sexta-feira, 19 de outubro de 2012 | Autor:

Que confusão!

 

A confusão gerada pelos livros

Para o leitor iniciante no tema, muitos livros mais fazem confusão do que esclarecem. Esperemos que este não contribua para piorar a babel, mas, ao contrário, possa desfazer essa barafunda.

O motivo dos livros em geral embaraçarem a compreensão é que a maior parte foi escrita por leigos e o panorama não está claro nem para eles próprios que os escreveram. Ao tentar explicar, confundem. Há uma parcela de autores que conhecem o assunto, no entanto, esses pecam por achar que todo o mundo tem algum conhecimento e falam indiscriminadamente de Vêdas, Puránas, Upanishads, Bhagavad Gítá, Yôga Sútra, Mahá Bhárata, com bastante intimidade, atabalhoando tudo, sem esclarecer o que é cada um desses textos e onde se localiza em relação aos demais. O presente capítulo vai organizar essa miscelânea.

 

A confusão gerada pela desinformação

No Ocidente, quando falamos de Yôga, sempre surge alguém com alguma pergunta ou declaração que o associe ao Budismo. Ora, para começar, Budismo é uma religião e o Yôga é filosofia. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Para piorar a gafe, na Índia, menos de 1% da população é budista. Finalmente, para desespero de quem faz esse tipo de embrulhada, o Yôga faz parte do Hinduísmo[1], enquanto o Budismo é tecnicamente uma heresia[2] do Hinduísmo!

No entanto, o leitor poderá argumentar que encontrou várias referências em livros, que estabeleciam associações entre Yôga e Budismo. De fato, isso existe. Na maior parte das vezes ocorre pelas razões expostas nos primeiros parágrafos deste capítulo. Ademais, o Hinduísmo é tão antigo, tão vasto e tão multifacetado que poderemos, eventualmente, encontrar situações insólitas e contraditórias. Registre-se, porém, que isso não é a regra: é a exceção.

Existe um Yôga Budista? Sabendo-se que Budismo é uma religião, falar de um Yôga Budista é o mesmo que mencionar um Yôga Católico, um Yôga Islâmico, um Yôga Judaico. Seria algo como afirmar a existência de um Golfe Católico, um Futebol Luterano, um Vôlei Adventista, diferentes dos seus homônimos praticados por outras religiões. Não que o Yôga seja esporte. Poderíamos fazer a mesma comparação com outras áreas. Imagine se seria possível uma Informática Judaica, uma Física Nuclear Evangélica ou uma Engenharia Umbandista, diferentes da Informática, da Física Nuclear ou da Engenharia praticadas por outras religiões!

Contudo, às vezes encontra-se no Ocidente propaganda oferecendo “Yôga Cristão” como se isso fosse alguma especialidade. O que o prestador de serviços quer dizer, nesse caso, é que os cristãos podem praticar suas aulas sem nenhum conflito com a religião, o que, afinal, é verdade. Mas Yôga Cristão não é um ramo de Yôga.

A confusão gerada pelo mercado

Tão incoerente quanto barafundar o Yôga com religiões é misturá-lo com nacionalidades. É comum encontrarmos oferta de Yôga Tibetano, Yôga Egípcio, Yôga Israelense. Ora, Tibet, Egito, Israel são países. “Yôga Tibetano” faz tanto sentido quanto “Yôga Brasileiro”, “Yôga Argentino”, “Yôga Português”. Se existe Yôga no Tibet ele tem que ser identificado pelo seu nome verdadeiro: Rája Yôga, Hatha Yôga, Karma Yôga, Bhakti Yôga etc.

Também ouve-se falar de Yôga Desportivo, Yôga Artístico, Yôga Fitness, Power Yôga e por aí vai. Trata-se de táticas modernas para tentar atingir o consumidor onde ele é mais vulnerável: no apelo da novidade. Yôga Desportivo será Hatha Yôga? Yôga Artístico não será Hatha Yôga também? Power Yôga e Yôga Fitness não serão igualmente Hatha Yôga? Mas, na opinião daqueles, Hatha Yôga está gasto, ultrapassado, démodé. Ninguém mais quer praticar Hatha Yôga no Ocidente. Então, nada melhor que tentar outra denominação.

