quarta-feira, 27 de maio de 2009 | Autor:

Centenas de Mestres, professores, instrutores e alunos de quinze estados do Brasil e mais cinco países reunir-se-ão nesta sexta, sábado e domingo para aprender mais, aprofundar-se, praticar juntos e confraternizar-se no Fest-Yôga de Floripa. Já há muito tempo que não há mais vagas, portanto este post é apenas para compartilhar a notícia. Mas, na sequência, virá o Festival Internacional de Yôga de São Paulo, cujas inscrições estão abertas. Não vá perder essa chance!

A única forma de se increver é através do Diretor da sua unidade credenciada. Inscrições diretamente do interessado não são aceitas. É preciso que o seu Diretor autorize a sua participação, uma vez que os participantes não podem ser pessoas que fumem, tomem álcool, comam carnes ou usem drogas. O evento não permite a participação de alunos de unidades não credenciadas, nem os de academias, clubes, condomínios ou empresas, porque esses não passaram por processo seletivo, nem se submeteram ao exame de admissão, nem aos testes mensais que são veementemente recomendados pela Uni-Yôga.  Mesmo os alunos de unidades credenciadas que ainda estejam no pré-Yôga terão que esperar o recebimento da sua insígnia de praticante de Yôga. Também não é permitida a inscrição de menores de 18 anos. Com toda essa seletividade, ainda assim as inscrições esgotam-se com meses de antecedência e sem praticamente divulgação alguma. Os organizadores só imprimem um folder com a programação e normas. Você viu isso aqui no blog que é um veículo poderosíssimo de divulgação, que atinge dois milhões de pessoas e nem uma linha foi usada para divulgar o evento. Mesmo assim ele teve tanta gente inscrita que precisou utilizar outros hoteis da região. Parabéns ao dono do evento, Prof. Joris Marengo, Presidente da Federação de Yôga do Estado de Santa Catarina. E parabéns a todos o que não perderam a oportunidade de participar.

Você sabia?

A maior parte dos alunos que decidiram tornar-se instrutores tomou essa decisão após participar de um Fest-Yôga.

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quarta-feira, 22 de abril de 2009 | Autor:

Fiquei muito sensibilizado e orgulhoso pelo companheirismo demonstrado pelas escolas do Norte, pois compareceram TODAS ao jantar que se realizou no Sul, e também 60% das escolas de Lisboa. Isso constituiu apoio ao colega Nuno, que organizou o evento, e muito mais, apoio a mim que vim do outro lado do Atlântico. Apoio ao nosso nome, à nossa marca, ao nosso trabalho. Foi bonito. Foi profissional. Foi Quinta Característica do nosso Método: sentimento gregário.  Grande exemplo. Estou emocionado e orgulhoso pela atitude. É disso que precisamos em Portugal, no Brasil e no mundo inteiro.

sexta-feira, 3 de abril de 2009 | Autor:

Hoje estamos comemorando 800 fotos! Parabéns a todos!

É tão bom poder, de madrugada, ficar contemplando os rostos daqueles que estão comigo há tanto tempo nesta luta, os rostos dos que conheço e por quem nutro uma saudadinha doce. E os rostos dos que ainda não conheço, fico a imaginar quem são, o que fazem, onde vivem, com quem praticam, quantos livros meus terão lido e, consequentemente, o quanto de intimidade nos une…

E me fascino com a idéia de que poderei vê-los todos de perto (quem sabe até abraçá-los) em alguma das “conversas com alunos” que realizo de tempos em tempos nas escolas credenciadas à Uni-Yôga ou em alguma noite de autógrafos.

Se você ainda não colocou a sua fotografia, este é um ótimo momento para se animar e inseri-la. Brevemente, vamos chegar a mil fotos!

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domingo, 22 de março de 2009 | Autor:

Estive no Rio para realizar uma noite de autógrafos de três livros: a nova edição do Ser Forte, o recém-lançado Programa do Curso Básico (nova versão) e o Tratado de Yôga. Fui surpreendido pelo interesse dos alunos e instrutores da Cidade Maravilhosa. Todos os livros levados para o evento esgotaram-se em poucos minutos e ainda faltou.

No dia seguinte, curso de karma e dharma, lotado. Realmente, fiquei muito feliz. Meu agradecimento aos diretores, instrutores e praticantes das escolas do Rio de Janeiro.

