quinta-feira, 28 de maio de 2009 | Autor:

A conotação dos testes mensais para praticantes é a de não-obrigatoriedade. O aluno fará os testes se assim o desejar. Caso os faça e seja aprovado, passará para um grau mais elevado (de sádhaka para yôgin; de yôgin para chêla). Se optar por não fazer os testes mensais o praticante não passará de grau. Obviamente, para galgar os níveis de aluno (sádhaka, yôgin e chêla) não é necessário participar de curso específico para formação profissional. Portanto, procure ler, estudar e participar voluntariamente dos testes.

Para melhorar o seu nível, a primeira providência é participar do teste mensal com dez perguntas, baseadas nos livros Ser Forte, Tratado de Yôga, Yôga a sério e Programa do Curso Básico. São as perguntas do mês. O teste mensal é para conscientizá-lo de que existe um universo fascinante por conhecer sobre a Nossa Cultura. Este procedimento tem também a utilidade de proporcionar um feed-back ao instrutor e lhe fornecer meios para que faça algo em benefício do aluno.

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sexta-feira, 22 de maio de 2009 | Autor:

É muito importante que você receba o seu certificado de participação quando assisitr a cursos de respiração, de mantra, de meditação, de alimentação, seja lá do tema que for, quando ministrado por algum instrutor formado, revalidado, supervisionado e autorizado a ministrar cursos.

Os instrutores autorizados a ministrar cursos são os Diretores de Escolas ou Associações Credenciadas, desde que ministrem o curso dentro da sua própria entidade. E os Diretores no grau de docente, que podem ministrar os cursos fora do seu estabelecimento de ensino. Os docentes podem dar cursos em qualquer parte.

No entanto, todos eles precisam expedir os certificados, pois esses documentos são fornecidos pela União Nacional de Yôga e todos os controles são aplicados em função do número de certificados solicitados pelo Diretor que ministrará ou que ministrou o respectivo curso. Sem isso, não teremos uma estimativa confiável de quantos são os alunos e instrutores que participam dos cursos, não saberemos que cursos são ministrados e muito menos quem os está ministrando. Por uma questão de seriedade, precisamos preservar esses dados.

Portanto, contamos com a sua ajuda. Curso ministrado que não emita o Certificado de Participação, é curso clandestino. Por favor, exija o certificado da Uni-Yôga a que você tem direito.

segunda-feira, 18 de maio de 2009 | Autor:

Foi um poderoso curso sobre chakras e kundaliní. Como sempre, dou preferência a só informar em que cidade ocorre o curso, depois que já terminou. O curso foi na Unidade Cambuí, sob a nova e competente direção da querida instrutora Vanise Perez. A escola está remodelada, bem bonita, a equipe linda, os alunos que participaram do curso, maravilhosos. Depois do curso, umas comidinhas irresistíveis e muitos presentinhos bem queridos. Lamentei não ter mais um estômago de reserva. Contamos com a super amiga presença do instrutor mais antigo de Campinas, o meu irmão e companheiro Clélio Berti, que nos honrou com a sua presença. Parabéns aos organizadoes e aos participantes. Fiquei contente que vários alunos mostraram interesse em tornar-se instrutores. Vamos prosseguir crescendo e melhorando sempre mais.

Só fiquei triste porque consultando os participantes verifiquei que a maioria deles não frequenta este blog…

Depois, fomos conhecer a nova escola, a terceira de Campinas, do instrutor Samir El Banate, que abriu as portas no início de maio. Sede própria, enorme, linda, muito bem estruturada. Estou ficando fã de Campinas. Cada vez que visito a cidade fico com uma pontinha de vontade de morar lá. Seria tão bom poder morar ao mesmo tempo em todos os lugares que nos cativam…

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domingo, 17 de maio de 2009 | Autor:

O curso na Federação tratou sobre mantra. Foi bem diferente dos anteriores, com mais informações e dados inusitados até para mim. Atribuo isso à qualidade dos alunos e instrutores presentes. Aprendemos, por exemplo, como os mantras originalmente em língua dravídica foram convertidos para o sânscrito sem perder sua força. Só fiquei um pouco triste porque na pesquisa de campo verifiquei que a maioria dos presentes não frequenta este blog…