 

 

 

 

A estrutura do Hinduísmo

 

Vamos localizar o fio da meada

Para desfazer o imbróglio, vamos estudar a estrutura do Hinduísmo. Talvez assim compreendamos que ao expressar nossos pontos de vista, estaremos sendo ortodoxos, sim, mas intolerantes jamais.

Primeiramente, para facilitar a compreensão, vamos dividir o estudo do Hinduísmo em dois grupos de Escrituras: Shruti e Smriti.

 

I. Shruti

Shruti é a parte mais antiga, cujas raízes localizam-se há mais de mil anos antes da nossa Era.

Shruti significa “aquilo que é ouvido”. Pode estar se referindo à tradição oral, em que o ensinamento era transmitido de boca a ouvido, ou então ao fato de que essas Escrituras foram recebidas através de revelação, por meio da qual os rishis “ouviram” os textos.

O Shruti é formado pelos quatro Vêdas – Rig Vêda, Sama Vêda, Yajur Vêda e Atharva Vêda. Os Vêdas, por sua vez, compõem-se das divisões denominadas Mantras[3], Brahmanas, Aranyakas e Upanishads. Destas, as Upanishads são as que mais nos interessam por apresentarem as mais arcaicas referências hindus sobre o Yôga.

Upanishadas

Upanishada ou Upanishad significa literalmente sentar-se junto, mas normalmente é traduzido como comentário. É que as Upanishads são os comentários dos Vêdas e, por isso, estão situadas no final deles[4].

As Upanishads servem para fundamentar filosofias como o Vêdánta e o Yôga. Há Upanishads especializadas em diferentes temas, como filosofia, medicina, religião, astronomia etc. Em seu livro Yôgakundaliní Upanishad, Sivánanda declara que existem 108 Upanishads. Em uma das minhas viagens à Índia, encontrei nos Himálayas uma cópia antiga da Rudráksha Upanishad, que explana sobre a semente de Rudráksha (Lágrima de Shiva), à qual atribuem-se propriedades medicinais. Interessamo-nos especialmente pelas, assim chamadas, Yôga Upanishads: Maitrí Up., Yôgatattwa Up., Yôgashára Up., Yôgakundaliní Up., Dhyánabindu Up., Nádabindu Up., Kshurika Up, Kathaka Up. etc., pois tratam do Yôga.

Upanishads (comentários) dos respectivos Vêdas

 

Rig Vêda (10 Upanishads)

Principal Upanishad:

Aitarêya.

Vêdánta Upanishads: 

Atmabôdha, Kaushítakí, Mugdala.

Samnyása Upanishads:

Nirvána.

Yôga Upanishad:

Nádabindu.

Vaishnava Upanishads:

Não há.

Shaiva Upanishads: 

Akshamálá.

Shakta Upanishads:

Tripurá, Bahvrichá, Saubhágyalakshmí.

 

Yajur Vêda (51 Upanishads)

Principais Upanishads:

Katha, Taittiríya, Ísávásya, Brhadáranyaka.

Vêdánta Upanishads:

Akshi, Êkáshara, Garbha, Pránágnihôtra, Swêtásvatara, Sháriraka, Sukarahasya, Skanda, Sarvasára, Adhyátma, Nirálamba, Paingala, Mántrika, Muktika, Subála.

Samnyása Upanishads:

Avádhúta, Katharudra, Brahma, Jábála, Turíyátíta, Paramhamsa, Bhikshuka, Yájnavalkya, Sátyáyaní.

Yôga Upanishad:

Amrtanáda, Amrtabindu, Kshurika, Tejôbindu, Dhyánabindu, Brahmavidyá, Yôgakundaliní, Yôgatattwa, Yôgashikhá, Varáha, Advayatáraka, Trishikhibráhmana, Mandalabráhmana, Hamsa.

Vaishnava Upanishads:

Kalishántarana, Náráyana, Tárasára.

Shaiva Upanishads:

Kálágnirudra, Kaivalya, Dakshinámúrti, Panchabrahma, Rudrahrdaya.