Contamos até com a visita de uma ilustre professora de Hatha Yoga que tem seu nome indelevelmente gravado nos anais da Yoga no Rio, minha estimada amiga Miriam Both. Ela iluminou com sua presença a noite de autógrafos, contando algumas experiências vividas.

sábado, 14 de fevereiro de 2009 | Autor:

Acordei, coloquei em dia os comentários do blog (sim, deve ser a primeira coisa no nosso dia), e fui dar as boas-vindas aos instrutores que compareceram ao curso oferecido gratuitamente pelo Yôga Office.

Agarrei o Edgardo Caramella e fomos à reunião do Rotary, comemorativa aos 85 anos do Rotary São Paulo. Encontramos o aluno Lelo e muita gente importante, inclusive o próximo Governador que nos convidou para a sua posse.

Voltamos para a Universidade de Yôga para receber a visita do vereador Penna, do Partido Verde, que queria nos conhecer.

Na sequência seguimos para a Câmara Municipal para prestigiar evento da Associação Paulista de Imprensa, para o qual fomos convidados pelo seu presidente, o amigo J.B. Oliveira.

Dali, disparamos para a Assembléia Legislativa a fim de compor a Mesa de Honra da formatura dos instrutores de Yôga da Federação de Yôga do Estado de São Paulo (conseguimos chegar do centro de São Paulo ao Ibirapuera em trinta minutos no horário do rush, às 19h30). A formatura foi linda, muito bem organizada, o plenário ficou lotado com os amigos e parentes dos formandos. Parabéns à presidente da Federação, Profa. Nina de Holanda que com seu carinho emocionou a todos. A cobertura jornalística do evento foi feita pela Agência Internacional de Notícias de Yôga, YôgaPress. Aguarde, que hoje mesmo ela deve postar algumas fotografias.

Agora vou dormir porque já são oito da manhã e daqui a pouco terei de acordar para ir ministrar o ashtánga sádhana. Então, até já, que preciso descansar um pouco.

Thais Lopes
http://www.yogaemsantos.com | [email protected] | 189.34.226.1

Mestrão, sei que a correria do dia-a-dia não é fácil, mas você precisa descansar mais! Pois queremos sua saúde em perfeitas condições por muitos e muitos anos!
Sabemos que todo o seu trabalho é feito com um imenso amor e prazer. Mas pode dormir um pouquinho mais tá? (rsrsrs)

A formatura ontem foi realmente belíssima e fiquei muito feliz ao ver meus familiares completamente emocionados com o evento. Não vou esquecer as palavras de minha mãe:

“Filha, se eu tinha alguma dúvida da profissão que você escolheu, agora não tenho mais. Tenho certeza da seriedade deste trabalho, e tenho muito orgulho de você seguir uma carreira tão bonita.”

Ela adorou todas as pessoas que conheceu ontem, e comentou que ficou impressionada com a alegria, a união, o carinho imenso que estava no ar, e os sorrisos sinceros de felicidade daqueles jovens que ali estavam.

Parabéns para as professoras Nina de Holanda e Márcia Cordoni que organizaram esta belíssima colação de grau. No próximo ano, estarei lá novamente.

Um abração. E até a sua aula, logo mais…

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domingo, 25 de maio de 2008 | Autor:

UMA ODE CONTRA OS FALSOS ESTEREÓTIPOS 

 

O que é o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)

 

O Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) é uma filosofia. Todos os dicionários classificam o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) como filosofia. Todas as enciclopédias classificam o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) como filosofia. Nenhum dicionário ou enciclopédia se refere ao Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) como terapia. Nenhum considera o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) como educação física.

O problema é que a mídia internacional pontificou que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) deve ser o que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) não é. E a opinião pública foi atrás no equívoco sobre o que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) deve ser. O mais grave é que o leigo se arroga o direito de entender mais do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) do que um professor formado nessa disciplina.

Assim, quando declaramos que praticamos o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) ou que ensinamos o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), sempre passaremos pelo dissabor de sermos confundidos com algum maluquete naturéba; ou, pior, com algum “guru” espertalhão ou curandeiro que queira iludir a terceiros com o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), supostamente, alguma espécie de seita ou de religião (!).

A que se devem as interpretações desatinadas a respeito do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)? À medida que nossa cultura geral se amplia, vamos percebendo que as pessoas alimentam ideias alucinadas sobre quase todas as coisas. Por que não as nutririam com relação ao Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)? Podemos ver em filmes de Hollywood um oficial alemão da Segunda Grande Guerra conversando com outro alemão em inglês!  Ah! Mas tudo bem: eles falavam inglês com sotaque alemão! Vemos mulheres indígenas bonitas, com sobrancelhas feitas e maquiagem da moda da época em que o filme foi feito. Com uma ingenuidade dessas você acha que conseguiriam entender o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)?

