele perceba isso e que reconheça os nossos esforços para apoiá-lo neste momento difícil.
Há uma parábola hindu de um rei que chamou um sábio e lhe pediu um ensinamento que servisse para todas as ocasiões. O sábio lhe disse: “Isto também passa.” O maharája ficou insatisfeito. Perguntou que raio de sabedoria era aquela. O sábio lhe disse: “Quando Vossa Majestade estiver em um bom momento, vitorioso, feliz, poderoso, fique atento porque esse status quo não durará para sempre. Diga ‘isto também passa’ e, assim, Vossa Majestade tratará com mais equidade os que forem seus súditos, ministros, amigos e inimigos, preparando a estrutura para quando a maré mudar. O mundo evolui em ondas. Um dia está em cima, no outro está embaixo. Quando estiver por baixo, tendo perdido batalhas, sofrido revezes, enfermidades, traições, diga ‘isto também passa’ e verá que o sofrimento será bem atenuado. Basta esperar que ‘isto também passa’.”
Més Sérj, estamos com você.
Mestre!
Le paso la entrevista con António Mateus con los subtítulos en español, si se necesitan en otro formato puedo modificarlo y enviárselo.
http://www.tramman.com/entrevista_portugal_rerose_subt.flv
Abrazo!
Martín
Sede Palermo
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo heróico o brado retumbante. ”
Cadê o rio?
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Às margens do Rio Ipiranga, D. Pedro I bradou “Independência ou Morte” e, com isso, tornou o nosso país independente, fundando um império, territorialmente, um dos maiores que a humanidade conheceu.
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Onde está o Rio Ipiranga?
Como mostrar às crianças de São Paulo, aos paulistas, aos paulistanos e aos visitantes de outras partes do Brasil onde foi que tudo aconteceu? Como mostrar ao nosso povo o lugar em que o Brasil se tornou independente, se esse local foi destruído pela irresponsabilidade de quem encaixotou e escondeu o Rio Ipiranga debaixo da terra?
É como se nos envergonhássemos, ao invés de nos orgulharmos, daquele local venerável e quiséssemos mantê-lo escondido das vistas de todos.
Enquanto em outros países os locais sagrados da nação são preservados para o louvor das gerações seguintes, nós aceitamos como um rebanho sem voz e sem voto, que nosso maior símbolo de independência seja escondido no subsolo.
Exijamos dos Governos municipal, estadual e federal que invistam em obras para o resgate desse símbolo nacional e de orgulho paulista. Afinal, a capital e sede da corte era o Rio de Janeiro, mas foi em São Paulo que o Brasil se tornou independente e deixou de ser colônia.
Resgatar nosso Rio Ipiranga pode ser um poderoso incentivo do sentimento pátrio e da consciência de que somos uma Nação Independente, o qual merece respeito e exige o justo reconhecimento.
Essa consciência começa em casa. É preciso que nós Paulistas e Brasileiros, cultivemos a autoestima e o amor-próprio, reverenciando esse local emblemático da nossa existência como Nação Independente.
Assine a petição: “Eu tenho orgulho do Rio Ipiranga.”
http://www.peticoesonline.com/peticao/eu-tenho-orgulho-do-rio-ipiranga/629
São Paulo, 28 de junho de 2012.
DeRose
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