Shakta Upanishads:

Saraswatírahasya.

 

Sáma Vêda (16 Upanishads)

Principais Upanishads:

Kêna, Chándôgya.

Vêdánta Upanishads:

Mahat, Maitráyaní, Vajrasúchí, Sávitrí.

Samnyása Upanishads:

Árunêya, Kundika, Maitrêyí, Samnyása.

Yôga Upanishad:

Jábáladarshana, Yôgachúdámani.

Vaishnava Upanishads:

Avyakta, Vásudêva.

Shaiva Upanishads:

Jábálí, Rudrákshajábála.

Shakta Upanishads:

Não há.

 

Atharva Vêda (31 Upanishads)

Principais Upanishads:

Prasna, Mándúkya, Mundaka.

Vêdánta Upanishads: 

Átmá, Súrya.

Samnyása Upanishads:

Náradaparivrájaka, Parabrahma, Paramhamsaparivrájaka.

Yôga Upanishad:

Páshupatabrahma, Mahávákya, Sándilya.

Vaishnava Upanishads:

Krishna, Gáruda, Gopálatápaní, Tripádvibhútimahánáráyana, Dattátrêya, Nrsimhatápaní, Rámatápaní, Rámarahasya, Hayagríva.

Shaiva Upanishads: 

Atharvashikhá, Athavashira, Ganapati, Brhajjábála, Bhasmajábála, Sarabha.

Shakta Upanishads:

Annapúrna, Tripurátápaní, Dêví, Bhávaná, Sítá.

 


Total por tipo de Upanishad

Principais Upanishads:

 10

Vêdánta Upanishads: 

 24

Samnyása Upanishads:

 17

Yôga Upanishad:

 20

Vaishnava Upanishads:

 14

Shaiva Upanishads: 

 14

Shakta Upanishads:

    9

Total:

108

 

II. Smriti

Smriti é divisão mais nova. A maior parte dos textos deste grupo tem pouco mais de 2000 anos. Smriti significa memória, referindo-se provavelmente às recordações posteriores daquilo que o Shruti ensinara no passado remoto. Fazem parte do Smriti as divisões: Smriti, Itihasas, Puránas, Ágamas e Darshanas.

a) Itihasas

Os Itihasas são os épicos Mahá Bhárata (Grande Índia) e Rámáyana (o Caminho de Ráma ou a Vida de Ráma). Onde fica o Bhagavad Gítá? Ele é um capítulo do Mahá Bhárata. O Mahá Bhárata é a descrição de uma guerra. O Bhagavad Gítá (a Canção do Sublime) é a descrição de uma batalha daquela guerra. Relata fatos reais redigidos de forma poética, com ensinamentos filosóficos e éticos.

b) Puránas

Purána significa antigo, antiguidade. São textos mais acessíveis que permitem ao indiano médio compreender os ensinamentos antigos sob uma redação mais simples. Contêm muitos contos, fábulas e outras formas populares para transmissão do conhecimento. Estes são alguns Puránas:

Shiva Purána, Vishnú Purána, Brahma Purána, Brahmanda Purána, Skanda Purána, Linga Purána, Agni Purána, Naradiya Purána, Padma Purána, Gáruda Purána, Varaha Purána, Bhagavata Purána, Brahmavaivarta Purána, Markandêya Purána, Bhavishyat Purána, Vamana Purána, Kúrma Purána, Matysa Purána etc.

c) Ágamas

Os Ágamas são manuais do culto vêdico, textos que ensinam ao devoto como oficiar o culto pessoal e doméstico às suas divindades eleitas. Podemos também entender os Ágamas como tendências devocionais.

Certa vez, estávamos diante do Gandhi Memorial, em Delhi, e um distinto senhor, muito solícito como em geral os indianos são, explicou-nos que, segundo alguns estudiosos, contam-se 330 milhões de deuses no Hinduísmo. Ainda que esse número seja bastante exagerado, não teríamos espaço nem justificativa para descrever aqui centenas de tendências devocionais. Portanto, vamos ater-nos às três principais, aquelas que abarcam a maciça maioria da população. São elas:

1- Shaiva (Shivaísmo)

Consta que Shiva foi um bailarino que viveu na civilização Harappiana ou Dravídica. Atribui-se a Shiva a criação do Yôga. Shiva tem mais de mil nomes e aspectos. Natarája é o Shiva bailarino. Shankar é o Shiva saddhu, meditante. Rudra é o Shiva irado. Pashupati é o Shiva senhor dos animais. Representa o Aspecto Renovador do Absoluto. Talvez por isso seja o patrono do Yôga, arte de renovação biológica e mental por excelência.

2- Vaishna (Vishnuísmo)

Vishnú é o Aspecto Conservador do Absoluto. É o equivalente ao Espírito Santo do Cristianismo. Vishnú se manifesta no mundo através de seus Avatares, que são as encarnações divinas. O Hinduísmo é tão tolerante que reconhece Buddha como um Avatar de Vishnú, apesar de Siddharta ter renegado o Hinduísmo! Krishna foi outra dessas encarnações. O Krishnaísmo constitui uma seita do Vishnuísmo. Assim, os Harê Krishnas pertencem a este Ágama.

3- Shakta (Shaktismo)

Shaktismo é o herdeiro do Tantrismo. Digamos que seja uma interpretação tântrica do Hinduísmo, ou uma forma aceita pela sociedade ariana (hindu) de praticar os preceitos tântricos. Shakta é o adorador da Shaktí. Shaktí significa energia e designa a mulher que, além de ser parceira, é cultuada como deusa viva.

Notemos que das três tendências devocionais mais expressivas da Índia (Shaiva, Vaishna e Shakta), duas delas (Shaiva e Shakta) estão alicerçadas na cultura pré-ariana, pré-vêdica.

d) Darshanas

Darshana significa ponto de vista. O Hinduísmo compreende seis darshanas, ou seja, seis pontos de vista segundo os quais ele pode ser professado. Independentemente das religiões e seitas, o Hinduísmo possui uma profusão de filosofias. Estas seis detêm o status do reconhecimento formal e acadêmico. Agrupam-se duas a duas, em função de suas afinidades.

Primeiro par:

1-Yôga

2- Sámkhya;

Segundo par:

3- Vêdánta

4- Purva Mimansa;

Terceiro par:

5- Nyáya

6-Vaishêshika.

Podemos constatar que o Yôga é casado com o Sámkhya e não com o Vêdánta, como muitos livros e instrutores insistem em ensinar.

Neste livro tratamos de Yôga. Comentamos um pouco sobre Sámkhya, já que o Yôga tem mais afinidade com o Sámkhya. Costumo ensinar aos meus futuros instrutores de Yôga: nosso foco deve ser o Yôga, portanto, invista 99% do seu tempo nele. Nosso Yôga é de raízes Sámkhyas, então, dedique 0,9% do seu tempo nele. A literatura moderna de Yôga é muito influenciada pelo Vêdánta, logo, aplique 0,1% do seu tempo para ter uma noção deste último.

Não estudaremos Mimansa, Nyáya, nem Vaishêshika, porquanto entendemos que o Yôga tem uma relação mais tênue com esses outros três darshanas.

Agora que compreendemos a estrutura do Hinduísmo, recordemo-nos de que o Yôga surgiu séculos antes do advento do Shruti, numa civilização que foi extinta justamente quando os arianos ocuparam o seu território. O Vêdismo, que depois foi denominado Brahmanismo, e, finalmente, Hinduísmo, contém muitos elementos da cultura dravídica, mas diversos autores costumam ignorar isso.



[1] Vale a pena esclarecer que refiro-me ao Hi/nduísmo como uma cultura e não como uma religião. É como o Cristianismo. O Cristianismo também é uma cultura que contém várias religiões e seitas.

