sexta-feira, 7 de dezembro de 2012 | Autor:


Tudo na vida tem o seu momento mágico. Se você deixar passar, provavelmente não o fará mais. Por isso, quando viam alguém pensativo, os antigos costumavam dizer: “quem pensa não casa”. E não casa mesmo.

Portanto, quando surgir aquele amor da sua vida, não pense duas vezes. Entregue-se de corpo e alma. Há a possibilidade de dar-se mal? Claro que sim. Mas também há a possibilidade tornar-se a pessoa mais feliz do mundo. Você jamais saberá se não for a fundo. Tem gente que vive na defensiva para que ninguém parta o seu coração. Talvez consiga o seu intento de blindar-se. Por outro lado, não conseguirá viver os momentos tão intensos de felicidade, somente obteníveis pelo arrebatamento, auto-entrega e confiança recíproca.

Isso é verdade com relação a todas as coisas. Se você pensar muito, não abandona o empreguinho medíocre para vir a tornar-se senhor do seu próprio nariz. Se não pensar demais, não sentirá o medo que paralisa. Agindo no momento certo terá a coragem de jogar tudo para o alto, arriscar tudo e mudar de profissão. Depois que der o passo decisivo e trocar de carreira, estará tão envolvido com o projeto que não haverá outro jeito senão vencer: os navios terão sido queimados na retaguarda e não haverá como retroceder. É assim que se vence.

Se aproveitar o momento mágico, você muda a sua vida. Se não, jamais mudará. Mas, atenção: isso não quer dizer agir por impulso, ou tomar atitudes irracionais. Quer dizer apenas que quando uma verdadeira oportunidade se aproximar, você deve saber agarrá-la antes que passe. As pessoas bem sucedidas e as pessoas mais felizes são as que sabem aproveitar uma oportunidade.

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012 | Autor:

Por falar em momento mágico, habitue-se a dormir mantendo papel e caneta ao alcance da mão. Logo, logo a sua mente vai compreender que é para não perder as boas idéias tidas durante o sono e tais idéias – que hoje você já tem, mas são poucas e depois esquece – passarão a fluir com mais freqüência. Este capítulo, por exemplo, fez parte de um veio de idéias que minha mente abriu na madrugada do dia 3 de maio de 2009. Acordei e anotei a primeira. Mas aí surgiu a segunda e uma terceira. Levantei-me e vim escrever. Foram capítulos de vários livros, projetos, cartas e mais um montão de coisas que se eu ficasse na modorra, ter-se-iam perdido para sempre.

Nada de indolência! Isso de achar que a idéia é tão boa e está tão clara que é melhor continuar dormindo e amanhã você se recordará, é uma mera desculpa da madrasta preguiça. Se não anotar, você a perderá, pois a mensagem que passou à sua mente foi a de que isso não era importante. Se fosse, você se levantaria no meio da noite e iria escrever.

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sábado, 1 de dezembro de 2012 | Autor:

Telefone antes, para confirmar

Quantas viagens perdidas, só porque você não telefonou antes, não é mesmo? Uma vez foi aquele fornecedor que marcou de lhe entregar a mercadoria numa data, mas quando você chegou lá… nécas de bitibiriba. Outra vez, foi o compromisso agendado com antecedência, mas ao comparecer você constatou, desolado, que a outra parte se esquecera. E isso se repetiu com a costureira ou alfaiate, com a gráfica, com os clientes, com os amigos e até com a namorada ou namorado. Mas você nunca aprendeu a telefonar previamente, religiosamente, para confirmar antes de sair de casa. Quem sabe, lendo este livro, você passa a telefonar antes para confirmar?

Telefone depois, para confirmar

Quantos atritos surgiram porque o amigo ou profissional não respondeu a um e-mail? São tantas as variáveis! É o computador que está quebrado, o modem que deu defeito, o endereço que mudou, o usuário que não teve tempo de olhar ou… ocorreu mau funcionamento naquela peça que fica entre o teclado e a cadeira.

Quando enviar e-mail, não confie cegamente que o destinatário recebeu. Trata-se de uma tecnologia muito primitiva. Uma boa idéia, mas que só funciona se você telefonar e perguntar:

– Recebeu?

