sábado, 4 de junho de 2011 | Autor:

Sábado, dia 4 de junho, às 21 horas, na Sede Central, Alamada Jaú 2000, São Paulo.

Fizemos lançamento no Festival de Florianópolis e esgotamos todos os exemplares que haviam sido enviados para o evento!

Teremos show de coreografias, palestra sobre o Método e o que ele tem a ver com cães, além da noite de autógrafos. Também serão autografados DVDs “Entrevista sobre qualidade de vida” que é extremamente esclarecedor sobre a nossa proposta. O DVD está em uma embalagens elegantérrima, o que o torna um belo presente de aniversário para amigos e parentes. Também é ideal para presentear autoridades e imprensa para esclarê-los sobre quem somos nós e a que nos propomos.

Clique na foto para ampliá-la.

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Estou com o meu autografado.
O livro ficou genial… mesmo para quem, como eu, não tem cão, ensina muita coisa sobre comportamento.

Beijos
Daniel Suassuna
Asa Norte – Brasília – DF

quinta-feira, 19 de maio de 2011 | Autor:

Se você tem como nos proporcionar esse sêvá, vai contribuir decisivamente para a difusão do Método em todo o mundo. Mas é preciso que o tradutor seja nativo da Inglaterra ou dos Estados Unidos e que compreenda a língua portuguesa bastante bem. Em hipótese alguma pode ser de outra nacionalidade, ainda que tenha sido educado naqueles países ou que traduza muito bem. É requisito, ainda, que o tradutor possua um vocabulário no inglês que corresponda ao patamar linguístico utilizado em português.

Eu me proponho a auxiliar em tudo o que puder, já que este autor ainda está vivo e conhece o idioma inglês – mas, obviamente, não o suficiente para realizar uma tradução com o nível de impecabilidade que se faz necessário.

Desde já, agradecemos, todos nós, instrutores e alunos do UK, USA e de todo o mundo.

quarta-feira, 18 de maio de 2011 | Autor:

Mestre, achei que a história do homo amabilis e homo malignus continua bem atual 🙂
Abraços
[img]http://www.dlwaldron.com/bonobot.jpg[/img]

Encontrei no livro Sexo: Tudo que Ninguém Fala sobre o Tema de J.A.Gaiarsa, Ed. Ágora, 2005, São Paulo,  uma interessante comparação entre chimpanzés e Bonobos que a princípio nos diz mais sobre o amabilis e o malignus:
Se pusermos lado a lado aquelas tiras cheias de risquinhos que mostram a estrutura do DNA de um chimpanzé comuum e do nosso DNA, vai ter de usar uma boa lente para perceber as diferenças, que estão próximas de 1%. Se depois pusermos lado a lado as tiras do DNA do Chimpanzé comum e do bonobo, aí nem com lente você perceberá diferença. (pg 144)
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Ele diz bonobos é um tipo de chimpanzé e que são muito parecidos. Aos olhos leigos, não saberiamos diferenciá-los se estivessem lado a lado. Para nós classificariamos todos como chimpanzés ou todos como bonobos. Mas entre eles existe uma diferença comportamental abissal. E é aqui que entra a história do homo amábilis e do homo malignus.
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Nossos Antepassados – The Bad Boys
Vou chamar de chimpanzés o que vemos facilmente na TV e de bonobos os bons chimpanzés. (…) os machos chimpanzés são valentões e barulhentos, exibem sua força com estardalhaço, com correrias, quebra de galhos, sons ameaçadores, a qualquer pretexto ou sem pretexto nenhum. Brigam e se ameaçam com frequência, exigem atitudes de submissão das fêmeas sempre que uma delas passa perto. Se não fazem as reverências de praxe, se ão reconhecem assim a “superioridade” dos machos, são espancadas. Fazem política, isto é, lutam o tempo todo para conseguir supremacia, aliando-se para depor um macho dominante, e por vezes a conspiração acaba em assassinato. Reunem-se em grupos (…) vigilantes, para territórios vizinhos. Se encotram um infeliz sozinho – macho ou fêmea, tanto faz -, o atacam e espancam brutalmente (…) Além de violentos e covardes, só atacam quado são vários contra um (…) o cio da fêmea é escandaloso: seus genitais incham e se congestionam. Ela se oferece para quem queira e, ao final do período, os machos chegam a se mostrar desinteressados. Mas só próximo desse final é que ela se retira com um único macho. Fazem uma espécie de lua-de-mel durante uns dias e só então ele é fecundada! Cessado o cio e até a adolescência de seu filhote – sete a nove anos depois -, ela não se mostra receptiva aos machos. (…) (pg. 145)
Modelo Social Bonobo
Eles são capazes de se acasalar dezenas de vezes por dia. Machos e fêmeas se engajam com entusiasmo em atos heterossexuais e homossexuais, manipulam-se reciprocamente os órgãos genitais com mãos e boca, adotam uma variedade impressionante de posiçõespara copular e começam a faze sexo muito ates do advento da puberdade, a partir de aproximadamente um ano de idade.
Os bonobos parecem imunes ao ciúme. Usam sexo para muito mais do que fazer bebês. O fazem para fazer amigos, fazem para os que estão sobre tensão. Fazem como modo de reconsciliação. Em muitos casos sua atividade sexual nada tem que ver diretamente com a reprodução. (…)
Entre os bonobos, as fêmeas se mostram altamente solidárias e nenhum macho ataca uma fêmea, pois logo aparecem outras para defendê-la. Além disso os machos são mais “bem comportados” e também se acariciam entre si de todos os modos que você conseguir imaginar. As fêmeas trocam mais agrados entre sí do que com os machos, mas nem de longe menosprezam as trocas com eles. (p 149)
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E então, para incendiar ainda mais meu espanto, Gaiarsa cita Prescott:

