sábado, 21 de abril de 2012 | Autor:

Enviado por Alessandro Martins:

ODE AO VIRA-LATA

Das criaturas, entre o céu e a terra, foi dado a uma tornar-se especial. É o cachorro vira-lata. É o rei dos bichos de nome composto, com seu verbo, seu hífen e seu substantivo.

Vira-lata é o nome científico dessa raça de cães que vive entre os homens com a liberdade que os bípedes almejam tanto e não têm, embora possuam um par de membros desocupados para fazer o que quiserem.

Um vira-lata sempre parece saber para onde vai, com seu passo decidido. E, se parado, aparenta a solidez de quem está no devido lugar, na hora certa. Os humanos, por mais que saibam para onde ir, sempre têm esse ar um tanto patético dos perdidos no mundo. Parados, mal sabem onde pôr as mãos. Por isso, inventaram os bolsos.

E eles, junto com os bolsos, criaram uma designação engraçada para o vira-lata: srd ou sem-raça-definida. Os homens precisam definir tudo. Porque os cães de raça, cada homem escolhe de acordo com o apartamento ou casa – que tem – ou personalidade – que acha que tem.

E, assim, os cães de raça, com suas designações pomposas e pedigrees, podem ser escolhidos por seus donos, criteriosamente. O vira-lata, por sua vez, prefere e sabe fazer escolhas ele mesmo. Sem árvore genealógica, atravessa a rua sozinho e consegue comida com sua humilde auto-suficiência.

Há, sem dúvida, mais nobreza em um vira-lata que em um galgo de corrida. As agruras da sarna, dos atropelamentos e das pedradas dão fibra à sua alma.

Repare naqueles que nunca tiveram um vira-lata. Parece que lhes falta algo. O sorriso, talvez, tenha menos de rabo abanando em seus componentes e mais de tédio e fleuma, ou coisa assim. O vira-lata ensina a ser feliz com pouco. Mesmo quem não tem nada pode ter um cão, desde que ELE deixe. O bêbado e o louco conversam com um vira-lata de igual para igual. Ao menos esses conseguem se alçar à altura do cão. E este lhes lambe as mãos.

Veja a procissão de cães atrás de uma única cadela. Dinastias inteiras de vira-latas foram fecundadas e fundadas em madrugadas quando até o amor, esse item em extinção, era dividido.

Vira-latas há aos montes por aí. E não tem um que seja igual ao outro. Parecidos, às vezes. Em sua miscelânea genética, ele é antes de tudo um forte. Nunca precisou de vacina pra sobreviver.

Quando perguntam por aí: se você fosse um bicho qual seria?, todos respondem coisas como águia, leão ou tigre. Eu demorei pra descobrir, mas hoje eu respondo de boca-cheia.

Se eu fosse um bicho, eu seria um vira-lata. Desses amarelos.

terça-feira, 17 de abril de 2012 | Autor:

Emocionante! Além da beleza, sugere as asas e o voo de uma aeronave. Precisamos de uma propaganda assim. Vamos fazê-la?

http://youtu.be/54qzSgY7vT0

sábado, 14 de abril de 2012 | Autor:

Um bom exemplo de praticante do Método DeRose, na área de conceitos, é a ação efetiva para transformar o mundo através da civilidade (podemos chamar de boas ações ou até de boas maneiras).

Todos os dias vamos computar quantas ações louváveis protagonizamos.

Três vezes três

O três é um dos números reverenciados nas nossas raízes hindus. Vamos, então, fazer nossa contagem a partir dele.
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quinta-feira, 12 de abril de 2012 | Autor:

O valor de uma boa reputação

(Capítulo de uma futura edição do meu livro Quando é Preciso Ser Forte)

Por ser de família católica (e minha mãe era muito religiosa), eu imaginava que houvesse alguma incompatibilidade entre a nossa religião e a Maçonaria. Quando jovem eu li muito a respeito de tudo. Estudei muitas obras a favor e contra esta multissecular “associação de pedreiros”. Descobri, então, que tudo é uma questão de época, ou de percepção, ou de opinião pessoal. Nada encontrei que pudesse constituir conflito, nem com a religião cristã, nem com a minha opção filosófica hindu. Não havia choque de egrégoras. Tanto que, desde as primeiras edições deste livro, a Maçonaria nunca foi citada entre as entidades ou propostas que representassem choque de egrégoras com a nossa filosofia.