Basta mencionar a palavra mágica (o Yôga, a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) e o interlocutor já nos pergunta automaticamente, incontrolavelmente: “Quais são os benefícios do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)?” Mas como assim “Quais são os benefícios do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)?” Alguém pergunta quais são os benefícios da filosofia de Sócrates, de Platão, de Aristóteles ou de Kant? Então, por que perguntam isso com relação à filosofia que leva o nome de Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)? Percebe que é irracional?

Contudo, é claro que a culpa não é da pessoa que formula tão insensata questão. A responsabilidade da barafunda mental que assola o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) poderia ser atribuída à Imprensa. Acontece que ela é mais vítima do que algoz nessa crassa trapalhada, já que os jornalistas também são parte da opinião pública e estão igualmente sujeitos a sofrer paralisias paradigmáticas com relação ao Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga).

A raiz da baralhada é que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) pertence a uma outra cultura muito diferente da nossa, com outros valores e outros parâmetros. Quando o ocidental assesta o olhar para o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), inevitavelmente filtra esse Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) pelas suas lentes cristãs. O resultado do que ele enxerga é desastroso. O que ele vê é uma caricatura do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga). Na verdade, além de cristianizar o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), o ocidental também o embaralha com budismo, lamaísmo, tai-chi, macrobiótica e o que mais lhe passar pela cabeça que seja oriental ou apenas esquisito.

Agora temos também o modismo de estereotipar o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) com o “natural”. Recebi um entrevistador que veio gravar uma matéria para a televisão. Gracejei com ele e disse-lhe que já estava a postos para fazermos a matéria sobre contabilidade. Ele entrou na brincadeira e respondeu sem titubear: “Desde que seja contabilidade natural.” (!) Como assim? Isso não faz o mínimo sentido.  …  Ah! Entendi! Já que somos do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), devemos ser naturébas. Então, se vamos falar sobre contabilidade, deve ser contabilidade “natural”. Ha-ha-ha! Entendi…

E ponha preconceito nisso.

Creio que nunca mais vamos poder declarar que praticamos o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) ou que ensinamos o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) sem gerar um mal-entendido. Na verdade, quando conhecemos alguém em algum evento e a pessoa diz que pratica o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) já vou logo mudando de assunto para evitar conflito. É que o termo sânscrito masculino Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) significa união, porém, paradoxalmente, desune as pessoas que estudam o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) ou que praticam o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga).

Será que no mundo inteiro reina essa confusão com relação ao Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)? No que concerne à interpretação do conteúdo e à classificação, em todo o Ocidente, o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) é uma alucinação kafkiana. Mas nós, brasileiros e portugueses, não podíamos deixar barato e fizemos melhor. Passamos a enriquecer o desatino complicando também o gênero da palavra (o que no inglês, por exemplo, não ocorre) e querendo grafar com i, sem o y, o que não ocorre no inglês, nem no francês, nem no alemão, nem no espanhol, nem no italiano… só para complicar a nossa vida! Pronto: agora o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) passa a ter uma barafunda a mais. Uma, não! Duas.  Antes que eu possa discorrer sobre o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), preciso investir uma hora ou mais da aula ou da palestra para demonstrar que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) escreve-se com y, que é vocábulo masculino, que a pronúncia é com ô fechado, que leva acento no seu original em alfabeto dêvanágarí…

Quando termino de proporcionar estes esclarecimentos prévios sobre o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), acabou o tempo e as pessoas terão que se contentar em ir para casa mais confusas do que quando chegaram e sem que eu tenha podido dissertar sobre o conteúdo em si, o qual deveria ter sido o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) e não sobre a grafia, o gênero e a pronúncia da palavra Yôga (o Yôga, a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)!

Assim, se o estimado leitor ainda não compreendeu qual é o objetivo de mencionarmos tantas vezes o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) neste pretensioso artigo, sugiro que se sente em posição de Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) e faça uma boa e profunda meditação budista. Ou macrobiótica? Ah! Tanto faz, vem tudo do mesmo lugar, aquele tal de Oriente.

Assinado: DeRose

Professor de o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)

Deus me livre! Que confusão! Vamos combinar assim: não me qualifique mais como
professor de o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga).
Para todos os efeitos, sou consultor em qualidade de vida e administração de relações humanas
para adultos jovens e saudáveis.

 

Post scriptum: se eu soubesse que iria ser assim, não sei, não, se em 1960 eu teria optado por me tornar instrutor do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga).