terça-feira, 23 de agosto de 2011 | Autor:

Pois é… Acabei de chegar do DeRose Festival de São Paulo e estou plena de tudo de bom que o Método pode fazer por quem se dispõe a fazer parte dessa família. E então resolvi contar aqui esta história para tentar demonstrar, minimamente, o que essa obra significa para mim:

Sempre soube que as crianças são extremamente sensíveis e, outra vez, tive a comprovação deste fato.
Comecei a praticar o Método há 5 anos, porém, em alguns períodos, por motivos diversos, mesmo não tendo me desligado da egrégora, interrompi minhas aulas. A última vez que isso aconteceu foi mais ou menos 3 anos atrás.

Quando retomei, vivi uma cena que nunca, nunca vou esquecer. Uma cena que ilustra, sem margem para discussão, dada a pureza de quem a protagonizou, a grandeza da obra desse educador.

No primeiro dia do meu retorno, assim que cheguei em minha casa, meu filho, que naquela época tinha uns 8 anos, saiu em disparada para me abraçar, e antes que eu tivesse tempo de perguntar o porquê daquilo ele olhou nos meus olhos com a expressão mais feliz que possui e falou todo emocionado:

– “Que bom que você voltou a praticar, mamãe, assim você fica muito mais feliz!!!”

Hoje em dia, quando por alguma razão não vou à aula, eu levo uma bela bronca dessa criança querida e, há poucos meses, ele perguntou se demora muito ainda para poder ir comigo, porque quer ficar feliz como eu estou quando venho de lá!

Que orgulho de filho mais inteligente esse que eu tenho, viu? rsrsrs

Obrigada, Mestre DeRose!

Priscila Gonçalves (Unidade Al. Campinas, São Paulo, SP)

domingo, 14 de agosto de 2011 | Autor:

A você, nosso aluno que é papai. A você, nosso instrutor que é papai. E a você que é papai do nosso aluno ou do nosso instrutor.

A todos os papais da nossa grande família, desejo um dia, um ano e uma vida muito feliz, como todos merecemos e estamos trabalhando para isso.

Recebam todos o nosso reconhecimento e a gratidão dos seus filhos, que só estão vivos graças aos seus papais e mamães. E só quando alguém assume essa missão é que sabe o quanto de esforço, dedicação, abnegação e investimento custa ter, manter e educar um filho.

Parabéns a todos pelo dia de hoje. Um abraço apertado do DeRose.

sábado, 7 de maio de 2011 | Autor:

Mestre,

Neste dia das mamãe escrevo-lhe para um agradecimento especial.

Acabo de voltar do jantar em homenagem às mamães oferecido pela Unidade Dom Luís em um dos mais requintados restaurantes de Fortaleza. Mesa cheia, como uma grande família, entre pratos formidáveis e muita conversa interessante e descontraída, dei-me conta de algo…Simplesmente não lembrava a última vez em que tinha visto minha mãe tão satisfeita!

Não tenho palavras para descrever este contentamento: ver minha mãe chegar em casa com um sorriso no rosto, um ar de menina e uma rosa na mão; lendo palavras suas num belo cartão que confeccionamos para entregar a nossas progenitora e emocionado-se com uma carta belíssima escrita pela nossa Honrada Presidente de Federação Marcia Zanchi… Ver os pais e mães de instrutores e alunos contentes, acariciados por tamanha atenção, fez-me ver a grandeza de nossa proposta.

Devo a você, Mestre querido, o resgate de minha família, pois por algum tempo vivi um relação difícil com todos, uma espécie de aborrescência estendida, kkkk… mas a partir de Nossa Cultura senti eclodir gradativamente uma compreensão, um desejo de amar verdadeiramente que transformou meu ambiente familiar.

Que grato sou pela Nossa Cultura, pelo nossa proposta de União, por você, Mestre. Agradeço por mim e por minha família.

Amo você e a cada dia quero converter este amor em trabalho incessante, construindo no Ceará, no Brasil, no planeta os fundamentos de uma Nova Humanidade.

Um máhá abraço no coração!