Daqui a pouco, viajo para dar o curso de domingo. Tenho sono. Mas preciso cuidar do blog, tenho que escrever meus livros, não posso deixar de enviar os informativos aos instrutores por e-mail e ainda necessito revisar vários livros de supervisionados que estão na fila esperando para poderem ser publicados. Às vezes, isso me faz recordar o final do filme Amadeus, em que o coitado tinha que trabalhar tanto que acabou se exaurindo e empacotou. Mas não se preocupe. No meu caso é tudo feito com prazer, sem stress e se não der tempo eu ligo o botãozinho do Íshwara pranidhána. Na volta da viagem nós conversaremos mais.

domingo, 26 de abril de 2009 | Autor:

É impressionante! Todos na foto, inclusive eu, estavam com cara de Yóga. Só a instrutora de Nice estava com fisionomia e atitude de SwáSthya. Foi pena que nosso Método não estava ainda maduro o suficiente em 1973 para que um bom intercâmbio vingasse. Seria tão bom reencontrá-la… hoje com uns setenta e tantos anos, deve ser uma senhora muito interessante.

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terça-feira, 14 de abril de 2009 | Autor:

O Gabs passou ontem pelo aeroporto de Heathrow, em Londres, e encontrou lá o nosso aluno Lelo. Imagine a alegria de encontrar um aluno da Sede Central naquele imenso aeroporto, no mesmo dia, na mesma hora. Não bastasse essa sincronicidade, hoje Gabs e Vivi encontraram na rua, em Paris, o Thiago Massi, nosso filiado de Barcelona. No ano passado Fée e eu encontramos no aeroporto de Paris o marido da nossa instrutora Clarice (ex-Bélgica, atual Polônia), que estava na mesma sala de embarque para viajar a Warsaw  (Varsóvia) praticamente no mesmo horário.

Mas engraçado mesmo, foi uma gracinha que o anjo gregário me aprontou há vários anos. Vindo da Índia, troquei de avião em Londres. Entrei na minha aeronave da British Airways que tinha mais de 300 lugares. Então, vejo lá longe, procurando seu assento, um ensinante leigo da yóga que se declara publicamente contra nós e dizia coisas muito chulas, daquelas que nenhuma pessoa educada sequer pensaria sem morrer de vergonha. “Só falta ele se sentar ao meu lado”, pensei. E ele vindo. Até que chegou ao meu lado e, sem ver quem era, pediu licença para entrar. Levantei-me para dar passagem. Quando ele me viu, olhos nos olhos, a um palmo do seu nariz, levou um susto tão grande que estremeceu de forma indisfarçável, titubeou, deu um passo atrás como que ia desistir de entrar. Mas então eu o tranquilizei: “É o karma, companheiro! Entre.” Ele, então, entrou, sentou-se e passou a viagem toda  de onze horas, cobrindo a cabeça com o cobertor. Foi hilariante.

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domingo, 25 de maio de 2008 | Autor:

UMA ODE CONTRA OS FALSOS ESTEREÓTIPOS 

 

O que é o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)

 

O Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) é uma filosofia. Todos os dicionários classificam o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) como filosofia. Todas as enciclopédias classificam o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) como filosofia. Nenhum dicionário ou enciclopédia se refere ao Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) como terapia. Nenhum considera o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) como educação física.

O problema é que a mídia internacional pontificou que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) deve ser o que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) não é. E a opinião pública foi atrás no equívoco sobre o que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) deve ser. O mais grave é que o leigo se arroga o direito de entender mais do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) do que um professor formado nessa disciplina.

Assim, quando declaramos que praticamos o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) ou que ensinamos o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), sempre passaremos pelo dissabor de sermos confundidos com algum maluquete naturéba; ou, pior, com algum “guru” espertalhão ou curandeiro que queira iludir a terceiros com o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), supostamente, alguma espécie de seita ou de religião (!).

A que se devem as interpretações desatinadas a respeito do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)? À medida que nossa cultura geral se amplia, vamos percebendo que as pessoas alimentam ideias alucinadas sobre quase todas as coisas. Por que não as nutririam com relação ao Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)? Podemos ver em filmes de Hollywood um oficial alemão da Segunda Grande Guerra conversando com outro alemão em inglês!  Ah! Mas tudo bem: eles falavam inglês com sotaque alemão! Vemos mulheres indígenas bonitas, com sobrancelhas feitas e maquiagem da moda da época em que o filme foi feito. Com uma ingenuidade dessas você acha que conseguiriam entender o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)?

