sábado, 18 de junho de 2011 | Autor:

Nos últimos tempos, principalmente em São Paulo, a maior parte das escolas está fervilhando sob um terremoto de consultorias, treinamentos, autossuperação e mudança de paradigmas. Em cinquenta anos de profissão eu nunca testemunhei tanta boa vontade, tanto empenho, tanta melhoria de qualidade e tanto crescimento quanto estou presenciando hoje em toda a rede.

A Sede Central é um epicentro no qual a aparente tranquilidade está na verdade sendo o eixo-motor de uma colossal transformação. Reuniões, debates, treinamentos, dinâmicas, consultorias, programas sucedem-se vertiginosamente. O resultado tem sido uma melhor qualidade de vida no ambiente de trabalho, um melhor clima de relações humanas e uma remuneração bem melhor a toda a equipe das unidades que nos acompanham nesta gloriosa transformação. Surgem outras entidades-satélite como o Office do Charles Maciel, a distribuidora de livros do Gustavo Oliveira, a agência de publicidade do Flávio Moreira, a agência de casting e produções artísticas da Thaís Lopes, a Editora Egrégora, a DeRose Cursos Livres, a Ordem do Mérito das Índias Orientais e uma porção de outras, todas autônomas e independentes.

Uma criativa fornada com dezenas de novos escritores promete uma enxurrada de excelentes livros sobre SwáSthya Yôga e sobre tópicos vinculados ao Método DeRose. Muitos colegas viajando para ministrar cursos no exterior. Novas escolas mais bem instaladas. Nova geração com um naipe forte de instrutores impecáveis. Novo logo e nova marca. Depois dessa, outra novíssima sem o ícone do yôgin.  Em todos os estados e países, as escolas se superando para conquistar a Certificação!


terça-feira, 1 de março de 2011 | Autor:

Entenda que não estamos propondo trocar o nome do produto cultural com que trabalhamos. Chamar de Método DeRose, mas continuar apenas dando classes de ashtánga sádhana terças e quintas das seis às sete, isso não é ensinar o Método. Isso é ensinar SwáSthya. O que caracteriza o Método DeRose é a ênfase nos conceitos comportamentais transmitidos pelo exemplo e aplicados na vida real. Para tanto, é preciso incrementar as atividades culturais dentro e fora da escola, a fim de que os alunos possam conviver com os mais antigos já identificados com o nosso modus vivendi e, dessa forma, assimilar uma Cultura.

O Método DeRose não é o SwáSthya com outro nome. Método DeRose uma urdidura de técnicas e conceitos, da qual os conceitos são muito mais relevantes.

CONCEITOS

Os conceitos são subjetivos e não devem ser assimilados por doutrinação. Eles são transmitidos pelo exemplo, através da convivência e de atividades culturais, tais como:

Atividades na escola:

noite de cine (exibição de filmes que tenham uma mensagem, mas que sejam muito interessantes – recomendamos principalmente as comédias);

círculo de leitura;

gourmet (reuniões de degustação, incluindo a elaboração conjunta dos pratos que têm o sabor da nossa Cultura);

círculos de mentalização (para a criação ou reforço de arquétipos);

sat sanga (grupos festivos);

cursos na escola;

conversas do Sistematizador com os alunos.

Atividades externas:

jantares em pizzarias, lanchonetes, churrascarias e restaurantes finos para ensinar o que nós comemos e que podemos encontrar nossas preferências em praticamente qualquer lugar;

saídas com os alunos para concertos, vernissages, inaugurações, lançamentos de livros, teatro e cinema;

ações voluntárias em comunidades carentes;

cursos noutras escolas da rede;

passeios com cães em parques;

caminhadas;

praia;

viagens;

solenidades;

festivais e outros eventos culturais.

Mas os conceitos estão registrados em algum lugar para servir de orientação?

Sim, eles estão ensinados nos livros:

Eu me lembro…

Método de Boas Maneiras

Método de Alimentação Inteligente

Método de Educação para Cães (e Humanos)

Alternativas de Relacionamento Afetivo

Quando é Preciso Ser Forte

Código de Ética

Mensagens

Pensamentos

e futuramente:

Manual de Civilidade

Coisas que a vida me ensinou

 

terça-feira, 1 de março de 2011 | Autor:

Querido Mestre,

E com grande entusiasmo que venho mostrar-te a matéria que acabou de sair no Evening Standard, um dos jornais de maior circulação no Reino Unido.

Tem um bom impacto e uma certa credibilidade junto ao publico. Este jornal fica a disposição no metro, todos os dias a partir das 2 da tarde e tem uma tiragem de 715 000 copias por dia.

E o nome do Método DeRose, DeRose Method sendo lido por mais de 1 500 000 mentes, segundo dados da nossa PR, a nossa querida Valentina!

Apesar de eu ter insistido para a reporter não utilizar a palavra magica e também não publicar fotos fora de angulo, mas neste tipo de coisas ficamos de mãos atadas.

Eu gostei do resultado, bem como todo mundo a nossa volta, espero que tu e os leitores do blog gostem também.

Aqui vão os links para a home e para a reportagem, mais uma imagem scaneada.

http://www.thisislondon.co.uk/standard/

http://www.thisislondon.co.uk/health/article-23925937-one-workout-that-combines-yoga-pilates-and-meditation.do

Com carinho do sempre teu amigo e discípulo,
Gustavo e todo o time da escola de Londres.

 

Clique na imagem para ampliá-la.

Aqui vão os links para download em alta definição, mais o PDF do website:

http://dl.dropbox.com/u/1545213/Evening%20Standart.zip

 

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Se você for utilizar esta matéria para replicá-la na Imprensa da sua cidade, por favor, observe o seguinte:

Tenho a certeza de que o nosso pessoal não mencionou “better sleep”, nem “cardiovascular problems”  (or any kind of problems). Por outro lado, tenho a convicção de que mencionaram os conceitos: boas relações humanas, boa cultura, boa alimentação, boas maneiras etc., mas essas menções foram eclipsadas pelo impacto das técnicas. Afinal, os conceitos são abstratos e as técnicas são concretas! Isso nos mostra o quanto precisamos estar bem preparados para enfatizar os conceitos, caso contrário eles passam desapercebidos e a descrição do que fazemos fica com cara de academia, o que não somos. De qualquer forma, a matéria está ótima, excelente mesmo. Fiquei muito satisfeito. Parabéns ao Gus e a todos os responsáveis por essa importante presença na mídia inglesa. Hoje, vou dormir feliz! (Ah! O better sleep deve ser isso…) DeRose.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011 | Autor:

Nosso colega Marco Santos oferece o importante serviço de revisão de português, incluindo, obviamente, a nova ortografia sobre a qual tanta gente ainda nutre dúvidas. A revisão de português é passo indispensável antes de levar a público um trabalho qualquer de redação, seja ele um livro, uma monografia ou um simples artigo no blog. Se você não domina a melhor língua literária do mundo, peça ajuda profissional. O que não é admissível é levar aos outros uma confissão da nossa incapacidade de escrever a própria língua. Um texto que contenha erros crassos destrói o conceito de quem o redigiu.

Mas e a Comissão de Revisão?

O que não podemos é quebrar a linha de revisões com a comissão que está sendo treinada por mim para revisar os livros escritos pelos nossos autores. Essa comissão é formada por instrutores que estão na mesma cidade que eu, para podermos nos reunir todos, com os originais do livro à nossa frente, a fim de discutir a respeito dele. Sendo respeitados os dez revisores (o monitor, os que já publicaram livros e os que fazem parte da comissão de revisão final) não há nenhum impedimento de que se faça mais uma revisão, prévia, de português.

Se você quiser entrar em contato com o colega, utilize o e-mail abaixo:

Marco Santos

marcosantos.eu
[email protected]

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Querido Mestre,

muito obrigado pela divulgação.

Deixo também ficar o meu email do Método: [email protected]

Beijo no coração.


Método DeRose Campo Alegre | Porto | Portugal

 


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011 | Autor:

Lançamento no dia 19 de fevereiro, às 19 horas na Unidade Morumbi: Rua Ivorá 23, em frente ao Shopping Jardim Sul. Quem for permanecer só até o fechamento do shopping pode optar pelo estacionamento dele.

Não perca! Leve os amigos!

Procure mapa em derosemorumbi.org , tel.: 3776-7092.