[2] Ocorre uma diferença crucial entre o conceito de heresia do Cristianismo e o do Hinduísmo. No Cristianismo, através da História, o herege é perseguido, torturado e morto. A simples pecha de herege já embute um sentido pejorativo. Entretanto, no Hinduísmo o conceito de heresia é entendido no sentido universal: heresia é quando uma religião ou seita discorda e se afasta da doutrina-mãe, que constitui tronco principal. O Budismo teve suas origens no Hinduísmo e consiste numa contestação a ele, portanto, é uma heresia em relação ao Hinduísmo. Acontece que o Hinduísmo concede uma tolerância incomensurável às divergências e as absorve quase todas, fazendo-as constituir correntes do próprio Hinduísmo. No caso do Budismo as divergências eram muito relevantes e não foi possível absorvê-lo. Por outro lado, numa demonstração chocante de tolerância, o templo hindu Lakshmí-Narayan (Birla Temple) de Delhi, possui uma alameda que conduz a um templo budista, construído ao lado pelo mesmo mecenas, o Sr. Birla. Os devotos visitam o santuário hindu e, muitas vezes, estendem sua visita ao templo budista – e vice-versa.

[3] Em qualquer idioma moderno (excetuando-se o alemão), a palavra mantra transliterada, como qualquer outra do sânscrito, deve ser escrita com inicial minúscula, a menos que se trate de nome próprio. Aqui Mantras refere-se às Escrituras que contêm hinos. Não se trata dos mantras que utilizamos no Yôga.

[4] Daí deriva o nome da filosofia Vêdánta, termo que significa literalmente o final dos Vêdas, já que o Vêdánta é baseado nas Upanishads.

segunda-feira, 9 de abril de 2012 | Autor:

Há quase 40 anos escrevi um texto que não pode ser chamado de poesia, mas que foi escrito com muito bháva. Como achei bonito demais para continuar sepultado no meu computador, compartilho-o com você.

Re

Abril de 1975.

 

Resplandece em minha memória

Repousante imagem tua, que,

Reunindo-me as forças é, a um só tempo,

Refrigério de meu espírito a ti voltado.

 

Reforças neste ser vivido a

Revolta pelos padrões senis que

Reprimem no homem seus derradeiros

Resquícios de afeto e fé.

 

Revejo, com esperança, a

Remoção da dor e das lágrimas

Ressaltadas pelo amor profundo deste

Reencontro afinal cristalizado.

 

Recebe-o destas mãos cujo criar

Ressuscitas tão fácil; e

Retira de teu peito todo o

Ressentimento de algum pretérito amargor.

 

Resiste a toda dúvida e

Retorna, excelsa Dêví, ao

Recolhimento morno desta alma

Redimida sob as chamas do Renovador Shiva.

 

quarta-feira, 21 de março de 2012 | Autor:

Mantra

Vocalização de sons e ultrassons

 

Mantra pode-se traduzir como vocalização. Compõe-se do radical man (pensar) + a partícula tra (instrumento). É significativa tal construção semântica, já que o mantra é muito utilizado para se alcançar a “supressão da instabilidade da consciência” (chitta vritti nirôdhah), denominada meditação, a qual consiste na parada das ondas mentais.

Mantra pode ser qualquer som, sílaba, palavra, frase ou texto, que detenha um poder específico. Porém, é fundamental que pertença a uma língua morta, na qual os significados e as pronúncias não sofram a erosão dos regionalismos, modismos e outras alterações constantes por causa da evolução da língua viva.

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terça-feira, 30 de agosto de 2011 | Autor:
Agora o convite com o texto em francês também ;) . Obrigadaaaaaaaaaaa. Vamos tornar esse dia inesquecível para vc e todos os que participarem muaaaaaah.Un jour en compagnie de DeRose à Paris….un programme dont le soin est le détail, l’attention porté aux participants, la qualité des conférences, pour que cette journée soit inoubliable pour vous !

 

 

 

Oi Mestre,
Segue o convite e programação do evento em Paris, enviado pela Soninha Saraiva.
Beijão!

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Estão convidados nossos alunos de todas as unidades da Europa (Portugal, Espanha, Itália, França, Inglaterra, Escócia, Luxemburgo, Suíça etc.), Brasil, Argentina, Chile, Estados Unidos (e Havaí) e todas as demais que estiverem certificadas ou mesmo credenciadas. Esta atividade cultural não permite acesso aos alunos de unidades agregadas.