Rômulo Justa
Unidade Dom Luís – Fortaleza/CE

 

sexta-feira, 21 de agosto de 2009 | Autor:

gustavo321

Querido Mestre,

Meu padrasto, Sr Carlos Castilho, que afinal foi quem me criou e me ensinou boa parte das coisas que eu sei na vida não esta bem de saúde.
Pensei, se não fosse indelicado, pedir a ajuda da nossa poderosa forca gregaria que enviasse a ele mentalizações de luz verde claro para uma pronta recuperação.
Estou longe da minha família e me sinto culpado por não poder estar por perto, apoiar a minha mãe e meu irmão que tem extenuado suas energias para tentar reerguer as do meu padrasto.
Um pedido sincero de coração aberto do teu amigo
Gustavo
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sábado, 20 de junho de 2009 | Autor:

Você já parou para pensar que suas ações são meros reflexos de um condicionamento social que a escraviza a um comportamento estereotipado, comportamento de rebanho que caminha para o matadouro, infeliz, mas resignado?

meditou no fato de que você não usa o seu livre arbítrio nem um pouco e que você pensa, fala, sente e age de acordo com aquilo que os outros esperam de você?

Onde está o ser inteligente que se distingue do resto dos animais pelo seu poder de volição e de decisão? Ele está manifestado em você? Vamos, sinceridade. Você faz o que quer – ou, ao menos, atreve-se a pensar o que quer? Ou pensa aquilo que a família, a sociedade, os amigos, as instituições querem que você pense?

Não, não pare de ler. Ou só vai ler as coisas amorosas que eu escrever? Enfrente pelo menos um pedaço de papel que lhe diz na cara que você não se assume. Que você tem sido tão influenciável pela opinião dos outros, que está se tornando uma pessoa sem vontade, sem personalidade.

Não estou zangado, não. Estou é tentando sacudir você tão bem que talvez consiga despertar. Afinal, você é inteligente e sabe a enorme variedade de doenças físicas e psíquicas que advêm da frustração, da auto-mentira, da infelicidade crônica do dia-a-dia sem sentido, do stress causado pela rotina medíocre e mesquinha.

Você já achou o sentido da sua vida?

A vida é dinamismo, é movimento e não estagnação. Estagne-se pelo medo de agir e se deteriorará como as tantas esposas e mães que vivem frustradas e arrependidas por não se terem deixado arrebatar por uma grande causa… e hoje trazem no semblante os vincos indeléveis da infelicidade incurável, essa mesma infelicidade que não hesitam em oferecer como herança malsã às suas filhas para que vivam as as mesmas pressões, mesmas depressões, as mesmas conversas, as mesmas fofocas, a mesma impotência para um orgasmo pleno ou para uma opinião própria, as mesmas lamentações, as mesmas lágrimas…

Você tem um compromisso cósmico agora! Mas tem, também, a liberdade de não aceitá-lo. O karma lhe deu a liberdade de opção que constitui a chave mestra de um fardo chamado responsabilidade. Só que, ingrata, você recusa essa dádiva e se obstina em não querer assumir a responsabilidade da decisão.

Você se acomoda indolentemente na almofada fofa da inércia. Simplesmente por medo de enfrentar uma mudança.

Já parou para pensar na idade que tem? Não acha que já está na hora de ter um pouco mais de maturidade?

Vamos! Utilize uma pontinha de sinceridade e responda: essa é a vida que você queria? Ela a realiza? Você já pensou como é que vai ser o seu futuro se tudo continuar nessa covardia e nessa acomodação?

Vamos, Criatura! Aventure-se, corra o risco que a vida é isso. A vida vale a pena quando se tem uma boa causa pela qual se possa sorrir ou chorar, pela qual se possa viver ou morrer.

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sábado, 9 de maio de 2009 | Autor:

Mamãe, manhê, mammy, mãezinha, não importa como você é tratada. O carinho e gratidão acumulados de todo um ano e de toda uma vida encontram neste domingo a oportunidade de se expressar. Manifesto aqui o meu reconhecimento e homenagem à minha mãe que já não está mais entre nós, às mães dos meus alunos que sempre me emocionam com suas cartinhas carinhosas e às minhas alunas, colegas e amigas que são mamães. 

Na verdade, você sabe melhor do que ninguém que o seu dia são os 365 dias do ano. Porque não há um só dia, um só minuto em que você deixe de ser a pessoa que gerou seu filho ou filha, nem por um segundo deixa de ser a referência para a as atitudes, para a saúde, para os bons hábitos, para a educação, para o sucesso na vida, para a felicidade daquele(a) que não a esquecerá jamais, tenha a idade que tiver. Poderá se esquecer de amigos, de professores, de namorados, mas da mamãe ninguém se esquece.