Os Diretores que desejarem adquirir os livros com antecedência para fornecer aos seus alunos, devem dirigir-se à Sede Central, Alameda Jaú 2000, e falar com a Flávia (tel. 3081-9821).

Venha para São Paulo um dia antes do aulão do Dia do Yôga e aproveite a festa na Unidade Morumbi!

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Querido Mestre.

Para dirimir eventuais dúvidas sobre a festa com noite de autógrafos, segue o convite abaixo:

Apenas reforço o convite para a festa que teremos no próximo sábado na Unidade Morumbi às 19h.
Durante a festa teremos apresentações de coreografias, o lançamento do livro Método de Boas Maneiras, um coquetel bem saboroso e muitos amigos para rever, conversar e comemorar.

Até lá!
Grande abraço.
Will

Clique na foto para ampliá-la.

sábado, 15 de janeiro de 2011 | Autor:

Enviei a todos os instrutores um cartão impresso com um teste na frente e as respostas no verso. Brevemente será enviado o arquivo para que todos possam imprimir os cartões em suas escolas. O objetivo é fazer o teste com seus respectivos alunos para que eles compreendam que o que nós fazemos “é outra coisa”! Também é bom que leiam aqui no blog o post Não adianta trocar seis por meia dúzia. Os instrutores também.

Os cartões também podem ser levados no bolso dos instrutores e dos alunos para esclarecer os amigos e a todos quantos tenham uma visão equivocada sobre a filosofia ou sobre o nosso trabalho.

Uma terceira aplicação é anexar nos nossos livros que tratem do tema. Não devem ser anexados nos livros que tratam do Método.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011 | Autor:

Aquele que lê maus livros não leva vantagem sobre aquele que não lê livro nenhum. (Mark Twain)

Antes de se ter algum tipo de relação profissional com livros,
não se descobre quão ruim é a maioria deles. (
George Orwell)

Nos meus primeiros livros, eu recomendava uma bibliografia eclética e me orgulhava disso. Afinal, um estudante nosso travaria contato com uma profusão de autores e tradições. Depois de vinte anos de magistério, precisei reconsiderar minha posição. Hoje, são já mais de cinquenta anos de profissão e a postura adotada se mostrou positiva e saudável. É sabido que recomendo aos meus estudantes o cultivo de uma cultura geral bem abrangente através do hábito da leitura. Ocorre que a quase totalidade dos livros deste segmento embaralham Yôga com o que não é Yôga, misturam Yôga com sistemas apócrifos e mesclam Yôga com filosofias que são conflitantes com ele.

No afã de acrescentar mais alguma coisa, o autor frequentemente embaralha alhos com bugalhos, como foi o caso de um livro intitulado Mudrás, que começa descrevendo os mudrás do hinduísmo e no meio passa a ensinar mudrás de outras tradições, que não têm nada a ver com o Yôga. Só que a autora se esquece de deixar isso bem claro – pois não basta mencioná-lo en passant. Se o leitor tratar-se de um estudante em formação de instrutorado, quando formado ensinará aquela salada mista numa classe, sem nem sequer tomar conhecimento da barafunda. O pior é que tal comportamento tornou-se uma pandemia no planeta e todos acham que a misturança não tem nada de mais. No entanto, seria como ensinar um katí de Kung-Fu no meio de uma classe de Karatê, ou sair dançando gafieira numa aula de balé clássico. Uma verdadeira heresia!

Comecei a perceber isso bem cedo, mas demorei para tomar uma atitude porque estava com paralisia de paradigma e achava que, se todos faziam mesclas, não seria eu a adotar uma postura antipática, correndo mesmo o risco de exprobração pública.

Um dia, estava eu na sala do meu, então, editor (há muito tempo já não trabalho mais com aquela editora) quando fui apresentado ao jardineiro da empresa. Bem, ninguém me disse que ele era o jardineiro, mas suas roupas, seu linguajar e suas unhas o denunciavam. Entretanto, ao ser apresentado, meu editor declarou:

– DeRose, você conhece o Chico?

– Não –  respondi.