________________________

 

O nosso dia com o Mestre, na Unidade Flamboyant, aconteceu domingo passado (28/08), o primeiro aqui no Brasil; foi um sucesso! Recomendo a todos que participem em Paris ou em qualquer outro lugar. É marcante. Um privilégio poder viver essa experiência. Amei!

Beijos cheios de bháva.

Lêda Santos.

segunda-feira, 7 de junho de 2010 | Autor:

Mestre, segue abaixo um email que recebi de um aluno triatleta. Como ele escreve se referindo à nossa Unidade Santos de SwáSthya Yôga, ainda utiliza os termos em sânscrito e a tal palavrinha mágica. Se quiser, pode postar modificando para Método.
Achei importante compartilhar isso com você.
Um beijão da Thais de Santos.

“Olá a todos!

Segue abaixo fotos da minha última competição realizada em Floripa, o Ironman Brasil 2010. Única prova nas distâncias 3.8km de natação, 180km de ciclismo e 42km de corrida da América Latina com o tempo de 11h22min, baixando em quase uma hora do tempo em comparação ao ano passado.

Fiz uma ótima prova, podendo ter a chance de colocar em prática todos os ensinamentos que obtive nesse último ano nas práticas de SwáSthya Yôga!

Mentalização, concentração, e superação sempre, mesmo nas maiores dificuldades!

O maior diferencial em relação ao ano passado foi o fato de ter a consciência de que deveria vivenciar o momento… não pensar no fim e celebrar o fato de ter o privilégio de realizar o meu objetivo com muito bháva!!!

No momento da largada, realizei meu pújá, agradecendo a todos aqueles que proporcionaram aquele momento único em minha vida, aos familiares, aos amigos, aos meus instrutores, ao meu mestre, e pude captar aquela energia de 1500 atletas ali naquela praia com o mesmo pensamento.

Nas horas onde o corpo sentia os efeitos do esforço de horas, lembrava dos ásanas, da respiração controlada e voltava mais forte, sempre acreditando que o que me levaria ao pórtico de chegada não seria o físico e sim o mental.

Tive problemas mecânicos durante o ciclismo, mas nesse momento o termo sankalpa falou mais alto… resolvi o problema e mesmo perdendo tempo, ainda tinha muita vontade de continuar e completar a prova.

Quando procurei o SwáSthya no ano passado, buscava um atalho para melhores performances e acabei descobrindo um caminho para toda a vida!

Gostaria imensamente de agradecer todos os ensinamentos desses últimos meses, aos instrutores Jefferson e Robson, em especial minha Instrutora Thais! É uma honra representar nossa Escola e fazer parte dessa egrégora!!!

SwáSthya!!!

Caio Fontes
IM Triathlete”

Este foi o depoimento do Caio, ele pratica em nossa escola há 1 ano. É vegetariano. Não bebe. Não usa drogas. E é muito feliz realizando-se cada vez mais nas suas competições e na sua vida.

Valeu pelo depoimento Caio!

(Email enviado para a Unidade Santos – 7/6/2010)

SwáSthya!

As fotos estão em http://www.yogaemsantos.blogspot.com
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010 | Autor:

Que lindo isso Mestre! Me fez chorar de emoção! [Refere-se ao post da formatura.]
Como é linda nossa egrégora viu?

Vocês imaginam quanta gente vão poder rever no dia 28/2 ?? [Agora, refere-se ao sádhana, a aula que vou ministrar em São Paulo aberta a alunos, de comemoração ao Dia do Yôga e ao meu Jubileu de  Ouro de ensino.]
Faça sua inscrição para o shádana!Não deixe de participar!!
Avise na sua Unidade para aqueles que ainda não se inscreveram!!

E ajudem na divulgação! Somos tantos,ainda temos poucos seguidores no Twitter!

Cadê o bháva turma??!!

no Face: Dia do Yôga Sp
no orkut:Dia do Yôga Sp
no Twitter:@diadoyogasp
no Youtube:http://youtube.com/user/diadoyoga

17 dias agora para poder dar meus beijinhos pessoalmente!!
=D uhúhúu

beijos muitos muitos!!

Juju
Treze Tílias – SC
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009 | Autor:
   

 

Thiago Duarte

Mestrão. Obrigado pelos elogios ao Sankalpa. Foi uma honra ver-te na platéia.
E se gostaste quer mesmo dizer que estamos a representar bem o Método DeRose, o que é nosso principal objetivo: espalhar Nossa Cultura para todos aqueles que a merecerem. Dexo-te aqui alguns videos daquela noite. Fiquei imensamente feliz por tu estares ali na primeira fila a nos prestigiar com tua inspiradora presença.

Obrigado de coração, por compartilhar teu sonho connosco!

Abraços cheios de amor,

Thiago Duarte e Sankalpa!

http://sankalpaband.blogspot.com/2009/11/gala-derose-2009-ultimo-espectaculo.html

  

 

 DeTigre

Obrigado pelo carinho do reconhecimento, relativamente ao nosso projecto SanKalpa, querido Mestre.
É um pújá efectivo à nossa egrégora, que fazemos com muito bháva.
Para quem ainda não conhece, fica aqui o link: http://www.SANkALPAband.com

Tudo ÔM, para todos.

   marco silva

Querido DeRose, é com honra, orgulho e emoção que, por entre os demais agradecimentos, li a sua gratificação aos Sankalpa band. Faz-nos sentir valorizados, especias. Vindo de si, tem uma valia e um sentimento inenarrável. Todavia, sem o Mestre e o resgate desta maravilhosa filosofia de vida ancestral jamais este projecto musical existiria com este propósito.

Mergulhamos bem fundo na consciência do kirtan. Pois foi no âmago da excepcional civilização dravídica que germinou a nossa cultura. Ela é verdadeira, forte, transformadora, opulenta, límpida, alegre, naturalista e merecedora do trabalho que temos vindo a desenvolver ao longo da nossa carreira como profissionais do Método DeRose.

Despertou-me assim, a vontade de partilhar estas palavras consigo para que possamos transmitir ao mundo a nossa causa maior, nesta forma de trajar os mantras que resultam numa combinação entre o ancestral e o actual, o oriental e o ocidental. Porém, conservando as vocalizações milenares dos inebriantes e poderosos mantras sem os alterar.

Com este projecto comunicamos em linguagem musical com o orbe, mas mais importante, divulgamos o nosso Método pela e para a humanidade, cooperando assim, para a preservação desta deslumbrante filosofia de vida, em prol da sua obra.

Que este primeiro e singelo trabalho dos Sankalpa contagie e estimule o progresso e o emocional de quem os pratica, seja em aula, ou fora dela, mas que o comovam a si também.

Para reviver os momentos deliciosos que compartilhámos juntos, em Portugal, aqui fica o link do nosso blog:

http://sankalpaband.blogspot.com/2009/11/gala-derose-2009-ultimo-espectaculo.html

Em nome de todos os elementos dos Sankalpa band, um forte abraço, com carinho!

SwáSthya!

  

Gu Pelicano

Mestrão!
Fiquei verdadeiramente comovido em ver a referência do Mestre à nossa banda! Foi, sem sombra de dúvida, um dos momentos mais importantes do meu percurso musical, ter o privilégio de tocar para si! E estava tão nervoso! Já toco faz quase 10 anos, mas mal me aguentava de pé! E, ainda por cima, o Mestre estava sentado mesmo à minha frente! Quando fechava os olhos ao tocar, podia sentir a sua presença!
No início dos nossos ensaios, fazemos um pújá ao Mestre e nessa noite tivemos a oportunidade de o executar na variação báhya.
Sentimos na pele a importância da tradição que professamos e carregamo-la ao peito com um orgulho imenso. E esperamos sinceramente honrar toda a nossa egrégora, mostando a todas as pessoas o poder e a alegria da Nossa Cultura!
Mentalizo a oportunidade de tocar na sua presença novamente em breve.
Um abraço do tamanho de todo o carinho que sinto por si.
Gualter Pelicano
Unidade Campo Alegre – Porto – Portugal

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