– Recebi.

– Mas abriu e leu?

– Anh? Ah! Não, não tive tempo.

Com esse pequeno cuidado você vai descobrir que uma quantidade inimaginável de e-mails se perde no limbo virtual. E, como quem está no limbo não pode entrar no reino dos céus, você acaba perdendo negócios, amizades e amores por confiar ingenuamente que bastou enviar e todo o mundo recebeu de fato.

Além disso, por que enviar e-mail se já inventaram o telefone que funciona muito melhor? Você tem a certeza de que a pessoa recebeu a mensagem, ela já respondeu e ela também tem a certeza de que você a recebeu. Tudo resolvido instantaneamente, com o apoio do tom de voz que tempera com amizade qualquer negócio, acordo ou projeto. Depois, o e-mail servirá apenas para formalizar por escrito o que já está acertado.
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quinta-feira, 30 de agosto de 2012 | Autor:

Estou ciente de que muita gente no nosso meio precisa se pavonear por uma questão de vaidade pessoal. Gostaria que o prezado amigo compreendesse qual é a minha posição perante títulos e condecorações.

Durante cinquenta anos trabalhei com Yôga. Foram cinquenta anos pugnando pelo reconhecimento e respeito à nossa profissão. Luta inglória, uma vez que do outro lado está a mídia internacional divulgando sistematicamente uma imagem distorcida e fantasiosa sobre o tema.

Desde 1978 tentei a regulamentação da nossa profissão. A de peão de boiadeiro foi regulamentada, mas a nossa foi rejeitada. Desde 1970 vários colegas tentaram fundar uma faculdade de Yôga. Nenhum deles conseguiu que o MEC aprovasse seus projetos. Nesse meio tempo, foram aprovadas faculdades de cabeleireiro e de mais uma porção de profissões humildes. Conclusão: por não ser levada a sério pela Imprensa, nossa profissão, apesar de ser uma filosofia e exigir muito estudo, é situada preconceituosamente abaixo da de cabeleireiro e da de peão de boiadeiro, embora estes sejam respeitáveis ofícios.

Temos profissionais extremamente cultos, sérios e que ocupam posições destacadas na sociedade. Não obstante, se qualquer um de nós for apresentado como Instrutor de Yôga, o que se passa imediatamente pela cabeça do interlocutor é que sejamos diferentes, fora da realidade. Talvez, circenses ou curandeiros. Uns iludidos… ou que tenhamos a intenção de iludir. Ou, ainda, que possamos resolver, num passe de mágica, as mazelas do trivial diário. Na sequência, alguém nos pergunta se ficamos de cabeça para baixo ou qual é o nosso nome verdadeiro. Disparates aviltantes!

Por isso, meu amigo, por uma contingência da profissão, no nosso caso é determinante que contemos com o beneplácito da sociedade na forma de títulos e condecorações. Elas não são incorporadas como artifício para insuflação do ego desta persona e sim para implementar reconhecimento à nossa nobre profissão por parte dos poderes constituídos: Governo do Estado, Assembleia Legislativa, Câmara Municipal, Forças Armadas, ONU, OAB, API, entidades culturais, filantrópicas, heráldicas e nobiliárquicas.

Dessa forma, esperamos que os pais dos nossos alunos concedam a eles mais apoio e compreensão quando seus filhos lhes comuniquem que desejam praticar Yôga e, quem sabe, seguir a nossa carreira. Uma carreira que tem mantido dezenas de milhares de jovens longe das drogas, do álcool e do fumo. Se para nada mais servisse a nossa filosofia, somente por isto já seria justificável o respaldo da sociedade brasileira e da Imprensa, bem como o apoio dos pais.

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É interessante observar como na cultura brasileira não ligamos muito para os reconhecimentos públicos, e aqui nos EUA, esses títulos são de extrema importância. Para fixar nossa residência aqui a primeira coisa que o advogado nos pediu: quais são os títulos, prêmios, publicações e reconhecimentos públicos que vocês tem. Acredito que todos nós como instrutores devemos seguir seu exemplo e ir construindo uma carreira sólida com a devida documentação e registros. Obrigada Mestre, por estar sempre à frente, nos mostrando o caminho, mesmo que muitas vezes não tenhamos idéia da dimensão e da urgência disso.
Um beijo, com saudades,
Marisol Espinosa – NYC

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Bom dia Mestre.