Debulhando a literatura, aprendi a admirar esta instituição filosófica e filantrópica constituída por homens íntegros e de boas intenções.

Havia recebido vários convites, ao longo da minha vida, para ingressar na irmandade. Mas eu não tinha recursos e precisei declinar um após o outro. Até que, um dia, surgiu a oportunidade na hora certa. Eu estava em plena campanha de retribuir ao mundo pelo apoio que tantas pessoas me proporcionaram, apoio esse que me levara ao sucesso profissional e ao reconhecimento. Era hora de retribuir e a Maçonaria me permitiria fazê-lo, mediante suas obras sociais e filantrópicas.

Em primeiro lugar, vamos entender o que é essa confraria. Ela não tem nada a ver com religião. Muitos membros que eu conheci são católicos e alguns são padres. Também conheci vários protestantes, judeus e adeptos de outras religiões. Supô-la ateísta também não faz sentido, pois só são aceitos cidadãos de bem que declarem crer em Deus.

A maior demonstração de que a Maçonaria é uma coisa boa é o fato de que foi perseguida por Hitler, por Franco, por Salazar e por praticamente todos os ditadores. Quando um déspota sobe ao poder, a primeira medida que toma é mandar prender e matar os maçons.

O mistério que lhe é atribuído é puro folclore. Os leigos dizem que é uma sociedade secreta. Que tolice! Uma associação que está legalmente constituída, com endereço fixo, que paga impostos, cujas reuniões são rigorosamente descritas em atas e estas registradas em cartório, jamais poderia ser considerada “secreta”.

Mas, então, como surgiu essa imagem, hoje inexata? Vou lhe explicar de uma forma simples. Muitos séculos atrás os pedreiros (de aprendizes a Mestres pedreiros) reuniam-se em guildas. Essas guildas eram as precursoras dos sindicatos. Tratava-se de associações que agrupavam, em certos países da Europa, durante a Idade Média, indivíduos com interesses comuns e visava proporcionar assistência e proteção a seus membros. Lembre-se de que não existia previdência social. Nos nossos dias, essa proteção recíproca continua existindo entre os maçons. Se um for atacado ou prejudicado, milhares mobilizam-se para defender o Irmão.

Maçon, traduzido do francês, significa simplesmente pedreiro. Por extensão, construtor. No passado, eles construíam castelos, fortalezas, muralhas, catedrais. Era necessário guardar seus segredos profissionais, porque se o inimigo conhecesse esses segredos poderia derrubar as muralhas que eles haviam projetado e, com isso, invadir as cidades.

Esse era o motivo do segredo. Hoje, ele é apenas simbólico, uma reminiscência. Ninguém mais precisa esconder as técnicas de construção em pedra, até mesmo porque não se erguem mais muralhas defensivas e também não se constrói mais com pedra.

Com o passar dos séculos, os nobres, senhores dos castelos, começaram a reivindicar iniciação no “sindicato”, pois queriam conhecer os segredos daqueles que construíam suas fortalezas. Pouco a pouco, a Maçonaria foi saindo das mãos dos construtores e passando às dos nobres, poderosos e mais cultos. Atualmente, no Brasil, há muitos militares e magistrados. É bem gracioso que aquele Juiz, Desembargador ou Ministro do Supremo Tribunal, a quem o nosso advogado, humilde e temerosamente, precisa chamar de Excelência e de Meritíssimo (“Sim, Excelência”, “Desculpe, Meritíssimo”) em nossas reuniões nos trata por Irmão e nos cumprimenta com um beijo no rosto em intimidade fraternal.