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O neuropsicólogo James W. Prescott, publicou um trabalho intitulado “O prazer corporal e a origem da violência” em que relaciona a repressão sexual (leia-se falta de contato físico entre humanos, sem genitalidade) na infância e adolescência a variáveis que indicam reações agressivas na fase adulta. Para isso estudou 400 sociedades pré-industriais. Seu trabalho inspirou Carl Sagan em seu livro Cosmos a sintetizar sua investigação dizendo:
(…) nessa surpreendente análise estatística transcultural, Prescott descobre qe as culturas que dão afeto a seus filhos tendem a baixos níveis de violência. Mesmo nas sociedades nas quais as crianças não são muito acariciadas, elas se tornam adultos não-violentos, sempre que não seja reprimida a atividade sexual dos adolescentes.
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Então Gaiarsa complementa:
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Prescott crê que as culturas predispostas à violência são constituídas por indivíduos que foram privados dos prazeres do corpo durante pelo menos uma das duas fases críticas da vida, a infância e a adolescência. Ali onde se estimula carinho físico, são apenas visíveis roubo, desigualdade, religião organizada e ostentação invejosa de riqueza (consumo).
Onde os filhos são castigados fisicamente, tende a haver escravidão, homicídios, torturas, desigualdade social acentuada, inferiorização da mulher e a crença em seres sobrenaturais que intervêm na vida mundana.
Só há religião onde não há amor. Entranho não é? – (pg.152)
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Um trecho do artigo de Prescott
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Os psicólogos denominam de privação materno-social várias condutas social e emocionalmente anormais, decorrentes de carência de cuidados ternos e amorosos. Estou convencido de que estas carências são causadas por um único tipo de privação sensorial: privação de contatos somatosensoriais. Proveniente da palavra grega que designa corpo – somatos – e termo privação somato-sensorial se refere às sensações de contato e de movimento corporal que diferem do sentimento da visão, da audição, do olfato e do gosto.
Creio que a privação do contato corporal, das carícias e do movimento constitui as causas básicas de boa quantidade de transtornos emocionais, que incluem os comportamentos autistas e depressivos, a hiperatividade, as perversões sexuais, o abuso de drogas, a violência – Prescott.
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terça-feira, 17 de maio de 2011 | Autor:

Adote esta nova maneira de estudar e de conhecer o SwáSthya, mesmo quando estiver na praia, caminhando, esperando o ônibus, viajando, andando de bike, guiando seu carro, fingindo que está trabalhando…

É o audiobook do livro Programa do Curso Básico. Uma mão na roda para alunos, praticantes, instrutores de qualquer modalidade de Yôga, simpatizantes, curiosos, amigos e desamigos. E a grande vantagem é que o custo é baixíssimo.

Clique na imagem para ampliá-la.

 

quinta-feira, 28 de abril de 2011 | Autor:

Em 1975 viajei à Índia pela primeira vez. Depois, anualmente durante vinte e quatro anos. Ao retornar da primeira viagem, comecei a oferecer o chai aos alunos. Todos gostaram, mas a ideia não pegou. Eu só tinha uma escola e no Rio de Janeiro, na época, argumentava-se que o chai era quente e não deveria servir para o Rio, que tinha elevadas temperaturas. Eu contra-argumentava que se fosse assim, ninguém deveria tomar cafezinho quente e isso era (e ainda é) uma mania nacional.