Sobre a concepção que as pessoas em geral têm sobre os instrutores e instrutoras de Yôga, tenho uma história que aconteceu comigo alguns meses atrás.

Um dia, estava iniciando uma aula em uma renomada rede de academias em São Paulo. Naquela aula, tinha umas 15 pessoas e apenas uma aluna nova. Terminada a aula e, depois de conversar um pouco com os alunos, fui embora. Saindo da academia, encontrei esta aluna nova na recepção da academia. Quando parei junto a ela, ela me olhou de cima a baixo umas 3 vezes e sem conseguir se conter exclamou: “nossa professor, você não parece instrutor de Yôga!, está tão chique…”

Nesse momento, compreendi instantaneamente como deveria ser um instrutor de Yôga na fantasia dela e da maioria das pessoas. Então, respondi imediatamente “muito obrigado fulana! Foi o melhor elogio que recebi nos últimos anos!”. Eu estava vestido com uma calça jeans, tênis, camisa e paletó, ou seja, estava vestido de gente! Deduzindo, instrutor de Yôga, não é gente.

Então, te agradeço sinceramente por propor esta “nova” forma de nos mostrarmos para o mundo. Sem utilizar palavras que estejam contaminadas pela desinformação disseminada por aqueles que não estão preocupados em trazer informações serias e verídicas, mas sim em vender jornais e revistas, dizendo o que todos querem ouvir.

E, da mesma forma que aquele ditado da filosofia hindu ensina “Se o chão tem espinhos, não queira cobrir o solo com couro. Cubra seus pés com calçados e caminhe sobre os espinhos sem ser incomodado com eles”. Nós mesmos estamos aplicando este principio a fim de sermos compreendidos, ouvidos, respeitados e reconhecidos.

Mais uma vez, obrigado!

Beijos deste amigo e discípulo

Instrutor Federico Giordano

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Bom dia Mestre!

Adorei este texto, obrigada! Mesmo tendo apenas 15 anos dentro da nossa família já presenciei as mais variadas situações.

Orgulho-me de ter tido sempre como profissão apenas a nossa, pois saí do colégio direto para a nossa formação. E quando alguém me perguntava se estava estudando, fazendo faculdade, eu respondia que sim, que estudava na Universidade de Yôga. Então eu recebia aquela cara decepção misto de ironia, às vezes até acompanhada do comentário “ah, ta, mas faculdade mesmo você não faz?”.

Tendo me graduado no colégio mais bem conceituado (e difícil!) do meu país – daqueles que quando se menciona o nome já todos arregalam os olhos e ficam bem impressionados com você – imagina como essa reação das pessoas me revoltava internamente! Nem adiantava explicar o quanto eu estava estudando e me esforçando, fazendo exame todos os anos para me aprimorar. Na cabeça deles a ideia já estava feita, fechada e carimbada.

Obrigada pelas tuas orientações e ensinamentos; por sempre ter a visão lá na frente, mesmo além dos nossos entendimentos às vezes. Obrigada por ter retirado a palavra mágica! Tenho certeza que agora iremos crescer ainda muito mais e com base mais sólida.

Beijinhos com carinho e bom dia

Mel
Copacabana – RJ

sexta-feira, 27 de julho de 2012 | Autor:
Enviado pela Karlinha Juliane:Mestre querido, gostaria de propor que a nossa egrégora apoiasse a campanha Surf Seguro da nossa querida aluna Silvia Grechinski.
Precisamos apenas votar pelo aumento da fiscalização e da segurança nas praias do Paraná através deste link:

http://www.avaaz.org/po/petition/Proibicao_de_redes_de_pesca_em_area_de_banhistas_1/

Já são mais de 2000 assinaturas e precisamos chegar a 5000. Com a divulgação no seu blog isso será fácil!
Agradecemos muito seu apoio.
Aqui vão mais alguns detalhes do projeto e o link da página no facebook.
Um beijinho, Karlinha

https://www.facebook.com/SurfSeguro

Sobre
Uma onda de amor pela vida! Renata Turra Grechinski foi vítima fatal da pesca clandestina enquanto surfava. Renata amava o mar, e é esse amor que nos move para lutar por praias mais seguras e evitar que outras vidas sejam levadas. Entre nessa onda!
Descrição
O Projeto Surf Seguro foi criado para lutar pelo aumento da fiscalização e da segurança nas praias do Paraná.
A iniciativa surgiu após o trágico acidente ocorrido com a psicóloga Renata Turra Grechinski, 23 anos, que acabou sendo vítima fatal da pesca clandestina.
Atualmente, contamos com o apoio de alguns parceiros. Graças a ajuda de todos vocês, estamos dando início à construção de uma ONG chamada Parceiros do Mar.
Juntos, vamos levar essa onda de amor pela vida adiante!

 

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Sinto esse problema bem perto de mim, Silvia, porque um aluno que estava estudando para se tornar Empreendedor do Método DeRose, em Porto Alegre, foi surfar e morreu preso nas redes de pescadores ilegais. É revoltante! Não basta que matem os peixes (o que já está contra a Lei do karma e contra os Dez Mandamentos), matam também nossos jovens. É preciso que haja leis mais duras e que haja quem esteja disposto a fazer cumpri-las.

Beijinho do DeRose.

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Sou mãe do surfista Pablo Belmonte Mello, vítima das redes de pesca. Já se pasaram 10 anos exatamente dia 27 de julho de 2012. Ele amava praticar Yoga , depois de sua morte fundamos a ONG Marseguro RS, com a finalidade de combater esta pesca arcaica em nossas praias. Temos certeza de que sua morte não será em vão. Também contamos com seu apoio. Um abraço com saudade.

 

Obrigado, querida, por contribuir com o seu esforço. Espero que todos os surfistas, pais e mães e amigos de surfistas colaborem com a Marseguro RS. Beijinho, com afeto.

 

terça-feira, 29 de maio de 2012 | Autor:

Olha que interessante: uma campanha que visa tornar o mundo menos lotado de reclamões – http://papodehomem.com.br/21-dias-sem-reclamar/

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Uma reclamação subcomunica duas coisas: você é um bebezinho e espera que o tudo esteja perfeito para se sentir bem; você é passivo diante do mundo, não é do tipo que age para deixar as coisas ao seu gosto, prefere ficar se queixando a tomar uma atitude.

 

Com a vontade de criar um mundo melhor, nasceu o projeto Complaint Free World(um mundo livre de reclamações). O desafio é simples: você consegue ficar 21 dias sem reclamar? Para ninguém. Sobre absolutamente nada.

“Eu deveria tê-lo matado enquanto ele ainda era uma bichinha reclamona.”


Segundo eles, leva 21 dias para a maioria das pessoas implantar um novo hábito. Exatamente o tempo do desafio. Portanto, depois dele são grandes as chances de você se tornar uma pessoa mais agradável para o mundo, definitivamente.

Para simbolizar a jornada, eles vendem uma pulseira com a inscrição “A Complaint Free World” (já há mais de 8,4 milhões delas pelo mundo) e oferecem um widget que acompanha o progresso.O projeto não precisa ser individual, estão fazendo isso em escolas, empresas e instituições inteiras.

Eu já comecei. E aí, topa o desafio?

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Mestre, um site que ajuda você na criação desse ou de qualquer outro hábito é o http://habitforge.com.
O registro é free e ele te manda um email diariamente pra checar se você fez ou não fez.
Se não faz um dia ele zera a contagem até você conseguir fazer os 21 dias seguidos.
Muito útil e bacana.
Abraços
Will
Método DeRose Morumbi

 

sábado, 14 de abril de 2012 | Autor:

Um bom exemplo de praticante do Método DeRose, na área de conceitos, é a ação efetiva para transformar o mundo através da civilidade (podemos chamar de boas ações ou até de boas maneiras).

Todos os dias vamos computar quantas ações louváveis protagonizamos.

Três vezes três

O três é um dos números reverenciados nas nossas raízes hindus. Vamos, então, fazer nossa contagem a partir dele.
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