terça-feira, 2 de junho de 2009 | Autor:

lelia

Querido Maestro De Rose:

Muchisimas Gracias por el apoyo, la difusion emitida en Uni-Yoga y su Blog, y todos los materiales que hemos recibido en nuestra unidad.

Tanto aprecio por la generosidad!

Adoramos la presencia y participacion de Marisol y Fee como otras tantas visitas que hemos recibido a lo largo del ano.
Las puertas de nuestras casas estan abiertas e invitamos a participar de las actividades y eventos de nuestra escuela en la esta Gran Manzana que es Manhattan..
eso si…eh… vengan a New York bien descanzados y llenos de fuerza… por que desde aqui no se para…:-)! hay mucho para ver, disfrutar, aprender y difundir!!!

Un carinoso abrazo desde mi corazon,

Lelia Stina.

segunda-feira, 1 de junho de 2009 | Autor:

Embora saibamos que os familiares não chegarão a ler estas palavras, sinto que preciso escrevê-las por uma questão de solidariedade, um sentimento que eu necessito expressar. Sofri na alma a notícia, pois viajo de São Paulo a Paris várias vezes por ano. É uma rota familiar. É um aeroporto em que chego e do qual parto tantas vezes desde 1975.

Como vivo em aviões o ano inteiro há mais de trinta anos e realizo várias travessias do Atlântico por ano, sinto a tragédia muito próxima da minha própria realidade. Por várias vezes, senti de perto o que é uma pane ou um outro inconveniente qualquer a bordo.

Certa vez, eu estava viajando para Paris em companhia do Prof. António Pereira e da instrutora Mariana Rodrigues e quando íamos aterrissar no Aeroporto Charles De Gaule algo deu errado. O piloto arremeteu com tanta força que o ruído das turbinas parecia entrar pela cabine, a aeronave verticalizou tanto que pensamos fosse estolar. Passageiros gritavam, bagagens caíam. Dali a alguns minutos ouvimos a voz trêmula de um assustado comandante dizendo-nos que estava tudo bem, que não acontecera nada. Foi aí que muita gente tomou consciência do quanto chegamos perto de ter acontecido alguma coisa.

De outra feita, um raio atingiu a asa do nosso avião. Foi um clarão ofuscante, um estrondo terrível, um sacolejão na aeronave, tudo isso seguido de indescritível preocupação dos passageiros e comissários de bordo. As pessoas se seguravam instintivamente em seus assentos, como se isso fosse adiantar em caso de acidente. Pouco depois, o comandante avisou que caíra um raio, mas havíamos saído ilesos. Bem, isso, já havíamos percebido!

E quando entraram passageiros que jurávamos ser terroristas (mas deviam estar viajando para explodir alguma coisa noutro lugar); e quando a turbulência parecia partir o avião ao meio; e quando pessoas mal-educadas bebiam demais e geravam tumultos a bordo; e mais isto e mais aquilo e mais os sequestros já descritos no meu livro Quando é Preciso Ser Forte. Não sei como não desisti e ainda estou viajando tanto. Já era para ter fincado pé num só lugar. Contudo, noblesse oblige.

Assim, quando recebi a notícia do sinistro, projetei minha consciência para dentro do avião e revivi cenas pelas quais já havia passado. Mentalmente tentei acalmar os passageiros, onde quer que estivessem, vivos ou não. Depois, passei a dirigir minha atenção aos entes queridos que ficaram em terra, que se despediram deles desejando boa viagem, bem como dos que os aguardavam no destino, esperando sua chegada para cobri-los de carinhos. Que dizer a essas pessoas, senão apenas abraçá-las em respeitoso silêncio?

 

Joao Marcelo

P.S.: se alguém pode fazer as palavras do Mestre chegarem de alguma forma a estas pessoas, ou mesmo a poucas delas, por favor, faça!!!!