– Claro que conhece. Ele é o autor de sessenta livros desta editora, entre eles os livros sobre astrologia, numerologia, biorritmo, sucos, física quântica, maçonaria, reiki, florais, cristais, homeopatia, budismo…

Meio constrangido, supus que meu apressado julgamento anterior tivesse sido afetado pelo preconceito. Afinal, ele podia ter tido origem humilde, mas ser um gênio. Só que aí o editor acrescentou:

– Talvez você não o conheça de nome porque cada livro ele escreve sob um pseudônimo diferente. O da cura pelas frutas, por exemplo, ele assina como Dr. Fisher.

A essa altura comecei a considerar que meu julgamento original não estava tão mal assim. Se alguém já começa um livro mentindo sobre o seu próprio nome, quanto mais não inventará no conteúdo? Mesmo assim, dirigi-me ao profícuo escritor e lhe perguntei:

– Como você consegue escrever tanto? Eu levo anos para finalizar um livro!

Sua resposta foi surpreendente:

– É simpre. Eu a uma bisbilhoteca e pego tudo o que eles tiver sobre quarqué assunto que me parece com o tema do meu futuro livro. Levo os volume pra casa, abro tudo em cima da mesa e vô copiano uma frase de um, uma frase do outro… Em uma semana o livro tá prontim. Adespois a editora faiz uma revisão e tira os erro de portuguêis.

Fiquei tão ultrajado que nunca mais quis editar um livro meu por aquela editora. Sim, porque senti que eu estava sendo julgado um elemento da mesma laia daquele vigarista, enganador, plagiador e mais uma porção de adjetivos que não me permito escrever. Ainda expressei minha indignação antes de deixar para sempre a referida editora. Mas a justificativa do editor foi o pior:

– Esse é o mercado, DeRose. Um livro não vende mais por ser mais sério. Ele vende mais por dizer as mentiras que as pessoas querem ouvir, por ter um título apelativo e uma capa da moda.

Foi então que resolvi provar que obras sérias poderiam vender bastante e dediquei a minha vida a escrever e divulgar tais livros. Foi também, a partir de então, que nunca mais indiquei aos meus alunos ou leitores uma seleção bibliográfica qualquer, e passei a recomendar estritamente os livros que são realmente confiáveis. Reduzi a recomendação a cerca de 50 livros que incluem autores de várias linhas de Yôga, mas todos eles escritores íntegros.

Quanto às traduções, quando há mais de dez anos um livro meu foi traduzido na Espanha, ao efetuar a revisão encontrei nada menos que 3500 erros! Alertado por mim, o editor conseguiu corrigir 90% deles, o que significa que, ainda assim, o livro foi publicado com 350 erros. Que tipo de erros? Em certa passagem eu escrevi que determinada técnica era para bombear comburente para os pulmões. Referia-me, obviamente, ao oxigênio, que iria acelerar as queimas de gorduras e intensificar a característica ígnea da kundaliní. A tradutora fez constar que era para bombear combustível para dentro dos pulmões. Imagine uma coisa dessas lida por uma pessoa inculta, ou muito crédula, ou um pouco desequilibrada. Não duvido que obedecesse à risca e fosse capaz de bombear gasolina para dentro dos pulmões! Conclusão: as traduções mal feitas são perigosas e praticamente todas as traduções são mal feitas, donde surgiu o ditado “tradutore, traditore“.

Faço questão de revisar meus livros em espanhol, francês, inglês e italiano, línguas que conheço o suficiente para detectar erros de conteúdo. No entanto, sei que os demais autores não têm esse cuidado nem dominam outras línguas. O português, por exemplo, nenhum deles fala (ou falava, quando vivo). Além disso, a maioria já havia falecido à época das traduções. Calcule a quantidade de erros que coalham seus livros. Isso já descartaria da nossa lista as obras traduzidas. No entanto, sou obrigado a indicar algumas delas, respaldado no bom nome do autor e na impossibilidade do leitor médio brasileiro ler em inglês ou francês.

Os esclarecimentos deste artigo são para que você valorize os livros recomendados, para que você os leia primeiro e para que compreenda nossas reservas quanto ao aluno inexperiente e sem nenhum lastro cultural sair por aí lendo qualquer coisa.

Deve-se ler pouco e reler muito. Há uns poucos livros totais, três ou quatro que nos salvam ou que nos perdem. É preciso relê-los sempre e sempre, com obtusa pertinácia. E, no entanto, o leitor se desgasta, esvai-se em milhares de livros mais áridos do que três desertos. (Nelson Rodrigues)