Passaram-se os anos, repetiram-se as viagens à Índia e eu insistia no chai. A nossa rede cresceu e expandiu-se por quase todo o país, bem como por Portugal, Argentina e, mais tarde, pela França, Inglaterra, Itália, Espanha, Estados Unidos etc.

Mas, curiosamente, embora todos declarassem que gostavam do chai, a ideia não pegava. O paradigma ocidental contemporâneo era de que uma escola de hinduísmo no Ocidente tinha que ter chazinho naturéba. Você sabe: aquelas infusões muito boas para a saúde, mas com gosto ruim. Acontece que não trabalhamos com terapia, nem com gente doente. Mas o pior era o fato de que esse costume constituía um falso estereótipo e nós somos contra estereótipos, especialmente os falsos.

Um dia perdi a paciência e disse que a escola que insistisse em servir “chazinhos” naturébas não estava alinhada conosco. Que o chá da Índia era o chai e que eu não queria ver outro que não fosse o chai nas nossas escolas. Aí, funcionou! Todas as nossas escolas começaram a servir o chai e assim o fizemos durante alguns anos.

Pouco a pouco, vimos aparecer o chai nesta e naquela casa de chá, bem como em alguns restaurantes mais finos. Mais algum tempo se passou e o chai se fez presente em algumas entidades culturais. Ele já estava bem popular quando a rede Globo lançou uma novela inspirada na Índia. Nossos milhares de alunos que eram aficcionados do chai exultaram ao ver na TV a nossa bebida institucional. Daí para a frente, passamos a encontrar chai em toda parte, alguns deles intragáveis. Em muitos restaurantes, inseriam no cardápio uma explanação que era a cópia literal dos nossos textos explicativos sobre o chai.

Por tudo o que foi descrito, julgamos que fomos nós que introduzimos o chai no Brasil, Argentina e Portugal.

Como preparar o chai

(texto extraído do nosso livro “Alimentação biológica”)

Na Índia, o chai é feito com leite e, eventualmente, com condimentos. Muitas vezes, vi os hindus preparando o chai na rua. É muito simples.

Eles colocam em uma panela sobre o fogo a quantidade desejada de água, para um copo, dois copos etc. Juntam a quantidade de leite que é quase igual à de água. Colocam a erva do chá preto e o açúcar. Quando sobe a fervura, está pronto! Retiram do fogo e servem.

No entanto, o chá preto não deve ferver porque se torna tóxico. Claro que uma leve fervura não faz mal, porém se puder evitar é melhor. Então, sugiro que você coloque a água para ferver antes, desligue o fogo e – só então – coloque a erva do chá preto, o leite e o açúcar. Açúcar branco, é claro! Na Índia nunca vi o tal de açúcar mascavo. Mas se quiser, tome sem adoçar, pois o adoçante artificial é execrável.

Masala tea, ou masala chai, é o que leva especiarias. Existe um composto que se pode encontrar em alguns importadores de condimentos, denominado tea masala. Masala (pronuncie “massála”) é masculino e significa blend. Basta colocar um pouco do pó, a gosto.

Ginger tea, ou ginger chai, é feito com gengibre, o qual deve ser cortado em fatia finas ou ralado e posto na água que vai ferver. Nesse caso, deixamos ebulir alguns instantes para retirar o sabor e os princípios ativos do gengibre, antes de prosseguir na confecção do chai.

Para variar e também para dar uma refrescada no hálito, pode-se acrescentar cardamomo. Ou em pó, ou em sementes. Neste caso, retiramos as sementes da palha e esmagamo-las com uma faca ou pilão.

É de bom tom coar antes de servir, a fim de evitar fragmentos do gengibre ou do cardamomo.

Use um tipo de chá preto forte. As marcas inglesas costumam ser as melhores e são produzidas na Índia. Os melhores chás ingleses são do tipo Assam e Darjeeling, pois deixam o chai encorpado, com boa cor, aroma e sabor. Os chás pretos sul-americanos não devem ser utilizados porque são muito fracos e têm um sabor bem diferente, em nada aparentado com o do verdadeiro chá preto indiano. No Brasil, os chás indianos ou ingleses são muito caros, mas na Inglaterra e nos Estados Unidos são extremamente baratos. Vale a pena fazer uma viagem para se abastecer.

E um bom chai para você!

sábado, 23 de abril de 2011 | Autor:

Desde 1960, ensinamos sobre os “Corpos do Homem e Planos do Universo”, que é um capítulo do nosso Tratado de Yôga e consta entre as web classes gratuitas do nosso site www.Uni-Yoga.org. Nessa aula, explanamos sobre os planos ou dimensões do universo segundo a tradição dos antigos. Do mais denso para o mais sutil são: físico, emocional (também chamado astral), mental, intuicional (também chamado búdico) e nível da hiperconsciência. Cada um dos planos, segundo os ensinamentos ancestrais, é divido em sete subplanos. O plano físico é divido em três subplanos densos (sólido, líquido e gasoso) e quatro subplanos energéticos (ou vitais, ou pránicos, ou etéricos). O plano astral é dividido sete subplanos, dos quais o mais baixo dos sete, o baixo astral, é denominado inferno (a palavra inferno, que hoje conhecemos, origina-se da palavra latina pré-cristã inferus “lugares baixos”, infernus). E o mais elevado dos sete é chamado de céu (ou sétimo céu). E assim por diante. [Se desejar mais informações a respeito, assista à respectiva webclass gratuitamente.]

Assim, em meados da década de 1960, nossos alunos começaram a se referir a um bom clima emocional de uma pessoa ou ambiente como “alto astral” e ao mau clima emocional como “baixo astral“. Na década de 1970 essa nossa gíria interna do Método DeRose já havia se espalhado por todo o país. A partir da década de 1980, com o início dos meus cursos em Portugal, esse jargão começou a se expandir também pela Europa.

Ainda hoje, décadas depois, é muito comum escutar alguém dizendo: “Fulano está de baixo astral.” ou “Sicrano é alto astral.” Mas ninguém sabe que fomos nós que introduzimos essa expressão.

sexta-feira, 25 de março de 2011 | Autor:

O Prof. Camacho nos enviou o seguinte texto:

Encyclopedie des Arts Martiaux de l’Extreme Orient, de Gabrielle e Roland Habersetzer, uma referência ao Tándava. Encontra-se na entrada Kalaripayat. Diz o autor que ‘de acordo com a lenda, este estilo de combate provirá do Samhara-Tándava, dança da dissolução cósmica do deus Shiva, na qual existem movimentos de ataque e de defesa com base no princípio da dualidade Homem-Mulher (Shiva-Shaktí).’ (p. 290, edição de Setembro de 2 000).”

É possível que o casal Habersetzer tenha chegado bem perto e desenterrado dados do Shiva Natarája nyása com outro nome, ou de outra fonte. Sabemos que, por ser muito antigas, as tradições hindus se nos apresentam sob mais de uma versão. As próprias técnicas do Yôga surgem-nos com diferentes nomes. E as histórias da mitologia hindu não raro possuem duas ou três versões diferentes. Por tudo isso, fiquei bem otimista em face ao texto acima. DeRose.

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Querido Grande Mestre

Deixo-lhe mais alguma documentação que confirma os ensinamentos da nossa escola no que respeita ao Shiva Natarája nyása. Desde logo, Kim Min-Ho, doutor em antropologia e membor do CNRS (Centre nationale de la recherche scientifique) em França, no livro L’origine et le développement des arts martiaux. Pour une anthropologie des techniques du corps, afirma que «na Índia, existem métodos de combate estruturados, baseados nas técnicas de Yôga» (p. 24, edição de 1 999, ed. L’Harmattan).
Por sua vez, Patrick Denaud, no livro Kalaripayat. L’origine des arts martiaux (edição de 1996, Editions Budostore), declara alguns aspectos bastante interessantes. Desde logo que nesta arte marcial indiana »as técnicas utilizadas são próximas das do Yôga.» (p. 12). Sobre as origens do Kalaripayat diz esta autor que «se confunde por vezes com as origens do Yôga» (p. 15). Denaud refere uma das origens miticas desta arte marcial:
Mas o mais interessante é chegar, neste livro à secção “Limpeza e purificação do corpo”. Isto quando o autor começa a descrever as técncias utilizadas, como os pontapés, os socos, o ticro com arco, etc… Mas na limpeza e purificação este autor compila as seguintes técnicas:
Dhauti: «Empregam-se quatro procedimentos para purificar o corpo: a lavagem estomacal (antardhauti), a limpeza da cavidade bocal (dantadhauti), a limpeza da peito (hrddhauti) e a purificação do reto (múláshôdhana).» (p. 121). E indica ainda outra técnicas contidas no shat karma, nomeadamente vasti (p. 125), nêti (p. 126), laulikí (p. 126), trátaka (p. 126), kapálabhati (p. 126).

Um grande abraço

João Camacho