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quinta-feira, 21 de maio de 2009 | Autor:

Para levar o nosso apoio e reforço de egrégora ao pioneiro Marcelo Tessari que está defendendo nosso Método em New York, Fernanda viajou hoje cedo para lá. Marisol também está na Big Apple. Ainda que só façam atividades recreativas, a missão estará sendo plenamente contemplada. Nós aqui no Brasil é que vamos ficar sentindo a falta da alegria contagiante e das sonoras gargalhadas da Fée. Mas será uma viagem relâmpago. Na terça-feira a Fezinha já estará de volta aqui conosco. Até então, façamos em coro:

sniff, sniff, sniff… 

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domingo, 17 de maio de 2009 | Autor:

O curso na Federação tratou sobre mantra. Foi bem diferente dos anteriores, com mais informações e dados inusitados até para mim. Atribuo isso à qualidade dos alunos e instrutores presentes. Aprendemos, por exemplo, como os mantras originalmente em língua dravídica foram convertidos para o sânscrito sem perder sua força. Só fiquei um pouco triste porque na pesquisa de campo verifiquei que a maioria dos presentes não frequenta este blog…

Daqui a pouco, viajo para dar o curso de domingo. Tenho sono. Mas preciso cuidar do blog, tenho que escrever meus livros, não posso deixar de enviar os informativos aos instrutores por e-mail e ainda necessito revisar vários livros de supervisionados que estão na fila esperando para poderem ser publicados. Às vezes, isso me faz recordar o final do filme Amadeus, em que o coitado tinha que trabalhar tanto que acabou se exaurindo e empacotou. Mas não se preocupe. No meu caso é tudo feito com prazer, sem stress e se não der tempo eu ligo o botãozinho do Íshwara pranidhána. Na volta da viagem nós conversaremos mais.

segunda-feira, 4 de maio de 2009 | Autor:

Escutando o som enlevante do Os Lusíadas, do ZéPaulo, afloraram-me à memória algumas das Unidades geradas pela fúria realizadora da Renata Sena, talvez a única pessoa que compreendeu meu Senso de Urgência (leia esse post) e cumpriu sua missão com a presteza que preconizo. Caso ela não o tivesse feito, teria passado ao Oriente Eterno sem deixar uma obra tão expressiva. Ela formou a Zélia, que trouxe o artista ZéPaulo. Renata formou a Sónia Saraiva, que levou o Nosso Método para a França e hoje preside a Federação Francesa. Renata preparou uma quantidade relevante de bons instrutores, jovens, bonitos, inteligentes, engajados, com ganas de realizar. Renata foi uma semeadora impetuosa que, além das escolas que lhe foram filhotes, como a Unidade Faro e a da Zélia, fundou suas duas unidades: Amadora e Camões (hoje Chiado). Nesta última viagem pude revisitar essas duas escolas e fiquei muito gratificado pelo bom-gosto, pela beleza da decoração e pela continuidade no sentimento de missão e de urgência. É preciso formar muito novos instrutores, bem preparados, sérios, profissionais, jovens, inteligentes e educados, como o são os que a Renata nos deixou.

Como no caso dela, não sabemos quando será a nossa hora. É preciso deixar um trabalho digno, lindo, respeitável. Pela lógica, eu partirei bem antes dos demais. E queria muitíssimo ver nossos sonhos realizados mundo afora, bem alicerçados e com a observância estrita da Quarta Característica.

quarta-feira, 29 de abril de 2009 | Autor:

Um dos comentários traz o link para as fotos da viagem e as fotos da palestra de ontem à noite.

sábado, 18 de abril de 2009 | Autor:

Já estamos em Lisboa. Como sempre, recebidos com a fidalguia característica dos nossos anfitriões lusitanos. Eu gostaria que você lesse o capítulo do livro Quando é Preciso Ser Forte que relata nosso trabalho em Portugal. Dessa forma, você poderia me acompanhar melhor nesta etapa da viagem, pois a leitura lhe proporcionaria o contexto. Ontem, dei três entrevistas, procedi ao lançamento da edição portuguesa do Tratado de Yôga e depois fomos elegantemente recebidos pela Diretora Zélia para um simpático jantar em sua unidade. Daqui a pouco darei outra entrevista e, em seguida, ministrarei um curso numa tradicional universidade deste país acolhedor. À noite, outro jantar de confraternização.

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