Ser aceito é um atestado de idoneidade

Há anos, quando fui indicado, a quantidade de documentos exigidos para acompanhar a proposta de filiação foi a maior que já precisei reunir. Durante meses, a vida do candidato é escarafunchada mediante sindicâncias de uma meticulosidade neurocirúrgica. A mínima mácula de caráter, ou má reputação, ou a mais ínfima desonestidade cometida no passado é suficiente para que sua filiação seja recusada. Por isso, ter sido aceito foi para mim um dos maiores elogios que recebi na vida. Deu-me convicção sobre mim mesmo e a certeza de estar num ambiente em que todos são cidadãos ilibados.

Por isso, se você não tiver um passado imaculadamente limpo, nem se proponha, porque não vai entrar.

quarta-feira, 11 de abril de 2012 | Autor:
Alguém me enviou este alerta no Facebook. Achei que seria didático compartilhá-lo com você.

segunda-feira, 9 de abril de 2012 | Autor:

Há quase 40 anos escrevi um texto que não pode ser chamado de poesia, mas que foi escrito com muito bháva. Como achei bonito demais para continuar sepultado no meu computador, compartilho-o com você.

Re

Abril de 1975.

 

Resplandece em minha memória

Repousante imagem tua, que,

Reunindo-me as forças é, a um só tempo,

Refrigério de meu espírito a ti voltado.

 

Reforças neste ser vivido a

Revolta pelos padrões senis que

Reprimem no homem seus derradeiros

Resquícios de afeto e fé.

 

Revejo, com esperança, a

Remoção da dor e das lágrimas

Ressaltadas pelo amor profundo deste

Reencontro afinal cristalizado.

 

Recebe-o destas mãos cujo criar

Ressuscitas tão fácil; e

Retira de teu peito todo o

Ressentimento de algum pretérito amargor.

 

Resiste a toda dúvida e

Retorna, excelsa Dêví, ao

Recolhimento morno desta alma

Redimida sob as chamas do Renovador Shiva.

 

domingo, 8 de abril de 2012 | Autor:
Tenho a satisfação de convidá-lo à solenidade de outorga na qual receberei o Grão-Colar da Ordem do Mérito Cruz do Anhembi, no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo, no Viaduto Jacareí, 100 – 8o. andar, que terá lugar dia 10 de abril, terça-feira, a partir das 19 horas.
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Traje para os homens: social (terno escuro com camisa branca e gravata).
Traje para as mulheres: vestido com sapato de salto alto (não calçar sandália de salto).

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Esse tipo de solenidade costuma atrasar meia hora e, às vezes, uma hora. Portanto, se você não conseguir chegar na hora não tem problema. É importante que compareça.

Há um estacionamento em frente à entrada lateral, na Rua Santo Antônio, mas é possível que a Câmara franqueie a entrada ao seu próprio estacionamento nessa mesma rua para quem chegar cedo.

Se nunca assistiu a uma solenidade de outorga de honrarias, é imperativo que compareça para testemunhar o quanto o nosso trabalho é respeitado, o quanto somos conhecidos fora do nosso círculo e constatar a relevante credibilidade que tem o nosso nome entre as autoridades, magistrados, militares, Polícia Militar e Civil.

Receberão a mesma honraria as seguintes autoridades:

General-de-Exército Adhemar da Costa Machado Filho, Comandante Militar do Sudeste.

Vice-Almirante Luiz Guilherme Sá de Gusmão, Comandante do 8o. Distrito Naval.

Major-Brigadeiro-do-Ar José Geraldo Ferreira Malta, Comandante do IV Comando Aéreo Regional.

Coronel PM Admir Gervásio Moreira, Secretário-Chefe da Casa Militar do Governo e Coordenador da Defesa Civil.

Dr. Fábio de Salles Meirelles, Presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo.

Comendador DeRose, Conselheiro da Ordem dos Parlamentares do Brasil, Membro do CONSEG – Conselho de Segurança da Paulista e dos Jardins, Grão-Mestre da Ordem do Mérito das Índias Orientais.

Estarão presentes várias autoridades das Forças Armadas, Forças de Segurança, Polícia Militar, Polícia Civil, Vereadores, Deputados e outras autoridades.

Conto com a presença da nossa Tropa de Elite com seus alunos. Avise aos seus colegas que por desventura não tenham o bom hábito de visitar o nosso blog.

Instrutores e alunos, por favor, estendam este convite aos seus pais, familiares e amigos.