Aproveite o dia que foi consagrado a reconhecer que todos os outros dias também são seus. Esta é a oportunidade de estreitar os vínculos de carinho em família, bem como entre os amigos.

Eu me recordo do abraço afetuoso que recebi de cada mamãe dos nossos alunos ao nos conhecermos em algum evento ou ao visitar sua casa. Eu queria poder abraçá-la hoje. Queria poder estar com cada aluno, com cada colega, com cada amigo para sentar-me junto à mesa e comemorar de corpo presente esta data tão importante. Mas como isso é impossível, que tal deixar uma cadeira vazia para mim? Coloque um livro meu em cima do meu prato e eu estarei lá.

Em uma filosofia matriarcal como a nossa, nenhuma data poderia ser mais grata para nós do que esta. Ninguém mais do que nós do SwáSthya compreende e valoriza o papel da mulher na edificação da sociedade.

Se a sua unidade do Método DeRose seguiu minhas recomendações e organizou uma comemoração com festa, poesia e rosas para as mamães dos alunos e para as alunas que são mamães, não perca a oportunidade de levar seus familiares para conhecer o ambiente sadio que você frequenta. Tenho a certeza de que eles vão compreender você melhor e talvez alguns comecem até a praticar!

E se sua unidade não organizou a festa, organize você, mesmo que seja aluna ou aluno. Telefone ao seu instrutor e diga-lhe que ainda está em tempo. Basta dar alguns telefonemas e reunir todo o mundo.

Se não o fez no fim de semana, poderá fazê-lo na próxima quarta-feira, dia de sat chakra!

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terça-feira, 24 de março de 2009 | Autor:

Se pela manhã o divertimento era plantar e regar, à tarde íamos à fonte buscar água fresca que levávamos para casa em pesados tonéis de madeira os quais, felizmente, eram transportados rolando sobre suas laterais que funcionavam como rodas e eram puxados por meio de uma alça entalhada de cada lado. Como toda criança, eu cobria minha mãe de perguntas e queria saber por que não utilizávamos as búfalas para a tração do tonel. Minha mãe explicava que não era tão grande nem tão pesado quanto me parecia a mim que era pequeno, e que os animais tinham outras funções mais importantes.

Chegando em casa, a água era transferida para a cisterna, apoiando-se o tonel numa reentrância escavada no arenito especialmente para esse fim, de forma a encaixar a abertura numa posição baixa, capaz de deixar escoar quase toda a água quando retirávamos a tampa de resina. Depois, era só dar mais um sacolejão com o tonel já bem mais leve, e o restante do líquido escorria para fora.

Algo que sempre me impressionou era a engenharia do fornecimento de água da nossa casa. Na cidade, dispunham de canais que conduziam pequenas quantidades de água, suficientes, porém, para as necessidades de todos. Nós vivíamos fora da cidade e precisávamos nos prevenir, pois contávamos só conosco. A cisterna foi escavada no arenito, mais macio do que a rocha, mas suficientemente resistente para suster o precioso elemento. As paredes internas eram revestidas de uma seiva retirada das árvores próximas a qual, depois de seca, ficava impermeável e aromatizava a água. O reservatório me parecia enorme e precisávamos de muitas viagens diárias para enchê-lo e mantê-lo assim durante todo o período em que a nascente fornecia água. Depois vinha a estiagem e passávamos meses sem chuva, utilizando somente o que tivéssemos conseguido estocar. Cada casa possuía a sua cisterna, umas maiores, outras menores. Algumas eram beneficiadas pela topografia do terreno, como era o caso da nossa.

O caminho conduzia até a abertura superior. Pelo outro lado, havia uma abertura em baixo com um engenhoso sistema de regulagem que só permitia a saída do suficiente para manter cheia uma cuba de pedra onde íamos buscar as quantidades necessárias para lavar-nos ou para beber e cozinhar.

Algumas vezes ocorriam vazamentos e faltava suprimento de água para alguma das famílias da aldeia. Então os vizinhos se cotizavam e cada um dividia sua água na medida do possível. Sempre deu para todos.

Como as funções eram alternadas, quando não precisávamos buscar água, íamos trazer as cabras e os búfalos para guardá-los perto da choupana.

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