Basta mencionar a palavra mágica (o Yôga, a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) e o interlocutor já nos pergunta automaticamente, incontrolavelmente: “Quais são os benefícios do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)?” Mas como assim “Quais são os benefícios do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)?” Alguém pergunta quais são os benefícios da filosofia de Sócrates, de Platão, de Aristóteles ou de Kant? Então, por que perguntam isso com relação à filosofia que leva o nome de Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)? Percebe que é irracional?

Contudo, é claro que a culpa não é da pessoa que formula tão insensata questão. A responsabilidade da barafunda mental que assola o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) poderia ser atribuída à Imprensa. Acontece que ela é mais vítima do que algoz nessa crassa trapalhada, já que os jornalistas também são parte da opinião pública e estão igualmente sujeitos a sofrer paralisias paradigmáticas com relação ao Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga).

A raiz da baralhada é que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) pertence a uma outra cultura muito diferente da nossa, com outros valores e outros parâmetros. Quando o ocidental assesta o olhar para o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), inevitavelmente filtra esse Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) pelas suas lentes cristãs. O resultado do que ele enxerga é desastroso. O que ele vê é uma caricatura do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga). Na verdade, além de cristianizar o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), o ocidental também o embaralha com budismo, lamaísmo, tai-chi, macrobiótica e o que mais lhe passar pela cabeça que seja oriental ou apenas esquisito.

Agora temos também o modismo de estereotipar o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) com o “natural”. Recebi um entrevistador que veio gravar uma matéria para a televisão. Gracejei com ele e disse-lhe que já estava a postos para fazermos a matéria sobre contabilidade. Ele entrou na brincadeira e respondeu sem titubear: “Desde que seja contabilidade natural.” (!) Como assim? Isso não faz o mínimo sentido.  …  Ah! Entendi! Já que somos do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), devemos ser naturébas. Então, se vamos falar sobre contabilidade, deve ser contabilidade “natural”. Ha-ha-ha! Entendi…

E ponha preconceito nisso.

Creio que nunca mais vamos poder declarar que praticamos o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) ou que ensinamos o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) sem gerar um mal-entendido. Na verdade, quando conhecemos alguém em algum evento e a pessoa diz que pratica o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) já vou logo mudando de assunto para evitar conflito. É que o termo sânscrito masculino Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) significa união, porém, paradoxalmente, desune as pessoas que estudam o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) ou que praticam o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga).

Será que no mundo inteiro reina essa confusão com relação ao Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)? No que concerne à interpretação do conteúdo e à classificação, em todo o Ocidente, o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) é uma alucinação kafkiana. Mas nós, brasileiros e portugueses, não podíamos deixar barato e fizemos melhor. Passamos a enriquecer o desatino complicando também o gênero da palavra (o que no inglês, por exemplo, não ocorre) e querendo grafar com i, sem o y, o que não ocorre no inglês, nem no francês, nem no alemão, nem no espanhol, nem no italiano… só para complicar a nossa vida! Pronto: agora o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) passa a ter uma barafunda a mais. Uma, não! Duas.  Antes que eu possa discorrer sobre o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), preciso investir uma hora ou mais da aula ou da palestra para demonstrar que o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) escreve-se com y, que é vocábulo masculino, que a pronúncia é com ô fechado, que leva acento no seu original em alfabeto dêvanágarí…

Quando termino de proporcionar estes esclarecimentos prévios sobre o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga), acabou o tempo e as pessoas terão que se contentar em ir para casa mais confusas do que quando chegaram e sem que eu tenha podido dissertar sobre o conteúdo em si, o qual deveria ter sido o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) e não sobre a grafia, o gênero e a pronúncia da palavra Yôga (o Yôga, a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)!

Assim, se o estimado leitor ainda não compreendeu qual é o objetivo de mencionarmos tantas vezes o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) neste pretensioso artigo, sugiro que se sente em posição de Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga) e faça uma boa e profunda meditação budista. Ou macrobiótica? Ah! Tanto faz, vem tudo do mesmo lugar, aquele tal de Oriente.

Assinado: DeRose

Professor de o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga)

Deus me livre! Que confusão! Vamos combinar assim: não me qualifique mais como
professor de o Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga).
Para todos os efeitos, sou consultor em qualidade de vida e administração de relações humanas
para adultos jovens e saudáveis.

 

Post scriptum: se eu soubesse que iria ser assim, não sei, não, se em 1960 eu teria optado por me tornar instrutor do Yôga (a Yôga, a Yóga, o Yóga, o Yoga, a Yoga, o ioga, a ioga).